Como planejar uma viagem para a Europa

Há 500 anos os europeus entraram em navios e descobriram a América. Séculos depois, milhões de turistas do chamado Novo Mundo sonham em fazer o percurso inverso e conhecer as belezas de Paris, desvendar os mistérios de Londres ou as histórias e mitos de Roma.

Sabemos que planejar uma viagem para o exterior não é tarefa das mais simples. Por isso, preparamos um guia com algumas das principais dúvidas de quem pretende cruzar o Oceano Atlântico pela primeira vez.

Preciso de visto para viajar pela Europa?

Não é preciso de visto para entrar em nenhum país da União Européia, apenas um passaporte válido (três meses de validade após a data esperada para o fim da viagem). Isso inclui França, Itália, Holanda, Espanha, Alemanha, Inglaterra e vários outros. Brasileiros também não precisam de visto para entrar na Croácia, Islândia, Noruega, e Rússia.

Vale lembrar que essa situação é válida apenas para turismo e que a permanência na Europa tem um prazo máximo, normalmente 90 dias. Tenha em mente também que a não exigência de visto não é garantia de entrada, mas apenas significa que você não precisa de uma autorização prévia para viajar até o país. Ao desembarcar, será necessário conversar com um oficial da imigração local, que irá checar suas intenções e se você cumpre os requisitos para entrar no país (se tem a quantidade necessária de dinheiro, quantos dias vai ficar, se tem as passagens de volta, etc).

Paris

Como faço pra trocar Reais por Euros?

Você troca em qualquer casa de câmbio, dessas que existem em muitos shoppings. É bom consultar o preço do Euro em mais de uma casa para tentar pegar uma oferta melhor. Você não precisa já ter a passagem para fazer a compra. As empresas costumam pedir apenas um documento de identidade, CPF e comprovante de residência. Lembrando que para quantias maiores pode ser necessário reservar os Euros com 48 horas de antecedência, mas isso depende da casa de câmbio. É preciso ver as regras de cada lugar.

Não leve todo seu dinheiro em espécie, afinal existem batedores de carteira em qualquer lugar do mundo. Nós aprendemos por experiência que a melhor saída é dividir o dinheiro. Quando viajamos, compramos um pouco de moeda estrangeira e desbloqueamos o cartão de débito para uso no exterior. Além disso, também avisamos ao banco que iremos utilizar o cartão de crédito no exterior. Por fim, mas não menos importante, usamos os travel cards, cartões de viagens pré-pagos. Todos esses métodos são importantes e dão mais segurança durante a viagem.

Quando a moeda do país não for o Euro (casos da Inglaterra e da Suíça, por exemplo), será necessário fazer uma nova conversão. Você pode fazer isso trocando seus Euros por moeda local. Outra opção é sacar a grana direto do seu cartão, seja o travel card ou o de débito mesmo, ou pagar no próprio cartão, seja no débito ou no crédito. Vale lembrar que sempre há perda de dinheiro quando você faz a operação de câmbio e que podem haver taxas de saque. Consulte seu banco e a operadora do seu cartão antes de embarcar.

Se o seu destino for apenas a Inglaterra, por exemplo, a melhor saída é compras Libras e carregar o travel card na moeda da Rainha.

Pisa

Quanto dinheiro preciso para entrar na Europa?

Para circular pelo Espaço de Schengen é preciso ter 65 euros por dia. Vale dizer que esse valor costuma variar um pouco dependendo da fonte consultada e do país em questão. Isso não significa que você precisa gastar tudo e nem só isso – só precisa provar que tem esse dinheiro. Para isso, leve todos os seus comprovantes bancários. Não é preciso ter todo o dinheiro em espécie, mas não deixe de levar alguma moeda com você, afinal nunca se sabe quando o caixa eletrônico mais próximo pode falhar.

Quanto você vai gastar de fato, para além das regras de entrada na Europa, é outra questão. Depende do seu estilo de viagem e do país que você vai visitar. Espanha e Portugal são bem mais baratos que Inglaterra e França. Já a Suíça e os países da Escandinávia exigem muito mais grana no bolso (ou no cartão) do que Paris ou Londres. Mochileiros costumam gastar mais ou menos o mínimo exigido pela regra: uma média de 60 Euros por dia.  Já quem gosta de viajar com mais conforto pode gastar esse valor somente com o hotel.

Genebra, Suíça

Preciso tomar vacina contra febre amarela para entrar na Europa?

