O que fazer no Recife em 2 ou 3 dias: principais atrações

Não faltam opções para encontrar o que fazer no Recife. A capital de Pernambuco tem noites (e dias) super animados, uma programação cultural de dar inveja, comida de dar água na boca, um extenso patrimônio histórico e, de quebra, algumas das praias mais bonitas do país apenas uma hora dali.

Mesmo que seu plano seja passar os dias se espreguiçando em Porto de Galinhas ou na Praia dos Carneiros, vale a pena separar  um ou dois dias para conhecer a capital. Para te ajudar, na missão, preparamos esse guia completo com todas as dicas sobre o que fazer no Recife.

Você pode também ler os outros textos sobre a cidade:

Onde ficar em Recife e Olinda
Onde comer em Recife: dicas de restaurantes
Tubarões em Boa Viagem e o desequilíbrio ambiental
Guia de praias de Pernambuco: qual praia visitar?

O que fazer em Recife: roteiro de dois, três ou mais dias

  • Dia 1: Passear pelo centro histórico da cidade, incluindo o Paço do Frevo, o Cais do Sertão e o Marco Zero.
  • Dia 2: Passar o dia na Praia de Boa Viagem ou Pina. Aproveite e peça um caldinho. E, antes de entrar, verifique se a área é segura para banho.
  • Dia 3: Bate-volta para conhecer o centro histórico de Olinda.
  • Dia 4: Bate-volta a uma das praias da região: Ilha de Itamaracá, Praia dos Carneiros ou Porto de Galinhas
  • Dia 5 ou mais dias: Escolher outro bate-volta ou alguma das atividades listadas no post Turismo Criativo em Recife: opções para fugir do óbvio.

Onde ficar em Recife: dicas de hospedagem

Escolher onde ficar em Recife é um passo importante para definir o seu estilo de viagem. Quem escolher o Recife Antigo fica mais próximo das atrações culturais e da vida noturna da cidade. Já Boa Viagem é para quem faz questão de ficar pertinho da praia.

Olinda merece atenção à parte, por isso o melhor é dividir a estadia: um pouquinho em cada cidade, em especial se você tiver tempo e pretende curtir um pouco da vida noturna da cidade vizinha.

Veja alguns hotéis recomendados em Recife:

Não deixe também de conferir as nossas dicas de hospedagem, com as explicações de quais os melhores bairros do Recife e Olinda para ficar, além de boas sugestões de hotéis para todos os bolsos.

O que fazer no Recife: as principais atrações da cidade

Abaixo listamos o que fazer em Recife, com as principais da cidade no Recife Antigo, Boa Viagem e arredores.

Atrações no Recife Antigo

O Recife Antigo, ou melhor, Bairro do Recife, é como é conhecido o centro histórico de Recife. Foi ali que a cidade surgiu e onde ficam as famosas casinhas coloridas, os prédios antigos e algumas das atrações mais famosas de lá. Apesar de ser muitas vezes ignorado por turistas em busca apenas das praias, o Recife Antigo é um dos bairros mais interessantes da cidade, repleto de opções de restaurantes e vida noturna.

Por isso, é uma boa ideia começar o passeio por ali. A região está sendo revitalizada há algum tempo, então há um mix entre prédios em processo de degradação e aqueles que já foram reformados. Algumas ruas dão um pouco de sensação de insegurança depois do anoitecer, outras são super movimentadas, cheias de bares e pessoas.

  • Museu Cais do Sertão

Uma das atrações mais legais e populares no Recife Antigo é o Museu Cais do Sertão. E não é sem motivo. O museu interativo foi construído em um antigo armazém do porto do Recife e conta as histórias e cultura do povo e universo sertanejo, usando como fio condutor a obra de Luiz Gonzaga. A instalação é uma mistura de tecnologia e resgate das tradições.

