As 10 principais atrações de Berlim
Berlim “é pobre, mas é sexy”, garantiu certa vez o ex-prefeito da cidade, Klaus Wowereit. A frase, que se tornou um slogan local, pode até gerar controvérsias, mas uma coisa é certa: difícil é fechar uma lista enxuta com o que fazer em Berlim e sair satisfeito.
Com um ambiente cosmopolita e liberal até a alma, vida cultural animada e um misto de histórico e moderno que só o cenário dos principais eventos mundiais de século 20 poderia ter, a cidade jamais seria chamada pobre por qualquer visitante brasileiro, mas é impossível discordar de seu sex appeal, que ajuda a tornar o turismo em Berlim um dos mais interessantes da Europa.
Nesse guia completo de viagem para Berlim, listamos as principais atrações da cidade, damos dicas de atrações alternativas, hospedagem e informações adicionais que vão te ajudar você a se apaixonar por lá também.
Quer dicas de restaurantes na cidade? Leia nosso post onde comer bem e barato em Berlim
Por ser uma cidade enorme (Berlim é uma das maiores capitais da Europa) e muito bem servida de transporte público, há muitos bairros ideias para se hospedar em Berlim. Basta escolher um lugar perto das estações de metrô e não muito afastado do centro que você conseguirá transitar bem por toda a cidade.
Dito isso, há alguns bairros que são os favoritos dos viajantes:
Para saber, leia nosso post sobre os principais bairros onde se hospedar em Berlim.
Agora, veja algumas dicas de hotéis para ficar em Berlim:
Temos também dicas de hostels e hospedagem econômica em Berlim:
Hoje Berlim pode ser considerada uma capital do mundo, lugar de encontro de culturas e terreno fértil para desfrutar de liberdade e criatividade. Tamanha personalidade está intimamente ligada à história da cidade, que desde sempre foi palco de disputas políticas e territoriais que começaram com a Prússia e seguiram pelos anos do Império Alemão e, mais tarde, o Império Austro-Húngaro.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o país foi divido entre os quatro vencedores: Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética. Berlim, a capital, ficava na parte soviética, mas também foi dividida em quatro partes. No entanto, a divisão mais significativa era entre o leste soviético e o oeste das nações capitalistas.
No início, a linha divisória era imaginária, mas a fuga de pessoas do leste para o oeste levou as autoridades soviéticas a decretarem a construção de uma barreira física. O muro de Berlim foi erguido em 13 de agosto de 1963, no meio da noite e em apenas algumas horas. Ele permaneceu dividindo a cidade por 28 anos, até que, em 9 de novembro de 1989, a população botou o muro abaixo.
Apesar de ter sido um protesto simbólico, a queda do muro de Berlim marcou o início do processo de reunificação da Alemanha. Então, a Berlim como conhecemos, capital de uma das maiores potências econômicas da atualidade e terra de grande diversidade, só existe a pouco mais de 30 anos.
Surpreendente, não é mesmo?
Se você se interessa por história, veja um roteiro pela Berlim da Segunda Guerra e do Terceiro Reich.
O seguro de viagem é obrigatório para entrar na Alemanha e em outros países da Europa e pode ser pedido pela imigração no momento da sua chegada. Além disso, o seguro é essencial em qualquer viagem e te protege em caso de doença, acidentes, cancelamento da viagem ou extravio de bagagem, só para citar alguns casos.
Atualmente, grande parte dos seguros oferecem também proteção em caso de Covid-19, mas não deixe de conferir a apólice antes de comprar. Abaixo, temos uma seleção de seguros específicos para a Europa, que contemplam a cobertura de 30.000 euros pedido para os países do bloco.
Com a Seguros Promo, você consegue comparar as ofertas das melhores seguradoras do Brasil e escolher o melhor custo-benefício para você. Sobre esse assunto, não deixe de ler o texto: seguro viagem Berlim – qual contratar?
Prepare a disposição e a sola do sapato, pois há muito o que fazer em Berlim! Essa é uma cidade enorme e culturalmente interessante e tem opções para todos os gostos.
