Neste texto tentamos desvendar o melhor dos pontos turísticos de Paris: montamos um roteiro completinho, que tanto pode ser usado para quem quer saber o que fazer em Paris em 5 dias ou mais quanto para quem vai lá correndo, só por 1 ou 2 dias.
E, o melhor, tem dicas até para quem já está numa segunda ou terceira viagem e deseja explorar cantos novos da cidade.
Observe que os dias listados no nosso roteiro de Paris são “completos”. Ou seja, não contamos o dia da chegada na cidade.
Mesmo que esteja programado para você chegar durante a manhã, independente se vem direto do Brasil ou de outra cidade da Europa, lembre-se que não só o aeroporto de Paris fica distante do centro, como o cansaço da viagem vai atrapalhar os passeios.
Então, minha sugestão para esse dia é fazer passeios mais leves, como explorar um bairro com calma, escolher um bom café e ver a vida na cidade acontecer, passar numa boulangerie, se sentar num parque e fazer um piquenique: os Jardins do Palais Royal, por exemplo, são um ótimo lugar para isso.
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Prepare-se para o dia mais cheio e corrido desse roteiro. Se você só tem um dia em Paris, esses são os principais pontos turísticos da cidade.
Comece o dia no Arco do Triunfo. O monumental arco, planejado por Napoleão – e utilizado também por Hitler – celebra as vitórias militares francesas.
Vale a pena chegar perto e ver seus detalhes por baixo. Também é possível subir no alto do monumento – mas só vai dar tempo de fazer isso nesse dia se você for logo no primeiro horário, às 10h. Custa 12 euros e abre todos os dias (você pode comprar com antecedência e evitar filas)
Depois de ver o Arco, caminhe pela avenida mais famosa de Paris. O nome Champs-Élysées significa Campos Elísios, o paraíso da mitologia grega.
Bonita, charmosa e com várias lojas finas de marcas renomadas. São 2 km caminhando por toda a extensão da Avenida até a Praça da Concordia. Se estiver com disposição, é o que eu recomendo fazer. Se não, há quatro paradas da linha amarela do metrô na avenida. A parada é a Concorde.
A Place le la Concorde é um lugar que faz os amantes de história perderem a cabeça, com o perdão da piada. É que 1119 pessoas foram decapitadas ali, durante a Revolução Francesa. Entre elas estavam o Rei Luis 16 e Maria Antonieta, assim como muitas das nobres cabeças parisienses da época.
Rebatizada de Praça da Revolução, a guilhotina instalada por lá também decapitou Antoine Lavoisier e Maximilien de Robespierre, entre outros. Há uma plaquinha no chão, em frente ao enorme obelisco, contando parte dessa história.
Aliás, o obelisco também é importante: veio diretamente do Egito, tem mais de 2 mil anos e é um dos poucos obeliscos do tempo dos faraós que permanecem de pé.
Da praça, caminhe pelos jardins do Petit Palais até chegar na avenida onde esse palácio fica de frente ao Grand Palais. Ambos foram construídos para a Exposição Universal de 1900 e hoje abrigam eventos culturais.
Siga pela Av. Winston Churchill, em direção ao Sena, para a ponte mais bonita de Paris, a Alexandre III, com suas estátuas e postes em Art Nouveau, cercada pelo rio Sena, pela Torre Eiffel, pelos palácios de um lado e o lindo Duomo do Palácio dos Inválidos do outro.
Tire muitas fotos e aprecie essa paisagem maravilhosa.
Nos meses de verão, multidões de parisienses sentam-se no gramado em frente ao Les Invalides. Inclusive, esse também é um excelente local para fazer um piquenique, se já for hora do almoço.
No inverno, no entanto, pode ser uma tortura ficar ali por muito tempo.
Les Invalides, ou o Palácio dos Inválidos, foi construído por Luis 16 e servia de hotel e asilo para membros de seus exércitos que tivessem sofrido algum dano físico. Hoje, uma parte do lugar continua acolhendo deficientes, mas também abriga o Museu das Armas.