O percurso começa com a exibição de um filme sobre o dia a dia no sertão, e é tudo tão bem feito e emocionante. Há salas no segundo andar para entrar em contato com os instrumentos mais usados na região, como o triângulo, a zabumba e o agbê. Para quem se animar a soltar a voz, tem até um karaokê individual com músicas mais marcantes desse universo, como Olha pro céu meu amor e Asa Branca.

Nesse post contamos mais sobre a visita ao Museu Cais do Sertão.

Aberto de terça a domingo, das 11h às 17h.

O que fazer no Recife: Cais do Sertão e Paço do Frevo

  • Praça do Arsenal e Paço do Frevo

Do museu, você pode seguir a pé para a Praça do Arsenal, passando pela Torre Malakoff – uma torre construída em 1853 e nomeada em homenagem à Guerra da Crimeia. Na simpática praça há vários bares e postos de comida de rua. Aos domingos, a praça e as ruas adjacentes se enchem de barraquinhas com artesanato e produtos locais a preços convidativos. É uma ótima oportunidade para encher a mala de lembrancinhas da viagem.

É também ali que fica o Paço do Frevo, um centro cultural dedicado ao frevo e sua tradição. O espaço é todo interativo. Além de conferir a exposição permanente, você também pode participar de oficinas de dança que ensinam os primeiros passos do ritmo e ver as inúmeras exposições temporárias do local. Não deixe de conferir o programação na época da sua visita no site oficial.

E se tiver a oportunidade, também vale muito a pena ver de pertinho uma festa de frevo na rua. As prévias de carnaval, que começam em setembro, são uma ótima oportunidade para isso!

  • Rua do Bom Jesus

Em seguida, a sugestão é que você caminhe pela Rua do Bom Jesus. O lugar ganhou esse nome em 1850, mas antes era conhecida como Rua dos Judeus. É que ali ficavam muitos comerciantes judeus e também a Sinagoga Kahal Zur Israel, a primeira de todo o continente americano, fundada no período de dominação holandês na região, em 1630.

Nessa rua também fica a Embaixada de Pernambuco dos Bonecos Gigantes de Olinda. O passeio é um tiquinho pega turista e não é todo mundo que curte: afinal, são 10 reais para ouvir uns 10 minutos de descrição sobre a construção dos bonecos e depois tempo livre para circular entre as mais de 60 figuras, que representam celebridades e personalidades do Brasil e do mundo.

Por fim, na esquina da rua está o belo prédio da Caixa Cultural de Recife, que tem programações artísticas e culturais gratuitas e pagas.

  • Marco Zero de Recife

De lá, é só atravessar a rua para chegar no Marco Zero, também conhecido como Praça Barão do Rio Branco, local de onde se inicia a contagem dos números da cidade. Essa praça mega movimentada é onde fica o disputado letreiro “Recife”. Dali também se tem uma boa vista para as estranhas formas do Parque das Esculturas Francisco Brennand, inclusive a famigerada Bilola de Brennand, uma torre idealizada pelo artista que ganhou esse apelido carinhos pelo seu formato, digamos, fálico.

Dá para fazer um passeio de catamarã pelo rio Capibaribe e chegar até o Parque.

Na praça em si, o Centro de Artesanato vale uma olhadinha, mesmo para quem não vai comprar nada. Também pode valer a pena dar uma parada nos reformulados Armazéns do Porto, onde há uma dezena de restaurantes e bares de frente para o rio, um bom lugar para tomar uma cerveja e comer alguma coisa.

Atrações em Boa Viagem

Fora do centro antigo, a região de Boa Viagem é onde ficam as praias de Recife. Não vale a pena ir em Recife só pela praia, mas, uma vez lá, vale dar uma olhadinha e até arriscar um mergulho – só se a maré estiver baixa! Se não, ainda rola de passear pela orla. É na beira do mar que fica o Parque Dona Lindu, projetado por Oscar Niemayer.

Em Boa Viagem se concentra a grande maioria dos hotéis e apartamentos para se hospedar no Recife, então, grandes são as chances de você ficar por ali. Apesar das atrações turísticas ficarem mais no centro, a região de Boa Viagem tem bons restaurantes, como o Parraxaxá e o Chica Pitanga, duas opções para quem quer provar o melhor da comida pernambucana sem gastar muito.