Para uma primeira visita, no entanto, há um roteiro de viagem tradicional, que abarca os principais pontos turísticos históricos da cidade e algumas atrações imperdíveis que vão te deixar com vontade de deixar tudo para trás e vir de mala e cuia para essa cidade apaixonante.
Ou, pelo menos, voltar muitas vezes mais. Quer ver?
O Portão de Brandenburgo é um dos principais cartões-postais de Berlim. Localizado numa praça na região central da cidade, foi erguido na época do Império da Prússia para ser a porta de entrada da cidade.
Até 1918, a passagem central só podia ser utilizada pelos membros da família real e outros poucos VIPs da cidade, mas hoje o monumento é democrático e tá liberado para todos. Esse também é um importante ponto de encontro da cidade, sendo palco de protestos, manifestações e eventos sociais.
Ele também foi palco de vários eventos históricos. Foi ali, por exemplo, que as tropas de Napoleão desfilaram quando conseguiram tomar a cidade.
Coluna Victoria, no centro do Tiergarten
Próximo ao Portão está o Tiergarten, parque com uma área verde enorme, que além dos jardins e lagos, também tem alguns monumentos e é um bom lugar para relaxar na cidade.
Bem no centro do parque está a Coluna da Vitória (Siegessäule), um obelisco que comemora a vitória da Prússia nas guerras contra a França. A coluna tem 67 metros e uma estátua dourada no alto. É possível subir até o topo e fazer boas fotos da cidade se você der sorte de visitar Berlim num dia de céu azul.
O Reichstag, ou Parlamento Alemão, é um prédio enorme e muito bonito. Além de ser a sede do governo, é parte importante da história de Berlim. Foi ali que Hitler planejou um incêndio que convenceu os políticos da época a lhe darem o poder de perseguir oponentes, em 1933.
O prédio foi muito danificado durante a Segunda Guerra Mundial. A restauração, que incluiu a cúpula de vidro no topo, é recente: só ocorreu nos anos 1990. É possível visitar essa cúpula e o terraço, mas para isso é necessário fazer uma reserva no site oficial. Nós escrevemos um post explicando como é a visita ao Reichstag.
Existem vários locais da cidade em que você pode ver partes do muro de Berlim ou memoriais que marcam os lugares pelos quais ele passava. Sabe o melhor? Todos esses passeios são gratuitos.
O ponto onde a maior parte do muro ainda está de pé é a East Side Gallery, que fica próxima à estação Warschauer Str. do metrô. Com mais de um quilômetro de extensão, ali você pode ver o muro dos dois lados, além de tirar fotos da arte urbana que ocupa todo o pedaço de concreto.
O local foi transformado em uma galeria a céu aberto e recebe artistas de todas as partes do mundo para deixar ali sua mensagem em prol da paz, da liberdade e da diversidade. É lá que fica a famosa imagem “O Beijo”, do artista russo Dmitri Wrubel.
A imagem se trata de uma crítica pra lá de irônica sobre a divisão da Alemanha ao retratar o estadista soviético Leonid Brejnev e Erich Honecker, premier da Alemanha Oriental, em um beijo apaixonado.
Já o Check Point Charlie reproduz uma fronteira entre a Berlim oriental e a ocidental, com direito a atores representando os soldados. No passado, quando os check points existiam de verdade, apenas pessoas com autorização podiam passar por ali, o que fazia desse um ponto de grande tensão.
O local é apenas uma reconstrução – absolutamente nada ali é original -, mas nem por isso deixa de ser uma demonstração interessante de como era a vida quando a cidade era dividida. Quem quiser pode pagar para ter os passaporte carimbado bem ao estilo da Guerra Fria.
Check Point Charlie e a Topografia dos Terrores
Memorial do Muro de Berlim
Para completar o passeio, o Memorial do Muro de Berlim, na Bernauer Strasse, é uma exposição a céu aberto, onde há pedaços das antigas torres de observação, além placas, vídeos e textos que contam as histórias das pessoas que tentavam escapar da Berlim Oriental.
Nessa mesma rua, mais pra frente, fica outro lugar muito interessante da cidade: o Mauer Park. Nessa altura você também vai achar vários bares, cafés e restaurantes, se a fome bater.