Lá dentro está o túmulo de Napoleão Bonaparte. Aberto todos os dias, de 10h às 17h. A entrada custa 12 euros.
Você pode ir dali para Gros-Caillou, uma área entre o Invalides e a Torre Eiffel onde dá para encontrar alguns lugares para comer e também com várias ruas lindas com vista para a torre, sem tantos turistas disputando o espaço.
Outros pontos para ver a Torre Eiffel em todo seu esplendor é o Campo de Marte e os Jardins do Trocadero.
Se estiver frio ou se você já estiver um pouco cansado vá até a Pont des Invalides, pegue o ônibus 63 (direção Porte de la Muette) e desça em Trocadero – ou o trem RER C e desça em Champ de Mars.
Depois de admirar a Torre de todos os lados, é hora de subir no monumento. É necessário ter comprado o ingresso para a Torre Eiffel antecipadamente, se você não quiser ficar muitas horas na fila. Leia nosso post sobre como comprar o ingresso.
A Torre é o edifício mais alto de Paris e possui três andares. Os preços variam se a pessoa quiser ir de elevador ou tiver fôlego para subir de escada. No terceiro nível só se chega de elevador.
Minha sugestão para quem está com tempo sobrando em Paris é tentar calcular esse horário de subida da torre para o fim da tarde, quando a luz está mais bonita e em dias de sol é possível ver a sombra da torre na cidade.
Só que isso varia muito de acordo com a época do ano. No verão, às 17h ainda será cedo. E no inverno às 17h já estará escuro. Enfim, nesse roteiro sugiro que o horário para subir a torre seja entre 15h e 17h.
Se você estiver por poucos dias em Paris, ao descer da torre vá para beira do rio e junte-se a uma das várias opções de passeios de barco, que custam em torno de 12 euros. Se você for ficar mais tempo na cidade, deixe para o dia 4 no roteiro.
Dica gastronômica: Para o fim do dia é hora de relaxar, tomar um vinho e jantar num Bar au Vin. As indicações são da Alexandra Duarte, nossa amiga apaixonada por gastronomia francesa. São várias ideias de restaurantes e o link abre para a localização no mapa, para facilitar uma escolha mais próxima ao seu hotel: Le Verre Vole (no 10eme) – Septime La Cave (no 11eme) – L‘etabli (no 17eme) – Frenchie (no 2eme), Cafe de La Nouvelle Mairie (no 5eme) – Le Siffleur de Ballons (no 12eme).
A primeira parada do segundo dia do roteiro é a Catedral de Notre Dame. Talvez você a conheça pelo personagem do Corcunda, mas saiba que a impressionante catedral já celebrou beatificações, coroações e missas papais.
Tire um tempo para observar as gárgulas do lado de fora e se console sabendo que a fila na entrada, que é gratuita, anda rápido. Quer saber mais? Temos um post inteirinho dedicado ao tema.
Saindo de Notre Dame, é hora de visitar outra Igreja e um monumento que também ficam na Ile de la Cite, a Saint Chapelle e Conciergerie.
Trata-se de uma capela construída por Luis 14 para guardar relíquias da Paixão de Cristo e o lugar que foi a prisão de Maria Antonieta. Leia mais sobre esse passeio.
De lá, é hora de explorar o delicioso Quartier Latin, bairro universitário tradicional: é lá que fica a Sorbonne. A primeira parada é para os amantes de literatura.
Bem em frente ao Sena fica a Livraria Shakespeare and Company, onde dá para perder muitas horas entre suas paredes cheias de livros. Dali, siga pela Rue de la Huchette, uma adorável ruela do bairro, que vai cair em frente à lindíssima Fontain Saint Michel.
Agora é hora de flanar por Paris. Permita-se caminhar pelo bairro e descobrir seus cantinhos sem pressa. Há tantos cafés, lojas, monumentos e igrejas por ali que a ordem é explorar.
