Que tal fazer uma aula de culinária em Bolonha? Se a comida italiana é a melhor do mundo, a da Emília Romana, região onde está Bolonha, é a melhor da Itália.
Se o nome dessa parte do país não é tão famoso mundo afora, os seus produtos são: o queijo parmesão, o presunto de parma e o vinagre balsâmico são alguns dos itens mais conhecidos de lá – sem contar os termos parmegiana e bolonhesa, que descrevem coisas feitas à moda de Parma e Bolonha, mesmo que com uma adpatação local.
Neste texto você encontra um guia de como fazer uma aula de culinária em Bolonha, na Itália.
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Assim que soubemos da fama gastronômica da região, fizemos o possível para colocar essa experiência no roteiro. Fomos até uma antiga fazenda que foi transformada por Federica Frattini e Andrea Monteguti num complexo voltado para o agroturismo. Foi Federica quem nos recebeu. Ela era estudante de arquitetura quando, há 20 anos, resolveu largar tudo para se dedicar a esse sonho antigo.
Chegamos lá no meio da tarde, depois de uns 40 minutos dentro de um ônibus que partiu do centro de Bolonha. A partir daí, foi só seguir as placas.
Preparados para a aula, escutamos qual seria o procedimento, relativamente simples. Iríamos fazer tagliatelle, um tipo de massa cortada à mão, com cerca de 0,7 centímetros de largura.
O taglietelle é a massa utilizada pelos italianos para fazer o ragù alla bolognese, prato que seria o espaguete à bolonhesa real. A lista de ingredientes do taglietelle é bem curta: ovos e farinha de trigo.
Primeiro, era preciso abrir um buraco no meio de um monte de farinha. Depois, deveríamos quebrar um ovo e jogar dentro da bacia de farinha.
Em seguida jogamos a farinha até encobrir o ovo e começamos a mexer com a massa. Muitos minutos depois, aquilo tinha virado um bolo de massa. Foi nessa hora que os suecos chegaram. Nós – os blogueiros e a massa – aproveitamos para descansar um pouco.
Essa divisão da aula em duas partes foi estrategicamente pensada pela Federica, que assim nos deu um tempinho pra gente tirar foto de tudo. Ela explicou o mesmo procedimento para o grupo maior. Óbvio que alguns deles tiraram aquilo de letra. Outros, nem tanto.
Quando eles chegaram no mesmo ponto em que estávamos, foi a chamada para recomeçar os trabalhos. Era hora de cortar a massa em tiras, tomando cuidado para não errar o tamanho correto. Como bônus, ainda fizemos tortelloni, uma massa recheada. Depois de colocar o recheio, o passo a passo até era simples. Olha só:
Enquanto isso, a Federica tomava conta de um desafio bem mais complicado – o molho. Já era noite quando acabamos. Massas e molhos foram recolhidos e nós fomos ao restaurante, que a essa hora já estava lotado.
A comida que ajudamos a preparar nos foi servida, junto com o vinho da casa e outros pratos preparados pelo chef. Como não tenho a eloquência da Ana Maria Braga para descrever comida, vou deixar vocês imaginando o quão boa estava.
Além da Podere San Giuliano, em Bolonha existem várias escolas de culinária, casas e restaurantes que abrem suas cozinhas para turistas metidos a alunos.
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olá rafael,
lindo post, estou planejando minha viagem para lá e queria fazer aula de culinária. Mas não encontrei o site deles não. O link acima não entra. Tem o contato de lá?
abraços!
Uai, pra mim entrou. Veja novamente, Maggie:
https://www.poderesangiuliano.it/setLocale.do?lang=en
Abraço.
Oi, Bárbara. Que bom que gostou!
Mandei um e-mail pra escola perguntando o preço atual. Quando me responderem coloco aqui. Se te interessar, o site deles é:
https://www.poderesangiuliano.it/162/news_cooking_class/sfoglia_course_in_san_giuliano.html
A aula inclui tudo, até os ingredientes e a janta/almoço, que você mesmo prepara e depois é servida para você no restaurante.
Simplesmente AMEI seu post.
Sou louca pra fazer uma aula desses.
Rafa, poderia me dizer mais ou menos quanto custou essa aula? Há gastos adicionais com a compra dos ingrediente?
Obrigada. :)
O blog sempre me dá inspiração.