Montevidéu: o que fazer em 2 a 5 dias na capital do Uruguai

Ela já foi parte da Espanha, dominada pelos argentinos e conquistada pelo Brasil, lá nos tempos do Império. Hoje, visitar a capital do Uruguai é uma das viagens ao exterior mais simples que você pode fazer – é fácil de planejar e igualmente tranquilo de gostar de lá. Neste texto, você vai encontrar aquelas dicas básicas de Montevidéu: o que fazer, pontos turísticos, passeios, quando ir, quantos dias ficar e dicas de hotéis e restaurantes.

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Quantos dias

É tão perto que muita gente vai para Montevidéu para ficar por dois dias – ou um final de semana – e nada mais. Dá tempo? Dá. Para dizer bem a verdade, Montevidéu não é aquele tipo de cidade com tantos pontos turísticos que viajante algum consegue completar o checklist. É mais: o tipo de cidade que você pode fazer um passeio aqui, outro ali, mas cuja graça principal está em curtir o dia a dia, sem pressa, sentindo como seria morar lá.

Por isso, acho até que dá para ficar só um final de semana em Montevidéu. Mas quem passar mais tempo não vai ter do reclamar – com algo entre 3 e 5 dias o ócio é livre, com quantas pausas para mate na orla você quiser. E quem tem mais tempo consegue também fazer viagens pelos arredores da capital uruguaia. Há várias vinícolas premiadas por ali.

Por conta da pouca distância para o Rio Grande do Sul e da facilidade ainda maior de deslocamento para a Argentina (dá para ir e voltar de Buenos Aires de barco), Montevidéu está sempre cheia de gaúchos e portenhos.

Quando ir

Montevidéu pode ser visitada o ano inteiro. No verão as temperaturas sobem – e frequentemente passam dos 30ºC. O inverno, de junho a setembro, traz temperaturas abaixo de 10°C, enquanto primavera e outono têm tempo agradável, com aquele friozinho, digamos, interessante.

Justamente por ser verão, o período de dezembro a começo de março é a alta temporada em Punta del Este, cidade próxima da capital e que é o principal balneário do país.

O carnaval em Montevidéu costuma ser de cidade vazia, com várias lojas fechadas. O Ano-Novo por ali é uma festa familiar, sem grandes pompas – o que não significa que seja inviável viajar nessa época. Eu passei a virada de 18/19 em Montevidéu. E adorei. Tem uma grande festa popular à tarde, perto do Mercado del Puerto, onde a tradição é molhar o outro com espumante. À noite ocorre um show de fogos na Praia de Pocitos.

Qual moeda levar

Sem complicação: leve reais e ponto final. É fácil trocar a moeda brasileira na cidade e a cotação em geral é boa – vale mais a pena levar reais do que comprar pesos uruguaios no Brasil. Só leve dólares americanos caso você já os tenha e pretenda gastá-los. Caso contrário, você vai perder dinheiro na conversão dupla.

Saiba mais: Qual moeda levar ao Uruguai e como funciona a isenção do IVA

Vinícola nos arredores de Montevidéu

No mais, use e abuse do cartão de crédito. Por conta da isenção do IVA, garantida a turistas que pagam contas de bares e restaurantes com cartões de crédito internacionais, a conta pode ficar até 18% mais barata. A isenção também vale para alugueis de carro e diárias em hotéis.

Dicas de hotéis

Fique em Pocitos ou em Punta Carretas, que são, de longe, as duas regiões mais agradáveis da cidade.

  • Hotel Gema – Já me hospedei ali, numa viagem em família, e recomendo. Fica perto da praia e de bares e restaurantes.
  • Mercure – Na mesma região e de frente para a orla. As diárias são um pouco mais caras, mas o preço se compensa na vista.
  • Destino 26 – Boa opção de hostel por ali. É muito elogiado pelos hóspedes, principalmente na localização e no custo/benefício.

