Este mês fará dois anos que vivo em Portugal. Também será o mês em que eu vou terminar o meu mestrado em Coimbra e tenho que tomar umas decisões e contar com a boa vontade do SEF (o serviço de imigração daqui) para definir o que vou fazer da minha vida. Mas este não é um post sobre burocracias e sim uma celebração. Dois anos vivendo num país é o suficiente para se acostumar e adaptar à cultura e o dia a dia local. E eu tenho quase certeza que mesmo quem só passa alguns meses em terras portuguesas também vive algumas dessas experiências que vou compartilhar.
Então, segue, orgulhosamente, as 20 coisas que eu me aprendi depois de morar em Portugal – e que vai ser difícil de desapegar – ou só coisas curiosas da vida por aqui. Este post também contou com a colaboração do pessoal do grupo Brasileiros em Coimbra, que aliás é uma boa comunidade para quem vai se mudar para cá.
Cozinhar tudo com azeite e outras coisas mais
Em dois anos, a quantidade de vezes que eu comprei qualquer outro óleo de cozinha foi 0. Eu nem frito muita coisa, mas quando faço, é com azeite. Refogo tudo com azeite, uso em quase todas as receitas, sem dó. Uma das melhores marcas costuma sair por €3,50 no supermercado, o potão. Fora quando a gente consegue comprar do produtor local que faz na fazenda. Até no cabelo eu passo azeite extra virgem, para variar do óleo de coco. É mara.
Confirmar a fama de padeiro
No Brasil, os portugueses têm fama de padeiros. Quem nunca ouviu a expressão “o Seu Manuel da padaria” que atire a primeira pedra. Quando me mudei para Portugal, de cara achei que eles mereciam a fama, porque ô pessoal que faz pães gostosos. De todos os tipos, grãos e jeitos. O pão em Portugal é simplesmente maravilhoso e não sei se sei mais viver sem.
Sopa e pão, sempre
Outra coisa relacionada com pão é que não existe absolutamente nenhuma refeição portuguesa que não seja acompanhada de pão e sopa de entrada. Faça calor ou faça frio, estará lá.
(Colaboraram: Leandro Souto e Karine Nieman)
Caminhar mais e sem medo
Na primeira vez em Coimbra que eu tive que voltar para casa, levemente bêbada, às 4h da manhã, e ainda subir o maior morro, eu me perguntei o que eu estava fazendo com a minha vida. Hoje em dia, eu subo ladeiras contando quantas músicas eu levo até chegar ao topo. Ainda tenho preguiça, mas meu condicionamento físico para caminhadas aumentou muito, porque basicamente, faço tudo a pé, de manhã ou de noite.
A Isadora Lima comentou também isso de caminhar de madrugada, 5h da manhã, sem ter medo. E ainda encontrar um monte de gente fazendo o mesmo.
Acender a luz do lado de fora do banheiro
Eu não sei por-causa-de-quê os interruptores de luz das “casas de banho” em Portugal são do lado de fora do banheiro. Foram incontáveis vezes que eu estava lá, sentadinha na “sanita”, e alguém achou que não tinha ninguém no banheiro e apagou a luz! Hoje, quando eu vou ao Brasil, antes de entrar no banheiro eu fico tentando acender a luz do lado de fora.
Vamos tomar um café?
A Naiara Back, do blog Aqueles que Viajam, fez um depoimento sobre a relação dos portugueses com o café:
“Vamos tomar um café? Hem… um café? Sim! Independentemente do dia e de ser bem cedo ou super tarde da noite, o convite para tomar um café vai acontecer. Não significa que tenha de segui-lo à risca, pois ele é, na verdade, um convite para socializar, com ou sem café. Em brasileiro, a tradução mais adequada para esse tipo de convite é “vamos num lugar qualquer – que pode ser um bar, um café ou uma padaria para conversar, beber ou comer alguma coisa”. Tomar um café em Portugal se resume a tudo e o mais curioso é que é impossível não aderir a esse hábito que está tão presente na vida portuguesa.”
