4 lugares incríveis para conhecer no Rio Grande do Sul
Pode até não ser uma cidade com fama de turística, mas eu garanto: há muito o que fazer em Porto Alegre. De passeios pela revitalizada (e linda) orla do Guaíba aos bares da Cidade Baixa; dos muitos museus e centros culturais ao centro histórico – com uma paradinha para café no Mercado Público. Porto Alegre é umas das capitais mais agradáveis do Brasil. Neste texto você encontra tudo que precisa para organizar sua viagem, com dicas de roteiro, passeios, restaurantes e programação para dia e noite na capital gaúcha.
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Listarei a seguir os principais pontos turísticos da cidade. Nos próximos tópicos vou organizar roteiros para quem tem um dia, dois, ou três por ali. Vai ficar mais tempo? Não vai faltar o que fazer.
Corra para o centro histórico. Pegue um mapa na recepção do seu hotel e vá em frente – se você estiver na Cidade Baixa, principal região hoteleira, uma caminhada de 15 minutos te levará até lá. É muito provável que o primeiro ponto turístico que você encontre seja o Viaduto Otávio Rocha, que passa por cima da Avenida Borges de Medeiros. É um marco na paisagem da cidade e foi erguido na década de 1930.
Vire à esquerda, logo depois do viaduto, e você estará na Praça Marechal Deodoro, também chamada de Praça da Matriz. Essa praça é o coração da cidade desde o século 18, quando Porto Alegre passou a ser capital do Rio Grande do Sul. Ali fica a Catedral Metropolitana, erguida no lugar da antiga Igreja Matriz e concluída somente na década de 1980. Também na Praça estão o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, e o Palácio Farroupilha, sede do poder legislativo.
Catedral Metropolitana
Completando a trindade governamental, na outra ponta da Praça está o Palácio da Justiça. Ao lado dele fica o Theatro São Pedro, inaugurado em 1958. Depois de um período de abandono, o Theatro foi revitalizado e voltou a receber espetáculos e concertos. No site oficial há a programação cultural e informações sobre visitas.
Está observando o Theatro? Se você descer a rua entre ele e o Palácio da Justiça, a General Câmara, você irá parar na Rua dos Andradas, também conhecida como Rua da Praia. Quando a cidade foi fundada, essa rua ficava exatamente de frente para o Guaíba, o que explica o seu apelido. Ao longo dos séculos 19 e 20, houve vários aterramentos, empurrando o Guaíba pra longe da Rua da Praia. Hoje, um dos pontos centrais dessa rua é Praça da Alfândega, que fica onde antes estava o porto da cidade.
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Ao redor dessa praça estão prédios importantes, como o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (de terça a domingo, das 10h às 19h, entrada gratuita), o Memorial do Rio Grande do Sul (de terça a sábado, das 10 às 18h; domingos e feriados das 13h às 17h, entrada gratuita) e o Santander Cultural (também de graça; funciona de terça a sábado, das 10h às 19h; domingo, das 14h às 19h. Fecha em feriados). Essa é a antiga sede do banco que foi transformada em Centro Cultural. Lá você encontra também exposições e algumas programações pagas, como cinema e apresentações de música. O café do Santander Cultural merece uma visita – fica onde antes era o cofre do banco.
Mas voltemos para a rua: seguindo pela Rua da Praia, de um lado estará o cruzamento com a Avenida Borges de Medeiros. Desça a avenida para encontrar a Prefeitura de Porto Alegre, a Praça 15 de novembro e, o melhor, o Mercado Público, sua pausa para almoço (ou para um café).
Quatro incêndios, uma enchente e um governante que pensou em demolir o prédio e usar a área para fazer uma avenida não foram suficientes para acabar com o Mercado Público. Ele permanece ali, pertinho do Guaíba, há quase 150 anos. Porto Alegre era uma cidade pequena, de apenas 20 mil habitantes, e com vias de nomes simpáticos, tipo Rua da Ponte. Foi nessa época, em outubro de 1869, que o Mercado foi inaugurado, centralizando o comércio. O prédio logo se destacou, sendo a primeira construção daquele porte a ocupar um quarteirão inteiro da cidade.
Atualmente, cerca de 150 mil pessoas passam pelo Mercado todos os dias, número que pode chegar a 250 mil em ocasiões especiais. Além das bancas onde você pode comprar comidinhas (ou fazer as compras do mês), destaque para os cafés e restaurantes. O Mercado Público de Porto Alegre funciona de segunda a sexta, de 7h30 às 19h30. Aos sábados o fechamento é uma hora mais cedo e o local não abre aos domingos.
