Baku, a inexplorada capital do Azerbaijão, surpreende os viajantes. Com uma mistura de antigo e moderno, oriente e ocidente, história e futurismo, esse é um destino turístico ainda pouco popular, mas que tem recebido cada vez mais atenção, em especial daqueles que pretendem explorar a rota do Cáucaso.
Localizada no cruzamento entre a Ásia e a Europa, Baku tem uma história rica que remonta a mais de 1200 anos. Era por ali que passavam as rotas comerciais entre o Oriente e o Ocidente e, por isso, a cidade tem sido um importante centro de comércio e cultura ao longo dos séculos.
Baku foi parte de vários reinos e impérios, incluindo os seljúcidas, os mongóis, os timúridas, os persas e os russos, o que contribuiu para a riqueza e diversidade cultural.
Hoje, Baku combina o antigo e o moderno de maneira única. A cidade velha, com suas ruas estreitas e sinuosas, convive com arranha-céus futuristas. E continua a ser um lugar onde tradição e inovação se encontram. Não é à toa que é conhecida como a “Nova Dubai”.
Neste texto, você vai descobrir o que fazer em Baku, como explorar suas ruas, embasbacar-se com seus arranha-céus, saborear a riqueza de sua cozinha e aproveitar a hospitalidade de seu povo. Vamos lá?
A melhor época para visitar Baku é durante a primavera, que vai de abril a junho; e o outono, de setembro a novembro. O clima é ameno, com temperaturas que vão de 15 e 25 graus Celsius. É o melhor momento para conhecer cidade sem enfrentar o calor intenso ou as multidões de turistas.
No verão, de julho a setembro, as temperaturas podem ultrapassar os 30 graus, mas a brisa marítima ajuda a aliviar o calor. Essa também é uma boa época para curtir os festivais e eventos culturais que tomam conta da cidade.
Se você não liga para o frio, no inverno, de dezembro a março, a cidade fica mais vazia e os preços caem. As temperaturas em Baku no inverno são amenas em comparação com muitas partes da Europa, variando entre 4 e 10 graus. No entanto, é bom estar preparado para dias mais curtos e ventos frios.
O ideal é passar entre 3 a 5 dias em Baku. Esse período é suficiente para explorar a cidade e conhecer um pouco os seus arredores.
Veja também nossa sugestão de roteiro de uma viagem pelo Cáucaso, incluindo a Geórgia, a Armênia e o Azerbaijão.
Brasileiros e portugueses e, bom, quase o mundo inteiro, precisam de visto para entrar no Azerbaijão.
O processo é fácil e rápido, pode ser feito online e custa 23 euros. O e-Visa é um visto de entrada única, geralmente válido por 30 dias. Para solicitá-lo, você deve acessar o portal oficial ASAN Visa e preencher o formulário de inscrição online.
Há um visto de emergência, que fica pronto no mesmo dia, caso você tenha se esquecido desse pequeno detalhe (como eu). Ele, porém, é mais caro: custa 50 euros.
Prepare todos os documentos necessários para o seu pedido de visto. Isso inclui:
Para ficar no Azerbaijão por mais de 10 dias, é necessário se registrar nos sites do governo ou nos departamentos regionais de migração.
Não existe obrigatoriedade de seguro de viagem para entrar no Azerbaijão. No entanto, é altamente recomendável que você tenha um seguro de viagem para cobrir eventualidades como doenças, acidentes ou problemas de saúde.
Mesmo que você esteja apenas fazendo uma viagem curta, os custos médicos no exterior podem ser altos e um seguro de viagem pode garantir que você tenha acesso a cuidados médicos de qualidade quando precisar.
Além disso, um bom seguro de viagem também inclui cobertura para problemas como cancelamentos de voos ou perda de bagagem.
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Uma boa maneira de conhecer todos os principais pontos turísticos de Baku é fazendo um free walking tour pela cidade. Você paga uma gorjeta voluntária para seu guia e fica sabendo fatos históricos e culturais que não conheceria de outro jeito.
Essa é uma boa pedida especialmente se você tem pouco tempo na cidade. Você pode reservar seu lugar gratuitamente em um desses passeios clicando aqui.