Não acho que ficar no centro ou na Cidade Velha sejam boas opções, a não ser que você precise mesmo economizar. Ou, claro, caso esteja na cidade por conta de algum compromisso nessas regiões. Se essas situações não pesarem para você, invista em hospedagem em Pocitos/Punta Carretas e a chance de você se apaixonar por Montevidéu é bem maior.

Veja mais opções de hospedagem em Montevidéu

Montevidéu: pontos turísticos

Vamos marcar um ponto de encontro para começar nosso tour? Em Montevidéu, nenhum lugar é melhor que a Avenida 18 de Júlio, a principal da cidade e batizada assim por conta da data de promulgação da 1ª Constituição do Uruguai, que nasceu no dia 18 de Júlio de 1830.

Não espere uma via enorme e cheia de pistas, nos moldes da 9 de Julho, em Buenos Aires. A avenida uruguaia é muito menor e, em alguns sentidos, até tranquila.

Caminhe pela avenida observando o dia a dia dos uruguaios. No meio do caminho você vai encontrar praças e monumentos, como a Fuente de los Candados, essa da foto acima. Nessa avenida fica ainda a Prefeitura de Montevidéu, um prédio sem nada de especial, não fosse o mirante do terraço. Com 80 metros de altura, essa é uma das vistas mais bonitas da cidade. A entrada no Mirador da Intendencia de Montevideo, para usar o nome na língua local, é gratuita. Funciona de segunda a domingo, das 10h às 16h.

Uma das maiores feiras de rua da América do Sul ocorre todos os domingos, há cerca de 100 anos, bem no centro da capital do Uruguai – é a Tristán Narvaja. No começo, a feira ocupava apenas a esquina da rua Tristán Narvaja (que na época tinha outro nome) com a Avenida 18 de Julho, a principal da cidade.

As décadas se passaram, os uruguaios tomaram gosto pela feira, que foi crescendo, crescendo, crescendo… até chegar ao tamanho atual, ocupando diversas quadras não só da Tristán Narvaja, mas também de várias ruas ao redor. Impossível não se lembrar da feira de San Telmo, na vizinha Buenos Aires. Mas se a feira portenha tem muitas lembrancinhas, artesanato, antiguidades e coisas do tipo, a Tristán Narvaja vai além: tem quem venda frutas, queijos, legumes, roupas, filhotes de animais, flores, livros e muitas outras coisas – até máquinas de lavar. A feira de Tristán Narvaja ocorre do começo da manhã até o meio da tarde dos domingos.

Feira Tristán Narvaja

Voltou pra 18 de Julho? Preste atenção no Palácio Salvo, um prédio marcante da arquitetura uruguaia e que está pertinho da Plaza de la Independencia, que fica numa das pontas da avenida. O edifício foi planejado pelo mesmo arquiteto que ergueu o Palácio Barolo, em Buenos Aires. Com 95 metros, o Salvo foi um dos maiores arranha-céus da América do Sul durante um bom tempo.

Palácio Salvo (no fundo) e estátua de Artigas

O Palácio Salvo passou por décadas de abandono, mas a fase agora é boa. Há um mirante e visitas guiadas ao edifício, que ocorrem toda terça, quinta e sábado, em quatro horários: 15h, 16h, 17h e 18h. O ponto de encontro é no hall do prédio e o passeio custa 200 pesos uruguaios. Detalhes e reservas aqui.

Já que você está em frente à Plaza de la Independencia, atravesse a rua e vá até lá. Essa praça foi projetada após o crescimento da cidade, por isso está estrategicamente localizada entre a Cidade Velha e o Centro (que é onde fica a Avenida 18 de Julho).

No centro da Praça está uma estátua de José Gervasio Artigas, herói nacional. Os restos mortais de Artigas estão num Mausoléu que fica embaixo da Praça (e pode ser acessado por escadas laterais).