Dicas de um parisiense: visite as belas Place de Furstemberg, Rue des Canettes e Rue des Guisarde.
Para o almoço, tenho duas sugestões: ou você come em um dos adoráveis restaurantes do Quartier Latin – eu já experimentei o Le Lutéce, onde eu comi Escargot pela primeira vez, além de um delicioso prato de pato confit.
Ou você para num supermercado (tem um Monoprix no caminho), compra algumas coisinhas e vai fazer um piquenique na nossa próxima parada: os Jardins de Luxemburgo.
Os luxuosos jardins e o palácio têm esse nome por conta de um de seus donos no passado, o Duque de Luxemburgo. Foram construídos no século 17 para ser casa da Rainha Maria de Médici. Atualmente, o palácio é sede do Senado da França.
Toda a área dos jardins tem entrada gratuita.
Quando acabar o passeio, saia dos Jardins de Luxemburgo pela rue Suflot e caminhe até o Panteão.
O enorme prédio e suas colunas é um mausoléu, construído no século 18, que abriga túmulos de franceses notáveis, como Voltaire, Rousseau e Alexandre Dumas. A entrada custa 9 euros. Abre de 10h às 18h.
Dica gastronômica: Atrás do Panteão, na rue de Mouffetard, você encontra muitas opções de restaurantes, cafés, lojas de queijos, embutidos e doces.
Do Panteão, pegue o trem RER B até a estação Denfert-Rochereau. É hora de entrar no templo da morte, também conhecido como as Catacumbas de Paris.
Quem imaginaria que abaixo de uma das cidades mais famosas do mundo existe uma cidade secreta que guarda mistérios, labirintos e ossadas humanas?
As catacumbas de Paris se estendem por praticamente todo o subsolo da capital francesa, mas apenas uma parte é oficialmente aberta a visitas, de terça a domingo. Fique atento ao horário: a última entrada é as 19h30.
Recomendamos fortemente que você compre o bilhete com antecedência e com a opção de furar fila. Nós temos um post que explica direitinho como é a visita e outro com as histórias e curiosidades da atração mais macabra de Paris. Veja também o vídeo que a Natália Becattini, autora aqui do blog, fez durante sua visita às Catacumbas, em 2024:
Comece o terceiro dia no gigante Museu do Louvre. Uma coisa que você provavelmente não sabe sobre o Louvre é que o prédio inicial é de 1190 e serviu como fortaleza militar. Parte desse passado pode ser visto até hoje no porão do museu.
Outra coisa que vale a pena dizer é que, apesar de ser um dos museus mais visitados do mundo, pelo menos metade dessas pessoas só vai lá para ver a Monalisa, o que torna apreciar o quadro de perto uma missão impossível.
Além da obra de Da Vinci, 35.000 objetos, da pré-história ao século 19, são exibidos em uma área de 60.600 metros quadrados. E, para completar, tem a famosa Pirâmide de Vidro no centro do complexo de prédios que formam o museu.
Para decidir melhor quais galerias visitar, leia nosso post sobre o Museu do Louvre. Lembramos que vale a pena comprar a entrada com hora marcada para evitar fila. Minha sugestão: 9h30.
O tempo que você vai demorar dentro do museu depende muito do quanto você é fã das artes. Tem gente que fica lá todas as 8 horas, tem gente que faz uma visita mais breve, de 2 a 3 horas. Há opções de restaurantes e cafés nas alas do museu.
Quando você sair do Louvre, não deixe de dar uma passada no Jardim das Tulherias, que fica em frente.
A próxima parada é o bairro de Marais. Por ali há tantas coisas para fazer que, tal como no Quartier Latin, minha sugestão é que você não se prenda a pontos turísticos e caminhe mais tranquilo.
Mas, claro, ficam aqui algumas referências do que fazer por lá: a Place des Voges, o Hotel de Ville, as Rue Vieille du Temple e Rue de Bretagne, o mercado Merci, e por fim, a Praça da Bastilha.
