7 documentos para viajar para os Estados Unidos em 2024/25

Este texto é o guia definitivo com os documentos para viajar para os Estados Unidos, com informações para 2024 e 2025. Aqui você vai descobrir qual o valor mínimo para entrar nos Estados Unidos, se precisa de comprovante de vacina e como fazer uma carta-convite.

E respondendo de cara a pergunta mais comum: sim, você precisa de visto para conhecer Miami, Nova York, Orlando ou qualquer outra cidade americana. Por isso, aqui você vai descobrir também como tirar e quanto custa o visto americano.

Como ir para os Estados Unidos em 2024 e 2025 a turismo:

Anote a lista de documentos necessários para ir aos Estados Unidos:

  • Passaporte válido
  • Visto americano
  • Seguro Viagem
  • Formulário 6059B Customs Declaration
  • Passagem de volta
  • Comprovante de hospedagem
  • Comprovantes financeiros

Vamos aprofundar e explicar todos os documentos a seguir.

Viajar para os Estados Unidos: documentos necessários para passar pela imigração

1. Passaporte válido

Os Estados Unidos não exigem que seu passaporte tenha pelo menos seis meses de validade – é preciso apenas que o documento seja válido para toda a duração da sua viagem.

Mesmo se você tiver dupla nacionalidade, sempre saia do Brasil com o passaporte brasileiro. Você pode usar o outro na entrada nos Estados Unidos, mas fique atento para as regras de imigração, que podem ser diferentes dependendo da nacionalidade.

Cidadãos portugueses, por exemplo, não precisam de visto para entrar nos Estados Unidos, mas é necessário preencher, pelo menos 72 horas antes do desembarque, um formulário online avisando da viagem e pagar uma taxa de 14 dólares.

2. Visto Americano: qual o valor e como tirar?

Para brasileiros a turismo, o visto americano precisa ser pedido com antecedência, no Brasil, naquela que é a parte mais chata da viagem. O documento tem validade de 10 anos.

Fique atento com a validade do seu visto, pois no momento uma fila para marcações que pode chegar a 18 meses em São Paulo. Brasília, Rio de Janeiro, Recife ou Porto Alegre têm filas menores, de pouco mais de um ano. Lembrando que a renovação do visto é mais rápida e dispensa a entrevista, mas só pode ser feita até dois anos após o vencimento.

Tirar o visto americano custa caro: 185 dólares, em tarifa ajustada em maio de 2023. 

Caso seu passaporte com o visto válido para os Estados Unidos esteja vencido, viaje com os dois documentos, o vencido, com o visto, e o novo, dentro da validade.

Basta entregar os dois documentos para o oficial de imigração. O procedimento é comum e eles estão acostumados.

Veja também:
Como tirar o visto americano, passo a passo
Como tirar o visto americano pra menores de idade e idosos
Entrevista do visto americano – dicas práticas

3. Seguro Viagem para os Estados Unidos

Ao contrário do que ocorre na Europa e em alguns países da América do Sul, o seguro de viagem não é obrigatório para entrar nos Estados Unidos.

Mas é uma péssima ideia viajar sem um, pelo bem da sua segurança financeira e saúde. É que o atendimento médico nos Estados Unidos é um dos mais caros do mundo e questões simples, como uma consulta médica, podem custar milhares de dólares.

Enquanto isso, um seguro viagem vai te custar cerca de R$15 por dia, apenas.

Seguro Viagem:
América do Norte
AC 250 AM. NORTE COVID-19
Assistência médica USD 250.000
Bagagem extraviada USD 1.200
*Valor referente a 7 dias de viagem.
WA 100 AM. DO NORTE
Assistência médica USD 100.000
Bagagem extraviada USD 1.200
*Valor referente a 7 dias de viagem.
GTA 145 STUDENT GLOBAL USA & CANADÁ COVID-19 +TELEMEDICINA
Assistência médica USD 145.000
Bagagem extraviada USD 1.200 (COMPLEMENTAR)
*Valor referente a 7 dias de viagem.