Abaixo preparamos uma lista com as principais atrações de Baku e o que você pode fazer na cidade.
Principal atração de Baku, a Cidade Velha, também conhecida como Icheri Sheher, é o coração da cidade, um lugar onde o passado encontra o presente.
Datada do século 12, esse é um dos locais históricos mais bem preservados do Azerbaijão e é considerado um Patrimônio Mundial da UNESCO. Aqui, você pode caminhar pelas antigas muralhas da cidade e se perder em meio à arquitetura medieval.
Há inúmeras atrações para ver dentro da Cidade Velha. O Palácio dos Shirvanshahs, um impressionante complexo palaciano do século 15, é um dos principais deles. Outro lugar imperdível é a Torre da Donzela, um mistério arquitetônico cuja origem e propósito ainda são debatidos pelos historiadores.
O bairro também é o lar de diversas lojas de antiguidades, ateliês de artesãos e cafezinhos charmosos, onde você pode fazer uma pausa para tomar um chá tradicional do Azerbaijão. Não deixe de explorar os bazares locais, onde você pode encontrar artesanato típico, que vão desde tapetes tecidos à mão até cerâmica delicada e joias tradicionais.
Esse monumento histórico é considerado um dos principais ícones de Baku. Acredita-se que a torre tenha sido construída no século 12, mas ninguém sabe por que. Alguns sugerem que era uma torre de defesa, mas outros acreditam que era um observatório astronômico.
Há ainda uma lenda que diz que a Torre foi construída a pedido de um princesa depois que o pai arrumou para ela um casamento indesejado. Ela disse que se só se casaria caso ganhasse de presente a maior torre do mundo. Quando a construção ficou pronta, ela se jogou lá de cima, dizendo que preferia oferecer sua alma para o Cáspio.
A torre, que sobreviveu em sua forma original e está muito bem preservada, diga-se de passagem, possui um formato cônico e mede 29 metros. Você pode subir ao topo da torre para ter uma vista panorâmica de Baku e do Mar Cáspio. A Torre da Donzela também abriga um pequeno museu que conta a história de Baku e da própria torre.
Outra joia da Cidade Velha é o Palácio dos Shirvanshahs, um complexo palaciano construído no século XV. Este é o maior monumento da Cidade Velha e uma das pérolas da arquitetura azerbaijana.
O palácio era a residência dos Shirvanshahs, a dinastia que governou a região do Azerbaijão por quase 800 anos. O complexo inclui o palácio principal, uma mesquita com minaretes, os mausoléus de Seyid Yahya Bakuvi e do shah, um banho e um pátio. Cada uma dessas estruturas exibe intrincados detalhes arquitetônicos, desde portões de pedra habilmente esculpidos até elegantes mosaicos de azulejos.
A Cidade Velha de Baku também abriga vários caravanserais, que eram antigas pousadas para comerciantes e viajantes da Rota da Seda. Dois dos mais famosos são o Caravanserai de Multani e o Caravanserai de Baku. Ambos são ótimos exemplos da arquitetura medieval e oferecem uma visão da vida dos viajantes daquela época.
O Caravanserai de Multani tem uma história interessante. Acredita-se que tenha sido construído por comerciantes da cidade de Multan, no atual Paquistão, que viajaram para Baku para o comércio.
Nem só de velharia vive Baku. A cidade também conta com várias atrações modernas e é esse choque de tempos que fazem dela um lugar especial. Veja só:
As Flame Towers são provavelmente o marco mais famoso de Baku. Este trio de arranha-céus é um exemplo da moderna arquitetura da cidade, especialmente à noite, quando as torres são iluminadas com luzes LED que imitam o fogo.
As Flame Towers são compostas por três torres, com alturas variando de 140 a 190 metros. A maior das três é um hotel de luxo com quartos que oferecem vistas panorâmicas da cidade e do Mar Cáspio. As outras duas torres se dividem entre apartamentos residenciais e escritórios.