Mausoléu Artigas, herói nacional do Uruguai

Na Praça está também a Puerta de la Ciudadela, única parte da muralha que um dia cercou Montevidéu que ainda continua de pé. Como essa muralha cercava apenas o que hoje é a Cidade Velha, você pode passar por debaixo da Puerta para prosseguir com o passeio.

Antes disso, repare no Palácio Estévez, antiga sede da Presidência do Uruguai, e na Torre Executiva, a sede atual. O Teatro Solís também fica ali pertinho, já na área da Cidade Velha. Há visitas guiadas ao local, que ocorrem terças e quintas, às 16h, quartas, sextas e domingos, às 11h, 12h e 16h, e aos sábados, em quatro horários: 11h, 12h, 13h e 16h. A entrada custa 90 pesos uruguaios, mas é de graça toda quarta-feira. Detalhes no site oficial

Teatro Solís

Invadindo a Cidade Velha

Atravessou a Porta? Então você está na Cidade Velha. Se for um dia de semana, espere encontrar ruas movimentadas, aquela muvuca típica do centrão de uma capital. Mas aos fins de semana acontece o contrário – as ruas ficam mais vazias.

O coração da Cidade Velha é a Plaza Constitución, onde fica a Catedral Metropolitana, erguida em 1790. Essa praça era a principal da Montevidéu colonial, uma espécie de Plaza Mayor. O nome atual é outra referência à Constituição do Uruguai, que foi promulgada ali, no tal dia 18 de Julho.

 Plaza Constitución

No centro da praça há uma fonte. Ela foi inaugurada no século 19, como parte do contrato de uma empresa privada que passou a ser responsável pela distribuição de água na cidade.

Muitos prédios históricos e casarões completam a Cidade Velha, que vem passando por um processo de restauração. Deste ponto você tem duas opções: seguir para as Ramblas, que ficam de frente para o mar (ou melhor, para o Rio da Prata, mas é tanta água que podemos chamar de mar mesmo). A opção número dois é fazer o percurso no sentido contrário e descer para o porto de Montevidéu.

Porto? Mas o que diabos eu vou fazer num porto? Comer bem, caro leitor. Principalmente se você é do tipo carnívoro até os dentes. Corra para o Mercado del Puerto, que tem vários restaurantes com as famosas carnes uruguaias.

As histórias mais divertidas sobre a origem deste prédio têm o jeitão das lendas: há quem diga que a estrutura metálica do mercado chegou ao Uruguai por acaso. E não seria sem razão que o local teria cara de estação de trem. Segundo essa versão, um navio transportava as peças de uma estação de trem para a Bolívia, mas o governo daquele país sustou o cheque e declarou o calote. Para não ficar no prejuízo, a empresa dona da estrutura resolveu vender a estação em Montevidéu mesmo, por um preço camarada. Empresários de Montevidéu viram na oferta uma boa oportunidade, compraram a estrutura e a montaram atrás do porto, mas como mercado.

Outra teoria, ainda mais interessante, diz que um navio transportava a estrutura pela costa do Uruguai. Até que veio o naufrágio. Sabe-se lá como (a história não dá esses detalhes) as peças teriam sido resgatadas e vendidas como sucata em Montevidéu, dando origem ao Mercado.

E a verdade, qual é? Parece que nenhuma das duas versões, embora eu prefira essas do que a oficial. Um grupo de empresários percebeu que seria um bom negócio erguer um mercado nos arredores do porto, tanto para abastecer os muitos navios que paravam por lá, como também para atender a demanda das classes mais ricas da cidade, que moravam não muito longe dali. Com isso em mente, eles compraram o terreno e encomendaram o projeto do prédio da Inglaterra, que foi feito seguindo a moda da época, com estruturas de metal.

Em 1868 a estrutura chegou ao porto de Montevidéu, foi transportada para o terreno e montada, como um quebra-cabeça. Pronto, nascia assim o mais tradicional e conhecido mercado do país, para espanto geral. Espanto mesmo: a população de Montevidéu ficou tão impressionada com o prédio que logo começaram a surgir os boatos e lendas citados acima.

