Subir na Torre Eiffel é um passeio quase obrigatório para os turistas em Paris. O maior ícone da cidade recebe, todos os dias, centenas de pessoas que querem conhecer por dentro sua emaranhada estrutura de metal e apreciar a bela vista da capital francesa. No entanto, existe outro monumento que vale uma subida: o Arco do Triunfo.
Sua construção foi ordenada em 1806, em comemoração às vitórias de Napoleão, mas o monumento só ficou pronto 30 anos depois, já no reinado de Luís Filipe. Não demorou para que o edifício de 50 metros se juntasse à numerosa lista de cartões-postais parisienses.
Ao longo de suas imponentes paredes de concreto, estão gravados os nomes de 128 batalhas e 558 generais que participaram das conquistas napoleônicas. Um túmulo ao Soldado Desconhecido, de 1921, lembra todos aqueles que lutaram pela França e sucumbiram nos campos de batalha, sem ao menos serem identificados. Até hoje, o local recebe flores e coroas para homenagear esses soldados. Próximo ao túmulo, uma Chama da Memória queima desde 1923. Por essa natureza militar, o Arco se tornou também o ponto de partida das paradas dos exército e manifestações.
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Napoleão, que de megalomaníaco não tinha quase nada (cof, cof), quis que o monumento em memória ao seu sucesso fosse construído em um dos endereços mais requisitados de toda a França (e talvez do mundo): bem ali, no alto da Champs-Elysées, no centro da praça Charles de Gaulle. É a partir dele que as doze principais avenidas de Paris partem, formando uma estrela com o Arco no centro.
Se eu estivesse com pouco tempo (ou dinheiro) na cidade e precisasse escolher, minha opção seria desistir da Torre e subir no Arco. O motivo é simples: além de ser mais barato (12 euros contra 16 da Torre), as fotos de lá ainda contam com a presença da belíssima Eiffel, algo impossível do alto da própria.
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Mas já aviso: as escadas em espiral não são para qualquer um. Ao todo são 284 degraus. Haja fôlego! Pessoas com claustrofobia, labirintite, problemas que impeçam exercícios físicos ou preguicite aguda devem evitar o passeio. Existe um elevador que leva lá pro alto, mas ele é reservado para idosos.
Vai encarar a subida? A estação de metrô que te deixa de cara com o Arco é o Charles de Gaulle-Étoile. Chegando lá, nem pense em sair correndo em direção ao monumento como se não houvesse amanhã. Pode ser que você não dure para contar a história.
A rua que contorna a praça não é feita para travessia de pedestres. Procure por uma travessia subterrânea que vai te levar bem para o centro do Arco de Napoleão.
O guichê para a compra de ingressos fica no subterrâneo. Se você comprou o Paris Museum Pass, a entrada já está incluída, basta mostrar para o fiscal na portaria. Se quiser comprar só o ingresso do Arco mesmo, dá para fazer isso pela internet, evitando a fila.
Antes de chegar ao topo, você vai se deparar com um pequeno museu que conta um pouco das conquistas francesas e da história do monumento, além de uma lojinha de souvenirs supervalorizados. Depois de vencer essa etapa, é só aproveitar a vista.
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Tá aí um lugar que me arrependo de não ter subido! Mas agora lendo seu post, creio que na época seria mais difícil, pois minha filha menor estava com 5 anos e acho que ela ia reclamar muitoooo!
É Sérgio, acho que pra uma criança de 5 anos a subida é pesada. Ia acabar você tendo que levar ela no colo haha.
Abraços!
Eu eu não sei? Fiz isso muito em todos os passeios que fizemos por lá. Aliás, até que era andou muitooooo, sempre a base de um acordo: a cada lugar que íamos, ela ganhava um bichinho de pelúcia se não reclamasse demias. Mesmos assim, levei ela muito nas minhas costas!!!!! Faria tudo de novo!!!
Abraços!!!
Que fofa, Sérgio! Devem ter sido férias inesquecíveis para você e para ela.
Abraços!
Eu gostei da vista do Arco, tudo bem que não subi em todos os lugares legais da cidade, mas acho que foi a que valeu mais a pena...
Eu achei uma das melhores vistas, Fernanda! A única que compete é a de Notre Dame!
Abraços!