O Mauerpark foi construído onde, na época da divisão da cidade, ficava a “faixa da morte”. Esse era o nome dado a uma área grande que ficava entre dois muros. Os soldados tinham a ordem de atirar para matar em qualquer pessoa que estivesse nessa faixa, para impedir a travessia de um lado para o outro.
Isso está bem explicadinho no Memorial do Muro de Berlim, por isso é legal passar por lá antes de ir para o parque.
Quando o tempo colabora, uma multidão se reúne no Maur Park aos domingos para um karaokê a céu aberto
Apesar da história meio macabra, os berlinenses se apropriaram do espaço e hoje transformaram o Mauer em um dos lugares mais descolados da cidade. Passar um domingo no Mauerpark é um programa muito legal, porque tem uma feirinha estilo Mercado de Pulgas, que combina artesanato e brechó.
Vale a pena dar uma garimpada por lá, embora os preços sejam bem altos se comparados a outros mercados menos turísticos. Às 15h, centenas de berlinenses se reúnem num anfiteatro no parque para cantar e tocar músicas de todas as partes do mundo. Até apresentação de capoeira eu já vi por ali.
Sim, eles fazem um grande karaokê e qualquer um – bom ou péssimo – pode soltar a voz e ser aplaudido. O que importa é a coragem de se apresentar na frente de todo mundo.
Além disso, domingo a cidade se enche de diversos outros mercados de pulgas pequenos, perfeitos para garimpar peças de roupa e decoração por um precinho bem mais em conta que qualquer loja e até que o próprio Mauer Park, que é inflacionado por ser bastante turístico. O RAW Market é meu favorito.
A Topografia dos Terrores é um museu construído no local usado como sede da Gestapo, polícia de terror dos nazistas. Hoje, uma exposição conta documentos e fotografias que demonstram as atrocidades do regime e explica como eles conseguiram alcançar o poder tão facilmente.
Mais tarde, já sob domínio soviético, o Muro de Berlim foi construído bem ali e, do lado de fora do museu está uma parte grande do que sobrou dele. Só não vale trocar as bolas e achar que o muro também foi obra dos nazis. Acredite, essa é uma pergunta comum feita aos guias de Berlim.
O Memorial do Holocausto é uma grande obra de arte a céu aberto. Erguido em 2005, reúne 2.711 pilares, de diferentes alturas, criando um labirinto de concreto de 19 mil metros quadrados no centro da cidade.
A ideia da obra era passar aos visitantes a sensação de estar em um ambiente confuso e intranquilo de um sistema supostamente ordenado que perdeu o contato com a razão humana. Caminhar em silêncio e sozinho pelo memorial é uma experiência forte.
No subsolo está um centro de informações onde são projetados os nomes conhecidos das vítimas e outras informações sobre a história do holocausto. Para se ter uma ideia do tamanho dessa tragédia, você demoraria seis anos e meio para ler em voz alta o nome de todas as vítimas no memorial.
Com 368 metros de altura, a Torre de TV, que fica na Alexanderplatz, é a construção mais alta da Alemanha. Você pode ver a torre de vários pontos da cidade. Aquela bola no alto, de ares futurísticos, está aberta para visitação e permite uma vista de 360 graus da cidade.
É interessante ir em dias de céu claro, mas vá preparado para a fila: se você não comprar o ingresso online (você pode fazer isso aqui) e com antecedência ou o Berlim Welcome Card, vai ter esperar para comprar o ticket e depois aguardar o horário para subir. Quem quiser, também pode reservar um jantar de luxo no restaurante que tem no alto da torre.
Um dos prédios mais bonitos de Berlim, essa igreja protestante tem uma cúpula gigante e 116 metros de altura. Foi muito destruída durante a Segunda Guerra Mundial e só reabriu em 1993.
A decoração interna é muito rica e tem tumbas de reis e rainhas antigos. Para mim, o que mais valeu a pena na visita, além das fotos da fachada, foi a subida até o alto da cúpula, que está incluída no valor do ingresso. De lá, é possível ter uma vista ótima de Berlim de vários ângulos diferentes.