Lá, até 1789, encontrava-se a prisão do período absolutista. A data da queda da Bastilha, 14 de julho, virou feriado nacional. Hoje, no local, existe a Coluna de Julho.
Dica gastronômica: A melhor dica de lugar onde você pode comer comida francesa deliciosa é no Le Marché des Enfants Rouges, na Rue de Bretagne: lá você encontra couscous marroquino, sanduíches, crepes e massas.
Outra rua imperdível para amantes de gastronomia fica bem perto de Marais. É a Rue Montorgueil, fechada para carros, com opções e mais opções de restaurantes, mercados, cafés, docerias e tudo mais. Vale a pena durante o dia e à noite.
Ali, eu recomendo parar na Stohrer, a patisserie mais antiga de Paris, aberta em 1730. Até a rainha da Inglaterra já visitou o local. Também já experimentamos um crepe delicioso na Creperie Le Comptoir du Commerce.
A primeira parada do quarto dia do roteiro te levará a visitar um fantasma, o da Ópera.
Além de ser considerada uma obra-prima da arquitetura, a Ópera Garnier serviu de inspiração para Gaston Leroux escrever “O Fantasma da Ópera”. Para entrar na brincadeira, no camarote numero 5 existe uma placa indicando seu misterioso dono, o personagem que dá nome ao romance.
O prédio da Ópera Garnier é 13º teatro a abrigar a Ópera de Paris. Foi construído no final do século 19, pelo arquiteto Charles Garnier, sob as ordens de Napoleão III.
Além de enorme, o prédio tem decoração suntuosa, com mármore veludos, candelabros de ouro e espelhos, bem ao estilo luxuoso da época. Saiba mais detalhes sobre a visita no post.
Dali, é apenas um pulo para as Galerias Lafayete. Mesmo que você não goste de fazer compras, vale a pena entrar no prédio dessa enorme galeria de marcas de luxo e admirar o incrível teto de ferro e vidro.
De lá, pegue o ônibus 81 ou 95 até a Place de Clichy. E prepare-se para um tour por Montmartre.
Esse famoso bairro de Paris é o ponto mais alto da cidade e famoso pela boêmia. Achou legal? Então leia o post que mostra como o Montmartre está presente no cinema.
Nosso tour por Montmartre começa pelo conhecidíssimo Moulin Rouge, o famoso cabaret francês que desde 1889 exibe shows e espetáculos que evocam a boêmia da Belle Epoque. Ingressos a partir de 77 euros.
Suba pela Rue Lepic, onde, entre várias lojinhas fica o Café des Deux Moulins, que fez parte do filme O Fabuloso Destino de Amelie Poulin.
Depois dessa parada, suba um pouco mais, até a Rue des Abbesses. Nessa rua, o espírito boêmio e o gastronômico de Montmartre se encontram. Entre os restaurantes, a boulangerie Le Grenier à Pain é uma padaria que ganhou o concurso de melhor baguete de Paris.
Seguindo a rua você cai numa pequena praça, com uma igreja carrosel e provavelmente alguns artistas de rua. É nessa pracinha que está o Muro do Eu te Amo, ou melhor, Le mur des je t’aime. Trata-se de um muro revestido de azulejos, com os dizeres “eu te amo” em mais de 300 idiomas.
Caminhe mais, até a estação do Funicular de Montmartre. Você pode usar um dos seus bilhetes do metrô morro acima ou subir as escadas (atenção com os caras que ficam ali tentando amarrar pulseiras no seu braço, um golpe conhecido. Um não firme e seguir em frente costumam funcionar).
De escadas ou funicular, o destino é o mesmo: as escadarias da Sacré-Coeur. A bela igreja do século 19 tem entrada gratuita, mas a principal atração ali é a vista da cidade.
E também a animação que os artistas de rua promovem para entreter os turistas que descansam nos degraus da igreja.
