Você pode até procurar, mas é difícil achar um lugar que fique melhor na foto do que Veneza. Apesar disso, não é raro encontrar quem torça o nariz para a cidade. É porque ao mesmo tempo que essa é uma das cidades mais românticas do mundo, também é lotada de turistas e complicada para se locomover. Nesse post, te contamos exatamente o que fazer em Veneza para contornar esses problemas. Descubra como se locomover, quais locais visitar (no mapa!) e como organizar o seu roteiro, com dicas de 1 a 3 dias.
Planeje sua viagem:
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Quantos dias ficar em Veneza?
O ideal é que você fique pelo menos 3 dias em Veneza. Assim, consegue aproveitar bem os diversos bairros, caminhar pelas ruas e canais labirínticos e fugir um pouco dos turistas, visitar um museu ou mais e ainda ir as ilhas vizinhas.
Se você só tiver um dia, dá para ter um gostinho da cidade. Se conseguir, chegue bem cedo ou fique até a noite: nesses horários, além da bela luz para as fotos, você verá a cidade muito mais vazia.
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Como se locomover em Veneza
Na minha opinião, a melhor forma de se locomover em Veneza é a pé. Faz parte do charme da visita ficar completamente perdido naquele labirinto que é a cidade. Hoje em dia, o Google Maps facilita bastante no quesito locomoção, mas se tiver com tempo, tente ir só com um mapa de papel e as setas que indicam o caminho.
Dito isso, vamos às outras formas de se locomover em Veneza, considerando que na parte central da ilha de Veneza, não cruzam carros, só barcos:
- Vaporetto: É igual um ônibus, mas é um barco. Há várias linhas, que levam não só pela ilha de Veneza, mas às vizinhas também, como Burano, La Giudecca, etc. O preço unitário é caríssimo: são 7,50 (válido por 75 minutos). Mas é possível comprar um passe chamado Venezia Unica, que permite circular livremente, de 1 a 7 dias (a partir de 20 até 60 euros).
- Táxi aquático: funciona igual um táxi normal, mas é uma lancha. É bastante caro: o trajeto da rodoviária para a praça São Marcos pode sair por mais de 60 euros. O benefício é que consegue te levar na porta ou o mais próximo possível do seu destino. Útil para quem vai circular com malas.
- Traghetto: são gôndolas que fazem trajetos de uma margem para a outro no Grande Canal. Custam só 2 euros e o trajeto é bem curtinho. Há seis pontos ao longo do canal. Tenha em mente que eles funcionam em horários específicos e alguns não circulam nos finais de semana.
- Ônibus: Ônibus normais chegam e saem da Piazzalle Roma. Quem está hospedado no continente (em Mestre, Maghera, etc) ou quem vem ou vai para o aeroporto, vai utilizar os ônibus comuns. O bilhete unitário custa €1,50 (com validade de 75 minutos) e você pode usar o mesmo para trams e o people mover.
- Tram: Para quem se locomove dentro da área de continental, o tram também é uma boa opção. Há duas linhas, uma delas chega em Piazzale Roma. Também custa €1,50 (com validade de 75 minutos).
- People Mover: É o serviço de trenzinho que conecta o terminal de cruzeiros a Piazzale Roma. Também custa €1,50 e pode ser usado em qualquer um dos serviços rodoviários.
- Trem: A estação de trem Veneza Santa Lucia conecta Veneza a toda a Itália. Também é dali que saem inúmeros trens entre Veneza e Mestre.
Roteiro em Veneza: 1 a 3 dias (ou mais)
Ficam aqui algumas sugestões de roteiro por dia em Veneza. No tópico logo abaixo, coloquei todas essas atrações explicadinhas e num mapa.
Tenha em mente que por mais que os museus e palácios de Veneza possam ser interessantes, o passeio mais legal de Veneza fica ao ar livre e é de graça. E esse é um dos truques para tornar a viagem a Veneza barata. Você pode passar uma semana por lá só perambulando pelas ruas e observando os canais da cidade. Compre uma garrafa de vinho, alguns queijos, ache um canal mais vazio e curta Veneza, sem pressa. Eu te garanto que você vai gostar.