São cinco museus interessantes. E sim, de fato eles ficam numa ilha. O Altes Museum (Museu Antigo) exibe uma coleção de Antiguidades Clássicas, grega, etrusca e romana. O Neues Museum (Museu Novo) exibe artes pré-históricas e egípcias, entre elas, o busto da rainha Nefertiti. A Alte Alte National Galerie (Galeria Nacional Antiga) tem pinturas impressionistas. O Bode Museum tem esculturas bizantinas e uma grande coleção de moedas antigas.
Mas se você tiver que escolher, vá ao Pergamon de olhos fechados. Esse é o mais visitado de Berlim e lá dentro você vai entender porque.
Ali estão reconstruídas estruturas arqueológicas gigantescas e impressionantes, como o Altar de Pérgamo, da Grécia; o Portão do Mercado de Mileto, da cidade Romana; o Portão de Ishtar, da Babilônia e a Fachada de Mshatta, da Jordânia. O museu passou por uma reforma recente e foi reaberto em 2019. Você pode encontrar mais informações no site oficial.
Leia o nosso guia de visitação ao Museu Pergamon e todas as dicas para visitar a Ilha dos Museus
Dentro de Berlim existem dois palácios com visitação aberta ao público. O mais conhecido é o Palácio de Charlottenburg. O outro é o Palácio na Ilha do Pavão (Pfaueninsel). O primeiro é uma construção enorme, com diferentes pavilhões, que serviu de residência de verão para a rainha da Prússia, Sophie Charlotte. A entrada custa 17 euros e é preciso pagar mais 3 euros se você quiser tirar fotos lá dentro.
A estação de metrô mais próxima é a S Westend, mas o trem U-Bhf-Richard-Wagner-Platz e o ônibus M45 também levam até lá.
Na ilha do Pavão fica um pequeno palácio que foi construído para o rei se encontrar com a sua amante. Mesmo quem não quiser entrar nos palácios, pode aproveitar os lindos jardins para tirar fotos de graça.
Palácio de Charlottenburg, em Berlim
E se você ama um palácio, também dá para fazer um bate-volta a Potsdam (veja aqui). O palácio que fica lá Sanssouci, é belíssimo e mostra como viviam os governantes da Prússia.
Outra daytrip para quem está em Berlim é conhecer o campo de concentração Sachsenhausen. Dá para chegar lá de trem. São apenas 45 minutos até Oranienburg e a passagem custa só 3 euros, mas verifique se você está mesmo no S-Bahn, porque tem uma estação de metrô com o mesmo nome que vai para outro lugar. De lá, basta pegar o ônibus 804 até Gedenkstätte (1,40 euros) ou caminhar.
É uma visita interessante, porém intensa, para saber mais sobre os horrores do nazismo. Sachsenhausen não parou de funcionar depois da Segunda Guerra. Os líderes da União Soviética decidiram mantê-lo como um campo de trabalho forçado para mandar para lá seus prisioneiros políticos. A entrada é gratuita, mas se você quiser, pode alugar um audioguide por 3 euros. Quem quiser se aprofundar pode fazer um passeio guiado pelo campo.
Leia também: Como fazer a visita ao campo de concentração Sachsenhausen
Tem pouco tempo em Berlim e não sabe o que incluir diante de tanta atração interessante? Para te ajudar, preparamos um roteiro do que fazer na cidade em três, quatro ou cinco dias.
Lembrando que essas são apenas algumas recomendações e ideias de atrações que ficam próximas umas das outras na cidade. Você pode conseguir visitar mais ou menos coisas em um dia, dependendo do seu ritmo.
Na minha humilde opinião, três dias é muito pouco para conhecer a cidade. Até porque a essência de Berlim não está nas atrações grandiosas ou históricas, mas no cotidiano vibrante, criativo, jovem e cosmopolita.
Por isso, é preciso viver seu dia a dia com calma: comer nos restaurantes de todas as partes do mundo, comprar em seus mercados de pulgas, curtir a vida noturna, passar a tarde num biergarten, encontrar amigos num späti, visitar exposições e shows ao ar livre, participar dos eventos culturais.