Atrações em outras regiões do Recife

  • Oficina e Instituto Ricardo Brennand

Por fim, para quem curte arte, há dois espaços da família Brennand. A Oficina Brennand é um parque de esculturas com obras do artista plástico Francisco Brennand, o mesmo das esculturas do Recife Antigo.

Já o Instituto Ricardo Brennand, que por muitos anos foi empresário de sucesso até que se aposentou, decidiu construir um espaço que lembra um castelo medieval para abrigar sua coleção pessoal de armas e obras de arte. Aos 12 anos, Ricardo ganhou um canivete do pai, primeira peça de seu gigantesco acervo.

Destaque para a coleção de armas e armaduras que está entre as maiores do mundo, com objetos que vão do Egito antigo aos dias de hoje. Fica aberto de terça a domingo, das 13h às 17h, e custa R$25,00 a inteira.

As duas atrações ficam no mesmo bairro, em margens diferentes do rio. É bem longe e não dá para chegar lá sem carro ou táxi. No Viaje na Viagem tem um post explicadinho de como combinar no mesmo dia a visita ao Instituto Ricardo Brennand, Oficina Brennand e ainda a Fundação Gilberto Freire.

  • Turismo comunitário na Ilha de Deus

Uma região abandonada, periférica e estigmatizada na cidade, a Ilha de Deus passou por um grande processo de transformação nos últimos anos, transformando sua realidade dos moradores e garantindo melhores condições de vida, trabalho e educação em uma área que antes era dominada pela violência e pelo tráfico de drogas.

Hoje, a comunidade que antes era formada por casas precárias de palafita e se orgulha de receber visitantes para contar sua história de luta e superação e mostrar sua cultura única. O turismo comunitário é uma das ferramentas utilizadas por eles para se reinventar.

Para chegar lá, é preciso pegar o catamarã que sai todos os sábados, às 10h, na sede da Catamaran Tours, no Cais Santa Rita. O passeio mais simples dura duas horas e inclui um tour guiado por moradores locais (R$55 por pessoa). Quem quiser uma experiência mais imersiva pode se hospedar por um ou mais dias no Hostel Social Ilha de Deus, que inclui atividades e oficinas culturais e gastronômicas, além de rodas de conversa com a comunidade e aprender sobre os esforços de preservação ambiental iniciados ali.

Seja qual for a sua opção, é preciso fazer o agendamento prévio da sua visita no site da ONG Saber Viver ou pelo whatsapp (81) 98405-4474. Os roteiros e as atividades voltadas para o turismo foram criadas pelos moradores da ilha com auxílio da Secretaria de Turismo do Recife. Veja aqui nosso post completo sobre o Turismo comunitário na Ilha de Deus.

  • A Bomba do Hemetério, o coração do carnaval do Recife

Esse bairro localizado na zona norte da cidade, é considerado o coração do carnaval recifense. A paixão pela folia ali é tanta que virou profissão e modo de vida: o lugar respira carnaval o ano inteiro. É ali que se confeccionam boa parte das fantasias que alegram a avenida, além de ser o berço de mais de 60 grupos culturais e agremiações carnavalescas da cidade.

Por ali, os ensaios rolam o ano inteiro que ensaiam. Se você tiver sorte, poderá também assistir as apresentações na Bomba e em outras partes da cidade em datas comemorativas.

Oficina de adereços e maracatu no terreiro Obá Oguntê, no Sítio do Pai Adão, nas proximidades da Bomba do Hemetério

Além de tudo isso, a Bomba do Hemetério foi o primeiro destino turístico cultural de base comunitária em área urbana do país, de acordo com o site da Rede Nacional de Turismo Criativo (Recria). Por ali, é possível fazer um dos roteiros criados pela rede, que incluem oficinas de dança, de confecção de adereços carnavalescos e de percussão, além de diversas vivencias do carnaval recifense mesmo fora de época.

