Tendo como base principal a cidade de Chiang Mai, o norte da Tailândia, cercado pelas montanhas que se estendem até os países vizinhos, esconde pequenas vilas que preservam o modo de vida tribal, exala religiosidade e belezas naturais e arquitetônicas. Um desses refúgios é o Parque Nacional Doi Inthanon, que abriga, entre outras coisas, a montanha mais alta do país.
A Tailândia é frequentemente descrita como um país de duas regiões opostas: o norte das montanhas, templos e extensos campos verdes; e o sul, das praias paradisíacas, ilhas lendárias e festas intermináveis. Embora o segundo panorama tenha seu apelo entre turistas, é no primeiro, longe da badalação – que temos a chance de conhecer pequenos aspectos cotidianos da cultura local.
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O pico de Doi Inthanon, que batiza o parque, está a 2565 metros acima do nível do mar – uma anã, se comparada às montanhas da vizinha Cordilheira do Himalaia, mas ainda assim uma altitude impressionante para a Tailândia. É ao redor dela que se estendem os domínios do Parque Nacional, que conta com trilhas de caminhada, quilômetros de floresta tropical, cachoeiras e um moderno complexo de templos.
É um destino perfeito de escapada de fim de semana ou bate-volta de Chiang Mai, em especial quando as altas temperaturas da cidade se tornam insuportáveis. A diferença de altitude torna o clima no parque muito mais ameno, por isso leve com você uma blusa de frio, mesmo que viaje no verão. Em dezembro, quando os termômetros baixam o bastante, é possível até mesmo presenciar o raro fenômeno de formação de gelo no topo da montanha.
A entrada do parque está a apenas 85 quilômetros de Chiang Mai, perto de um povoado chamado Chom Tong. A melhor forma de chegar ali é com carro particular, mas como estrangeiros não podem dirigir na Tailândia, nem mesmo com carteira de habilitação internacional, seria preciso pagar um motorista ou arriscar a multa (por sua conta e risco). Há quem faça o trajeto de bicicleta.
Quase todas as agências de viagem de Chiang Mai oferecem algum tipo de excursão para o parque – de meio dia ou de dia inteiro, em grupos grandes ou pequenos, e com guia em inglês. Quem preferir usar o transporte público pode pegar um ônibus na rodoviária de Chiang Mai para a vila de Chom Tong e de lá tentar conseguir um songhtaew (um veículo que parece a mistura de um tuk-tuk com um caminhão que faz transporte de passageiros) até a entrada do templo, embora essa alternativa seja mais complicada.
Um meio termo interessante seria combinar um transporte privado com um motorista de confiança. Para isso, peça indicação no seu hotel. Eles normalmente já têm alguém para indicar nesses casos.
Dica: Eu fiz um passeio de meio dia ao Parque Nacional de Doi Inthanon e combinei a visita com uma excursão à vila de Mae Klang, uma pequena comunidade tribal da etnia Karen. Você pode fazer isso caso opte por contratar um transporte privado para chegar ao parque. Basta combinar com ele as paradas com antecedência.
O moderno complexo de templos construídos ali marca o ponto mais alto da Tailândia. As montanhas são lugares sagrados para os budistas e por isso é comum encontrar templos situados no topo delas. Ali não poderia ser diferente. O complexo de Doi Inthanon chama a atenção por sua arquitetura peculiar que o difere dos demais templos nos arredores de Chiang Mai, além dos bonitos jardins que o cercam. Eles foram construídos para comemorar os 50 anos de reinado do Rei Bhumibol Adulyadej e da rainha Sirikit. As duas pagodas foram colocadas uma de frente para a outra, representando o casal real. Ali também há um mirante para apreciar a vista do parque.
É uma das trilhas mais famosas do parque. Começa perto de onde estão os templos. Para percorrê-la é preciso contratar um guia local no escritório do parque (National Park Headquarters), por apenas 20 bath por pessoa ou 200 bath por grupo, mas vale a pena porque o guia é alguém que nasceu e cresceu entre as montanhas da Tailândia.
A trilha tem extensão de 2,5 quilômetros e leva em torno de duas horas para ser concluída. Requer uma resistência moderada para atividade física, já que é preciso subir e descer morros. No trajeto você entrará em contato com algumas das paisagens mais estonteantes do parque.
Foto: Shutterstock
O parque está repleto de cachoeiras e cascatas, muitas delas só acessíveis de carro. Entre as mais impressionantes estão as de Wachirathan (km 21), Suriphum e Mae Klang. A última fica na estrada, do lado de fora do parque e tem uma entrada independente.
É possível passar a noite na reserva, tanto em barracas de camping quanto em bangalôs de estilo típico tailandês. Essa pode ser uma boa ideia para quem gosta de se enterrar na natureza, prefere refúgios tranquilos em vez da badalação de Chiang Mai e busca uma experiência fora do óbvio no país.
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menina eu vim descobri essa maravilha através de uma fanfic que estava lendo pois em nenhum blog ou site de viagem eu vi essa preciosidade sendo citada. e achei mais informações aqui com vocês. obrigada pelo artigo. estarei indo p Tailândia em março/22 e quero fazer um roteiro fugindo do óbvio recomendado ..... a Tailândia é linda e tem muito mais coisas a se conhecer do que apenas templos e praias. vou procurar mais artigos aqui sobre o pais. Bjss no coração.
Oi Cláudia! Que bom que gostou! A Tailândia é incrível e cheia de lugares para fugir do óbvio! Não deia de conferir nossas outras dicas também, tem um roteiro só do lado B de Bangkok
Bonitos lugares, preciso viajar urgente!! chega de ficar em quarentena
Fábio, espero que gente possa voltar a viajar muito em breve!
Bom conteúdo do site! Bonitos lugares!
Obrigada, André! :)
Ual..quanta maravilha no mundo! Fantastico!
Oi Natália...é possível encontrar o passeio guiado em qualquer agência em Chiang Mai? Você recomenda fazer o passeio de meio-dia ou dia inteiro? Certamente vou incluir no meu roteiro em chiang mai...=)
Letícia, sim, há muitas agências em Chiang Mai que fazem o trajeto, é só perguntar por ele. Se você tiver tempo, sugiro pegar o de dia inteiro, que aí dá para ver mais coisas.
Abraços
Que lugar lindo hein! Imagino e energia muito legal o artigo e as fotos incriveis
Leonardo, obrigada, o lugar é muito bonito sim! Um dia quero voltar para me hospedar nas vilas que ficam por ali, deve ser uma experiência única...
Abraços