Durante décadas o Mercado foi o melhor local para comprar frutas, legumes e carnes, mas com o tempo esses estabelecimentos foram substituídos. Hoje, o lugar é dominado por restaurantes, principalmente churrascarias.

Outros dois mercados de Montevidéu que valem a visita são o Mercado de la Abundancia (Rua San José, 1312), que é menos turístico, tem preços mais em conta e fica perto da 18 de Julho, e o Mercado Agricola (MAM), um ótimo lugar para compras e que também funciona num prédio lindo, declarado Patrimônio Histórico Nacional. Fica na Rua José L. Terra, 2220.

As Ramblas

Todo o roteiro apresentado acima cabe perfeitamente num dia, sem transformar sua viagem numa maratona. Portanto, se seu estilo de viagem é mais relaxado, deixe os próximos passeios para o segundo dia. Não tem tempo? Então corra com a digestão e vá logo para as Ramblas.

O nome está no plural, mas na realidade é uma Rambla só – ou avenida – que vai mudando de nome ao longo dos seus 22 quilômetros de extensão, tudo margeando o Rio da Prata. Sud América, Franklin D. Roosevelt e República Argentina são alguns dos nomes dessa enorme Avenida.

Numa boa? Esse foi o passeio que eu mais gostei de fazer em Montevidéu, nas minhas duas viagens pra lá, em 2014 e em 2019. Percorra o calçadão, de preferência no fim do dia, e veja a relação dos uruguaios com o Rio. Eles jogam futebol, andam de bicicleta e fazem exercícios físicos ali. Muitos outros preferem um programa mais leve – tomar um mate enquanto o dia chega ao fim. Nos finais de semana o calçadão fica lotado de cadeiras de praia, todas devidamente ocupadas por uruguaios que portam cuias e térmicas cheias de água quente. 

Se você tiver fôlego, vale a pena alugar uma bicicleta e descer as Ramblas, observando a mudança de cenário. Inclua no seu roteiro também o Parque Rodó, principal área pública da cidade e que fica coladinho com o Rio da Prata. 

É nessa região ficam os bairros de Pocitos e Punta Carretas, que têm ótima vida noturna. 

O que fazer em Montevidéu: outros passeios

Montevidéu tem ainda vários museus que parecem interessantes, tipo o Museu del Carnaval, que fica perto do Mercado del Puerto, e o Museu Andes 1972, sobre a queda do avião com atletas uruguaios (sim, aquele acidente que virou filme). Outros museus conhecidos são o Torres García, dedicado ao famoso pintor e desenhista uruguaio, e o Museu de la Memoria, que lembra os horrores da ditadura militar uruguaia.

Há também a visita guiada ao Palácio Legislativo, um dos prédios mais bonitões da cidade, e a visita ao Estádio Centenário, que foi construído para sediar a primeira Copa do Mundo, em 1930. Nós não fizemos esse tour, mas você consegue mais detalhes no blog Check-in Pelo Mundo.

Dicas de restaurantes e onde comer

  • Mercado del Puerto – Há vários restaurantes no mercado, que pode até ser um local mais caro, mas vale o investimento. Por ali, testamos o El Peregrino, que ganha pontos na decoração, com temas navais.
  • La Perdiz – Ótimo restaurante, fica perto do shopping Punta Carretas.
  • La Pulperia – Concorrido (sempre tem fila na porta) e muito elogiado pelos moradores de Montevidéu. Especialista, como não poderia deixar de ser, em carnes.
  • La Estacada – Na orla, tem opções de carnes e frutos do mar. Apesar da localização, a vista não é exatamente um ponto alto, já que não dá pra ver muita coisa das mesas, mas a comida é boa.