As atividades da Bomba custam entre R$ 15 e R$ 60 e devem ser agendadas com antecedência pelo email info@turismocriativobrasil.com.br ou pelo telefone: +55 81 99856-4348. Há um número mínimo de participantes por experiência, por isso é preciso confirmar a formação do grupo.

Aliás, para quem tem vontade de passar o carnaval em Recife e Olinda, a Luísa Ferreira do blog Janelas Abertas, recifense legítima, escreveu para a gente um guia para iniciantes do carnaval de Pernambuco.

  • Degustação de cervejas artesanais com harmonização

Depois de muito turistar, que tal uma parada para uma cerveja artesanal, acompanhada dos típicos caldinhos pernambucanos?  O Recife Beer Tour começa no bonito Jardim do Baobá, com um passeio de barco pelo rio Capibaribe até o local onde antes funcionava a primeira cervejaria da cidade. Durante o trajeto, ficamos sabendo como a bebida fincou os pés – e conquistou – o solo pernambucano por meio dos holandeses.

Depois, um van leva até a fábrica da EKÄUT, onde temos a oportunidade de aprender sobre o processo de produção das cervejas e aproveitamos a degustação harmonizada com caldinhos de diversos sabores, reproduzindo um costume dos moradores da cidade de tomar caldo nas praias.

O Recife Beer Tour é uma iniciativa dos amigos Nívea Gouveia e José Jayme, do blog Juntando as Mochilas, e custa a partir de R$120. Há outras opções de roteiros e os passeios devem ser agendados com antecedência.

Bate-volta de Recife a Olinda

Nenhuma viagem ao Recife está completa se você não conhecer sua ilustre vizinha. Olinda fica a apenas sete quilômetros do centro de Recife e tem um belo centro histórico, diversas opções gastronômicas e muita festa pelas ruas o ano inteiro.

A forma mais fácil de chegar lá é de carro ou de táxi/uber. Também dá pra usar o transporte público, através das linhas 42 e 910. Você pode consultar os horários dos ônibus no site da Grande Recife

Com um dia, é possível fazer o passeio pelo bairro histórico da cidade e gastar bastante as canelas subindo as ladeiras. Consulte esse post para descobrir quais são as principais atracões de Olinda e o que fazer por lá!

No entanto, se você for da noite, considere dormir por ali ou voltar outro dia para conhecer a animada vida noturna da cidade, que ferve nos finais de semana. Aqui nós recomendamos alguns bares de Olinda que vão te ajudar a se programar.

Bate-volta de Recife à Praia dos Carneiros, Porto de Galinhas ou Itamaracá

Praia dos Carneiros

A Praia dos Carneiros está a cerca de 100 quilômetros de Recife. Por isso, funciona bem como um bate-volta da capital ou como um destino de feriado prolongado, por exemplo.

A forma mais fácil de chegar à Praia dos Carneiros é de carro. Se você optar por isso, sugerimos que pesquise e reserve antes num comparador de locadoras, a fim de garantir o melhor custo/benefício. Para isso, indicamos a Rentcars, parceira do blog que oferece descontos e vantagens no aluguel.

Para estacionar o carro pode ser preciso entrar em um dos quiosques/restaurantes, caso você não for ficar hospedado lá. O valor pode variar de quiosque para quiosque, mas costuma ser revertido em consumação (pagamos R$ 60 em 2016).

Se você preferir não ir de carro, pode pegar um táxi ou transfer. No site da Luck Receptivo e também no da RecifeTours, o valor cotado é de R$ 90 por pessoa, (incluindo passeio de Catamarã). Já de Uber, espere pagar uma média de R$ 250 pelo trajeto. Há motoristas que topam combinar um preço mais em conta por fora do app.

Porto de Galinhas

A maneira mais fácil de chegar a Porto de Galinhas também é de carro, seguindo pela rodovia PE 060.