Mercado Público de Porto Alegre
Terminou de almoçar? Siga pela Rua da Praia, no sentido contrário, e vá para um hotel. Entre 1968 e 1980, bastava procurar pelo quarto 217 para encontrar o Mario Quintana, cliente mais importante do Majestic, hospedagem luxuosa do centro de Porto Alegre. O escritor nasceu em Alegrete e se mudou para a capital aos 20 anos.
Sinto uma dor infinita
Das ruas de Porto Alegre
Onde jamais passarei…
Há tanta esquina esquisita,
Tanta nuança de paredes,
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andeiMario Quintana
Na década de 1980, após o fechamento do hotel, o prédio foi adquirido e revitalizado pelo governo. Lá você vai encontrar bibliotecas, teatros, discotecas, diversos espaços para exposições, jardins, salas de cinema, áreas para a realização de oficinas e, claro, o quarto onde Mario Quintana viveu por 12 anos.
Construído a partir de 1916, o Hotel Majestic era audacioso para a época. Ocupa os dois lados de uma travessa, que são interligados por passarelas. No terraço funciona um café com vista para o Guaíba. A Casa de Cultura Mario Quintana funciona de terça a sexta, das 9h às 21h; e aos sábados e domingos, das 12h às 21h. A entrada é gratuita.
Casa de Cultura Mário Quintana
Seguindo a Rua da Praia você encontrará a Igreja Nossa Senhora das Dores, que é bonitona e vale uma parada rápida até para quem não é católico – essa é a Igreja mais antiga de Porto Alegre, de 1813.
Igreja Nossa Senhora das Dores
Continue pela Rua da Praia até o fim, finalmente alcançando a Usina do Gasômetro. Hoje um cartão-postal da capital gaúcha, a chaminé de 117 metros do Gasômetro foi construída por um motivo bem mais prático: diminuir a poluição que era jogada na cidade, uma quantidade absurda de fuligem que gerou muitas reclamações dos moradores.
A torre foi erguida em 1937, mas a Usina nasceu alguns anos antes, em 1928. Ao contrário do que o nome indica, essa era uma termoelétrica, usina que funcionava com carvão e gerava energia. O nome que pegou era por causa da área em que a Usina está, a chamada Volta do Gasômetro, onde também existia uma Usina de Gás.
Durante quase cinco décadas, a Usina do Gasômetro ajudou a iluminar Porto Alegre. Até que vieram os anos 1970. E a Usina, nessa época já operando com óleo combustível, um derivado do petróleo, foi desativada. Segundo o jornal Zero Hora, a desativação teve dois motivos básicos: a necessidade de padronizar o fornecimento de energia na cidade e a crise dos combustíveis, que abalou o mundo no final daquela década.
As peças e a maquinaria foram desmontadas e viraram sucata, enquanto o prédio, uma charmosa construção que lembrava os tempos da Revolução Industrial no Brasil, quase foi implodido para dar lugar a uma avenida (eita história que se repete). A população, que décadas antes tinha se mobilizado contra a poluição gerada pela usina, se juntou novamente, dessa vez para impedir que o prédio fosse demolido.
A torre da Usina foi tombada como patrimônio municipal em 1982 e o prédio foi transformado no Centro Cultural Usina do Gasômetro. Conta com quatro galerias de arte, uma sala de cinema e um teatro. Além disso, diversas atividades culturais temporárias, como exposições, shows e cursos, são realizadas lá ao longo do ano. Funciona de terça a sexta, das 9h até 21h; sábado e domingo, das 10h até 21h.
Usina do Gasômetro
Se você visitou Porto Alegre antes de junho de 2018, quando foi inaugurada a revitalização da Orla do Guaíba, deveria voltar só por causa disso. O trecho de 1,3 km agora tem bares, um restaurante panorâmico que por si só já é cartão-postal, ciclovia, área de caminhada e decks de observação – a área foi rebatizada de Parque Moacyr Scliar, em homenagem ao escritor gaúcho morto em 2011. Já o pôr do sol, que sempre foi a atração por ali, segue lindo. Junte as duas coisas e você vai entender por que a Nova Orla do Guaíba é hoje o principal atrativo turístico de Porto Alegre, um lugar que fica lotado em finais de semana e feriados.
Há mais promessas: outro trecho da orla deve ser revitalizado até 2020, embora seja difícil saber se o prazo será mantido. Já o projeto de revitalização do Cais Mauá, antigo porto que será transformado em polo cultural e gastronômico, caminha a passos lentos desde o século passado. A atualização mais recente garante que a obra será entregue em 2019.
