Mercato Centrale de Roma: o melhor da comida italiana em Termini



Publicidade – O Coliseu, a Fontana di Trevi e a capacidade incrível de concentrar ruínas a cada esquina certamente são pontos altos de Roma, mas nenhum deles supera outro: a comida. Viajar para a Itália é, acima de tudo, a chance de comer bem, se empanturrar e depois queimar calorias numa caça aos tesouros romanos. E como a metrópole milenar que é, Roma tem um cantinho especial quando o assunto é comer e beber comida italiana de qualidade: o Mercato Centrale Roma, ou, em bom português, Mercado Central.

O local não existia quando o 360meridianos desembarcou na Cidade Eterna pela primeira vez, em 2011, mas já naquela ocasião conhecemos de perto o prédio que cinco anos mais tarde abrigou o novo empreendimento. É que o Mercato Centrale Roma fica dentro da Estação Termini, a mais importante da cidade, onde as linhas do metrô e de ônibus se cruzam e trens de todo o país (e do aeroporto) desembarcam diariamente.

Vizinha de pontos turísticos importantes, como a Basilica de Santa Maria Maggiore, essa região é uma das principais opções de hospedagem na Cidade Eterna há décadas, justo por conta da facilidade de deslocamento a partir dali – eu já fiquei nessa região. Mas, durante bastante tempo, essa área também esteve meio degradada, o que vem mudando de uns anos pra cá. E o Mercato Centrale em Termini é mais uma iniciativa que ajudou na revitalização do endereço.

Numa área de dois mil metros quadrados estão 18 barracas de comida e um restaurante, que servem comida italiana dos mais variados tipos. A lógica não poderia ser mais atual: tudo que é servido ali sai da fazenda diretamente para a cozinha, sendo fresco e em geral produzido localmente (embora produtos internacionais também tenham seu lugar). Há os pães e doces de Gabriele Bonci, o trapizzino de Stefano Callegari, as trufas de Luciano Savini, os hambúrgueres de Enrico Lagorio e os pratos veganos e vegetarianas de Marcella Bianchi, só para citar alguns.

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Dentro do prédio, destaque para a arquitetura. O centro das atenções fica por conta da Cappa Mazzoniana, um enorme exaustor de cozinha, feito de mármore, que tem mais de 10 metros de altura e 15 de comprimento. A Cappa Mazzoniana leva esse nome por causa de seu criador, o famoso arquiteto Angiolo Mazzoni, que fez o projeto nos anos 1930.

Naquela época, esse era o antigo salão de refeições, onde os trabalhadores ferroviários iam comer. Hoje, essa parte da Termini voltou a ter uma função de reunião, parecida com a imaginada por seu idealizador. Ao redor da Cappa Mazzoniana, que foi revitalizada, se espalham os quiosques, mesas e frequentadores do Mercato Centrale. 

O Mercato Centrale de Roma é dos mesmos organizadores de outro empreendimento também famoso, o de Florença, lançado em 2014. Funciona todos os dias, de oito da manhã até meia-noite. Exatamente por estar na maior estação de trens e do metrô da cidade, é uma boa dica para quem perceber que terá que passar pela Termini em algum momento do dia.

Por ali há opções para o café da manhã, almoço, jantar, para um lanche tardio ou mesmo para fazer compras e levar alguma coisa para casa (ou para o hotel). Como é ali que começam muitas viagens para o aeroporto, essa é também uma dica interessante para quem tem poucas horas na cidade ou já fez check-out do hotel e tem um tempinho antes de seguir viagem. De outros pontos de Roma, as Linhas A e B do metrô deixam na porta.

Fotos: Divulgação

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

Ver Comentários

  • Mercato central é ótimo ja estive lá 2 vezes . O tiramisu e o canoli que vendem sao maravilhodos . Tem que provar tambem a pizza de la . Vale a pena ir conhecer .

  • Eu, minha esposa e filha estivemos em Roma em Setembro de 2017, estavamos hospedados perto do Termini e sem duvida o melhor prato de massa que comemos na Italia foi no Mercado Centrale, sentados no balcão e o prato servido direto do preparo para o prato....muito bom.

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Rafael Sette Câmara
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