Para a maior parte dos países a resposta é não. Veja nessa lista, da Organização Mundial de Saúde. Entretanto, se você pretende viajar com mais frequência é uma boa ideia tomar essa vacina e pegar o Comprovante de Vacinação Internacional, fornecido pela Anvisa. Ele é válido por 10 anos. Uma vez resolvido o problema você terá uma década inteira de despreocupação e nunca mais vai ter que consultar a tal lista da OMS.

Veja também: Como tirar o comprovante internacional de vacina contra febre amarela

Tenho que ter um seguro de saúde para entrar na Europa?

Sim. Na Europa, muitos países exigem que os turistas tenham um seguro com cobertura de € 30 mil. Todos os países que assinam o Acordo de Schengen solicitam a comprovação de contratação de seguro de viagem na entrada. Ou seja, você é obrigado a ter um seguro de viagem para viajar até lá.  Os países são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, República Tcheca, Suécia e Suíça.

Nunca me pediram os comprovantes do seguro na hora de entrar no país, mas teoricamente eles podem fazer isso – e negar a entrada de quem não tiver. Além disso, não é prudente viajar sem um seguro desses. Existem vários seguros bons e baratos no mercado. Nesse post aqui ensinamos como comparar os preços de 10 das melhores seguradoras do mercado e garantir o melhor custo/benefício.

Leia também: A importância de ter um seguro de viagem

Milão, Itália

Existe cota pra compras na Europa?

Sim. Cada pessoa pode gastar até U$ 500 em compras na Europa. Acima disso, pode ocorrer uma multa de 50% no valor que ultrapassar os U$ 500. Isso na hora da volta, quando o turista passa na alfândega no Brasil. Algumas mercadorias ficam de fora desse limite de U$ 500. É o caso de uma câmera fotográfica ou de um celular, por exemplo, Desde que você compre apenas um por pessoa, claro. A ideia é que esses equipamentos seriam para uso pessoal. Para saber mais sobre isso veja esse vídeo, produzido pela Receita Federal.

Além dos U$ 500, assim que voltar ao Brasil você pode gastar mais 500 dólares no free shop. Mas não há cota a mais para fazer compras no free shop de outro país.  Para mais detalhes, veja nosso texto sobre compras no exterior.

Como monto meu roteiro de viagem para a Europa?

Eu sei que a Europa tem um milhão de lugares incríveis, mas resista a vontade de visitar 8 países em 20 e poucos dias. Lembre-se que muitos deslocamentos tornam a viagem bem mais cansativa, mais cara e tiram um tempo precioso que você teria para conhecer cada lugar. É melhor curtir bem algumas poucas cidades do que correr para dar só uma olhadinha numa porção delas.

Grandes cidades europeias rendem muitos dias de viagem. Esse é o caso de Paris, Londres, Roma e Berlim, por exemplo. Cada uma dessas cidades tem atração para uma semana, tranquilamente. Ficar menos de cinco dias significa perder a chance de conhecer bem cidades incríveis.

Além de viajar devagar, pense em como você vai se deslocar entre as cidades. Para isso, entre no Google Maps e estude a localização de cada uma delas. Esse é o primeiro passo para montar um  roteiro lógico, evitando deslocamentos sem sentido. Depois, escolha a melhor forma de transporte: pode ser trem, avião ou ônibus. Boa parte da Europa conta com trens da alta velocidade, uma opção quase tão rápida como o avião, mas sem aquela perda de tempo dos aeroportos. Também existem várias empresas aéreas de baixo custo no Velho Continente, muitas vezes com passagens mais baratas do que trens ou ônibus. A regra é pesquisar. Não deixe de ler os dois textos abaixo:

Como viajar de trem pela Europa

Como viajar de ônibus pela Europa

Planejar viagem para Europa: como reservar meu hotel

Já quando o assunto é hospedagem, você pode reservar tudo pela internet mesmo. Existem vários sites que fazem o serviço. Um que nós sempre utilizamos em nossas viagens é o Booking, uma empresa holandesa que faz centenas de milhares de reservas por dia.

Pesquisar é fácil. Coloque o nome da cidade que você deseja visitar e as datas da sua viagem. Há opções para todos os tipos e bolsos, de hotéis a albergues. Para mais detalhes, veja esse texto aqui, com o passo a passo para reservar hotéis pela internet.

Temos também textos detalhados, com as indicações dos melhores bairros para procurar hospedagem nas mais importantes cidades europeias. Clique no nome da cidade a seguir e comece a buscar seu hotel: Paris, Londres, Roma, Milão, Veneza, Florença, Bolonha, ParmaSan MarinoMadrid, BarcelonaAmsterdam, Berlim, Munique, Praga, GenebraLisboa.

Florença, Itália

Vou dirigir na Europa. Preciso de ter uma Carteira Internacional?