Mas voltemos ao roteiro: termine seu dia por ali. Só vai ser necessário escolher o programa: uma opção é fazer o passeio de barco ao entardecer, que sai do cais em frente à Usina do Gasômetro e é operado pela empresa Cisne Branco – a vista de Porto Alegre a partir da água é linda.
Saiba como é o passeio de barco pelo Guaíba, em Porto Alegre
Já quem tem fôlego costuma ir caminhando ou de bike até a Fundação Iberê Camargo (sábados e domingos, de 14h às 19h, também gratuito). É um prédio icônico e – mais um – centro cultural da cidade. Se a caminhada de seis quilômetros for muito grande para você, vá de ônibus (saiba como aqui) ou pegue um Uber/99/táxi, que fica baratinho. E sabe aquelas bikes patrocinadas por um certo banco? Porto Alegre é cheia delas. Pegue uma e aproveite para pedalar.
Se você começar cedo e não gastar muito tempo nos museus, todos os atrativos citados até aqui cabem num dia de viagem – só vai ser necessário escolher entre o passeio de barco, a bicicleta ou simplesmente assistir ao pôr do sol a partir dos decks ou dos bares e restaurantes da Nova Orla. Encaixe os programas que sobrarem nos dias seguintes. Esse também é o melhor resumo da cidade para quem tem apenas um dia inteiro lá. Quem tem mais tempo pode relaxar, deixando algumas atrações para depois.
O turista que passa pelo Parque da Redenção, principal área verde de Porto Alegre, jamais imaginaria que aquele local foi pasto para o gado que chegava na vila, há dois séculos. Muito menos que essa área ficava do lado de fora da cidade, meio que na porta de entrada, e por isso já se chamou Várzea do Portão.
O nome oficial é Parque Farroupilha, pelo menos desde 1935, quando foi comemorada ali a Exposição do Centenário da Revolução Farroupilha. Mas o nome que pegou é outro, anterior: Redenção, uma homenagem feita no século 19 para comemorar a abolição da escravatura.
Não tem porto-alegrense que não vá de vez em quando na Redenção. Muitos deles passam por lá aos sábados e domingos, quando o parque recebe cerca de 70 mil visitantes. Outros tantos passeiam na Redenção todos os dias, para fazer caminhadas, descansar ou somente relaxar, cercados por muito verde. Além de quase 10 mil árvores, na Redenção fica um orquidário, um espelho d’água, um parquinho de diversões, trilhas, vários monumentos e jardins.
O comerciante gaúcho Gonçalo de Carvalho nunca imaginou que iria virar rua. E não uma rua qualquer, como tantas que existem nas grandes cidades brasileiras, mas uma que receberia um título nada modesto: a mais bonita do mundo.
Foi assim que um blog europeu, o Amics Arbres, descreveu a rua Gonçalo de Carvalho, num texto que rodou o mundo em 2008. Logo, gente de todo planeta descobriu esse pedacinho do bairro Independência, em Porto Alegre. A rua é mesmo linda: tem cerca de 500 metros. Ao longo dela, quase 100 árvores.
Tudo começou na década de 1930, quando moradores e trabalhadores da região plantaram quase uma centena de árvores do gênero tipuana. Como essas árvores crescem relativamente rápido, logo a rua se tornou uma agradável parte de Porto Alegre. A Gonçalo de Carvalho é praticamente toda residencial (e com moradores que vivem ali há décadas).
Um shopping funciona na mesma região. Em 2005, moradores da Gonçalo de Carvalho descobriram pelos jornais que obras de ampliação do shopping e a construção de outro prédio poderiam exigir o corte de algumas árvores e a substituição do calçamento da rua – a ideia era que a Gonçalo de Carvalho passasse a ser uma das rotas de saída do empreendimento.
Moradores se uniram. O blog Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho conta que a luta foi demorada, envolveu várias pessoas e muitos protestos. Segundo o blog, alguns dos manifestantes chegaram a ser ameaçados enquanto distribuíam panfletos pedindo a preservação da rua.
A vitória acabou chegando. A prefeitura declarou a Gonçalo de Carvalho patrimônio ambiental da cidade e com isso as características da rua não podem mudar. O shopping desistiu das obras, fotos do túnel verde de Porto Alegre se espalharam pela internet e a Gonçalo de Carvalho ficou famosa e entrou para o mapa turístico do Rio Grande do Sul. Em 2016, um temporal derrubou algumas árvores, mas a paisagem ainda é linda.
A Gonçalo de Carvalho termina numa pequena subida. Ali, de frente para a rua, fica um hospital, o Moinhos de Vento. É de lá que foram tiradas algumas das fotos que deixaram a rua famosa em todo mundo.