Quer uma experiência única em Baku? Você pode ficar hospedado dentro das Flame Towers, no cinco estrelas Fairmont Baku. As diárias custam a partir de US$ 200 e os quartos têm vista panorâmica da cidade.
A construção foi batizada assim graças ao seu design que imita a forma de uma chama. Esta arquitetura é uma homenagem ao passado Zoroasta do Azerbaijão. Primeira religião monoteísta, o os praticantes do Zoroastrismo são conhecidos como “adoradores do fogo” e essa é uma parte importante da história do país.
Além disso, a localização das Flame Towers no topo de uma colina proporciona vistas impressionantes da cidade abaixo.
O melhor lugar para ver as torres se acendendo durante a noite é do boulevard próximo ao Museu do Tapete.
Localizada na parte mais baixa da capital do Azerbaijão, próxima ao mar, a avenida é um marco do desenvolvimento acelerado e da modernização que o país tem experimentado desde o final da União Soviética.
A rua larga lembra uma capital europeia e é repleta de lojas de grifes internacionais e de luxo. Por ali, você também encontra uma variedade de restaurantes finos. Mesmo que você não vá comprar nada, vale a pena passar por ali e depois dar uma voltinha na orla do Cáspio, que fica logo em frente.
Também conhecido como National Park, este boulevard é um local utilizado tanto pelos moradores quanto pelos visitantes que querem relaxar, passear e apreciar a vista do Mar Cáspio.
Estendendo-se por 16 km ao longo da costa, o Baku Boulevard oferece vista panorâmica do mar e da cidade, com as Flame Towers ao fundo. Ali também há parques, lojas, restaurantes e cafés, além de opções de entretenimento como o Parque da Pequena Veneza, o ‘Baku Eye’, uma roda-gigante que proporciona lindas vistas da cidade e vários museus e monumentos históricos.
Uma boa hora para passear por ali é durante o pôr do sol; ou à noite quando as Flame Towers se acendem.
Pequena Veneza, ou “Little Venice”, é um complexo localizado dentro do Boulevard de Baku. Criado para refletir a arquitetura dos canais da Veneza de verdade, nada mais é que uma série de canais e pontes que dão a sensação de estar lá.
Você pode fazer uma passeio de barco pelos canais, apreciando a beleza do ambiente e descer em um dos cafés e restaurantes ao longo dos canais.
Inaugurada em 1960 e renovada em 2012, a Baku Funicular é uma maneira divertida de ver a cidade de uma perspectiva diferente.
O funicular, que leva você do centro da cidade até a Colina de Martyrs, tem uma ótima vista da cidade e do Mar Cáspio. É mais concorrida durante o pôr do sol, quando a cidade de Baku se ilumina e ganha mais charme.
Com a capacidade de transportar até 28 pessoas por viagem, a Baku Funicular funciona das 10h às 22h, e a viagem de ida e volta custa apenas 1 manat (US$ 0,60).
Baku também tem uma infinidade de museus modernos que merecem a visita.
Se você quer ter um vislumbre da história do Azerbaijão, esse museu é o lugar. Localizado em uma mansão bonita e bem preservada, que antes pertencia a um magnata do petróleo, o museu é o maior do país e um dos mais antigos, tendo sido inaugurado em 1920.
O museu abriga mais de 300 mil itens, incluindo artefatos arqueológicos, manuscritos medievais, tapetes azerbaijanos, roupas tradicionais – e muito mais. Cada seção do museu é dedicada a uma época diferente na história do Azerbaijão, desde a pré-história até o presente, proporcionando uma visão abrangente da cultura e do patrimônio do país.
O Azerbaijão tem uma longa tradição na confecção de tapetes e o Museu do Tapete do Azerbaijão, situado em um edifício que lembra a forma de um tapete desenrolado, celebra essa arte única.
Inaugurado em 1967 e mudado para o seu atual edifício em 2014, o museu tem a maior coleção de tapetes azerbaijanos no mundo. São mais de 10.000 peças, que vão desde tapetes antigos e raros até exemplos modernos da tecelagem de tapetes.
Cada tapete tem padrões complexos e impressiona pelas cores. O museu também conta da técnica, da história e da simbologia por trás dessas peças. Além dos tapetes, o museu exibe cerâmica, joias e roupas.
