O que fazer em Porto, Portugal: roteiro de 2 ou 3 dias

O Porto é uma das cidades mais bonitas e interessantes de Portugal. Moro na cidade e, com isso, acumulei muitas dicas de o que fazer em Porto que cabem muito bem em um roteiro de dois ou três dias.

São dezenas de atrações turísticas, restaurantes e parques espalhados entre azulejos, ladeiras, pontes, o Rio Douro e o oceano Atlântico.

Vai para o Porto? Leia também:
Onde comer no Porto: +20 dicas de restaurantes!
Como ir de Lisboa ao Porto: o mais rápido, o mais barato e outras dicas

Quanto tempo ficar em Porto?

Em três dias dá para ver praticamente todas as atrações turísticas do Porto, mas fique quatro se quiser curtir o clima da cidade sem pressa e ainda dar uma volta pelo Rio Douro. Quem tem menos tempo e estiver disposto a correr, consegue fazer os principais passeios em dois dias.

Em vez de listar tudo, organizei as dicas de o que fazer no Porto como um roteiro de três dias.

O Porto também é uma excelente cidade base para conhecer o norte de Portugal. A cidade é um ponto de confluência das regiões do Douro, Minho e Trás-os Montes. Leia o nosso texto com 7 dicas de bate-voltas a partir do Porto.

Também não deixe de conferir o texto sobre com um guia da visita pelo Vale do Douro e suas vinícolas.

Onde ficar em Porto: dicas de hotéis

Fiquei duas vezes em hotéis estilo pousada familiar, onde você recebe um tratamento de princesa numa casa antiga remodelada com conforto e graça para receber os turistas.

Os dois locais do tipo que já estive, o hotel Porta Azul e o Dukes Corner Guest House tem nota acima de 9 no Booking, um café da manhã bem servido e atendimento primoroso. E o melhor, ambos tem preço bastante justo. Bom para quem não quer pagar caro, mas faz questão de ter conforto.

Já no quesito hostels a cidade também não decepciona. Os quatro que já experimentei: o Best Guest Porto Hostel, o Porto Wine Hostel, o Garden House Hostel e o Yes! Porto Hostel, tem nota acima de 9 e ficam na região central da cidade.

Se você quer dicas de qual a melhore região para se hospedar, então confira o post completo sobre onde ficar no Porto: os melhores bairros. 

Encontre hotéis no Porto

O que fazer em Porto: roteiro de três dias

Dia 1: O centro histórico do Porto

Comece sua visita na Torre dos Clérigos, uma construção de 1763, com 240 metros, que faz parte de uma igreja de mesmo nome.

Essa é uma das torres mais altas de Portugal e um dos cartões postais do Porto. O bilhete custa três euros (veja os horários no site oficial) e para chegar às belas vistas no topo é necessário enfrentar vários lances de escada em caracol.

Em seguida, vá à Livraria Lello e Irmão, que fica quase ao lado, na Rua das Carmelitas. O lugar inspirou alguns cenários de Harry Potter e já ganhou o título de mais bonita do mundo.

A entrada é paga e você precisa comprar o ingresso na bilheteria ao lado da entrada. É possível que haja fila.

De lá, desça poucos quarteirões em direção à Praça da Liberdade, mais conhecida como Avenida dos Aliados. Esse é o centro da cidade, com vários prédios imponentes – destaque para a Câmara Municipal do Porto, chamado também de Paço dos Conselhos, que domina a paisagem.

Dica especial: É possível visitar o prédio do Paço no primeiro domingo de cada mês! A visita é gratuita e guiada, mas é necessário agendar com antecedência. Além disso, todo ano, acontece o festival Open House Porto, onde não só o Paço, mas diversos outros prédios da cidade ficam abertos ao público. Saiba mais. 

No centro, há uma estátua gigante do D. Pedro IV, também conhecido pelos brasileiros por Dom Pedro I. Mas a estátua mais legal, para mim fica encostada numa caixa de correio: o Ardina, um pequeno entregador de jornais.