Quando estiver satisfeito com a vista, siga pela esquerda da Sacré-Coeur, onde ruas, cafés e restaurantes mostram o verdadeiro charme de Montmartre.
A Place du Tertre merece sua parada, e por ali, tal como nos outros bairros de Paris, recomendo uma caminhada tranquila, sem pressão de pontos turísticos.
Para terminar o dia, pegue o metrô e siga para a beira do Sena. É dali que saem diversos passeios de barco. Eu sempre recomendo tentar fazer esses passeios perto do pôr do sol, quando a luz é mais bonita e aumenta a chance de ver a Torre Eiffel piscando assim que escurecer.
Eu já fiz esse passeio com a Bateaux Mouches e com a Vedettes du Pont Neuf. São passeios relativamente semelhantes, duram cerca de uma hora, passam pelo mesmo trajeto e tem uma pessoa comentando a história da cidade.
Dá para comprar lá na hora, mas reservar com antecedência online pode garantir descontos. O valores ficam entre 10 a 15 euros por pessoa.
Para o quinto dia do roteiro em Paris, temos três opções:
Uma é ir ao Palácio de Versailles. Símbolo do Antigo Regime, o Palácio foi sede do poder político da França de 1682 a 1789. Napoleão I e seu sobrinho Napoleão III também moraram no palácio.
Boa parte da opulência do complexo de construções e jardins ainda pode ser vista. A visita custa 25 euros e você ganha um guia de áudio eletrônico.
Além da beleza, Versailles é sensacional pelo contexto histórico que envolve. Vale lembrar que em 1919 o Tratado de Versailles, que encerrou a Primeira Guerra, foi assinado ali, na Galeria dos Espelhos. Versailles também já foi tema de post aqui no blog.
O passeio dura um dia inteiro. É preciso se deslocar até Versailles cedo e de preferência chegar também cedo: abre às 9h.
Compre o bilhete com antecedência e, se possível, escolha a opção com hora marcada (que custa o mesmo preço, inclusive): é que não só a fila da bilheteria é enorme, a fila da entrada também é.
A outra opção, caso você não queria ir em Versailles, é começar o seu dia no museu mais bonito de Paris, o D’Orsay.
Ele fica numa antiga estação de trem e só o relógio no segundo andar já vale a visita, mas há ainda muito o que fazer, como uma exposição recheada de obras de Monet, Van Gogh e Gauguin, além de esculturas de Rodin e outros artistas. Saiba tudo sobre a visita Museu D’Orsay.
Depois do museu, siga para um programa não turístico, mas bem típico de Paris, o bairro Belleville.
Multicultural, o lugar era um bairro de operários e foi ali que nasceu a cantora Edith Piaf. É um lugar para ver arte de rua e um mirante incrível de Paris. Leia aqui sobre um tour pelo Belleville.
Também é nesse bairro que fica o Cemitério Père-Lachaise. Visitá-lo é como participar de uma reunião de gente famosa. Mas no além. No velho cemitério, localizado no 20th arrondissement, os pontos turísticos são as tumbas dos ilustres cadáveres enterrados ali.
De Molière a Jim Morrison, o lugar já recebeu os restos mortais de escritores, artistas, músicos, políticos, filósofos e cineastas, além, é claro, de gente comum e que ainda dá o que falar.
É o caso do jornalista Victor Noir, que ganhou uma escultura retratando a hora de sua morte. Sem eufemismos. A estátua que enfeita seu túmulo tem a boca entreaberta, o chapéu caído de lado e um curioso volume nas partes baixas.
Desde então, o lugar virou ponto de peregrinação de gente que acredita que a estátua traz fertilidade. Quer saber mais? Leia nosso post sobre o tema.
Se o seu roteiro só tem um dia extra, recomendo a ida a um dos dois parques da Disneyland Paris. O complexo de brinquedos, lojas e atrações temáticas conta com o Parque Disneyland e o Parque Walt Disney Studios. Para entender como montar seu roteiro e descobrir todas as atrações, veja o nosso guia da Disneyland Paris.