O Centro Heydar Aliyev é um símbolo da modernidade e um marco arquitetônico tão icônico que acabou se tornando um cartão-postal em Baku. Projetado pela famosa arquiteta Zaha Hadid, o centro é uma das principais atrações turísticas da cidade, atraindo visitantes de todo o mundo só por causa do seu design.
O Centro Heydar Aliyev é um exemplo de como a cidade tentou se modernizar nos últimos anos e se posicionar como uma cidade global. O centro cultural, nomeado em homenagem ao ex-presidente do Azerbaijão, Heydar Aliyev, é um espaço multifuncional que abriga um auditório, galeria, museu e uma biblioteca.
Não deixe de conferir a programação por lá.
Inaugurado em 2009, o Museu de Arte Moderna de Baku é um paraíso para os amantes da arte contemporânea. Projetado pelo arquiteto azerbaijano Jean Nouvel, o edifício em si é uma obra de arte, com seus espaços abertos e amplos, paredes brancas e linhas retas.
O museu possui uma enorme coleção de mais de 800 obras, incluindo pinturas, esculturas e instalações de artistas azerbaijanos e internacionais. Além das exposições permanentes, o museu hospeda regularmente exposições temporárias, workshops e palestras.
Ao sair da capital, você vai se deparar com um país diferente. A modernidade e riqueza do petróleo acabaram concentradas em Baku, e o visual muda muito ali perto.
Para ter uma visão mais completa do país, vale a pena reservar um ou dois dias para os bate-volta nos arredores de Baku.
Gobustan National Park está localizado a cerca de 64 km ao sudoeste de Baku. Considerado Patrimônio Mundial da UNESCO, o lugar é repleto de história e cultura, e abriga algumas das pinturas rupestres mais bem preservadas do mundo.
Como Chegar: Existem várias maneiras de chegar ao Gobustan National Park a partir de Baku. Você pode optar por alugar um carro, o que lhe dará mais flexibilidade para explorar o parque no seu próprio ritmo.
Outra opção é participar de uma excursão organizada, que normalmente inclui transporte do seu hotel e de volta no fim do dia, e guia. A parte boa é que você pode ver mais coisas no mesmo dia. Essa aqui, por exemplo, inclui também a visita a um poço de petróleo e à mesquita Bibi-Heybat.
Por último e um pouco mais complicado, mas não impossível, dá para pegar um ônibus na rodoviária de Baku e descer na vila de Qobustan. De lá, é preciso achar um táxi para fazer o trajeto até a entrada do parque.
Horário de Funcionamento: Gobustan National Park está aberto ao público das 9h às 17h, diariamente. É aconselhável chegar cedo para evitar as multidões e ter tempo suficiente para explorar o parque.
Ingressos e Taxas: O ingresso para o parque custa cerca de 2 Manats (moeda local) para os residentes do Azerbaijão e 4 Manats para os visitantes estrangeiros. Este preço inclui a entrada para o museu no local, que é altamente recomendado para obter informações detalhadas sobre as pinturas e a história da região.
O Que Ver: Uma vez dentro do parque, você poderá percorrer um caminho com mais de 6.000 gravuras rupestres que datam de até 40.000 anos atrás. Essas pinturas antigas retratam cenas da vida cotidiana, como caça, dança e rituais. Além das pinturas rupestres, não deixe de conferir os vulcões de lama e as gigantescas pedras que se equilibram umas sobre as outras.
O Que Vestir e Levar: Certifique-se de usar calçados confortáveis, pois você terá que caminhar bastante em terreno irregular. Também é aconselhável levar água, protetor solar, chapéu e talvez algo para comer.
Duração da Visita: Reserve pelo menos 3 a 4 horas para a visita ao parque. Isso lhe dará tempo suficiente para explorar as pinturas rupestres, os vulcões de lama, e visitar o museu.
Um passeio divertido nos arredores de Baku é a visita aos Vulcões de Lama de Gobustan. Eles estão perto do Gobustan National Park e a visita pode ser feita no mesmo dia que o passeio anterior. Essa região tem uma das maiores concentrações de vulcões de lama no mundo e formam uma paisagem quase lunar.
