Quando eu visitei o Van Gogh Museum, em Amsterdam, fiquei decepcionada por não encontrar lá um dos quadros que eu mais queria ver: A Noite Estrelada. Eu não sabia que, na verdade, a pintura famosa estava em outro continente, no Museum of Modern Art, ou MoMA, em Nova York. A oportunidade de apreciar essa obra só veio meses mais tarde, durante a minha viagem aos Estados Unidos.
E essa não era a única tela de peso exposta nas paredes do museu. O MoMA conta com seis andares do que tem de melhor da arte moderna e contemporânea, com mais de 135 mil trabalhos em sua exposição permanente, além de uma movimentada agenda de exposições temporárias.
Esse é considerado o maior acervo do tipo do mundo. Entre os artistas que ganharam um espaço ali, estão nomes nada modestos, como Pollock, Cézanne, Van Gogh, Rodin, Mondrian, Salvador Dalí e Monet, além do pop Andy Warhol. Os trabalhos vão de pinturas a fotografias, esculturas e uma exposição sobre design bem bacana.
O MoMA passa por reformas e ampliações constantes para melhor acomodar seu acervo. Hoje, o lugar conta com amplos espaços vazios entre as obras. Isso significa que haja sola de sapato para andar os 58 mil m² do museu. Não adianta nem tentar: você não vai conseguir ver tudo em apenas um dia de visita.
Por isso, a melhor forma de aproveitar sua visita é planejá-la antes e já ir direto ao que te interessa. Dando, claro, uma chance para as obras que você descobrir por acaso no caminho. Para ajudar nessa tarefa, o MoMA oferece Gallery Talks diários, uma espécie de palestra com educadores que contam um pouco da importância e do contexto histórico da arte moderna e contemporânea. Os Gallery Talks são gratuitos e saem todos os dias de saguão do segundo andar, às 11h30 e às 13h.
Perdeu o horário? Não se preocupe, você ainda pode pegar um audio-guide e escolher um (ou mais) tours disponíveis no acessório. Entre eles, os passeios pelas exposições especiais, pela coleção permanente, para crianças ou um com as descrições visuais da obra, pensado para cegos. Com exceção do primeiro, que só está disponível em inglês, os outros tours do audio-guide têm narração em português. Os guias são gratuitos, mas é preciso deixar um documento de identidade na recepção (sugiro levar um RG para não ter que deixar seu passaporte).
Se preferir, pode baixar o app do museu, que te ajuda a ficar por dentro das exibições atuais, montar suas próprias coleções, planejar sua visita ou fazer um dos tours multimídia. Lá dentro, você ainda encontra um ótimo restaurante, uma área voltada para crianças e um lojinha que também é uma parte interessante da visita, pois vende diversas lembranças legais, livros incríveis e peças de decoração.
MoMA: como visitar
O MoMA está localizado na rua 53, entre a 5ª e a 6ª avenida, pertinho do Rockefeller Center e do sul do Central Park. Dá pra ir andando do MET, mas fica a uns 30 quarteirões. O museu abre todos os dias, exceto terça-feira, das 10h30 às 17h30. Na sexta, vai até mais tarde e, entre 16h e 20h, a entrada é gratuita. Se você quiser aproveitar esse horário, é bom chegar cedo, pois as filas podem ficar feias.
O valor da entrada é de $25. Crianças com menos de 16 anos não pagam e estudantes pagam meia. Também há um desconto para maiores de 65 anos. O ingresso do MoMA também está disponível em diversos passes de atrações da cidade. Se você pensa em adquirir algum, compensa se informar antes para ver se é o caso.
Atenção: Não é uma boa ideia viajar para os Estados Unidos sem um seguro de saúde internacional, já que os custos hospitalares lá são altíssimos. Leia aqui como achar um seguro com bom custo/benefício.
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