A Disney Paris fica a cerca de 1 hora do centro e dá para chegar lá de trem (até a estação Marne-la-Vallée/Chessy), transfer privado (foi o que nós fizemos), ou ônibus incluído no bilhete.
Recomendamos comprar com antecedência, uma vez que o passeio é bastante disputado e o ingresso diretamente na bilheteria muitas vezes não ficam disponíveis no dia.
Tem mais dias em Paris? Ou já conhece boa parte das atrações e quer descobrir mais coisas para fazer em Paris? Tá aqui uma listinha de outros passeios possíveis:
O metrô de Paris não é bonito, nem limpo, nem exatamente organizado. Mas te leva a praticamente todos os lugares que você precisar. E ainda tem uma rede ampla de trens, trams e ônibus para completar.
Inclusive, não acho que valha a pena usar aqueles ônibus turísticos, tendo em vista que os ônibus comuns da cidade fazem os trajetos e sai muito mais barato.
Para saber como ir de A até B, o Google Maps é o melhor guia. O app explica exatamente quais são as opções de transporte público e ainda compara com os serviços de uber ou táxi.
Mas a maior dúvida costuma vir na hora de saber qual bilhete comprar. A dica é o seguinte:
Esses bilhetes não valem para ir a Versailles, Disney ou os aeroportos.
Nesse caso, ainda será necessário comprar um ticket extra no dia que for fazer esses passeios. Para quem tem interesse em circular por Paris de bicicleta, recomendo dar uma lida nesse post.
Uma forma de economizar na viagem para Paris é comprar o Paris Museum Pass, que inclui muitas das entradas.
Fizemos um post explicando como funciona o passe, como calcular se ele vale a pena para o seu roteiro e onde comprá-lo. Spoiler: se você for seguir o roteiro tal como indicamos nesse texto, certamente vale a pena!
Você pode comprar o passe diretamente no aeroporto ou em vários pontos de venda da cidade, indicados no site oficial.
Outra dica de economia está espalhada ao longo do post – comer em Paris pode ser uma atividade bastante cara, mas não necessariamente para comer bem na cidade você precisa gastar muito.
É que existem muitos lugares onde você pode comprar pão, queijos, embutidos, frutas, saladas, doces e até vinho – aí basta encontrar uma praça ou um banquinho a beira do Sena e fazer seu lanchinho com uma das vistas mais disputadas do mundo, sem gastar uma fortuna.
No mais, use transporte público ao invés de pegar táxi ou uber.
Leia também: 18 atrações gratuitas de Paris
Como Paris é uma cidade enorme, fizemos um guia muito bem explicado de quais as melhores regiões para se hospedar. Também listamos para vocês, 7 dicas de hotéis baratos em Paris.
Nesse caso, recomendamos que você leia o roteiro completíssimo que escrevemos sobre a França. Lá tem ideias de viagem para a França de 7 a 30 dias, incluindo 10 dias em Paris. Clique aqui para ler!
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Ola, amei as dicas vou a Lisboa e Paris em Abril de 2017 e estou preocupada pq e a minha primeira viagem pra Europa e nao falo Frances , vou com meu marido e quero visitar varios pontos turisticos ja que vamos ficar 6 dias e vamos levar 1200 euros cada pra alimentaçao e passeios.
Vania, eu também não falo francês e já fui à França 4 vezes. Não se preocupe! Acho que vocês têm tempo e dinheiro suficiente para fazer uma ótima viagem.
Abraços!
Boa tarde! Irei a Paris em 2018 e gostaria de saber sobre a hospedagem na cidade. Para estar perto dos melhores pontos turisticos, recomenda o 1° ou 7° distrito?
Só posso parabenizar aos três pelo excelente trabalho em nos deixar informados com tantos detalhes auxiliando na melhor forma de conhecer cada canto desta cidade incrível.