Bate-volta a partir de Montevidéu

Os mais comuns são para Punta del Este e Colonia del Sacramento. A primeira cidade está a 120 quilômetros de Montevidéu; a segunda fica a 180 km. Por isso, Punta se encaixa melhor num esquema de bate-volta, mas o bom mesmo é dedicar pelo menos uma noite para essa cidade.

No caso de Colonia a situação fica mais complicada: são 2h30 de ônibus e um pouco menos de carro, o que tornaria uma viagem de um dia só bastante corrida. Dá pra fazer? Sim. Mas vai ser cansativo e você tende a perder a noite (e o pôr do sol) de Colonia.

Por isso, na prática os bate-voltas mais comuns a partir de Montevidéu são para as vinícolas que ficam nos arredores da cidade, como a Bouza, a Pizzorno, a Juanicó e a H. Stagnari.

Veja também: O que fazer em Colonia del Sacramento
Como chegar em Colonia del Sacramento 

Colonia del Sacramento

Devo alugar um carro?

Se for apenas para ficar em Montevidéu, não. Dá para conhecer a capital uruguaia tranquilamente sem um veículo – basta caminhar, pegar ônibus e táxi. Os aplicativos de mobilidade também funcionam bem por ali – andei de um lado para outro de Uber, sem problemas.

Alugar um veículo só vale a pena se você resolver partir de Montevidéu para outras cidades, como Punta del Este e Colonia del Sacramento, ou se a ideia for esticar ainda mais, chegando até Punta del Diablo, por exemplo. Quem vai apenas visitar as vinícolas deve considerar a questão álcool x direção. Certamente, alugar o carro é bem mais econômico que pagar os transfers das agências, mas as leis de trânsito uruguaias são bastante rígidas neste assunto. Por isso, a não ser que alguém tope não beber, o melhor é ir de Uber ou gastar mais e ir com as agências. Temos um guia completo com as regras e sugestões de roteiro para uma road trip pelo Uruguai.

Vai alugar um carro em Montevidéu? Saiba como garantir o melhor custo/benefício

Seguro viagem para o Uruguai

O seguro viagem não é obrigatório para passar pela imigração uruguaia, mas é recomendado pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, já que “os hospitais uruguaios só atendem gratuitamente aos cidadãos locais”.

Um seguro saúde para o Uruguai não custa caro – menos de R$ 10 por dia de viagem. Affinity, Travel Ace e Assist Card são algumas empresas que oferecem preços competitivos. Veja nosso artigo sobre os melhores seguros para a América do Sul.

Seguro Viagem:
América do Sul
MTA 15 Am. Latina +Telemedicina Albert Einstein
Assistência médica USD 15.000
Bagagem extraviada USD 400 (SUPLEMENTAR)
*Valor referente a 7 dias de viagem.
ITA 20 Am. Latina +Telemedicina Albert Einstein
Assistência médica USD 20.000
Bagagem extraviada USD 1.250
*Valor referente a 7 dias de viagem.
Affinity 35 Latam +Covid19
Assistência médica USD 35.000
Bagagem extraviada USD 1.200 (COMPLEMENTAR)
*Valor referente a 7 dias de viagem.

Não é preciso ter passaporte válido para visitar o Uruguai – turistas brasileiros podem desembarcar por ali apenas com o RG, desde que em bom estado de conservação e com foto atual. Caso vá apenas com a carteira de identidade, é necessário preencher um formulário específico na hora da imigração, dispensado para quem se apresenta com o passaporte.

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Conheça as vinícolas do Uruguai: o mapa do vinho perto de Montevidéu Veja.

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

Ver Comentários

  • Ótimas dicas!!! Acabei de voltar de lá e amei a cidade! A rambla e o Museo 1972 ganharam o meu coração. Incluiria ainda uma visitinha à Bodega Bouza, encantadora!!!

    • E uma viagem fácil de fazer a partir do Brasil, né?

      Ainda rende um combinado com Buenos Aires, pra quem tem mais dias.

      Abraço.

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Rafael Sette Câmara

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