1º dia
Se você tiver só um dia em Veneza, minha sugestão é que você foque no básico, que seria ir da Ponte Rialto à Ponte da Academia, passando pelas atrações da Praça São Marcos, como a Basílica de São Marcos e o Campanário. Nesse dia, também dá tempo de fazer um passeio de gôndola ou ir um pouco mais a fundo no sestiere de Dorsoduro, indo da ponte da Academia até a Igreja de Santa Maria della Saude e as belas vistas do Fontamenta (avenida) della Salute e Zattere.
2º dia
No segundo dia em Veneza, contando que você já fez o básico sugerido do dia anterior, sugiro que você passe um tempo explorando os bairros mais tranquilo e residenciais, o Canareggio e o Castello – onde acontece a Bienal de Veneza. Para ser sincera, é possível ficar dias e dias em Veneza só andando por essas ruelas sem rumo. E o melhor, quando você saí dos trajetos mais turísticos, que são entre as pontes principais e entre a praça e a estação de trem, as grandes multidões vão desaparecendo.
Também reserve algumas horas (compre com antecedência) para entrar no Palazzo Ducale, conhecer melhor a história e os encantos da cidade – e de quebra ver a Ponte dos Suspiros por dentro.
Uma sugestão é fazer uma caminhada entre o sestiere Castello até o palácio pela bela avenida chamada à beira do canal, a Riva degli Schiavoni.
3º dia
No terceiro dia, você pode aproveitar para fazer o passeio às ilhas nos arredores. Ou seja, fazer o passeio a Murano, Burano e Torcello. Nesse dia você também pode aproveitar para visitar e explorar a ilha La Giudecca. Ou ver a vista panorâmica de Veneza a partir do campanário da igreja na Isola di San Giorgio.
Vai ficar em Veneza por 4 ou 5 dias?
Você pode conhecer os museus de arte da cidade, como a Galeria della Academia ou a coleção Peggy Guggenheim. Visitar a belíssima Scuola Grande di San Rocco. Pode explorar as outras igrejas de Veneza, que são verdadeiras obras de arte, como a Santa Maria della Salute ou Santa Maria dei Frari, entre outras.
E claro, andar sem rumo pelas ruas labirínticas, as praças, observar as lojinhas de artes, os detalhes das casas, os canais e pontes!
O que fazer em Veneza: 10 principais atrações no mapa
1. Os canais de Veneza
Cento e setenta e sete: esse é o número de canais que cortam a Veneza. Adicione 400 pontes e 118 ilhas e teremos a fórmula que faz de Veneza tão especial. Afinal de contas, a cidade pode até ter construções lindas e muita história, mas como competir com imagens como essa?
Veja também: A incrível história dos canais de Veneza
Passeios de Gôndola
Para aproveitar melhor os canais da cidade, muita gente sonha em colocar os pés numa gôndola, de preferência com música ao vivo. Se você achar que esse programa faz seu estilo, vale investir cerca de 80 euros num gondoleiro. Há diversos pontos de saída dos barcos, nem precisa andar muito para procurar. Lembre-se de pedir para o barqueiro circular com você por alguns dos canais menores. Se você não estiver certo se o passeio vale a pena, dá uma lida no relato da Isa, do blog Italia per Amore.
Caso andar de barquinho não seja mesmo a sua praia (ou não caiba no seu bolso), sem problemas – aproveite os canais a partir do solo mesmo. Muitas vezes você vai ver o espetáculo de camarote, com direito a tal da música ao vivo (de graça) e sem ficar preso num engarrafamento de barquinhos. Ó:
Grande Canal
O Grande Canal é a principal avenida de Veneza. Por ali circulam lanchas, táxis aquáticos, gôndolas e os vaporetos, que fazem o transporte público local. Ele corta praticamente toda a cidade, como uma gigante letra “S”.
Canais para fugir dos turistas
Mas nem só de Grande Canal vive Veneza. Meu passeio preferido foi andar pelas ruelas, fugindo da multidão de turistas, até achar lugares vazios. Como fazer isso? Basta ir de adentrando para os sestieris (nome dos bairros de Veneza) que vão no contrafluxo dos pontos turísticos. Adentrar as regiões de Dorsoduro, Castello ou Canareggio é uma boa referência
2. Ponte Rialto
A ponte mais famosa de Veneza é a Rialto, a primeira estrutura criada para pedestres atravessarem o Grande Canal. Foi estrategicamente construída perto do Mercado Rialto, que acabou batizando também a ponte. E isso já tem um tempinho, viu: foi em 1181.
