Onde comer em Aracaju no almoço e à noite: dicas de restaurantes

Onde comer em Aracaju? Antes de responder, devo confessar que eu não esperava comer tão bem. Ser o menor estado do país e vizinho de um gigante, a Bahia, tem dessas: faz com que o resto dos brasileiros não perceba tudo que o Sergipe tem a oferecer.

Tanto que escolher onde comer em Aracaju é tarefa complicada. Foram duas viagens ao estado, vários bares e restaurantes visitados e alguns ainda a visitar (mas eu prometo que volto).

Como não dava pra comer o dia todo (por mais que eu tenha tentado), o tempo que restou entre um passeio e outro foi contado em refeições – e em quantos restaurantes e bares dava pra encaixar no roteiro.

Digo isso para deixar claro o óbvio: não estou apontando os melhores restaurantes de Aracaju simplesmente porque não consegui conhecer todos que gostaria. Neste texto você vai encontrar indicações de lugares onde eu fui, gostei e achei que valiam a indicação.

Veja também: Onde ficar em Aracaju: dicas de hotéis, pousadas e praias

Museu da Gente Sergipana: passeio de graça em Aracaju

Onde comer em Aracaju: lista de restaurantes

Lagoa dos Tambaquis

Localizado em Estância, município bem próximo a Aracaju, esse é um lugar pra ir despreocupado e passar o dia, no estilo DayUse. Funcionando de 8h às 17h, além de poder ver a alimentar os peixes Tambaquis, que são os donos do pedaço e ficam livres na lagoa, dá aproveitar as piscinas, brinquedos aquáticos e uma área exclusiva com sossego e boa infraestrutura. Esse local tem um cardápio delicioso.

Pra beber, drinks, cervejas, sucos e refrigerante. Pra comer, moqueca (R$155) , peixe frito (R$145) e várias opções de petiscos, como caldos e pastéis. Mas a gente se acabou mesmo foi na carne de sol com pirão do leite (R$156).

Onde comer em Aracaju: Staleiro 79

Esse Beach Club funciona de terça a domingo, a partir das 10h, e fica na Praia do Mosqueiro, em Aracaju. Pra quem quer aproveitar um dia de praia sem se preocupar com mais nada, é só correr pra lá e contar com as comodidades do local, que conta com jacuzzi, cadeiras de sol, área exclusiva e música ao vivo.

Pra quem está em grupo e curte frutos do mar, a grande estrela do local é essa barca aí da foto de cima, que chama “Pesqueiro Al Mare” e vem com: ceviche de robalo e salmão, catado de aratu, patinhas de caranguejo, ostras frescas e gratinadas, camarão alho e óleo, peice frito, polvo e anés de lula (R$599).

Achou o preço salgado e quer uma opção mais em conta? Há pratos individuais de risoto (R$79), filé de robalo (R$79), carne de sol (R$79), espetinhos (a partir de R$32) e moquecas a partir de (R$169,90)

Restaurante “O Matuto”

Restaurante na Passarela do Caranguejo, bem na Orla de Atalaia, especialista em culinária regional. Foi uma das melhores experiências que eu tive em Aracaju e eu já te conto o motivo.

Eu sou uma pessoa que não come frutos do mar e já até contei aqui como é a minha vida quando estou pelo nordeste.

Então você precisa imaginar a minha alegria quando eu vi essa torta de macaxeira com carne de sol (R$76), que veio com um pirão de leite que estava simplesmente DIVINO! Esse prato alegrou a noite até dos que estava ali prontos pra caírem de boca em algum prato à base de caranguejo.

Na entrada foi servido um Bolinho de rabada com maionese verde (43,90) e Coxinha de Aratu com requeijão cremoso (43,90). Pra quem não abre mão de frutos do mar, as boas opções são o executivo de Moqueca de Pescada (67,90) ou, se quiser dividir, a Moqueca Rio Sergipe – com camarão, charque e banana da terra (139,90).

Onde comer em Aracaju: Carne de Sol do Ramiro

Lá vem ele de novo, o mais novo queridinho no meu caderninho de receitas: o pirão de leite. E o do restaurante do Ramiro é divino! Mas vamos falar também do carro-chefe da casa, a carne de sol, que também não deixa nada a desejar.

Localizado na Av. Beira Mar (que na verdade é a beira do rio Sergipe), esse restaurante é especialista em carne de sol, tanto de boi quanto de bode, mas você também vai encontrar prato com picanha (164,90), frango e lombo suíno. Os queridinhos custam: Carne de sol completo (129,90) e Bode completo (142,90).

Maria Farinha

Mais um restaurante com comida regional pra você colocar na lista! Com espaço amplo e um cardápio variado, o Maria Farinha também fica na orla da Atalaia, na Av. Santos Dumont, 1329.