Além disso, a imigração verá com bons olhos seu seguro de viagem. Uma apólice bem escolhida também vai te proteger em outros casos, como extravio de bagagem, atraso de voo e até cancelamento de viagem, caso você tenha uma emergência e precise voltar ao Brasil.

Para conseguir um Seguro Viagem para os Estados Unidos, o jeito mais prático é entrar num buscador que vai te mostrar quais os preços mais baixos e as melhores coberturas.

É isso que faz a Seguros Promo. Você entra no site, preenche as datas da sua viagem, o seu destino e seus dados. Aí é só apertar “continuar”. O buscador fará uma comparação entre as principais seguradoras do mercado e mostrará as melhores opções para sua viagem.

Um seguro de viagem para 15 dias custa a partir de R$ 220, em média, e pouco altera o orçamento da viagem. Leitores do 360meridianos ainda tem até 25% de desconto:

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Eu tenho dois seguros de viagem favoritos para os Estados Unidos:

  • O Affinity 60 tem cobertura de até 60 mil dólares e cobertura para Covid. Esse seguro é hoje dono do melhor preço e custo/benefício.
  • O GTA 75 Euromax tem cobertura de até 75 mil dólares, o que é ótimo! E também garante cobertura para Covid-19.
  • O Intermac 60 Prata também tem ótima cobertura e preço competitivo, além de cobertura contra Covid.

4. Formulário 6059B Customs Declaration

Esse formulário é entregue dentro do voo em direção aos Estados Unidos.

Chamado Formulário 6059B Customs Declaration, é basicamente um documento da alfândega, onde você deve preencher seu nome, data de nascimento, passaporte, número do voo, país de residência, possíveis escalas antes de chegar nos EUA, endereço do local que ficará nos EUA (vale colocar o nome do hotel e a cidade) e por fim o objetivo da viagem.

A ficha também trás uma série de perguntas com opção “sim” ou “não”, sobre a quantidade de dinheiro que você trás, as mercadorias, alimentos e outras coisas proibidas que possam estar na sua mala. Se quiser se adiantar e estudar o assunto, o formulário completo em português está disponível no site da U.S. Customs and Border Protection.

Responda sempre a verdade e não faça rasuras. É um formulário por família, com os nomes de todos neles – isso não vale para grupos de amigos ou pessoas sem parentesco, que passam separadas na imigração. Preencha tudo dentro do avião, para economizar tempo, e entregue para o oficial junto com seu passaporte.

Saiba como é o processo de imigração nos Estados Unidos e as perguntas mais comuns 

5. Passagem de volta

É recomendável viajar já com a passagem de volta comprada e ter o documento com você, impresso. Não só a imigração pode te pedir o bilhete, como a empresa aérea pode cobrar, no momento do check-in. O mais importante é comprovar que você está viajando a turismo e não tem intenção de permanecer no país ilegalmente.

Atualmente, espere pagar entre R$ 3000 e R$ 4500 por um voo de ida e volta para os EUA.

Para encontrar preços mais baixos, você precisa ficar de olho nas promoções e comprar com grande antecedência.

6. Comprovantes de hospedagem ou carta-convite para os Estados Unidos

Outro item que você provavelmente não terá que mostrar na imigração, mas convém ter por perto, caso o oficial resolva pedir. Por isso, leve os comprovantes de reservas de hospedagem com você.

Se for ficar na casa de alguém, vale a pena pensar em ter uma carta-convite, apenas por precaução. Os Estados Unidos não consideram a carta convite um documento oficial, de forma que não há necessidade de registrá-la.

Mais importante que ter essa papelada é saber os nomes dos hotéis onde você vai se hospedar, já que essa é uma das perguntas mais comuns na hora da imigração.