Ônibus da Expresso Vera Cruz também fazem o trajeto saindo do aeroporto ou rodoviária em Recife. O trajeto dura cerca de duas horas e para em frente ao Corpo de Bombeiros da vila. A linha 195 tem ar-condicionado e custa R$ 15,60. A 191 é mais simples e por R$ 10,70. Para saber o itinerário certinho e horários, consulte o site oficial.

Também é possível negociar um transfer ou táxi saindo da capital. Espere pagar de 150 a 200 reais pelo trajeto, por isso essa opção é melhor se você está em grupo. Um translado com empresas privadas sai por volta de 80 a 100 por pessoa.

Bate-volta à Ilha de Itamaracá

Ilha de Itamaracá fica 40 quilômetros ao norte de Recife. Mais uma vez, a forma mais fácil de chegar lá é de carro, seguindo pela PE-015 até a entrada da BR-101. De lá, basta seguir até Igarassu. Aproveite para fazer uma parada por ali e conhecer o belo centro histórico do município antes de seguir pela PE-035 até a Ilha de Itamaracá.

Quem preferir pode seguir por via aquática, pegando um barco na Marina de Igarassu em um trajeto que dura 25 minutos.

Dê ônibus o trajeto se complica um pouco. É preciso ir até o Cais de Santa Rita, no bairro do Recife, em frente ao Fórum Thomas de Aquino, e pegar as linhas com destino “Igarassu: Centro Histórico” ou “Igarassu BR 101”. Desembarque ao chegar na cidade e aproveite para passear pelo centro se você estiver com tempo. Depois, é preciso pegar outro ônibus com destino a “Igarassu Ilha de Itamaracá”.

Assim como nos demais bate-voltas, é sempre possível combinar com um motorista um valor para o transfer, que deve custar em torno de R$ 100, ou arriscar um Uber.

O que fazer no Recife à noite

Uma parte importante de qualquer viagem ao Recife é conhecer a animada vida boêmia da cidade. Veja algumas sugestões do que fazer à noite em Recife:

  • Terça do Vinil: Com um acervo de quase 3 mil discos, as pickups da Terça do Vinil agitam as noites do Recife todas as semanas, sempre às terças, das 18h às 0h30. Os ritmos passam por brasilidades, hinos consagrados e as últimas novidades musicais. Em 2019 e 2020, o local escolhido era a Torre Malakoff, no Recife Antigo, mas muda a cada temporada.
  • Kasbah e a noite de Olinda: Vela e pena separar uma noite para curtir a animada atmosfera boêmia da vizinha Olinda. Você não precisa ficar hospedado na cidade (mas se quiser pode), já que uma corrida de uber até lá não é cara, em especial se você estiver hospedado no Recife Antigo. Uma vez na cidade, recomendamos curtir os bares da cidade e terminar a noite com as apresentações musicais do Kasbah. Mais uma vezes, todas as dicas estão no post sobre os bares de Olinda.
  • Regiões com bares legais em Recife: O Recife Antigo e o bairro do Pina contam com boas opções boêmias, dia e noite.

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Natália Becattini

Sou jornalista, escritora e nômade. Viajo o mundo contando histórias e provando cervejas locais desde 2010. Além do 360meridianos, também falo de viagens na newsletter Migraciones e no Youtube. Vem trocar uma ideia comigo no Instagram. Você encontra tudo isso e mais um pouco no meu Site Oficial.

Ver Comentários

  • Adorei as dicas de Luiza Antunes,pois,como boa recifense, fico feliz em ver minha cidade apreciada como merece! Aproveito para esclarecer uma informação dada nos comentários: a Casa da Cultura, foi sim uma casa de detenção no passado e hoje serve de museu e mercado artesanal onde podemos encontrar cerâmicas, tapetes, pinturas, rendas e outras coisas belíssimas .Ela fica no bairro de São José, próximo à estação central do metrô. Dá para ir à pé do Recife antigo para lá? Sim, se vc estiver disposto a caminhar um pouco. Não é tão longe e vc ainda pode fazer um circuito Recife Antigo, Ponte Buarque de Macedo, Palácio das Princesas, Teatro Santa Isabel, Rua da Aurora, Ponte de Ferro (uma relíquia histórica e belíssima, importada da Inglaterra) e por último a Casa da Cultura. Em todos os locais citados, a entrada é
    gratuita. Recomendo q não faça o circuito à noite e nem aos domingos pois além de alguns lugares estarem fechados, é esquisito e portanto, inseguro.