Alugar um carro e dirigir pode ser uma boa opção em alguns países. Na maior parte do mundo – Europa incluída – você não precisa ter a Carteira Internacional para fazer isso – basta apresentar a sua Carteira de Habilitação nacional mesmo.

Mas então pra que serve a Carteira Internacional? Bem,  facilita sua vida e minimiza as chances de um policial desinformado encrencar com sua habilitação brasileira, afinal ele provavelmente não vai entender o que está escrito no documento e pode não saber das regras da Convenção de Viena, que regem o tráfego rodoviário em 130 países. Já a Permissão Internacional está em oito idiomas, facilitando a leitura em várias partes do mundo.

Se optar por tirar uma Carteira Internacional, vá com a antecedência necessária ao Detran e peça a sua. Para isso é preciso pagar uma taxa (varia de acordo com o estado, mas costuma ser em torno de R$ 150), levar um formulário preenchido e sua carteira nacional.

A validade da habilitação internacional será a mesma da sua CNH. E lembre-se se levar os dois documentos durante sua viagem, já que a Permissão Internacional só tem valor se apresentada junto com a CNH.  Em casos de dúvida acesse o site do Detran do seu estado.

Veja também: Como tirar a carteira de motorista internacional

Berlim, Alemanha

Que cuidados tomar?

Você pode até não acreditar nisso, mas a Europa não é uma espécie de paraíso e nem um mundo perfeito. Assim como o Brasil, o Velho Continente tem gente desonesta e disposta a enganar turistas. O golpe mais comum envolve os tradicionais batedores de carteira. Não deixe de prestar atenção nas suas coisas apenas porque você está num país mais seguro que o Brasil. Lugares lotados como estações de metrô ou filas de grandes atrações turísticas tipo a Torre Eiffel são um terreno fértil para esses golpistas.

Além disso, tenha certeza de que você está cumprindo os requisitos para entrar no país e conheça um pouco as leis e costumes locais. Antes de embarcar, imprima seus comprovantes de hospedagem, seguro de viagem, extratos dos cartões bancários e a passagem de volta.

Também é uma boa ideia manter o número de telefone do seguro que você contratou sempre com você, para o caso de alguma emergência. Ter uma ideia de onde fica a embaixada brasileira em cada país e um telefone de contato desse órgão é uma atitude simples, mas que muitas vezes negligenciamos. Quem viaja preparado enfrenta melhor qualquer problema que possa surgir.

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

Ver Comentários

  • Olá Rafael,

    Muito obrigada pelo retorno.
    Me tira mais uma duvida. O tempo não é dos melhores para turismo nessa época né? Ouvi que chove muito e é muito frio.

    E de Cancun ou Aruba, o que acha?

  • Outra viagem que pensamos em fazer é San Diego, Las Vegas e Los Angeles.. mas precisa de visto né? E acho que nao dá tempo.

    Pensamos tb em ir pra Cancun...

    Deixei pra última hora porque só agora fechei a data das minhas férias...

  • Adorei o seu post.
    Saio de férias em 10 de fevereiro e pretendo ir para a Europa com o meu marido. Pretendemos ficar 20 dias. Está muito em cima? Dá tempo de planejar rsrsr? Tenho só um mês né?..rs
    Gostaríamos de conhecer Lisboa, Madri, Londres, Paris, Roma e Berlim. Você acha que são muitos lugares?
    Ouvi que é mais barato entrar por Lisboa. É verdade? Sabe como está o tempo nesses lugares nessa época?
    Eu não sei por onde começar. Pode me ajudar?

    • Oi, Natália.

      Dá tempo de planejar sim. Só acho que você podia pensar em menos cidades para esse período de 20 dias. Desse jeito fica muita coisa!

      Essa questão de ser mais barato entrar por Lisboa ou não depende da passagem área que você vai comprar, só isso. Pesquise várias opções e veja qual está mais em conta para a data que você quer.

      Além disso, Portugal e Espanha são países mais baratos do que os outros que você citou.

      Acho que nesse momento é melhor você focar na Europa do que nos Estados Unidos, já que para os EUA você precisa de visto, o que realmente não dá mais tempo de tirar.

      Então corre atrás do primeiro passo: comprar as passagens aéreas. Depois, assim que você decidir por onde vai chegar, monte o roteiro, reserve hotéis e decida como fará o deslocamento entre essas cidades.

      Qualquer coisa é só perguntar.

      Abraço.