De lá para cá, a ponte já sofreu alguns acidentes, incluindo um desabamento por excesso de peso, que jogou no canal a galera que estava assistindo a um desfile. A ponte atual é de pedra e está ali desde 1588.
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Praça de São Marcos
Na Praça de São Marcos, em Veneza, você encontra de tudo. Para começar, uma multidão de turistas, mais gente do que em qualquer outra parte da cidade.
Fotógrafos e pombos, muitos pombos, também têm espaço por ali. Se até aqui a descrição não te agradou, saiba que a Praça de São Marcos é linda. Dizem que Napoleão Bonaparte, que conquistou a cidade, chamou a praça de “sala de visitas mais elegante da Europa”.
Historiadores têm dúvidas sobre a autoria da frase, mas não dá para negar que a Praça de São Marcos é mesmo incomparável.
A construção no fundo dessa foto é a Basílica de São Marcos. Só para comparar, dá uma olhada nessa ilustração, que mostra como era a Praça de São Marcos em 1730. Mudou pouco, não é?
Pintura de Giovanni Antonio Canal mostra Praça de São Marcos em 1730
A praça tem mais de um milênio de história – foi construída no século 9, mas nessa época era bem menor. O formato atual nasceu em 1177, feito que só foi possível com o aterramento de canais que passavam por ali.
Desde então, pouca coisa mudou. Não é incrível pensar que várias gerações admiram a mesma Praça de São Marcos?
Basílica de San Marcos
Na praça ficam vários prédios históricos interessantes, com destaque para a Basílica. O prédio atual tem cerca de 900 anos e foi inspirado em duas igrejas da antiga Constantinopla, atual Istambul.
Um dos destaques da Basílica são uma prova concreta de que furtar é errado, mas pode ser perdoado se for feito em nome da fé ou da arte. São os Cavalos de São Marcos, quatro estátuas atribuídas ao escultor Lísipo, que mandava muito bem nas artes uns 400 anos antes de Cristo botar os pés no mundo.
Séculos depois da morte de Lísipo, os cavalos passaram a decorar o topo do Arco de Trajano, em Roma. Até que Roma perdeu poder e os cavalos foram parar em Constantinopla, onde eles decoravam o Hipódromo da cidade. Mas Constantinopla também caiu e os cavalos viajaram de novo, dessa vez para Veneza, que tinha se tornado uma cidade importante.
Depois de passarem 600 anos no topo da Basílica de São Marcos, os cavalos foram novamente roubados, quer dizer, adquiridos pelo vencedor, dessa vez Napoleão, que colocou as estátuas no Arco do Triunfo do Carrossel, em Paris.
Com a queda de Napoleão, os cavalos voltaram para casa. Hoje eles estão expostos no museu da Basílica, enquanto réplicas foram colocadas no topo do edifício. A troca foi feita para proteger as estátuas da poluição atmosférica.
Visitar a Basílica de São Marcos é de graça, apenas lembre-se de guardar mochilas e bolsas no guarda-volumes, que também fica na praça, antes de entrar na fila. A visita é rápida: dura cerca de 10 minutos, num trajeto predeterminado. Quem quiser ficar mais tempo pode agendar um tour guiado. A entrada no museu da Basílica custa 4 euros. Para quem vai entre abril e novembro, dá para comprar um bilhete de 3 euros pela internet que fura a fila: é possível comprar esse ticket até 10 minutos antes da entrada.
Campanário
Perto da Basílica fica o Campanário, a torre de 98 metros que marca a paisagem da Praça de São Marcos. A torre tem exatamente esse formato há 500 anos, mas a versão atual é uma reconstrução idêntica, concluída em 1912, depois que a torre anterior caiu.
Foi do alto do antigo Campanário que Galileu Galilei apresentou seu telescópio ao doge (o governante) de Veneza.
Admirar a vista de Veneza do alto do Campanário é uma atividade disputada entre turistas (8 euros), a subida é feita com elevador. Também dá para comprar pela internet na alta temporada, com uma taxa de reserva: o ticket custa 13 euros no site oficial.
Nas fotos abaixo, Veneza vista a partir do Campanário.
Torre do Relógio
Por fim, na Praça de São Marcos em Veneza fica também a Torre do Relógio, outra construção com muita história para contar e que marca as horas (e os signos do zodíaco) há 500 anos.
No alto da torre, duas esculturas, um sino e a famosa estátua do Leão, símbolo tradicional de São Marcos. É possível visitar a torre e ver de perto o relógio. Esse passeio custa 12 euros e precisa ser agendado. Mais informações no site oficial.