 

O que fazer no Porto: Praça da Liberdade e Estação São Bento

Logo ao lado fica a Igreja dos Congregados, com uma bela fachada de azulejos. Mas azulejos bonitos mesmo você encontra atravessando a rua, dentro da Estação São Bento.

Os painéis de azulejo, logo na entrada da estação, são do início do século 20, e retratam cenas da história de Porto no período medieval.

Leia também: Passear e azulejar: um tour e workshop sobre azulejos no Porto

De lá, siga menos de 300 metros em direção à Sé do Porto. A primeira construção da igreja data do século 12, mas desde então muitas mudanças foram feitas.

O interior, porém, ainda conserva o aspecto de igreja-fortaleza. Como a Sé fica numa área alta da cidade, a vista dali é muito bonita.

Provavelmente já estará perto da hora do almoço, então a sugestão é que você vá caminhando para baixo, em direção ao Cais da Ribeira.

Essa região é Patrimônio da Humanidade pela Unesco, com diversas construções bem típicas. Além disso, fica à beira do Rio Douro, com uma vista especial da Ponte Luis I e Vila Nova de Gaia, do outro lado do rio.

Há dezenas de bares e restaurantes nessa zona, nós já experimentamos dois: o Fish Fixe, que fica bem ao pé da ponte e serve petiscos muito bons e também o Bacalhau, um dos restaurantes mais conceituados da cidade – é necessário reservar!

Apesar de ser bem turístico, vale a pena se sentar por ali para curtir o clima e a paisagem.

Depois de comer e passear na Ribeira, siga para o Jardim do Infante Dom Henrique.

É nessa simpática praça que você encontrará duas das construções maravilhosas: o Palácio da Bolsa e a Igreja de São Francisco. Vale muito a pena entrar em ambos, porque são lindos por dentro.

Vá primeiro ao Palácio da Bolsa e cheque o horário para a próxima visita guiada – a única forma de entrar no prédio. Dependendo do tempo de espera, dá tempo de ir à Igreja antes, que fica logo ao lado.

De qualquer forma, o Palácio da Bolsa é um prédio da Associação Comercial do Porto, construído em 1842, para que os comerciantes da cidade tivessem um espaço para discutir e trabalhar. Todas as salas são lindamentes decoradas, com destaque especial para o impressionante Salão Árabe:

Já a Igreja de São Francisco é capaz de surpreender qualquer um. Por fora, uma imponente construção gótica. Por dentro, um exemplo de arquitetura barroca completamente coberta de ouro. Q

uando eu digo completamente, não estou exagerando: tudinho é coberto pelo metal dourado. A construção foi finalizada em 1410, mas a maior parte da decoração foi feita nos séculos 16 a 18.

Infelizmente, não é permitido fotografar lá dentro. A entrada custa 4 euros.

No caminho de volta ao centro, suba pela Rua das Flores, uma rua linda, cheia de lojinhas e comércio local e muito fotogênica.

Para quem quiser curtir a noite de Porto, a maioria dos bares se concentra nas ruelas e ladeiras acima da Torre dos Clérigos, como a Rua Galerias de Paris, Rua de Santa Teresa, Rua Cândido dos Reis e Rua do Conde de Vizela.

Já para um jantar típico na cidade, recomendo o tradicional A Cozinha do Manel (necessário reservar) ou o Restaurante Casa Aleixo.

Dia 2: O Douro e Vila Nova de Gaia

Comece seu dia cruzando a Ponte Luís I a pé. É possível atravessá-la por cima ou por baixo, dos dois jeitos você terá uma vista muito boa. Minha sugestão é que você vá por cima e volte por baixo. Já, já, explico o porquê.

Voltando à história da Ponte, ela foi inaugurada em 1888, com o objetivo de ligar Porto a Vila Nova de Gaia e substituir uma ponte anterior.