Siga a pé até o bairro Moinhos de Vento, que no passado tinha mesmo um monte de moinhos, usados para moer trigo. Hoje, além dos bares das ruas Padre Chagas e Fernando Gomes, vale a pena conferir os Jardins do DMAE, uma estação de tratamento de água que tem jardins lindos e estátuas históricas de Porto Alegre, que já ficaram no centro da cidade.
Jardins do DMAE
Não deixe de passar também pelo Parcão, cujo nome oficial é Parque Moinhos de Vento. Para fazer valer o nome, lá você vai encontrar uma réplica dos antigos moinhos, embora esse não tenha nada a ver com a produção de trigo.
O Moinhos de Vento, com seus bares e restaurantes interessantes, é uma ótima alternativa para almoço ou para curtir a noite.
Você reparou que o segundo dia está mais tranquilo, né? Então é hora de encaixar um daqueles passeios que não couberam no dia 1. Você pode pedalar no Guaíba, até o Iberê Camargo, pode fazer o passeio de barco ou pode simplesmente ir para a orla e fazer como os gaúchos: curtir o pôr do sol com um chimarrão. Se só tiver dois dias, considere encaixar aqui algum dos passeios do dia 3.
Parcão
O Museu de Ciências e Tecnologia da PUC aparece, há anos, em primeiro lugar na listagem de atrações do TripAdvisor em Porto Alegre. Foi reaberto em 2019, após um período em obras, e segue atraindo excursões de escolas de todo o Rio Grande do Sul – esse é um bom programa para quem viaja com crianças. Funciona de terça a quinta, das 9h às 17h; sexta, das 9h às 21h; e sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h. A entrada custa R$ 40, com meia para estudantes, professores e idosos.
Pertinho do Museu da PUC fica o Jardim Botânico de Porto Alegre, uma enorme área verde que preserva a flora nativa do Rio Grande do Sul e que também costuma ser muito procurada por famílias com crianças. Inaugurado nos anos 1950 e até hoje um dos maiores jardins botânicos do país, tem um serpentário, arboreto, com quase 700 espécies de árvores, laguinhos e uma coleção de plantas medicinais e raras (este espaço é restrito, então é preciso agendar previamente, no Centro de Visitantes). Ali fica também o Museu de Ciências Naturais. O Jardim Botânico é aberto de terça a domingo, das 8h às 17h. A entrada custa R$ 6. O endereço é Rua Dr. Salvador França, 1.427.
Gosta de futebol? Aproveite sua viagem para conhecer os estádios que balançam o Rio Grande. Se você seguiu o roteiro até aqui, já cansou de ver o Beira-Rio, a casa do Inter, que fica, como o nome indica, de frente para o Guaíba e pertinho da Nova Orla. Vale conferir se haverá jogo no dia da sua viagem, mas, em caso negativo, é possível fazer uma visita guida: elas ocorrem de terça a domingo, entre 10h e 17h, e custam R$ 30. Confira horários e condições no site oficial.
Se o Beira-Rio está pertinho do Guaíba, quem prestou atenção ao chegar na cidade provavelmente também já viu a Arena do Grêmio, que fica do lado do aeroporto. Vale a mesma dica: além de tentar acompanhar um jogo, dá para visitar o campo do tricolor gaúcho. A visitação ocorre todos os dias e custa R$ 38 ou R$ 48 (incluindo o museu). As visitas são em vários horários do dia, mas mudam conforme a época do ano e o calendário de jogos. Por isso, confira detalhes no site oficial.
E já que você está na Arena, aproveite para conhecer o Boulevard Laçador, um shopping / polo gastronômico que fica em frente ao aeroporto.
Se viajar num dia de chuva, concentre-se nas atrações fechadas, como museus e centros culturais. O Mercado Público é também uma boa opção, mas lembre-se que o local fecha aos domingos. Já a vida noturna em Porto Alegre acontece na Cidade Baixa, que está repleta de bares, e também nos restaurantes do bairro Moinhos de Vento. À noite o Centro Histórico fica bem vazio, então evite caminhar por ali.
Beira-rio visto do Guaíba
Há três eixos principais de hospedagem: a Cidade Baixa concentra vários bares, boates e restaurantes da cidade, e por isso mesmo é uma boa opção para quem quer ficar perto da vida noturna. É também ali que ficam boa parte dos hostels e da hospedagem econômica. Se quiser ficar numa região muito agradável e cheia de bons restaurantes, opte pelo bairro Moinhos de Vento, onde estão alguns dos melhores hotéis da cidade. Por fim, há um cinturão de bons hotéis ao redor da rodoviária. Eles acabam sendo uma boa opção para quem pegará ônibus cedo para o interior gaúcho – e corridas curtas de aplicativos ou táxi te colocarão ao lado das principais atrações.
