Não há dúvidas: depois de Buenos Aires, Santiago é a cidade latino-americana favorita do turista brasileiro, pelo menos quando o assunto é viagens ao exterior. Organizada, relativamente limpa, com ótima rede de transporte público, cheia de atrações e até mesmo barata – essa é a capital chilena, que só por isso já reúne atributos para fazer parte das férias de muita gente.
Mas Santiago tem mais. Tem neve! Pronto: tá aí o motivo pro viajante brasileiro pirar. Sonha em conhecer Santiago, Chile, neve, tudo de uma vez? Veja o nosso índice de posts com tudo que já escrevemos sobre a cidade e região. Os artigos incluem dicas para cidades ao redor, como Valparaíso e Viña del Mar, além de um guia com tudo que você precisa saber antes de esquiar pela primeira vez. No mais, boa viagem!
Com mais de 6,5 milhões de habitantes em sua região metropolitana, Santiago é uma das maiores metrópoles latino-americanas. Então espere encontrar exatamente isso: pessoas em sua vida corrida, alguns problemas estruturais aqui e ali, muita história, museus, arte e vida urbana. Moderna e charmosa, tem opções para todos os gostos e bolsos.
Com quatro estações bem definidas, Santiago pode ser visitada em qualquer época do ano. A temperatura média anual é de 14ºC, culpa do inverno andino que presenteia os brasileiros com a possiblidade de tirar o casaco do armário e curtir a neve nas estações de esqui mais próximas. Mas não se engane: o verão é quente e com dias longos. A estação chuvosa vai de maio a setembro. No resto do ano, predomina o tempo seco.
Brasileiros não precisam de visto para viajar para o Chile e podem entrar no país portando apenas o RG em bom estado (recomenda-se que a data de emissão tenha menos de 10 anos). O custo de vida ali é parecido ao de São Paulo. Por isso espere gastar entre 50 e 100 dólares por dia, dependendo do seu nível de economia e do tipo de atividade que você pretende fazer.
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As principais atrações no centro de Santiago são históricas e culturais. Destaque para os muitos museus que se espalham pela cidade, a maior parte com entrada gratuita desde 2016, graças a uma iniciativa de fomento a cultura do governo chileno. O mais imperdível deles é o Museu da Memória e dos Direitos Humanos, que resgata os horrores da ditadura chilena e de outros países da América Latina.
Museu da Memória e dos Direitos Humanos em Santiago: passeio imperdível
Santiago conta ainda com diversos cerros dos quais, em dias claros e sem a nuvem de poluição que cria um véu cinza sobre a cidade, é possível ter vistas deslumbrantes dos Andes. As ruas do bairro Bella Vista são repletas de painéis de arte de rua e, claro, muitos bares para cair na cumbia até altas horas.
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É fato: a maioria dos brasileiros que desembarcam no Chile só querem saber de neve. Ao lado de Bariloche, na Argentina, as montanhas andinas que circulam Santiago são a porta de entrada nos brazucas para o mundo do esqui, dos bonecos e das guerras de bolas de neve.
O Valle Nevado pode ser a estação de esqui mais famosa da região, mas está longe de ser a única. Farellones e Colorado também são boas opções para quem quer se jogar montanha abaixo. Ainda existem outras duas opções: La Parva e Portillo. Você pode alugar as roupas tanto nas próprias estações de esqui (mais caro), quanto em lojas especializadas em Santiago (um pouco mais barato). A temporada de neve costuma ir de 21 de junho a 23 de setembro, mas os melhor meses são julho e agosto.
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No Chile, como os chilenos. Qualquer santiaguino não desperdiça a oportunidade de descer para o litoral, que está a apenas uma hora dali, e passar um tempo no balneário de Viña del Mar e na eletrizante Valparaíso. O passeio pode ser feito num bate-volta, mas recomenda-se dormir pelo menos uma noite perto do mar, para aproveitar o agito da boêmia Ouro Preto chilena. Além dessas duas estrelas litorâneas, a rota do Pacífico é lindíssima e repleta de povoados de clima tranquilo e bucólico. Tanto que inspirou até mesmo os maiores poetas do país.
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Chilenos: como vivem, de que se alimentam? A comida em Santiago é diversa e recebeu influência dos indígenas americanos, da Espanha e Itália e tem como base a batata e a carne, com um grande uso do milho e do feijão. No dia a dia corrido da metrópole, os mais pedidos são o completo (cachorro-quente) e o churrasco (sanduíche de carne).
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