Seja por terra, água ou ar, a primeira coisa que a gente vê ao chegar a Cartagena das Índias é o Cerro de la Popa, uma pequena colina com 148 metros de altura. Lá de cima, a vista impressiona. Em dias claros, alcança a cidade murada, a Boquilla e os limites da zona norte de Cartagena e vai além do mar do Caribe e da Isla de Tierrabomba.
Por ser o ponto mais alto da cidade, o Cerro de la Popa sempre teve as atenções voltadas para si. Nos tempos de dominação espanhola, abrigava fazendeiros e pescadores em seu entorno. No início do século 17, no entanto, a administração da cidade resolveu dar ao lugar um propósito mais sagrado: ficou decidido que, no topo da colina, seria construído um convento, ocupado pela ordem agostiniana. Erguido pela primeira vez em 1607, o Convento Santa Cruz de la Popa impressiona já na entrada, com seu belo claustro florido.
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Longe da proteção das muralhas de Cartagena, o convento de arquitetura colonial foi construído com paredes e pilastras imponentes para dar conta dos ataques e bombardeios piratas. O estratégia não foi em vão: o lugar foi, durante muito tempo, utilizado com fins militares, chegando a ser praticamente destruído em 1816, durante a guerra de independência.
Lá dentro, há uma pequena, porém simpática, igreja dedicada à Virgen de la Candelaria, além de um museu de artigos religiosos. Em 1986, o convento recebeu a benção do Papa João Paulo II em pessoa.
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Quem estiver na cidade entre os dias 24 de janeiro e o 2 de fevereiro tem uma razão a mais para visitar o convento: nessa época, centenas de pessoas sobem, todos os dias, o Cerro de la Popa. O local fica cheio de devotos da santa padroeira da cidade, que rezam novenas e agradecem pelas graças alcançadas. No último dia de peregrinação, ocorre a Festa de La Candelaria de La Popa, uma procissão que vai desde o monastério até a capela do bairro Pie de La Popa.
A princípio, é possível fazer a caminhada a pé ou de bicicleta, mas o trajeto é longo e cansativo. Não há transporte público que suba a colina, por isso, a melhor alternativa para fazer a visita de forma independente é de táxi, com corrida fechada (eles não usam taxímetro). Lembre-se de negociar o preço de ida e volta, pois você não vai querer ficar preso no alto do morro sem ter como voltar – isso é pedir para ser extorquido.
Outra opção é contratar alguma agência de turismo que faça o passeio. Há várias delas dentro e no entorno da cidade murada, em especial na Plaza de los Coches. No entanto, você fará parte de grupos maiores e, provavelmente, trombará com vários outros grupos durante a visita.
A entrada custa 10.000 pesos colombianos para adultos (5 dólares) e 8.000 para crianças. O convento abre todos os dias, das 8:30 às 17:30. Faça a visita pela manhã, quando o céu é mais limpo, ou no final da tarde, para apreciar o pôr do sol.
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