Veja também: Dicas e modelo para fazer a carta-convite

7. Quantos dólares precisa para entrar nos EUA?

Apesar de não existir um valor mínimo para entrar nos EUA, não recomendamos desembarcar sem dinheiro em espécie ou documentos financeiros que comprovem que você tem condições de arcar com todos os gastos da sua viagem. Qual uma quantidade mínima razoável? Cerca de 60 dólares por dia de viagem, pelo menos.

O valor pode ser comprovado não só através de dinheiro, mas com cartão de crédito e saldo bancário.

Ah, atenção também para o limite máximo: quem transporta mais de 10 mil dólares em espécie precisa declarar isso para a alfândega norte-americana. Quem não faz pode ter o dinheiro apreendido e ainda responder um processo.

Precisa de comprovante de vacina de Covid para entrar nos EUA?

Não, desde 12 de maio de 2023 o certificado de vacinação NÃO é exigido para entrada nos EUA.

Veja aqui as recomendações atualizadas do CDC.

Preciso de vacina contra febre amarela?

Não é necessário comprovar vacina de febre amarela para entrar nos Estados Unidos. Mas é o tipo de coisa que, assim que você tiver um tempinho, compensa tomar e tirar o comprovante internacional, da Anvisa.

Com o aumento no número de casos registrados da doença no Brasil, nunca se sabe quando essas regras vão mudar. Por isso, é melhor ter o documento e viajar com ele, mesmo que não seja uma exigência.

Veja também: Como tirar o cartão de vacinação Internacional

Nova York (Foto: Shutterstock.com)

Preciso de Carteira de motorista internacional nos EUA?

A Permissão Internacional para Dirigir (PID) está para o viajante assim como o título de eleitor está para todo brasileiro: ela raramente é pedida e em geral você pode dirigir fora do Brasil apenas com sua CNH válida mesmo, conforme estabelece a Convenção de Viena.

Fora que, mesmo caso você tenha a PID, não basta viajar apenas com ela – tem que levar também a CNH brasileira, já que o documento internacional não tem valor sozinho.

Veja também:
Como dirigir nos Estados Unidos
Como alugar um carro em Orlando – dicas para economizar

Portando, ter a PID não é uma exigência para alugar um carro e dirigir nos Estados Unidos, embora ter o documento, que tem tradução em inglês, possa te ajudar caso você seja parado por algum guarda que não conheça as leis e convenções de trânsito internacionais.

O que precisa para entrar nos Estados Unidos com menores?

Se você estiver viajando com menores, então há uma burocracia a seguir antes mesmo da saída do Brasil.

A determinação do Conselho Nacional de Justiça é que menores brasileiros só podem viajar ao exterior se estiverem acompanhados “de ambos os genitores ou, na ausência de um deles, com Autorização para Viagem de Menores”.

No site do Itamaraty há informações detalhadas sobre o assunto, além dos formulários que precisam ser preenchidos. E, caso um dos genitores tenha falecido, lembre-se de levar a certidão de óbito.

Quanto tempo posso ficar nos Estados Unidos com visto de turista?

Em geral, o viajante pode ficar até 180 dias nos Estados Unidos com o visto de turista, mas sempre verifique o que o oficial carimbou no seu passaporte na hora da imigração.

O visto americano vale por dez anos e permite múltiplas entradas no país, sem limitação.

Como ir para os Estados Unidos pela primeira vez: passo a passo

  • Passo 1: Tire o passaporte brasileiro. Saiba mais aqui.
  • Passo 2: Com o passaporte emitido, faça o agendamento para tirar o visto americano. Lembre-se que a entrevista pode demorar até um ano para ser marcada, então faça isso com muita antecedência. Saiba mais aqui.
  • Passo 3: Com o visto aprovado, compre sua passagem. Atenção: não compre a passagem para os Estados Unidos se você ainda não tem o visto, já que ele pode ser recusado, te deixando com um prejuízo.
  • Passo 4: Só então monte o roteiro, reserve os hotéis e contrate o seguro viagem.

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

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