A primeira vez que eu vi isso acontecer foi numa festa de república. Já era umas 2h da manhã e chegaram três portuguesas amigas das minhas amigas. Elas chegaram, cumprimentaram tudo mundo e perguntaram se poderiam fazer um cafezinho. Eu fiquei olhando para elas meio intrigada com a situação. Depois, passei a reparar que nas mesas de bar, não importa o horário, sempre tem uma xícara de café entre as garrafas de cerveja.
Bom dia, boa tarde, boa noite obrigatórios
Eu nunca vivi isso, porque costumo usar bom dia e boa tarde como forma de cumprimento, mas, na maioria do Brasil, um “oi” ou “com licença” bastam. Já aqui:
“As vezes eu chegava dizendo ‘licença, o senhor pode me dar uma informação’ e a resposta sempre era um “bom dia” dito meio mal-humorado. E eu tinha que refazer ‘bom dia, o senhor pode me dar uma informação. – Contou a Jéssica Rodrigues
Jantar, o evento
Jantar é um evento social em Portugal e tem muita gente que vai marcar de te encontrar antes ou depois da janta, porque precisava jantar com a família ou os amigos. Tem época do ano que é difícil ir a alguns restaurantes, porque já está tudo reservado para as jantaradas comemorativas da empresa, da turma da faculdade, etc. E demora até um português ou portuguesa te convidar para um jantar, porque isso é coisa séria.
Além disso, como bem lembrou a Aline Arim, os jantares costumam ser mais cedo, por volta das 20h (eu pessoalmente acho essa a hora ideal para um jantar).
Intervalo no cinema
A Esperança Peixoto me lembrou de um costume que eu odeio, que é o intervalo no cinema. A primeira vez que fui ver um filme e isso aconteceu, eu perdi uns segundos achando que o filme tinha estragado, ou algo do tipo. Aí percebi que era comum. Mas o costume não desagrada a todos. A Bruna Bechlin, por exemplo, adora: “Dá pra ir ao banheiro, debater sobre o filme ou então trocar Beijinhos ♡”.
Modos ao telefone
Os costumes telefonísticos portugueses são muito diferentes dos brasileiros. Para começar, tenho a impressão que eles falam muito mais ao telefone do que nós. E nem todo mundo aderiu ainda ao Whatsapp, porque os smartphones por aqui são relativamente mais recentes do que no Brasil. A Karine Nieman concorda: “As pessoas aqui ainda têm muito o hábito de fazer ligações. Acho que por causa das facilidades dos planos etc.”.
Além disso, os modos ao telefone, ou ao telemóvel, são os seguintes:
– Atender o telefone dizendo: “Tô”
Ai, depois da conversa, na hora de se despedir, tem todo um ritual: “até logo, beijos, adeus, com licença..” Tem gente que até acrescenta umas coisas estranhas, tipo “boa continuação”!
E, para completar, a Isadora Lima resumiu bem uma ligação típica: “Tô! Tás boa? Ouve, gostavas de tomar um café às 22h? Pode ser no TAGV, ao pé da praça da república. Tá bem, porta-te bem. Beijinhos grandes”
(Colaboraram: Karine Nieman, Lara Callegari, Esperança Peixoto)
Pagar 1 euro ou menos pela cerveja
Olha, tudo bem que Sagres e SuperBock não são as melhores cervejas do mundo, mas a alegria de pagar 70 centavos numa garrafinha de cerveja é inenarrável. A única coisa triste para mim é que, tal qual no resto do mundo, não tem cerveja de 600 ml para dividir com a galera no bar. Só longneck.
Pagar 2 euros numa garrafa de vinho bom
A cerveja pode até não ser fantástica, mas os vinhos são maravilhosos – e você acha Douro, Alentejano e Dão por 2 euros no supermercado. É quase mais barato do que água.
O Leandro Souto também lembrou que aqui nos acostumamos a “tomar vinho durante as refeições, sejam elas quais forem, e mesmo que seja na hora do almoço e se você for trabalhar depois…”
Sem senha não tem atendimento
A Sandra Fratane comentou sobre a paixão dos portugueses com senhas. Segundo ela, “eu podia ser a única pessoa em algum lugar que não iam me atender enquanto eu não pegasse uma senha e não anunciassem ela”. Isso pode acontecer em qualquer lugar, tipo na fila do pão do supermercado, na empresa de telefonia, no atendimento ao estudante da Universidade.