Mas, nem sempre poder visitar um lugar em situações ideais. Por isso, preparei um roteiro que tenta dar um gostinho da cidade se você tem pouco tempo.
Siga as orientações do roteiro anterior e acrescente as seguintes atividades no quarto dia:
Siga as orientações do dia anterior e escolha uma das seguintes atividades no quinto dia:
Veja aqui também algumas dicas para fazer um walking tour alternativo em Berlim. Você também pode ler sobre os murais e a arte de rua em Berlim. Fãs da série também podem percorrer os cenários de Dark em Berlim.
Outra atividade muito comum entre os moradores da cidade é passar a tarde na beira dos muitos lagos que tem ali e nos arredores. A gente dá algumas dicas no post Verão em Berlim: saiba o que fazer na cidade.
Dá para fazer um passeio de bike em Berlim: é um roteiro bem comum entre quem é berlinense e só se locomove assim. O passeio guiado tem duração de quatro horas e percorre os principais pontos da cidade. O roteiro passa pela Berliner Dom (Catedral de Berlim) da Ilha dos Museus, a praça Gendarmenmarkt, os restos do Muro de Berlim, a Postdamer Platz, o Monumento ao Holocausto Judeu e a Porta de Brandemburgo, entre outros lugares emblemáticos do centro da cidade. Você também vai visitar o parque mais importante de Berlim, o Tiergarten e a margem do rio Spree.
Berlim é plana, cheia de parques e ciclovias, o que torna esse um meio de transporte efetivo, rápido, divertido e seguro. Essa é uma ótima maneira riscar um monte de atração da lista se você tiver pouco tempo. Aqui tem mais informações sobre ele!
Quem preferir, é fácil alugar uma bicicleta e sair explorando a cidade sobre duas rodas de forma independente. Dá pra reservar a sua com antecedência por aqui.
Além dos museus da ilha, há outros em Berlim que valem a visita. Entre eles, destacamos o Museu Histórico Alemão (Deutsches Historisches Museum), que nos foi recomendado por uma guia, e conta a história da cidade com muitos detalhes. Prepare-se para gastar algumas horas lá dentro, porque o prédio é enorme.
Outro lugar que vale a pena é o Museu Judaico de Berlim (Jüdisches Museum Berlim), que narra a trajetória dos judeus na Alemanha. Para quem tem pouco tempo, considere visitar só a parte relacionada ao holocausto, que é, de longe, a mais interessante – com destaque para a instalação “Shalechet”, que tem 10 mil rostos de ferro no chão, que fazem um barulho assustador e agonizante quando pisamos em cima.
Para conhecer outros museus em Berlim, cheque a lista de A a Z, no site da Visit Berlin. Dá para comprar o Museum Pass, que garante entrada em quase todos os museus da cidade e custa 24 euros. Uma boa opção para quem pretende visitar muitos deles.
Se você gosta de arte contemporânea e conhecer artistas locais, veja também nosso post 3 museus de arte alternativa em Berlim.
O Haus Schwarzenberg é um bequinho que acabou se tornando um centro de arte alternativa na cidade. Ali, há lojas e ateliês de artistas diversos e o espaço também funciona como como galeria de arte, com diversas exposições ao longo do ano. Esse é um bom lugar para comprar produção de artistas locais, como camisetas, gravuras, artigos de decoração e presentes, como cadernos.
Fica na Rosenthaler Str. 39.
Quem curte vida noturna certamente já ouviu falar da Berghain, a balada mais famosa de Berlim e considerada por muitos uma das melhores casas noturnas do mundo. Infelizmente só pode confirmar isso um seleto grupo de sortudos. Localizada em um prédio de três andares que era sede de uma usina elétrica da Berlim Oriental, parte de sua fama se deve a sua rigorosa política de entrada.
Com filas que chegam a durar horas, os bouncers rejeitam a maior parte das pessoas que tentam curtir a noite ali, de uma maneira que é supostamente aleatória e imprevisível. Lá dentro, fotos e filmagens são proibidas, mas quem foi garante que todo o esforço vale a pena.