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Palazzo Ducale e Ponte dos Suspiros
Outra atração da Praça de São Marcos é o Palazzo Ducale, antiga moradia do doge de Veneza, que foi construída entre os séculos 14 e 15. Desde 1923, o antigo Palácio funciona como um museu, onde é possível aprender bastante da história de Veneza.
A entrada no Palazzo Ducale custa 25 euros e dá direito a entrada em outros 3 museus na Praça de São Marcos (Museo Correr, Museo Archeologico Nazionale e Biblioteca Marciana) – você pode comprar pelo site oficial para evitar filas. Uma ideia interessante é fazer o tour secreto pelo Palácio, que custa só um pouco mais (28 euros), e é uma visita guiada que dá acesso a partes do Palácio que o visitante normal não conhece. É necessário comprar com antecedência: há tours em Italiano, Inglês ou Francês.
Não deixe de conhecer outra ponte famosa da cidade: a dos Suspiros, que liga o Palazzo Ducale ao prédio onde funcionava a antiga prisão de Veneza.
Por mais que seja uma ponte linda e que conquista turistas no primeiro olhar, ops, na primeira foto, a Ponte dos Suspiros tem esse nome por causa de prisioneiros. Segundo a lenda, eles suspiravam ao passarem por ali, vendo o mundo pela última vez.
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Ponte e Galeria da Academia
A Ponte da Academia é uma das quatro pontes que cruzam o Grande Canal. A ponte que cruzamos hoje foi inaugurada em 1933, toda de madeira, mas desde então, elementos de metal foram adicionados.
O nome da ponte vem do museu que fica em uma de suas pontas: a Galleria dell’Academia, fundada em 1750 e onde estão expostos trabalhos de importantes artistas renascentistas, incluindo os irmãos Bellini. A entrada pode ser reservada pela internet e custa 15 euros (mais €1,50 de taxa de reserva).
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Coleção Peggy Guggenheim
Inaugurado em 1951, esse museu exibe o acervo pessoal de Peggy Guggenheim, sobrinha de um dos maiores colecionadores de arte do século 20, Solomon R. Guggenheim.
O espaço conta com obras de artistas modernistas, como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Magritte e Pollock. O museu fica no Palazzo Venier dei Leoni, onde Peggy viveu, bem a beira do Grande Canal.
A entrada custa €16,50.
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Igreja de Santa Maria della Salute
A Igreja Santa Maria della Salute fica localizada na belíssima Punta della Dogana, localizada entre o Grande Canal e o Canal da Giudecca. Nem preciso dizer como as vistas ali são incríveis, né?
A igreja foi construída depois que uma epidemia de peste negra matou ⅓ da população da cidade, inclusive o doge. Durante a crise, o Arcebispo de Veneza fez uma promessa: construir uma igreja e dedicá-la à Virgem Santíssima. Dito e feito.
A construção começou em 1631, mas a Basílica Santa Maria della Salute ficou pronta só em 1681. Todos os anos, no dia 21 de novembro, há uma festa para comemorar o fim da peste.
A entrada é gratuita na igreja, inclusive para os concertos de órgão, confira o programa.
Saiba mais: Como Veneza sobreviveu à Peste Negra, a pior epidemia de todos os tempos
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Basílica dei Frari e a Scuola Grande di San Rocco
Localizada no bairro de San Polo, a Basílica de Santa Maria dei Frari é uma das maiores igrejas de Veneza, edificada em 1338 e depois aumentada por quase um século.
O exterior é bastante simples, mas o interior conta com obras e grandes artistas italianos e monumentos funerários de figuras importantes para a história de Veneza: artistas, doges, bispos, etc. Ou seja, depois da Basílica de San Marcos, esse é o templo mais importante da cidade.
A entrada custa 3 euros.
Crédito: CastecoDesign / Shutterstock
Logo atrás da basílica fica a Scuola Grande di San Rocco. O local era onde, durante o período do Renascimento, era a sede de uma confraria católica de cidadãos ricos de Veneza para o São Rocco, que era considerado um protetor contra a peste.
O prédio tem uma coleção de pinturas das paredes ao teto do artista italiano Tintoreto tão impressionantes que geram comparações com a Capela Sistina em Roma.