  • Oi Rafael, adorei o site, não conhecia, e adrei seu post tbm, obrigada por compartilhar sua experiência.
    Estou pensando muito em fazer minha primeira viajem ã Europa em 2014. Gostaria de saber o que vc acha desses pacotes de sites como decolar e Hotel Urbano? Valem a pena, é seguro ou é melhor ir por conta própria mesmo?
    Vcs recorrem a alguma agência de viagem ou fazem tudo por conta própria?
    Vlw!

    • Oi, Thais.

      Desculpe-me pela demora em te responder. Sabe como é, fim de ano a gente fica um pouco offline.

      Então, nunca contratei o serviço dessas empresas. De forma geral, certamente fica mais caro do que ir por conta própria, afinal há o lucro da agência no preço final.

      Sempre viajei por conta própria e nunca tive problemas - é seguro e você logo aprende a se virar. Se você sentir confiança, dominar um pouquinho do inglês e quiser economizar, então o melhor mesmo é ir por conta própria.

      Procure uma agência só se você não quiser se preocupar com o planejamento e tiver um orçamento mais confortável. Na hora de escolher a empresa, pesquise a fama dela na internet, pra ver se é uma agência séria.

      Qualquer coisa volte a perguntar.

      Abraço.

  • Olá Rafael,
    Parabéns pelo site, o conhece pelo PHD e achei SENSACIONAL. Estou considerando a possibilidade de mochilar pela Europa e vi que vc sugere cerca de 65 euros por dia. E para o Leste Europeu, quanto seria? Para um viagem de cerca de uns 20, fora a passagem aérea do Brasil e o seguro viagem, quantos euros eu precisaria levar mais ou menos? Beijo, muito obrigada!

    • Oi, Thamires.

      Que bom que você gostou do 360meridianos! Obrigado. =)

      Então, o leste europeu é bem mais barato, mas ainda assim os custos variam de acordo com o país. A princípio, acho que dá para fazer a 40 euros por dia, no estilo mochilão. Estive em Praga e achei muito barato! Dizem que Budapeste é linda e baratíssima também. Nunca fui lá, mas está na minha lista.

      Eu normalmente calculo assim mesmo: x dias multiplicado pelo valor que espero gastar, mais passagens e seguro. Então pela Europa ocidental seria uns 65 x 20, ou uns 1300 euros. Já para o leste europeu seria uns 800 euros. Mas lembrando que isso depende da pessoa também, então a conta pode variar um pouco.

      Qualquer coisa é só perguntar.

      Abraço.

  • olá,to pensando em viaja para o chile,mais quero ir de ônibus,que é pra conhecer outros lugares,tene alguma dica.

  • Gostaria de conhecer Londres,Paris e Italia e me hospedar no lugar mais barato possivel e uma semana acho que esta otima para visitar esses paises!

    • Oi, Ana. Bem, o local mais barato para você se hospedar seria um albergue, dormindo em quarto coletivo. A não ser que você vá viajar com um grupo de umas quatro pessoas, o que tornaria o aluguel de um apartamento, por exemplo, mais barato.

      De uma forma geral, calcule 65 euros por dia para gastos nesses países, para uma viagem econômica. Isso incluiria alimentação, hospedagem e atrações turísticas. Além disso, você teria que comprar as passagens aéreas e contratar um seguro de viagem.

      Abraço.

    • Oi, Ana.

      Isso depende. Quais países você gostaria de visitar e quanto tempo pretende ficar por lá? Outra coisa importante de saber é que tipo de hospedagem você costuma contratar. Hotel padrão normal, albergue, hotel mais confortável...

      Enfim, me dá esses detalhes que eu tento te falar um valor aproximado, ok?

  • olá!Boa noite , eu gostaria de saber mais desse tal desse seguro de € 30 mil. o.O
    Eu teria esse dinheiro de volta?Eu pago antes de ir?é uma espécie de ''contrato'' do qual há um comprometimento de pagar esse valor????

    • Oi, Cecília.

      Funciona como qualquer seguro: você paga um valor e o seguro tem um limite e condições de cobertura. Esse limite que precisa ser de pelo menos 30 mil euros. Caso aconteça alguma emergência, eles cobrem as contas até esse valor.

      Eu acabei de voltar da Europa, onde fiquei dois meses. Paguei cerca de 350 reais pelo seguro, que atendia a esse limite de 30 mil euros.

      Se por acaso você não usar o seguro, o dinheiro investido nele (no meu caso, 350 reais) não volta. Se isso acontecer com você, considere-se com sorte, afinal ninguém quer ficar doente ou sofrer um acidente durante a viagem, não é mesmo? =)

      Qualquer coisa volte a perguntar.

      Abraço.

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Publicado por
Rafael Sette Câmara

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