Pela internet, há diversas dicas que supostamente ajudam na hora de entrar na Berghain:
Se quiser tentar a sorte, o endereço é Am Wriezener bhf.
O YAAM beach é uma praia artificial às margens do Spree que conta com diversos bares e algumas barraquinhas de comida africana e caribenha. É a sua chance de almoçar por ali, tomar uma cerveja ao som de reggae e, quem sabe, provar uma culinária diferente. Afinal, Berlim é uma cidade do mundo.
Endereço: An d. Schillingbrücke 3.
O subsolo de Berlim era repleto de abrigos antiaéreos de emergência nos quais as pessoas corriam para se esconder durante os ataques da segunda guerra mundial e a Guerra Fria. Alguns deles ainda existem e estão abertos para visitação. Você pode ler tudo sobre esse passeio no post Os bunkers da Segunda Guerra Mundial e da Guerra Fria.
Se você tiver a sorte de visitar Berlim em algum de seus raros dias de sol, aproveite para passar a tarde em uma das piscinas mais legais da Europa. Localizada dentro do rio Spree, bem diante do estádio Arena Berlin, a Baderchiff é uma piscina flutuante, bar ao ar livre, praia artificial e espaço de eventos que lota sempre que a chuva ou o mau tempo característico da cidade resolvem dar uma folga. Saiba como frequentar a piscina flutuante no rio Spree no post completo da atração.
Já pensou visitar um centro de espionagem americano na Guerra Fria? E se essa estrutura tivesse sido construída sobre uma montanha artificial formada por lixo e destroços dos prédios bombardeados na Segunda Guerra Mundial? Bom, esse lugar existe e fica em Berlim. A Teufelsberb, a montanha do Diabo, é hoje uma galeria aberta de arte alternativa e em um espaço para atividades ao ar livre.
Para chegar, pegue o S-Bahn, S9 ou S75 e desça em Heerstraße, ou ainda o S1 até Grunewald. Dali, é uma caminhada de uns 20 ou 30 minutos até a entrada pela estrada Drangonfly. A entrada custa 7 euros. Leve com você sanduíches e bebidas.
Se quiser mais passeios de Urban Exploration em Berlim, veja também o post Blurb Berlim: visita a um spa abandonado.
Veja agora as principais dúvidas das pessoas na hora de planejar uma viagem para Berlim.
Berlim fica no leste da Alemanha e é a capital do país. Ela é também a cidade mais populosa da Alemanha, com quase 3,7 milhões de habitantes.
Via de regra, você consegue ver todas as atrações históricas em três dias, mas é recomendável ficar mais, se puder. Se você curte história ou quer vida noturna (ou ambos), o ideal seria ficara ao menos cinco dias por lá.
Berlim é uma cidade viva, jovem, vibrante, criativa e rica em diversidade e em uma visita rápida não dá para ter toda a dimensão do que é a vida e a atmosfera da cidade. Até porque, essa atmosfera não está no Portão de Brandemburgo, mas no dia a dia dos parques, cafés, galerias de arte, exposições, eventos culturais, bares e cafés.
Por isso, se você puder passar 10, 15 ou mesmo meses na cidade, tenho certeza de que não irá se arrepender.
De transporte público. A cidade de Berlim tem um sistema muito completo de transporte que integra metrô, trem urbanos e ônibus. Embora ele possa parecer complicado no início (é provável que você se perca algumas vezes), você logo pega um jeito e descobre que pode chegar a todos os lugares com ele.
A tarifa unitária do transporte público em Berlim é de 3,10 euros, o que é caro mesmo para padrões da Europa. Por isso, o melhor é comprar logo bilhetes que te dão direito a mais viagens, porque assim o preço por viagem cai. Você pode pesquisar para ver qual se encaixa mais nos seus planos de viagem.
Algumas opções para turistas são o ilimitado de um dia, que custa 8,80 euros e o ilimitado de 7 dias, que custa 36 euros. Lembrando que o Berlin Welcome Card já vem com o transporte público liberado para turistas.