Muita gente confunde, mas a ponte Luis I não foi construída pelo Gustave Eiffel, engenheiro responsável pela Torre Eiffel.

Na verdade, a construção é de um belga, Théophile Seyrig, que trabalhou com Eiffel na construção de outra ponte no Porto, a D. Maria Pia.

Minha sugestão de cruzar a ponte por cima é para que você chegue ao Mosteiro da Serra do Pilar, um mosteiro do século 16, que já serviu como quartel durante a guerra civil portuguesa.

Mesmo que você não queira visitar o mosteiro, dali terá uma excelente vista para o Porto. Para descer, pegue o teleférico no Jardim do Morro em direção ao Cais de Gaia (ou desça a pé pelas ruas, caso queira economizar).

Uma vez a beira do rio, aproveite para caminhar no cais e tirar fotos, principalmente se o dia estiver bonito.

Como visitar uma cave de vinho do Porto

Depois, é finalmente hora de experimentar a bebida que dá nome à cidade e conhecer uma cave de Vinho do Porto.

Com eu já contei nesse post aqui, é em Vila Nova de Gaia que ficam a maioria dos armazéns. As visitas duram uma hora, em geral.

Dica extra: se você quiser fugir das caves mais turísticas pode visitar algumas delas afastadas, como a luxuosa Taylor’s, onde também dá para fazer uma refeição com vista, ou a familiar Poças (essa é uma das únicas caves que de fato conserva o vinho do porto nos barris) – você terá que pegar um táxi ou uber/cabify para fazer o trajeto.

Terminado os passeios por ali, cruze a ponte de volta, dessa vez por baixo. Não se surpreenda se você encontrar um pessoal muito louco pulando no rio. Tem uma galera dos esportes radicais que volta e meia pula dali, ilegalmente.

Alerta de francesinha: Bem próximo ao ponto onde você pode pegar o elétrico para o próximo passeio fica uma das minhas francesinhas favoritas na cidade. É o Café São Nicolau! Uma boa dica para o almoço.

A próxima parada desse roteiro é a Foz do Rio Douro, o lugar onde o rio se encontra com o Oceano Atlântico. Essa é uma das áreas mais ricas de Porto, com direito a calçadão e praia. O pôr do sol ali é lindo.

Leia mais: O passeio em Matosinhos e Foz do Douro
A incrível indústria da sardinha em lata em Portugal (e como visitar uma fábrica)

Como chegar a Foz? Partindo da região da Ribeira, há duas formas (além do táxi).

A primeira é o Elétrico nº1, um bondinho. Você pega em frente à Igreja de São Francisco e desce na última parada, no Passeio Alegre. O bilhete custa €2,50 por trecho e você encontra mais informações aqui.

Outra forma, é ir de ônibus. A linha 500, composta por ônibus de dois andares, com ar condicionado, vai da Praça da Liberdade até Matosinhos, fazendo todo o trecho a beira rio/mar. O trajeto custa €1,20. Essa linha também é uma boa ideia caso depois de ver a Foz e a região de Passeio Alegre, você queira explorar mais as praias e os fortes que ficam a beira mar.

Outra opção é fazer o passeio de bicicleta. Há uma ciclovia por toda a orla, onde ocorre o encontro do Rio Douro com o Atlântico.

Fizemos o passeio do Castelo do Queijo até os Jardins do Passeio Alegre, um trecho plano, de 3 km. Ou seja, tranquilo e bonito. Nós fizemos o passeio com o pessoal da Fold’nVisit, que alugam só as bicicletas ou promovem tours pela cidade.

Foto: CC BY-NC-ND Associação de Turismo do Porto e Norte, AR

Se você ainda tiver tempo e energia, pode ir até o Museu de Arte Contemporânea da Fundação Serralves. Tanto o museu é muito interessante, como só os jardins que o circundam são lindos.