Fica muito mais fácil saber onde queremos conhecer como chegar etc etc detalhes fundamentais para localização e economia de tempo.
Eu irei em Janeiro passar 5 dias acredito que com essas dicas perfeitas dará para conhecer esses belos pontos turísticos que já escolhi.
Pelo que vi é inverno pesado graus a baixo de zero, o custo de alimentacao passeios como barcos no sena torre sai mais caro ?
Pois pretendo levar € 700,00 exclusivo para estes dois aspectos.
E qual a diferença do lado esquerdo para o direito do Rio Sena?
Pois pretendo ficar hospedado entre 3• e 7.
Monceau se encontra nesta parte?
Um grande abraço a todos!
E obrigado por compartilhar esta experiência conosco
Olá Rafael, em primeiro lugar obrigada pelos elogios.
Te convido a ler os outros textos de paris que vão te ajudar muito no planejamento:
https://www.360meridianos.com/franca/paris
700 euros para comida e atrações é mais que suficiente! Não sei te dizer das diferenças entre os lados do rio. Há mais diferenças entre os distritos, os mais centrais são mais turísticos, caros e luxuosos.
Abraços
ola!
Será que algum poderia me informar melhor sobre a França. como são os dia por lá,e etc.
Ei Eric, sua pergunta é muito ampla. O que exatamente quer saber sobre a frança?
Abraços
Boa tarde Natália!
Gostei das dicas, vir que sabe muito e pode me ajudar, rsss!
Você consegue me responder por e-mail sem que eu precise posta algo neste site, por favor?
Att, Gill
Ei Gilvanilda, as dúvidas a gente responde aqui nos comentários mesmo. É que como são muitas perguntas, fica mais fácil pra gente controlar e as suas dúvidas ainda ajudam outras pessoas.
Abraços!
Bom dia, vou a Paris em abril com uma amiga, qual a cidade vc sugere para q2ue possamos conhecer de trem(a ideia seria mesmo o passeio de trem, ir e voltar no mesmo dia).
Roze, nesse caso, para voltar no mesmo dia, creio que o passeio mais tradicional é ir de trem até Versailles para conhecer o Palácio.
Abraços!
Olá, inicio de abril vou para Roma e dp para Paris, já selecionei várias informações no blog sobre Roma. Agora preciso de Paris, os pontos turisticos que vc relacionou pretendo fazer a maioria deles, em que zona é melhor me hospedar para os deslocamentos, a pé e de metro sem ter que fazer mudança de linha (eu e minha amiga somos da terceira idade e vamos sózinhas). Ainda não consegui entender muito bem o mapa de Paris, é melhor pra hospedagem o lado direito ou esquerdo do Rio Sena. Se ficar no 1 e perto pra ir no 7 na Catedral Notre Dame. Desculpa tanta pergunta, acho que qdo entender o mapa vai ficar mais fácil. Vários ingressos vi que é possivel comprar pelo blog. É isso ?
Agradeço muito se puder me ajudar.
Oi, Lea. Tenho certeza que a viagem de você será ótima. :)
Paris é uma cidade bem grande. Os arrondissements de 1 a 7 são os mais centrais, mas é impossível ficar perto de tudo. Você terá que usar o metrô. E muitas vezes a troca de linha acaba sendo inevitável. Uma coisa que pode te ajudar é o mapa do metrô de Paris: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2b/Carte_M%C3%A9tro_de_Paris.jpg
O melhor é ficar na margem do Sena em que estão o Louvre, a Torre e o Arco do Triunfo, por exemplo. Também dá para ficar perto de Notre Dame, mas não sei como são os preços da hospedagem por ali.
A champs elysee é também uma boa ideia. Enfim, o ponto central é que não tem um lugar que seja perto de todas essas atrações, infelizmente. As coisas são meio espalhadas.
Abraço.
