Ela é menos popular do que a vizinha Tailândia e há quem diga que lhe falta a sofisticação de Cingapura. Mas que esses fatos não te enganem: a Malásia é uma ótima opção para turistas interessados em desbravar o sudeste asiático. Desde a cosmopolita e moderna Kuala Lumpur, a capital do país, até as praias e ilhas paradisíacas, que não devem nada para nenhum outro destino da região, tudo na Malásia é fascinante. Quer escolher um lugar diferente para suas próximas férias? Neste post você vai ver tudo que precisa para começar a planejar sua viagem à Malásia.
O malaio é o idioma oficial. Os chineses e os indianos que vivem no país trouxeram vários dialetos, incluindo o mandarim e o hindi, que são largamente falados. Você é uma pessoa normal e não domina nenhuma dessas línguas? Sem problema! Como a Malásia teve colonização britânica é bem fácil achar quem fale inglês.
A moeda nacional é o ringgit. Cada ringgit vale em torno de R$ 1,8. O custo de vida lá é bem mais baixo do que no Brasil, o que torna a viagem bastante econômica.
Brasileiros não precisam de visto para ficar até 90 dias no país. Basta chegar ao aeroporto e carimbar o passaporte. Assim como em boa parte da Ásia, é necessário ter um passaporte com mais seis meses de validade para entrar no país.
É obrigatório comprovar que você foi vacinado contra febre amarela. E lembre-se: só é aceito o comprovante internacional, fornecido pela Anvisa, então nada de tentar passar pela imigração com aquele pedaço de cartolina amassado que os postos de saúde chamam de carteira. Leve esse comprovante nacional até um posto da Anvisa para conseguir a carteira internacional. A vacina, que vale por dez anos, precisa ser tomada pelo menos 10 dias antes de entrar na Malásia. Quem não cumpre essa regra corre o risco de não passar pela imigração e ainda ser forçado a ficar de quarentena no aeroporto – e pagar os custos da hospedagem forçada, claro.
As temidas monções não são um problema tão grande assim na Malásia, embora seja aconselhável evitar o período das chuvas, que vai de outubro até abril. Nós desconsideramos essa regra e chegamos lá em março, mas mesmo assim deu praia. Se você pretende ir para a costa leste da península malaia a coisa muda – as chuvas, que nessa região são mais fortes, podem atrapalhar a viagem.
Várias empresas aéreas fazem o trecho Brasil – Kuala Lumpur. O voo da South African Airways sai de Guarulhos e faz escalas em Johanesburgo e Cingapura. Já o voo da Qatar Airways tem escala em Doha. Outra opção é o voo da Emirates, com escala em Dubai.
A Malásia é um país dividido em duas partes: uma, onde está a capital e as cidades mais importantes, fica na península malaia e faz fronteira com a Tailândia. A outra fica na ilha de Bornéu. O deslocamento entre as duas partes só pode ser feito de avião e para isso a Air Asia tem ótimas promoções. A Malásia também tem um bom sistema ferroviário, ótimas rodovias e ônibus muito confortáveis.
Langkawi: praias lindas não são exclusividade da Tailândia.
Você tem 30 dias de férias? Então aproveite para visitar também Cingapura e a Tailândia. É possível chegar de avião em um dos países e percorrer os outros por terra – o transporte é simples e eficiente.
A Embaixada do Brasil em Kuala Lumpur lembra que turistas devem tomar cuidado com seus pertences. A Malásia se orgulha de ser um país moderno e de seu povo pacífico, mas roubos acontecem e turistas são um dos alvos favoritos. Um caso bastante comum é o do motoqueiro que tenta arrancar uma bolsa ou celular de alguém que esteja distraído na calçada – algo muito semelhante ao que acontece no Brasil. O alerta da embaixada não é sem sentido: quase aconteceu com a gente, mas felizmente o motoqueiro não foi bem sucedido.
Primeiro, vale lembrar que todos os orçamentos de viagem do 360meridianos são pensados para mochileiros – viajantes que esperam tirar o máximo de um país sem gastar demais. Se você se encaixa nessa descrição espere gastar U$ 30 por dia, incluindo comida, acomodação, transporte, etc, mas os realmente mão de vaca conseguem fazer até por menos. Num próximo post vamos detalhar como é possível fechar esse orçamento.
Comece pela capital. Duas ou três noites em Kuala Lumpur são suficientes. De lá é possível fazer um bate e volta até Malaca, antiga capital do reino da Malásia e que até hoje conserva alguns dos mais importantes monumentos do país. Depois tudo se resume a praia: há quem vá para Penang, que fica a duas horas de carro de Kuala Lumpur. Nós escolhemos Langkawi, ilha pertinho da Tailândia que tem praias lindas e tudo sem imposto.
A hospedagem é muito barata na Malásia, principalmente se compararmos com o padrão da Europa ou mesmo do Brasil. Em Langkwai pagamos muito pouco para ficar em hotéis mais simples, mas de frente para a praia. Foram a Cenang Rest House e a Zackry Guest House (clique nos links para ler nossas resenhas). No restante do tempo no país nos fizemos Couchsurfing, então não temos como indicar hospedagem. De qualquer forma, você pode procurar o seu hotel no Booking.com, clicando aqui.
O código de telefonia internacional é o +60.
São 11 horas a mais do que o horário oficial de Brasília.
Vai viajar? O seguro de viagem é obrigatório em dezenas de países e indispensável nas férias. Não fique desprotegido na Malásia. Veja como conseguir o seguro com o melhor custo/benefício para o país – e com cupom de desconto.
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Olá Rafael, você acha que é possível e que vale a pena fazer apenas uma day trip para Langkawi? Estou indo com meu namorado em novembro para Kuala Lumpur ficar 3 noites. Já fechamos programação para 2 dias, e o terceiro dia ainda estamos sem programação, estávamos na esperança de conseguir fazer um bate volta para a praia.
Acho que é meio longe, Ana. Posso estar errado, mas tem uma cidade de praia chamada George Town que é bem mais perto. Não fui lá, mas parece ser uma opção mais comum de bate-volta. Dá uma pesquisada nisso.
E tem Malaca, que é bem legal. Eu fui e voltei no mesmo dia. https://www.360meridianos.com/2012/04/malaca-heranca-portuguesa-malasia.html
Vou para a Malásia em maio e os posts ajudaram demais! Só tenho uma perguntinha: vocês sacaram ringgits no ATM ou trocaram dinheiro (dolar, euro etc) por lá? Tem ideia do que compensa mais?
Obrigada!
Oi, Livia.
Nós levamos um travel card em dólares e sacamos em ringgits, mas acho que é provável que seja mais barato trocar o dinheiro na casa de câmbio, já que a cotação do travel card não é das melhores.
De qualquer forma, tem que ver se a economia vale o esforço. Pesquisar, achar uma casa de câmbio com o valor legal, ficar na fila, etc, tudo isso durante a viagem. Enfim, é por isso que eu saco direto no ATM, independente do país. Acho que nunca vale o esforço e que é uma perda de tempo da viagem, quando eu poderia estar fazendo outras coisas.
Abraço.
Obrigada pelas Dicas!! ajudou Muito!!
Fico feliz de saber disso, Vanessa. Depois conta pra gente como foi sua viagem.
Abraço!