  • O marco zero de Recife e o Palácio Campo das Princesas são próximos? Posso conhecer fazendo caminhada.

  • Bom dia Luiza,
    esse centro de artesanato que você fala é o mesmo chamado de CASA DA CULTURA, onde funcionava um antigo presídio???
    Ah! outra pergunta.
    Antes de ler suas dicas tinha visto um outro com as mesmas dicas só que o seu é mais completo, só que fiquei com uma dúvida, é melhor começar a visita a Recife antigo pelo MARCO ZERO como estava no primeiro que li ou começar pelo MUSEU DO CAIS como você começou... é apenas uma dica sua que irá facilitar minha ida até lá.
    Na realidade já é minha quinta vez em RECIFE, mas na primeira que fui fiz um city tour bom, mas rápido e muita coisa passou despercebida, outras duas vezes carnaval e uma quarta em família que o tempo era meio curto, então, fomos apenas ao shopping e uma passada de carro pelo centro, desta vez farei mesmo um turismo pela cidade de três dias.

    • Liana, a casa da cultura e o museu do cais são distintos. O primeiro fica na Rua Floriano Peixoto, 141 e o segundo fica no bairro do Recife. Dá até para ir caminhando se você tiver disposição e sapatos confortáveis rsrsrsrs. Consulta antes a distância na net...
      Dá uma passada também no forte das cinco pontas

    • Oi Liana,

      Não sei se a Casa de Cultura ficava num antigo presidio. Fica bem em frente ao marco zero.

      Sobre o que começar a fazer primeiro, Marco Zero ou Museu, realmente tanto faz. Escolha o que for mais fácil para o seu roteiro.

  • olà! ainda estou preparando minha viagem pela costa, Então eu gostaria saber sua opinião, sobre quantos dias eu deveria ficar em Recife, Maragogi, Marceio e Salavador.
    Além disso, há outros lugares que eu deveria visitar entre Recife e Salvador?

    muito obrigada

  • Eita, só vi agora essa menção à nossa cervejinha! :) haha. Foi ótimo te conhecer, mas ainda espero que role um reencontro em alguma parte do mundo. Ah, e valeu pela recomendação do blog :D Beijo!

  • Olá! Preciso fazer uma sugestão. A região mais linda da cidade, por incrível que pareça, é a menos visitada pelos turistas. Trata-se dos tradicionais bairros da Zona Norte, como Casa Forte, Jaqueira, Parnamirim, Graças, Espinheiro e outros. É uma região sofisticada, com ruas muito arborizadas, pavimentação impecável e maravilhosos restaurantes! No bairro de Casa Forte, recomento uma visita à Praça de Casa Forte (praça tombada pelo IPHAN por ser o primeiro jardim público criado por Burle Marx)... na praça está localizado um dos melhores restaurantes do Recife, o lindo Nez Bistrô, do pai da famosa blogueira Camila Coutinho. Pertinho da Praça de Casa Forte tem uma rua histórica chamada "Estrada Real do Poço" que é simplesmente encantadora, repleta de casarões antigos e um lindo pavimento de pedras do século XVIII; e tem também o Museu do Homem do Nordeste e a Fundação Joaquim Nabuco. Recomento ainda na Zona Norte uma visita ao lindo Parque da Jaqueira, ao Museu do Estado de Pernambuco, ao polo gastronômico da Rua da Hora no Espinheiro... enfim, é uma região simplesmente maravilhosa da cidade, e com inúmeras opções. Qualquer coisa, veja no Google Street View!

    • Muito obrigada pelas dicas Abdias!

      Eu com certeza vou procurar esses passeios quando voltar a Recife

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Natália Becattini

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