Dica de comida: Nessa região, recomendo comer na Casa Vasco, um restaurante de comidas contemporâneas: tem hambúrguer, ceviche, peixe grelhado, etc. Se você só quiser um cafezinho e um doce para terminar a tarde, o café Mademoseille tem uma dona francesa e opções deliciosas. 

Dia 3: Bolhão, Casa da Música e tradições do Porto

Comece o último dia desse roteiro num dos lugares mais tradicionais de Porto, o Mercado do Bolhão.

O ideal é ir durante a manhã, quando há grande movimento de vendedores e dos compradores. Eu não sabia disso e fui durante a tarde e estava bem vazio, com várias barracas fechadas.

Depois do passeio pelas cores e cheiros do mercado, vá até a Capela das Almas. Será fácil reconhecê-la, já que a principal atração está do lado de fora: toda a fachada coberta de azulejos. No total, são 15.947 azulejos, cobrindo mais de 300 metros quadrados.

Depois dessa visita, siga pela Rua de Santa Catarina, a rua comercial mais famosa da cidade, fechada para carros, super movimentada por pessoas. Caminhe com calma e tente observar as fachadas históricas das lojas e hotéis. Quem curte fazer compras, vai gostar bastante também.

Praticamente todos os blogs e guias recomendam também que você dê um pulinho no Café Majestic, inaugurado em 1921, que está para Porto assim como a Confeitaria Colombo está para o Rio. Se não quiser comer ou beber nada – já que é tudo bem caro – tire fotos discretamente.

Dica de almoço: Apesar da fama da Francesinha, o sanduíche mais imperdível da cidade é a sandes de pernil com queijo da serra da Casa Guedes. O espaço é simples e pequenino, quase sempre tem fila na porta e eu desconheço alguém que não tenha gostado do suculento sanduíche! Importante: a forma correta de apreciar a sandes é pedir para beber o espumante da casa 😉

Quando a rua terminar, siga até o metrô (a não ser que você queira andar muito) e vá até a Estação Casa da Música. É lá que será a próxima parada.

A Casa da Música é uma construção super moderna e interessante, obra do arquiteto holandês Rem Koolhaas, é residência da orquestra sinfônica de Porto e também recebe atrações musicais importantes do mundo inteiro. Só é possível conhecer o prédio por dentro numa visita guiada.

Os passeios em português e inglês ocorrem diariamente às 11:00 e 16:00 e custam 7 euros por pessoa. Mais informações no post que escrevi sobre a atração. 

Depois do passeio, se bater uma fome (ou não), visite o Mercado de Bom Sucesso. Esse mercado é o extremo oposto do Bolhão. Recentemente reformado, reúne restaurantes e lojas gourmet.

Os preços das refeições vão de 5 a 10 euros, mais ou menos. Ali tem um lugar excelente para a sobremesa: A Leitaria da Quinta do Paço e seus maravilhosos eclairs com recheio de chantili caseiro. Prove e me conte depois!

Saindo dali, desça a pé a Rua de Julio Dinis, em direção aos Jardins do Palácio de Cristal. Não existe nenhum palácio, só um pavilhão esportivo meio feio. Mas os jardins são muito agradáveis para passear ou descansar. Além disso, dali se tem ótimas vistas para o Rio Douro.

Nessa região também ficam alguns museus e a Igreja do Carmo, que, por um acaso, fica logo ao lado da zona dos bares no centro, especialmente o Piolho, que é o bar tradicional dos universitários.

Um outro bom lugar para curtir o fim da tarde é o calçadão do Passeio das Virtudes. Ali você encontra uma sequência de bares e pessoas bebendo no jardim e nas muretas, com vista para o Douro.