Tem Uber em Berlim, mas em geral os preços são muito caros e é inviável para a maior parte das pessoas utilizá-lo como meio de transporte principal na cidade. Guarde para uma necessidade.
Berlim pode ser visitada o ano inteiro e, a cada estação, você conhecerá uma cidade diferente.
A melhor época para visitar Berlim, na opinião dessa blogueira, é o verão. A cidade desperta e fica com uma atmosfera incrível de férias, todo mundo nos parques curtindo o calor, tomando cerveja, se refrescando nos lagos. Sem falar que anoitece tarde e as ruas se enchem de eventos todos os dias e para todas as pessoas. O verão que passei em Berlim foi um dos melhores que já vivi.
Porém, quem é sensível ao calor precisa saber que ali o verão é verão mesmo e os termômetros podem ultrapassar os 33 °C. Agosto costuma ser o mês mais quente.
A primavera também é uma ótima época para visitar Berlim, principalmente ali por volta de maio e início de junho, quando a cidade já começa a tirar a poeira pós inverno.
No outono, você vai pegar bastante frio, principalmente no fim de novembro, mas também poderá ver os mercados de natal, o que é interessante. O inverno é rigoroso e a cidade morre após o natal. Os dias são muito curtos e ninguém tem ânimo de ficar na rua, mas há alguma chance de neve (o que não ocorre sempre).
Um viajante econômico pode esperar gastar 60 euros por dia em Berlim.
Embora os preços tenham subido bastante nos últimos anos, em especial no quesito hospedagem Berlim é uma capital relativamente barata quando comparada com outras da Europa, então espere encontrar hospedagem, cerveja e alimentação num preço bem mais acessível do que em Paris ou Amsterdam, por exemplo.
Veja alguns preços na cidade:
Em Berlim, a língua oficial é o alemão, como o restante do país. No entanto, o inglês é amplamente falado na cidade, quase se tornando uma língua extra-oficial em alguns bairros com mais turismo ou onde predominam imigrantes, como Kreuzberg. Assim, você não precisa se preocupar em se virar apenas com o inglês por lá.
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Outra dica boa é comprar o Berlin Welcome Card, que inclui as entrada para o Palácio Reichstag e Torre de TV, transfer de e para o aeroporto, e ônibus hop on hop off pela cidade, além 20% de desconto na entrada das atrações. Tudo isso, mais acesso ao transporte público liberado: tem opções de 48h, 72h e 5 dias. Nós fizemos um post explicando se o Berlim Welcome Card vale a pena. Você também pode comprá-lo com antecedência aqui.Nao consigo ver o que dizem estar incluído como o Hop on por exemplo.
Sim ,o Berlim Welcome card vale muito a pena! temos um post sobre ele aqui: https://www.360meridianos.com/dica/o-berlin-welcomecard-vale-pena
Olá, têm links no post que não estão funcionando...
Oi Leidiane,
Vamos corrigir! Obrigada por avisar
Ola Luiza! Queria um orientacão de você. Eu estou pretendendo fazer um tour por algumas cidades da Europa e terminar na Russia. primeiro pretendo comprar as passagens de Salvador/ Lisboa ida e volta, após desembarcar em Lisboa viajo no low cost para Amsterdã, devendo ficar tres dias, depois viajo de ônibus para Munique , devendo ficar tres dias, depois viajo de ônibus para Colonia, devendo ficar dois dias, depois viajo de ônibus para Berlin, devendo ficar tres dias. Após Berlin, viajo e ônibus para Praga, devendo ficar dois dias, depois viajo de ônibus para Cracóvia, devendo ficar dois dias, incluindo a visita ao campo de concentracao nazista. Após visitar Cracóvia, pretendo viajar de aviao low cost para kalinigrado na Russia, depois viajo para Tallin de ônibus, devendo ficar dois dias, depois embarco para São Peterburgo devendo ficar 4 dias, depois embarco para Moscow, devendo ficar 4 dias. Em Moscow pretendo viajar de trem para Volgogrado de trem, além de kazan. Após a visita a Russia, embarco de avião de Moscow para Roma, devendo permanecer 5 dias em Roma. A minha preocupação é com o transporte rodoviário, porque queria comprar as passagens de ônibus quando estiver na cidade e gostaria de saber se existe algum local em Berlin, Munique, Colonia, Praga que vende passagens de ônibus internacional? Essas passagens de ônibus são também vendidos pelo cartão de crédito? Eu queria mesmo era poder comprar pela internet, mas não tenho a segurança porque não sei ainda os meus horários de embarque. Voce pode me dar dicas de restaurantes baratos nestas cidades que pretendo visitar? Você conhece alguma empresa de turismo na Alemanha que faz a rota romântica do Reno?
