Circuito Chico e Cerro Campanário: o roteiro básico de Bariloche

Todo grande destino turístico tem seus trajetos e atrações básicas, o pacote elementar do que se deve fazer ali quando se chega pela primeira vez e não se conhece nada. Em Bariloche, esse trajeto é o Circuito Chico, um passeio de cerca de quatro horas que contorna cerca de 65 quilômetros no lado sul do Lago Nahuel Huapi e introduz o visitante às deslumbrantes paisagens da região.

O trajeto é amplamente oferecido pelas diversas agências de turismo da cidade por algo em torno de USD20 por pessoa, mas também pode ser feito por conta própria. Para isso, você pode alugar um carro em Bariloche, utilizar o transporte público, contratar um táxi pelo dia ou, se animar, até mesmo fazer o percurso de de bicicleta, se o tempo estiver bom.

Veja também:
O que fazer em Bariloche
Onde ficar em Bariloche, dicas de hotéis

Circuito Chico com agência, carro ou transporte público

Se você optar por ir por com a agência (foi o que fiz), pode escolher entre duas saídas diárias, às 9h ou às 15h. Como o trajeto não toma muito tempo, dá para combinar com outras atrações no mesmo dia, como um passeio pelo centro cívico ou outro tour de meio dia, por exemplo. Não recomendo, no entanto, que você combine o passeio Cerro Catedral, principalmente se você tiver interesse em se divertir na neve. Deixe um dia inteiro para lá.

Para ir com agência, dá para reservar o passeio com antecedência por aqui.

 

Quem optar por ir por conta própria, por outro lado, fica o tempo que desejar nas paradas, podendo estender o tour para um programa de dia inteiro. Outra grande vantagem é poder se programar para fugir dos horários em que os grupos vão invadir os locais, já que todos seguem mais ou menos o mesmo percurso. No inverno, recomenda-se que você esteja bem agasalhado, mas roupas impermeáveis são desnecessárias nesse trajeto (a menos que você esteja planejando se jogar na neve).

Para fazer o percurso de carro, recomendo que você reserve já o seu veículo em alguma locadora de Bariloche, em especial para quem viaja em alta temporada (inverno), quando a procura pelos automóveis podem elevar consideravelmente os preços. Para evitar surpresas, recomendamos a RentCars, um comparador online e seguro que te mostra o melhor custo-benefício entre os modelos e locadoras disponíveis. Assim você pode escolher o carro perfeito para você e reservar com segurança.

Para fazer o trajeto do Circuito Chico de transporte público, é preciso pegar os ônibus da linha 20, que param no centro de Bariloche e levam até as paradas desse passeio. Essa é a maneira mais barata de realizar o circuito, porém pode não ser a mais prática: depois de visitar cada atração, será preciso voltar ao ponto de ônibus e esperar pelo próximo coletivo.

No inverno, isso pode significar fica plantado no frio por um tempo maior que o confortável. Para pegar ônibus em Bariloche, é preciso comprar o SUBE, o bilhete único do transporte argentino, e os preços das passagens variam de acordo com a distância percorrida.

Circuito Chico e o Cerro Campanário

O Circuito Chico sai de Bariloche seguindo pela Av. Bustillo e já começa em grande estilo: a primeira parada é o Cerro Campanário, de longe a melhor vista que eu tive o prazer de ver na região. Para chegar até o topo, é preciso pegar o teleférico Aerosilla Campanário.

Para isso, será necessário desembolsar mais 450 pesos, já que a subida não está incluída no preço do tour. Mas, te garanto: o visual lá de cima vale cada centavo. A subida dura sete minutos e é feita em cadeirinhas duplas, como as que a gente encontra em estações de esqui.

O Cerro Campanário tem 1050 metros de altura e está a 17 quilômetros do centro de Bariloche. Também dá para chegar lá de transporte público, tomando a linha 20 no centro de Bariloche. Dê preferência por fazer esse passeio em um dia claro, para apreciar bem a vista. Essa também é a razão pela qual é mais vantajoso fazer o tour pela manhã, quando a visibilidade é maior. Lá em cima há uma lanchonete quentinha, caso você precise descongelar um pouco antes de seguir viagem.

De lá, o trajeto segue a margem do lago até o famoso hotel Llao Llao e o Puerto Pañuelo. Infelizmente não é possível entrar no charmoso hotel de estrutura de madeira, apenas apreciar a construção do lado de fora e observar a vista incrível que se tem do estacionamento, de onde se pode ver o Cerro Tronador, um vulcão de 3.300 metros. Já o Puerto Pañuelo é o local de onde saem os passeios de barco pela região.

Alguns quilômetros adiante, paramos no Punto Panorâmico, outro lugar com vistas de tirar o fôlego. Dali, você tem um panorama do lago com o hotel Llao Llao ao fundo. Outro prato cheio para lotar o cartão de memória da câmera.

Onde ficar em Bariloche

Bariloche tem uma ampla gama de hotéis para todos os gostos e bolsos. A opção mais popular e também a mais prática é ficar nas proximidades do centro cívico da cidade, onde você tem fácil acesso a restaurantes, bares, mercados, transporte público e agências de viagem.

Para mais informações sobre as opções de hospedagem, leia esse post completo sobre onde ficar em Bariloche.

Hotéis no centro cívico:

Encontre hotéis em Bariloche

Seguro de viagem para a Argentina

Contratar um seguro de viagem é essencial, ainda que seja para países tão próximos quanto a Argentina. Por mais que seja perto de casa, o melhor é viajar protegido para não sofrer com os imprevistos.

A boa notícia é que é possível contratar um bom seguro de viagem gastando cerca de 10 reais por dia. Para isso, recomendamos utilizar um buscador como o do Seguros Promo, que compara as principais seguradoras e garante que você encontre o melhor custo-benefício, de acordo com suas necessidade.

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Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade. Viajo o mundo contando histórias e provando cervejas locais desde 2010. Além do 360meridianos, também falo de viagens na newsletter Migraciones e no Youtube. Vem trocar uma ideia comigo no Instagram. Você encontra tudo isso e mais um pouco no meu Site Oficial.

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Natália Becattini

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