Entre drinks e aperitivos, uma parte do grupo que estava conosco acabou pedindo um camarão à parmegiana (134,99) e disseram que estava muito saboroso.

Já esse prato aí da foto é uma Moqueca com ensopado de camarão (R$134,99). Mas também não pode faltar a carne de sol! Desssa vez, experimentei a carne de sol angus com queijo coalho (129,99).

Churrascada Salt

Sentiu falta do gostinho de brasa, de colocar tudo na churrasqueira? Nesse restaurante você vai encontrar peixe assado, picanha, pastel de costela, muita carne na brasa e os mais variados tipos de prato, incluindo saladas e hamburguers (R$39). Os assados variam a partir de (69,00).

A churrascaria funciona de segunda quinta, de 17h às 00h; sexta-feira de 17h às 01h; sábado de 12h às 01h e domingo de 12h às 22h e está localizada na Av. Santos Dumont, 724, Atalaia.

Pitu com Pirão da Eliane

Especializado em frutos do mar e com destaque para as moquecas, esse restaurante fica na Orla do Atalaia e pertinho de muitos dos hotéis da cidade. As moquecas servem de três a quatro pessoas, mas é possível pedir meia porção.

Para explicar o nome e de quebra te ajudar a escolher: pitu é um tipo de camarão. Por isso, um dos pratos mais pedidos do cardápio é a moqueca de peixe com camarão, que vem acompanhada com arroz branco e, claro, o pirão, a receita que torna a casa famosa e quase um patrimônio sergipano. Espere gastar entre R$ 70 e R$ 90 por pessoa.

O restaurante fica na Avenida Santos Dumont, 957, na Orla do Atalaia, e funciona para almoço e jantar.

Foto: Cortesia/TripAdvisor (desculpa, me esqueci de tirar foto lá 🙂 )

Onde comer em Aracaju: Restaurante Cariri

A comida é boa, mas o que torna o Cariri famoso é a decoração, inspirada no sertão nordestino, e o fato dessa ser uma das mais importantes casas de shows de Aracaju.

O restaurante também fica na Atalaia, no comecinho do trecho conhecido como Passarela do Caranguejo, um calçadão repleto de bares, casas noturnas e restaurantes.

No Cariri você vai encontrar música ao vivo – há cobrança de couvert, por isso fuque atento ao preço – mas que vale cada centavo. Além da banda, que fica na área do restaurante, na parte de trás há um espaço para quem quiser dançar, a Casa do Forró. Convém chegar cedo nos finais de semana para garantir seu lugar.

Sobre o cardápio, lá você vai encontrar de tudo, desde petiscos como carne de sol com macaxeira frita até lombo de porco e bode ao cariri. A conta deu R$ 70 por pessoa, incluindo bebidas. Fica na Av. Santos Dumont, sem número.

Restaurante Caçarola

Quer uma dica de onde comer em Aracaju, fora da Orla do Atalaia, mas sem perder uma localização privilegiada? O Restaurante Caçarola fica no terraço do Mercado Municipal de Aracaju, no centro da cidade. O que torna o almoço lá um programa três em um, já que você come bem, passeia pelo mercado e tem uma vista linda do rio Sergipe, tudo ao mesmo tempo.

O Caçarola funciona no esquema comida a quilo, embora também tenha opções diversas no menu. O que importa é que tudo é típico e, o melhor, barato.

O restaurante fica dentro do Mercado Antônio Franco, no segundo andar – basta subir à esquerda de quem está entrando pela portaria principal.

Terraço do Mercado de Aracaju

Onde comer em Aracaju: Ponto da Picanha

Também da Orla do Atalaia, o Ponto da Picanha foi uma descoberta causal. Tentamos ir num restaurante vizinho, mas o horário de funcionamento estava errado no site e demos de cara com a porta. Optamos por mudar o local do jantar, decisão que valeu pelo custo/benefício.

Ao contrário do que o nome indica, o cardápio lá é amplo: tem de picanha a frutos do mar. Os pratos com camarão são surpreendentemente econômicos para a região.

O Ponto da Picanha fica na Avenida Santos Dumont, 1930, e funciona para almoço e jantar.

Tem dicas de bons restaurantes em Aracaju? Deixe sua sugestão nos comentários.

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Fernanda Pádua

Tenho BH como meu ponto de partida e o meu porto seguro. Entrei pela primeira vez em um estádio de futebol aos 10 anos e ali descobri que queria ser jornalista. 20 anos depois, me tornei repórter esportiva e viajante nas horas vagas. Fiz intercâmbio na Irlanda em 2016/2017, pra estudar inglês. Tenho um objetivo de visitar todos os estados brasileiros e metade dos países do mundo e já percorri boa parte do trajeto, mas várias histórias e paisagens legais ainda estão por vir.

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