O multibanco
Multibanco é o caixa eletrônico em Portugal. Assim como no resto da Europa, o caixa fica na rua, exposto, e você pega o dinheiro ali e segue seu caminho. Nada de porta e segurança. Várias pessoas comentaram que a segurança que sentem aqui é um costume muito bom. Mas, é claro, que, como em todo lugar, existem furtos. Eles só não estão acostumados com o crime ou são paranoicos, como nós ficamos. Isso é motivo para piadas, como bem lembrou o Leandro, que o multibanco tem uma vozinha que berra “RETIRE SEU DINHEIRO” a qualquer hora, para todo mundo saber o que você está fazendo.
Porco, frango e peixe
Como bem resumiu a Glyssia Callai: “Viver de porco e frango… sdds carne (bolso de estudante) ?” É que carne de vaca por aqui não só é uma pequena fortuna, como não costuma ser boa. Prepare-se para a grande decepção que é comprar uma “picanha” no supermercado em Portugal e ver um bife mequetrefe e com gosto bem duvidoso, mas que custou uns 6 euros por 100g.
O clássico: levar tudo literalmente
Boa parte das piadas de português, contadas por brasileiros, vem do fato deles serem extremamente literais. Nem todo mundo é assim, mas, quando são, é muito engraçado. Para ilustrar, compartilho a história do Tomás Barros:
“Uma vez fui comprar uma passagem de trem com um amigo e o cara no guichê perguntou “qual horário querem?”
Meu amigo respondeu: “por volta da hora do almoço”
E ai o funcionário fez uma cara de confuso e disse: “Como vou saber a hora que almoçam?”
A gente estourou na risada ?”
Calçadas e azulejos
A Isadora Lima lembrou uma das minhas coisas favoritas por aqui que é andar na rua prestando atenção nos desenhos e padrões das calçadas portuguesas, que costumam ser todas de pedrinhas. Além disso, os azulejos portugueses são puro luxo e estão para todos os lados. As vezes, dá para ver esses detalhes tão bem porque as casas têm muros baixinhos e nenhuma daquelas proteções clássicas, como grades ou cerca elétrica.
Taxas e mais taxas
Se você acha que paga taxas no Brasil, prepare-se para pagar ainda mais aqui. Como a Isadora também lembrou, o hospital público cobra uma taxa para emergências, que costuma ser de 20 euros. A taxa para o centro de saúde da universidade é 5 euros. Eu já tive que pagar caro nas ligações da companhia telefônica e para a empresa de gás, para reclamar de um problema no serviço deles: é isso mesmo, nada de chamadas 0800. E se tiver que ir um técnico resolver problema na sua casa, dependendo da empresa, você pode ter que desembolsar uma graninha para recebê-lo. E a Universidade, apesar de ser pública, tem mensalidade e custa cerca de 1200 a 2000 euros por ano, dependendo do curso.
Maldito cigarro
Eu sempre reclamo disso, então vou deixar outra pessoa falar por mim, no caso, a Sarah Rodriguez: “O que me irrita em Portugal e que estranhei muito é o fato das pessoas fumarem muito. Dentro do bar, boate, restaurantes. Para quem é alérgico ou não gosta de cigarro fica quase impossível. 🙁 ”
Acrescento: o pessoal não tem o menor pudor em pelo menos abaixar o cigarro ou não jogar a fumaça na cara dos outros. É muito ruim.
Pingo Doce, um caso de amor
Aqui em Portugal tem três supermercados grandes, o Jumbo, o Continente e o Pingo Doce. Sinceramente, não tenho nada contra os dois primeiros, mas vejo que os brasileiros vivem um caso de amor com o Pingo Doce. A questão é a “marca branca” deles. Sério, os produtos são muito melhores do que quase todos de outras marcas e ainda são beeeem mais baratos. O Leandro comentou que até a Coca-Cola versão Pingo Doce é boa, a melhor que ele já provou. Eu basicamente compro tudo da marca e ainda reclamo no caixa quando não tem alguma coisa que tô acostumada. Ah, e no Pingo Doce vende pão de queijo!