Oi Washington,
Você pode comprar as passagens diretamente na rodoviária de cada cidade. Ou mesmo comprar pela internet mas quando já estiver na cidades. Existem empresas de ônibus low cost tb, como a Flixbus: https://www.360meridianos.com/dica/flixbus-viajar-de-onibus-europa
Também é bom usar a GoEuro para pesquisar esses trajetos: https://www.360meridianos.com/dica/omio-viajar-na-europa-mais-barato
Sobre dicas de cada cidade, temos posts sobre quase todas elas aqui no blog, basta você pesquisar na aba "Dicas de Viagem" ou "Atlas" no menu.
Eu estive em Berlim na primeira semana de março. Amei a cidade. Também, fiz um Free walking tour e foi muito bom. Pena que tive muitos problemas com meu celular que não funcionava direito e perdi, praticamente um dia com ele,fora isso, estar em Berlim foi maravilho.
=) Berlim é tudo de bom
EStou planejando meus dias em berlim e gostaria de ter uma ideia média de tempo nas atrações: quanto tempo acha que devo separar para o passeio ao campo de concentração e ao palácio Charlottenburg, incluindo tempo de deslocamento? Será viável colocar os dois em um dia só?! E para o pergamon e para a Berlim Dom?
Olá Vyrginia,
O passeio ao campo de concentração toma praticamente o dia todo, porque é fora da cidade.
Não fui ao Palácio, então não sei te dizer quanto tempo você gastaria. Mas não dá para combinar no mesmo dia com o Campo.
O Pergamon é um museu bem grande, de 2 a 4 horas, dependendo de quanto você quiser explorar os detalhes. A Berlim Dom é um passeio bem rápido. Em menos de uma hora terá terminado.
Boa noite!
Estou planejando conhecer Berlim na segunda quinzena de novembro. Já vai estar bem frio.
Quais dicas você me passaria?
Também pensei em ir a Praga e Paris, se puder me dar dicas ficaria muito feliz.
Grato,
Marcelo
Berlim é de facto uma cidade fantástica. Nós fizemos uma free walking tour para nos orientarmos melhor na cidade e recomendamos totalmente que comecem por aí. Concordamos com a Luiza que valem mesmo a pena. Primeiro visitámos o Parlamento porque com o audio guia também temos uma noção mais fundada da cidade e depois seguimos com a free tour.
Também escrevemos sobre o assunto aqui: https://doubletrouble.pt/berlim-alemanha/
Caso os leitores necessitem de mais opiniões :)
Beijinhos, Luiza. Continue com o bom trabalho!
Ola Luiza,
na sua opiniao, quanto tempo voce acha suficiente para fazer estes passeios?
obrigado
Oi Lucas,
Pergunta complicada viu, porque depende de cada um. Eu fiquei lá 5 dias e consegui fazer a maioria, mas ficaria mais tempo se pudesse.
Porém, acho que em 3 dias você vê as principais coisas (correndo).
abs
olá, primeiramente queria parabenizar pelo blog, virou o meu guia de viagem..sempre que resolvo viajar busco dicas no blog :)
gostaria de saber como eu faço um Free Walking Tour em Berlim?
Oi Luana,
Em geral há vários Free Walking Tours disponíveis na cidade.
Escrevemos um post especificamente sobre isso, dá uma olhada lá se te ajuda: https://www.360meridianos.com/dica/free-walking-tour-vale-a-pena
bjs
Maravilhoso demais
Obrigada! :)
Muito bom