O Salão do térreo, a Sala do Capítulo e a Sala dell’Albergo contam com afrescos de passagens da bíblia do antigo e novo testamento. A entrada na Scuola Grande custa 10 euros. Mais informações no site oficial.
Crédito: Isogood_patrick / Shutterstock
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La Giudecca
A Ilha La Giudecca domina a vista de quem olha para o Grande Canal a partir da Praça de San Marco. Na verdade, La Giudecca é um arquipélago de 8 ilhas.
Essa área, mais residencial, é bem mais tranquila para se passear. Por ali, além da Igreja, você pode visitar antigas fábricas que hoje funcionam hotéis e museus, e palácios. Para chegar na Giudecca são 5 minutos de vaporetto.
Todos os anos, no terceiro sábado de julho, durante a Festa do Il Redentore, uma ponte de barcos é construída especialmente para que as pessoas cruzem até a ilha a fim de visitar a igreja do Santíssimo Redentor de mesmo nome.
Essa foi mais uma das igrejas construídas na época que Veneza era constantemente assolada com a doença. Essa festa já é comemorada há mais de 400 anos.
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Isola di San Giorgio
Para quem quer ter uma vista panorâmica de Veneza, esse é o melhor lugar. É que nessa pequena ilha fica a Igreja de San Giorgio Maggiore, que além de ter quadros do artista veneziano Tintoretto, também conta com um campanário de onde se vê a Praça de São Marcos, o Grande Canal, a Giudecca, etc, etc.
O interessante é que dali você tem uma vista ainda melhor de Veneza do que do Campanário de São Marcos . A visita a igreja e gratuita e a subida ao campanário custa 6 euros!
Além da vista e da igreja, na Ilha de São Jorge fica a Fundação Giorgio Cini, um complexo monumental dedicado a diferentes formas de arte.
Localizado num antigo monastério, a fundação oferece diferentes itinerários de visitas pelos seus corredores históricos, biblioteca, jardins (incluindo o Labirinto Borges) e exibições contemporâneas (veja as opções de tour guiados); Ainda, ali fica a Le Stanze del Vetro, um museu focado em arte feita com vidro.
Arredores de Veneza: as ilhas Murano, Burano e Torcello
O “bate-volta” mais famoso a partir de Veneza é ir conhecer as ilhas nos arredores. As três mais famosas são Murano, Burano e Torcello, apenas uma viagem de vaporetto de distância.
O passeio entre as três ilhas toma uma tarde ou manhã inteira. Para saber mais sobre a história e o que fazer nas ilhas, leia o post completo: As ilhas de Veneza: Murano, Burano e Torcello
Outro bate-volta comum de Veneza é ir visitar Verona, a cidade de Romeu e Julieta, mas que tem muito mais história e charme do que isso. Inclusive, se você tiver tempo, recomendamos que fique pelo menos uma noite em Verona para explorar com calma o centro histórico e atrações da cidade.
Saiba mais:
• O que fazer em Verona em 1 ou 2 dias: Roteiro Completo
• Hospedagem em Verona: descubra os melhores hotéis para todos os perfis
Onde ficar em Veneza
Escolher hospedagem em Veneza é das tarefas mais complicadas. Com os canais e ruas labirínticas, os acessos aos hotéis não é exatamente fácil. Foi por isso que nós escrever um guia muito completo de onde ficar em Veneza, com um mapa de bairros e as explicações necessárias de qual é a opção mais indicada para você.
Outra dica interessante é ficar fora da Ilha de Veneza. Já fiz isso duas vezes: da primeira vez, num esquema mais econômico, ficamos numa casinha de boneca no Camping Rialto em Campalto.
Da segunda vez, a Luiza experimentou uma opção mais confortável: o hotel Mercure Venezia-Marghera, com 4 estrelas e transporte rápido para a ilha e as atrações turísticas.
No mais, vale a pena dar uma olhada no mapa de Veneza e tentar encontrar a opção que mais combine com o seu bolso e estilo de viagem:
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Obrigado pelas dicas. chego agora dia 28 e certamente seguirei muitas delas.
=)
qualquer dúvida estamos aqui!
Olá estarei em Veneza com meu marido e meus dois filhos pequenos do dia 18/06 a 20/06, desceremos na Estação Santa Lucia e ficaremos em Santa Croce, queria saber qual melhor dica de ir ate o Hotel a pé ou de Vaporeto? e se o vaporeto nos deixará perto.
Obrigada