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Olá, sobre o “Maldito cigarro”… se tivesse escrito este seu comentário há cerca de 10 anos atrás até o compreendia e estaria totalmente de acordo! Agora o que escreveu ano de 2016 está completamente desactualizado e fora da realidade, uma vez que existe uma lei que proíbe fumar em todas as repartições públicas, complexos desportivos, cinemas e teatros, mais em todos os estabelecimentos e em grandes centros comerciais existe uma área destinada exclusivamente a fumantes, e só é permitido fumar naqueles, onde na porta de entrada, está expressamente indicado que permitem a entrada a fumantes!
Sugiro que futuramente se informe melhor e seja mais cuidadosa na informação que nos escreve. E como o senhor A. Pinto acima referiu em todos os estabelecimentos existe um livro de reclamações, que é obrigatório por lei… e eu já o usei!
No texto a autora referiu as “boates” e bares e está completamente certa, é só fumo por todo o lado. Diria até que o senhor é que me parece estar desactualizado. 😉
O post sobre cigarro está corretíssimo! Comparando ao Brasil, aqui se fuma muito! E vemos muitos jovens fumando, coisa que no Brasil era relativamente comum até a década de 80. No Brasil nas grandes capitais não é permitido fumar dentro de nenhum ambiente fechado, basicamente só se pode fumar dentro de casa ou na rua, e em bares mesmo na rua, se tem cobertura não se pode fumar (Essa lei é do Rio de Janeiro), quando cheguei a Lisboa em 2014 foi um choque, vindo do Rio, convivendo com a “geração saúde” vi muitos adolescentes fumando por aqui, abertamente em qualquer lugar, praticamente todos fedem a cigarro, e se não fuma, toma por tabela porque sempre tem alguém fumando. É uma realidade muito triste de ver.
Os portugueses fumam é verdade, mas por favor não sejam ingénuos, estive no Brasil recentemente, em São Paulo e o que vi lá não tem comparação com Portugal. Muitos jovens brasileiros, dormindo na rua sob o efeito de consumo de drogas. Não consomem uns produtos consomem outros cujos efeitos secundários são muito mais nefastos.
Portugal oferece uma qualidade de vida superior ao Brasil … mas gostei de lá estar, tirando os fios aéreos da eletricidade, as ruas mal pavimentadas e mal cuidadas, o metro em hora de ponta, os sem abrigo e o desrespeito dos condutores pelas regras de trânsito
Ana, você tem toda razão, em momento nenhum fui ingênuo no meu comentário, o problema com as drogas no Brasil é muito grande, o Rio de Janeiro de onde venho é dominado pela violência gerada pelas facções criminosas que brigam pelo controle de vendas de drogas. Em SP as regras de trânsito ainda são mais respeitadas do que no Rio, em geral porque tem mais engarrafamentos, e o metrô não se compara, até porquê a cidade de São Paulo tem mais de 11 milhões de habitantes vivendo em 1.523km², enquanto Portugal tem 10 milhões de habitantes vivendo no país inteiro. É por conta de problemas como esses que imigramos, são problemas de proporções gigantescas que quando comparados com a realidade que se vive aqui em Portugal parecem surreais! Mas infelizmente existem. E mesmo Portugal sendo minusculo comparando com o Brasil, o problema das dorgas também aflige o país, numa proporção muito menor, mas não seja ingênua, porque ele existe, na Baixa o que não faltam são traficantes, e vendem drogas a luz do dia pra qualquer pessoa, e todos fingem que eles não estão lá.
Infelizmente fuma-se muito em Portugal. Tem sido complicado legislar isso porque muitos fumadores (fumantes) acham que não incomodam ninguém e que ainda estamos a limitar as suas liberdades rsss Em espaços fechados não se pode fumar ou só se pode fumar em uma zona específica que cumpre normas de ventilação, então esse problema realmente já não existe. Mas desenvolveu-se outro hábito, o de fumar à porta dos edifícios e assim termos de levar com um corredor de fumo de tabaco cada vez que entramos/saímos.