Lea, nesse post aqui temos dicas de hospedagem e explicamos um pouco o mapa: https://www.360meridianos.com/2013/12/onde-ficar-em-paris-melhores-bairros.html
Paris é uma cidade grande, por isso não dá para ir a todos os pontos turísticos a pé e também será preciso mudar de linha de metrô algumas vezes. O bom é que, não importa onde você esteja, sem vai ter uma estação bem próxima. Quando ao 1 ou ao 7, as duas são excelentes localizações.
E sim, você pode comprar os ingressos pelo blog, através da Ticketbar, e evitar filas na hora de entrar nas atrações.
Abraços!
Bom dia Natália,
Dia 03 embarco pra Paris e gostaria de tirar algumas duvidas com você se possível, primeiro Paris é bem pequena comparada com algumas cidades do Brasil correto??
Os pontos turísticos são próximos um dos outros??
Para locomoção existem transportes como em nossas cidades no Brasil exemplo Ônibus que nos deixa nesses pontos turísticos ou próximo a eles??
Vejo que você divulga uma agencia de turismo localizada em Paris, você poderia me enviar o endereço deles?? Eu gostaria de saber se existe algum roteiro barato que leve nas principais atrações, não sendo necessário a ajuda de um guia...
Eu quero visitar os principais pontos turísticos tirar algumas fotos, lembrando que vou ficar em Paris 4 dias e em Londres 3 e 3 dias em Bruxelas retornando então ao Brasil!!
Me ajude =D
Thiago, Paris é grande! Alguns pontos são próximos, mas não dá para fazer tudo a pé. A parte boa é que a cidade é muito bem servida de metrô, que é a forma mais fácil de se locomover. Você nunca está mto longe de uma estação. Eu não divulgo um agência localizada em Paris, o que temos é uma parceria com o Ticketbar, uma empresa de venda de ingressos para diversas cidades do mundo. Eles têm alguns passeios guiados que podem te ajudar, mas não têm sede em Paris... Aqui está o link para as atrações que eles trabalham: https://360meridianos.rgi.ticketbar.eu/pt/ticketbar-paris/#TopProducts
Qualquer dúvida, estamos ai!
Oi Natália!
Estou planejando ir à Europa em maio de 2016. Minha proposta inicial é fazer uma viagem de 25 a 30 dias e visitar Espanha, França (com bate volta para Amsterdan) e Itália.
O blog vem me ajudando muitíssimo no meu planejamento e me fez acreditar que é possível, principalmente com muitas dificuldades de deslocamento que encontramos na Amazônia.
Preciso neste momento de uma sugestão de vocês:Para eu ir de Madri para Paris, é mais barato ir de transporte aéreo? Vocês acham que seria interessante ir com outra modalidade de transporte? Estou com muitas dúvidas. Se poderem me ajudar agradeço de coração. Nesta viagem vão eu, meu marido, minha irmã e uma amiga.
Te gradeço querida, se você puder me ajudar!
Um grande abraço.
Ei Otizete, o jeito mais barato vai depender da sua sorte e da antecedência. Só dá para saber fazendo uma pesquisa nos dois métodos e comparando os preços. Acho que para esse trajeto o melhor mesmo é avião ou trem. Avião costuma sair mais em conta por causa das promoções e low cost, mas trem comprado com antecedência também tem boas ofertas. Nesse caso, só precisa ficar esperta com a data de abertura da venda de passagens (3 meses antes da viagem) e comprar assim que abrir.
abraços
Oi Natália.
Vou ficar atenta. Obrigada pela sugestão.
Um grande abraço.
Natalia,parabens você é muito gentil em tirar as dúvidas das pessoas sobre viagens.Vamos em agosto em Paris;Roma e Lisboa e estou muito insegura sobre ;qual tipo de roupa apropriada neste período? Eu sinto muito frio.Desde já agradeço o carinho. Um abraço
Olá Marlene, agosto é verão. Deve estar quente. Mas coloque também um casaco leve na mala.
Abraços