Como Chegar: Os vulcões de lama de Qobustan estão a cerca de 70 km ao sudoeste de Baku. Depois de visitar o Qobustan National Park, basta se dirigir à entrada do parque e negociar com algum taxista para que te leve até os vulcões.
Se você estiver com carro alugado, tenha em mente que o terreno pode ser um pouco difícil para carros comuns, portanto, um veículo 4×4 pode ser mais adequado.
Horário de Funcionamento: Os vulcões de lama estão em uma área natural aberta e, como tal, não têm horário de funcionamento específico. No entanto, é aconselhável visitá-los durante o dia para garantir a segurança e visibilidade.
Ingressos e Taxas: Não há taxas de entrada específicas para visitar os vulcões de lama, pois estão em uma área aberta. No entanto, se você estiver em uma excursão, o custo da excursão pode incluir transporte e guia.
O Que Ver: Os vulcões de lama são pequenas formações que expelem lama fria e gases. De tempos em tempos, eles emitem pequenas erupções que geram borbulhas nas piscinas de lama. Além disso, dizem que a lama tem propriedades terapêuticas, e alguns visitantes se aproveitam disso para passá-la na pele.
O Que Vestir e Levar: Use calçados robustos e roupas que você não se importe de sujar, já que há uma grande chance de entrar em contato com a lama. Leve também água, lanches e protetor solar.
Duração da Visita: Você vai passar entre 1 a 2 horas explorando os vulcões de lama, mas lembre-se de que o tempo de viagem de ida e volta de Baku pode ser de cerca de 2 horas.
Dicas Adicionais: Embora os vulcões de lama sejam seguros, é importante proceder com cautela, pois a lama pode ser escorregadia e o terreno irregular.
O Templo Ateshgah, conhecido como Templo do Fogo de Baku, é um antigo ponto de adoração zoroasta. Construído sobre um local onde chamas saíam do solo espontaneamente devido a depósitos de gás natural. Foi um lugar importante para Zoroastrianos e Hindus que chegavam ali pela Rota da Seda.
Como Chegar: O Templo Ateshgah está na periferia de Baku, na vila de Surakhani, a cerca de 30 km do centro da cidade. Você pode chegar lá de táxi, usar um serviço de compartilhamento de carros, ou participar de uma excursão organizada que inclui transporte e um guia.
Nesse caso, você também poderá visitar a Montanha Yanar Dag no passeio. Veja uma opção que custa 39 euros por pessoa.
Horário de Funcionamento: O Templo Ateshgah abre para visitantes das 10h às 18h, todos os dias. Os horários podem variar em feriados, então é bom verificar antes da visita.
Ingressos e Taxas: A entrada para o Templo Ateshgah custa cerca de 2 manats para residentes locais e 4 Manats para turistas estrangeiros.
O Que Ver: O complexo do Templo Ateshgah tem uma série de quartos e celas construídas em torno de um pátio central, onde antigamente uma chama eterna queimava. As chamas naturais já não ardem devido ao esgotamento dos depósitos de gás, mas uma chama alimentada por gás encanado é mantida em memória da importância histórica do local. Há também um pequeno museu com exposições explicando a história e a importância religiosa do templo.
O Que Vestir e Levar: Recomenda-se usar roupas e calçados confortáveis para explorar o local. Mesmo que o templo não seja muito grande, é bom estar confortável.
Duração da Visita: Uma visita ao Templo Ateshgah leva de 1 a 2 horas, incluindo tempo para explorar o complexo e aprender sobre sua história.
Dicas Adicionais: Se possível, contrate um guia ou participe de uma excursão guiada para obter informações mais detalhadas sobre a história e o significado cultural do templo.
Também dá para combinar o Templo Ateshgah com uma visita à vizinha “Montanha Yanar Dag”, onde uma chama natural alimentada por gás ainda queima ao ar livre.
As melhores regiões para se hospedar em Baku são:
Alguns dos hotéis mais recomendados na cidade:
Vem conhecer alguns dos lugares onde eu provei a autêntica comida azeri!