Pode fazer um check list: o churrasco, óbvio, é item obrigatório para muitos. Mas não só ele – vale a pena ir nos vários restaurantes especializados em massas, reflexo da forte imigração italiana no estado. Coma também as cucas – pães de origem alemã. E não deixe de provar um xis, o hambúrguer à gaúcha.
Em termos de estabelecimentos, o Mercado Público é a primeira parada, mas não se limite a ele. Se puder fazer só uma boa refeição na cidade, o Atelier de Massas, no Centro Histórico, aparece como opção (não abre aos domingos e feriados). Também gosto do Brechô do Futebol, boteco esportivo na Cidade Baixa.
Para detalhes, leia nosso texto com dicas de bares em Porto Alegre
Se for só por Porto Alegre, não. É mais simples e econômico se deslocar a pé, de ônibus ou usando os aplicativos de transporte. O carro é um facilitador para quem segue viagem para o interior do estado, tipo a Serra Gaúcha. Se resolver pegar a direção, neste texto aqui explicamos como alugar um carro com o melhor custo/benefício.
O deslocamento do aeroporto para a cidade é muito simples: as corridas são curtas e dão menos de R$ 20. Quem preferir também pode ir de metrô, que liga o aeroporto à rodoviária e ao Mercado Público.
Porto Alegre está a 130 km de Gramado, percurso que pode ser coberto em cerca de duas horas. E ao lado está Canela. Mais 110 quilômetros, via RS 235, separam Gramado e Bento Gonçalves, cidade base para conhecer o Vale dos Vinhedos.
Outra possibilidade é conhecer os cânions do Parque Nacional Aparados da Serra, em Cambará do Sul, que estão a 124 km de Gramado. Ou seja, o carro pode ser dispensado até se a viagem for só para uma cidade no interior, mas começa a ser fundamental para um roteiro maior e circular pelo Rio Grande do Sul.
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Ver Comentários
Baita texto sobre a amada Porto Alegre!
Infelizmente um temporal no final de janeiro mudou um pouco o cenário da Gonçalo de Carvalho. :(
Vale lembrar que o Cisne Branco também sofreu danos neste mesmo temporal, e deve retornar seus passeios somente em setembro.
Soube disso, Joice. A rua mudou muito? Que pena!
Adorei o blog, acabo de conhecer e achei tri!
Que bom que gostaste de Porto Alegre!
Volte logo para conhecer outras cidades encantadoras bem próximas à nossa capital, e quem sabe fazer um tour pela Rota Romântica?! Você vai adorar conhecer cidades como Ivoti, Morro Reuter, Picada Café, Nova Petrópolis e claro, não deixe de conhecer em Novo Hamburgo a Fundação Ernesto Frederico Scheffel.
Quero muito voltar em breve, Eliane. Quem sabe, né?
Rafa, não sei se come carne, mas vale a pena ir no CTG comer um rodízio de churrasco e ver as danças típicas dos gaúchos. Fui lá e recomendo mesmo!
https://muitaviagem.com.br/onde-comer-em-porto-alegre-rodizio-churrasco-restaurantes-mercado-municipal/
Abçs
Opa! Valeu pela dica!
Eu ainda como carne, mas pretendo parar definitivamente em breve. Por isso rodízio não é muito minha praia. Mas vale pros leitores. :)
Abraço.
Baita texto Rafa, que bom que viestes a Capital dos Gaúchos e gostastes, POA tem muitas coisas legais para se fazer, e da para incluir nesta sua lista a orla de Ipanema, dar uma volta na Zona Sul, o clima de interior é forte naqueles lados é praticamente outra cidade, fiquem atentos a agenda do Bar Opinião, a casa do Rock em Porto Alegre, todas as noites tem algum show interessante, atração é o que não falta aqui e receberemos todos de braços abertos :D
Que bom que você gostou, Ricardo. Obrigado!
Fiquei com muita vontade de voltar. Quem sabe não vejo esses lugares que você falou em breve?
Abraço.
Bah! Tri legal esse post.
Conheço uma galera muito gente boa entre POA e PEL.
E tomastes uns mates por lá? Conheceu o Ponto do Chimarrão? :D
Não tomei, acredita!
Outro motivo pra voltar.
Abraço.
Baita texto.
Obrigado, Guilherme.
Mas bah, que tri! (testando teu gauches Rafa hahah) Espero que volte ao RS mais vezes e da proxima com as meninas junto! =D
Arthur, você não tem ideia de como eu curti o gauchês. Vou até fazer umas aulas. haha
Abraço.