Quanto ao problema das drogas, claro que em Portugal também existe, mas queria só fazer um reparo importante. Esses supostos traficantes de droga na Baixa que você fala na verdade não vendem droga verdadeira e, como não são violentos e abordam sobretudo turistas (porque os lisboetas já sabem que são falsos), acabam por ser ignorados. Portugal é o país com menor consumo de drogas da Europa Ocidental e é considerado uma referência mundial no combate ao consumo de drogas (pode confirmar no Google). Vários estudiosos vêm de propósito a Portugal para estudar o assunto, tanto que o Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência é em Portugal.
muito bom.. vou compartilhar..
Olá, estás boa?
Ficou bué de fixe teu texto miuda.
Gostei da sua lista e eu nem sei por onde enumerar uma minha.
E morei com a Bruna Bechlin e ela REALMENTE gostava dos intervalos nos filmes, eu reclamava sempre.
Quando dizia que no Brasil não se fuma em lugar fechado os portugueses ficavam chocados e alguns preocupados com o direito dos fumantes.
Mas te diria uma coisa que me deixava chorando: Frutas brasileiras mais baratas na Europa que no Brasil
Ai gente, é muita saudade do tempo que morei ai. Admito que morri de amores pelo Pingo Doce. E que mais do que padeiros, eles são bons ˜pasteleiros˜! O gente boa de fazer doce, Deus do Céu!
Um beijo grande de uma alma portuguesa brasileira!
Bruna – Expressinha
Meu Deus!
Acabo de voltar do Porto e me deu até um aperto no coração ler isso.
òtimo texto!
Alô Luísa e equipa do 360
Muito bom este post. Para quem é de Portugal como eu, e que trabalho na área do turismo, é super interessante ler este tipo de observações de um Brasileiro e tão “naturalmente” escritas.
Deixo uma provável razão do interruptor fora do banheiro. Por segurança, porque quando você toma o seu duche muito quente e com a porta fechada, a condensação de vapor e água no interruptor pode provocar um acidente por electrocussão. Não sou electricista, mas esi que há regras rígidas na construção sobre estas questões.
Abraço
António
Por favor, parem de fazer publicidade ao pingo doce, o Jerónimo de Sousa já ta rico que chegue e paga mal os funcionários. A empresa também esta sediada em Amsterdam, por facilidade fiscal , apesar de só haver estabelecimentos em Portugal, estranho não?
De resto, muito bom post e apoiem o comércio local 🙂
Olá, Jorge.
Jerónimo de Sousa é o secretário geral do PCP.
Alexandre Soares dos Santos é aquele sr. moralista que vem dar lições de como devem economizar seus empregados com o parco salário que recebem da Jerónimo Martins. Ele já não é o CEO e sim o filho. Mas o Soares dos Santos, para bem aparecer na fotografia social criou uma Fundação. Mas a Holanda é um bom sítio para lá pòr a sede fiscal. Temos gente. Cmps.
Eu sou portuguesa e conheço muito bem o meu País e os nossos costumes e eu acho que não teria escrito um Post melhor que este 😉
Os meus Parabéns 🙂
P.S. Vai um cafézinho?
Beijinhos de Portugal
Oii Luiza, sou leitora do blog há 3 anos e finalmente estou planejando o meu primeiro mochilão, as dicas do 360meridianos estão sendo fundamentais, muito obrigada a toda equipe!
Eu e minha amiga pretendemos passar 25/28 dias na Europa em julho 2017, dividindo da seguinte forma:
4 dias em Lisboa, 3 ou 4 dias em Madri (não decidimos ainda), 4 dias em Paris, 3 dias em Amsterdã e o restante em Londres que seria aproximadamente 7 dias. Não estamos contando com o dia de deslocamento entre os países pois ainda não foi definido se será de avião, trem ou ônibus. Gostaria de pedir a sua opinião sobre o roteiro, quais são os erros/acertos. Desde já agradeço.
Exactamente o que por lá vivi no ano em que fiz meu pós-doc na Católica de Lisboa. Excelenete percepção e seleção de fatos significativos!
Vontade imensa de voltar … para ficar!
Obrigado pela matéria. Compartilhei no meu FACE e passei para meus amigos de lá.