Meu favorito, de longe! Tanto que voltei. Não deixe de reservar um dia para jantar aqui. Fica no subsolo de um prédio histórico e serve pratos típicos. O jantar para dois ficou por apenas US$ 18.
Por ali, são famosos os kebabs, plov (arroz com carne e vegetais), dolma (folhas de uva recheadas), e o khingal (massa recheada). O pão fresco feito no local, conhecido como tandoor, é outro destaque do menu. Instagram.
Endereço: Fountain Square, 9 Tərlan Əliyarbəyov.
Fica próximo ao Nargiz e também serve culinária tradicional azeri. Funciona no subsolo e é famoso pelos peixes do Cáspio, carnes e pilafs. Instagram.
Endereço: 14 Tarlan Aliyarbeyov St.
Café hipster que serve um incrível café da manhã azeri com tudo que você tem direito e um pouco mais. Tem um ambiente descolado e moderno e, embora eu não tenha comido lá no almoço ou jantar, voltaria qualquer hora pois tudo parecia delicioso. Instagram.
Endereço: 38 Yusif Mammadaliyev St.
O Azerbaijão é um estado laico, mas a maior parte da população é muçulmana. No entanto, devido a seu passado soviético, a prática da religião é bastante branda e não é incomum ver mesmo as mulheres locais utilizando roupas ocidentais e sem véu.
Embora o interior do país seja um pouco mais conservador, em Baku a única regra é o bom senso. Para mulheres, é bom evitar decotes e roupas muito curtas e justas, mas shorts e camisetas estão liberados.
Fique atento se a sua programação incluir mesquitas e locais sagrados, pois nesse caso podem existir regras de vestimentas específicas.
Muita gente resolve visitar Baku como parte de uma viagem maior pelo Cáucaso. No entanto, é preciso levar em consideração que o Azerbaijão e a Armênia estão em conflito.
Desde maio de 2021, o Azerbaijão ocupou pelo menos 50 quilômetros quadrados de território armênio reconhecido internacionalmente. Além disso, o Azerbaijão tem realizado incursões frequentes no território armênio e tem violado regularmente o acordo de cessar-fogo.
Em agosto de 2021, as forças do Azerbaijão bloquearam o sul da Armênia fechando a principal rodovia norte-sul, interrompendo todo o trânsito internacional com o Irã e forçando a Armênia a desenvolver estradas alternativas.
Por causa desses conflitos, a fronteira entre Armênia e Azerbaijão, se tornou militarizada, e não é possível passar de um lado para o outro. Isso também vale para o transporte aéreo.
No entanto, nada impede que você visite um país e, em seguida, o outro. Ter estado na Armênia não dificulta seu acesso ao Azerbaijão ou vice-versa.
A melhor maneira é passar pela Geórgia. Há uma boa disponibilidade de voos e trens entre a Geórgia e o Azerbaijão e entre a Geórgia e a Armênia.
De Tbilisi, Geórgia para Baku, Azerbaijão: Há várias maneiras de viajar de Tbilisi para Baku. Há um trem noturno direto que liga as duas cidades, que oferece uma maneira confortável e cênica de fazer a viagem.
O trem tem vagões com camas e a viagem leva cerca de 12 horas. Outra opção é pegar um micro-ônibus (chamado “marshrutka”) de Tbilisi para a fronteira georgiano-azerbaijana em Lagodekhi / Balakan, e de lá pegar outro transporte para Baku. No entanto, essa opção pode ser mais desconfortável e complicada.
Leia também: O que fazer em Tbilisi, na Geórgia
Voos: O Aeroporto Internacional de Baku, também conhecido como Aeroporto Heydar Aliyev, é o principal ponto de entrada para viagens aéreas internacionais no Azerbaijão.
Há voos diretos para Baku de muitas cidades europeias, asiáticas e do Oriente Médio. As companhias aéreas que operam em Baku incluem Turkish Airlines, Aeroflot, Qatar Airways, FlyDubai, e a companhia aérea local Azerbaijan Airlines.
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