Dica para a noite: Não poderia deixar de recomendar meu bar favorito no Porto: o Terraplana tem cervejas especiais, drinks diferentes, pizza feita na hora e um ambiente incrível (foto abaixo). Outra dica de bar é a Cervejaria Nortada, que é típica da cidade e costuma ter uma programação legal a partir de quinta-feira. Por fim, os amantes de cerveja também podem experimentar o Beer Garden da Letraria, com muitas opções de cervejas artesanais e um lindo jardim.

Além dos lugares citados nesse post, há muito mais o que fazer em Porto, principalmente igrejas e museus.

Ainda é bom frisar que uma das melhores coisas para se fazer na cidade, além de se sentar à beira do rio e observar a vida passar, é andar pelas ruelas e ladeiras, que sempre têm um prédio interessante aqui ou ali.

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Luiza Antunes

Luiza Antunes é jornalista e escritora de viagens. É autora de mais de 800 artigos e reportagens sobre Viagem e Turismo. Estudou sobre Turismo Sustentável num Mestrado em Inovação Social em Portugal Atualmente mora na Inglaterra, quando não está viajando. Já teve casa nos Estados Unidos, Índia, Portugal e Alemanha, e já visitou mais de 50 países pelo mundo afora. Siga minhas viagens em @afluiza no Instagram.

Ver Comentários

  • Olá Luiza,
    Uma dúvida sobre a vida cultural do Porto. Qual o principal Teatro da cidade? Existe algum site com agenda cultural da cidade, indicando shows, peças de teatro, cinema?
    Obrigada desde já!
    Abraços,
    Paloma

  • Olá!
    Li muita coisa sobre a cidade e achei seu post um dos melhores! Uma dúvida: Estou indo agora na 1a semana de dezembro. Essa programação se mantém no inverno ou é o caso de fazer alguma substituição? Qual cidade próxima, além do Vale Douro, vc recomenda para um bate-volta? Obrigada!

  • Oi, Luiza.
    Lhe pedi noutra coluna sua ajuda na programação de 3 dias no Porto.
    Como se diz lá na minha terra (Bahia...), quem procura -acha. E cheguei neste excelente guia (pra mim, guia de cego...) q me dá todas as dicas pra montar meu roteiro.
    Só falta agora escolher a região para procurar hotel. Alguma preferencia de sua parte? Perto do buxixo, mas calmo. Não necessitamos de luxo, mas limpeza e conforto são must...
    Grato por sua ajuda (artigos excelentes q leio com imenso prazer).
    Até a próxima.

  • Viaje muito, vale a pena. Parabéns pelo blog, continue a compartilhar suas experiências.

  • Luíza... estou começando a programar nossa viagem pra Portugal.
    Vou seguir fielmente suas dicas.
    Além de um amigo que temos aqui no Brasil que é português.
    Tomara que dê tudo certo e consigamos visitar essa maravilha toda!
    ;)

  • Olá Luiza, que bom você gostou do Porto. Nos últimos anos, a cidade mudou muito, para melhor. Agora está cheia de vida, com coisas novas a acontecerem a cada dia, novos espaços a surgir fruto da vontade de jovens talentosos e criativos.
    Grande abraço e até sempre.

  • Luiza,obrigada pelo lindo roteiro e explicações que deu para visitar a minha/nossa cidade do Porto!Só queria fazer uma pequena correção:a foto que ilustra a rua de Sta Catarina mostra a rua Alexandre Braga,onde quase só apenas se apanham autocarros.A rua Sta Catarina fica paralela a essa da foto, está em grande parte vedada ao trânsito e é muito mais bonita.Lá se encontra o meu querido e lindo café Majestic.Foi pena não ter lá ido fazer uma foto para mostrar.

    Abraço,

    Uma portuense a passar férias em Lagos no Algarve!

    • Oi Ana,

      Na verdade eu fui sim, eu caminhei pela rua inteira, inclusive passei no café Majestic. Mas pelo visto me confundi na hora de subir as fotos, obrigada por me alertar, vou trocar!

      Abraço de uma brasileira louca para conhecer o Algarve

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Luiza Antunes

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