O que fazer na Cidade do México: as melhores atrações na cidade

Uma das maiores metrópoles do mundo, caos urbano que tem de tudo e um pouco mais, a Cidade do México oferece ao viajante um pouco de tudo. Por isso, é fácil se perder na hora de decidir o que fazer na Cidade do México. Não faltam ruínas astecas, museus, bares, praças, prédios coloniais e pontos turísticos incríveis por ali.

E ainda tem a atração principal, aquela que faz com que todo viajante volte com uns quilinhos a mais na bagagem: a comida.

Se possível, aproveite para conhecer a capital mexicana sem pressa, para caminhar pelas ruas do Zócalo, achar bares legais ao longo da La Reforma e ler um livro na sombra das árvores do Bosque de Chapultelpec.

Nesse post, damos todas as informações que você precisa para planejar e desfrutar da sua viagem da maior forma possível. Esse é um destino queridinho aqui do blog, e esperamos que seja seu também.

Então, deixa de enrolações e vamos logo descobrir o que fazer na Cidade do México?

turismo na Cidade do México

Visto e seguro de viagem para o México

Desde dezembro de 2021, turistas brasileiros e viajantes de negócios precisam de visto para entrar no México e lá permanecer por até 180 dias. 

O visto para o México voltou a ser exigido por pressão dos Estados Unidos, já que o país latino vinha sendo usado como porta de entrada para a imigração ilegal de brasileiros nos EUA.

O visto para o México não é necessário para quem tem visto válido, cidadania ou residência permanente no Canadá, Estados Unidos, Japão, Reino Unido, qualquer um dos países que compõem o Espaço Schengen na Europa, Chile, Colômbia e Peru.

Você pode ler sobre como tirar o visto do México aqui.

Apesar da exigência do visto, o seguro de viagem não é obrigatório para viajar para o México.

Apesar disso, a contratação de um seguro é fortemente recomendada nessa e em todas as suas viagens! O seguro te protege contra acidentes e outras doenças, além de prestar assistência em caso de cancelamento ou alteração da viagem, malas perdidas e muito mais.

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O que fazer na Cidade do México: as principais atrações da cidade

Como os voos do Brasil para o México são longos – quase nove horas – é provável que você deixe terras verde e amarelas de noite e chegue no México de manhã cedo. Ignore o cansaço, aproveite que o fuso horário não é tão diferente assim (duas horas a menos que Brasília) e bote o pé na rua.

Antes, aproveite para trocar alguns dólares no aeroporto, de preferência nas casas de câmbio que ficam mais distantes da saída, onde a cotação é praticamente a mesma ou até melhor da que você encontrará no centro da cidade.

Esse conselho vale ainda mais a pena caso seja fim de semana, quando as casas de câmbio da região central não abrem. A forma mais prática de sair do aeroporto é de uber ou cabify, com corridas custando em torno de 100 pesos (R$ 20).

Uma boa forma de começar a explorar a cidade é com um free walking tour. Assim você conhece as principais atrações e paga apenas uma gorjeta ao guia. Você pode reservar seu lugar gratuitamente por aqui.

1. O Zócalo

O Zócalo nada mais é que o centro histórico da Cidade do México. Esse é um bom lugar para começar a explorar a cidade à pé. Você pode fazer uma caminhada, tendo como ponto de partida a Catedral, construída a partir de 1573 e que, como muitos prédios históricos da cidade, está torta.

É que a capital mexicana foi construída num terreno instável, onde ficava Tenochtitlán, a capital dos astecas. Só que a cidade comandada por Moctezuma, que chegou a ter 300 mil habitantes, ficava no meio de um grande lago que foi drenado pelos espanhóis. As consequências foram um solo frágil e uma metrópole que afundou inacreditáveis nove metros nos últimos 100 anos.

Além da Catedral, no Zócalo fica o Palácio Nacional, que é a sede da Presidência da República, já foi moradia de vice-Reis e onde estão os famosos painéis de Diego Rivera. A entrada é de graça – não deixe de ir.

Zócalo, Cidade do México

Catedral do México

Em seguida caminhe até as ruínas do Templo Mayor, que estão ao lado da catedral. Esse era o maior centro religioso de Tenochtitlán. As ruínas só foram descobertas na década de 1970, quando o local foi escavado. Se quiser conhecer mais essa história, dê uma passadinha no Museu do Templo Mayor. 

Veja também: História e roteiro a pé pelo centro histórico da Cidade do México

2. Palácio de Bellas Artes

O Palácio de Bellas Artes fica a poucos quarteirões do Zócalo. Esse edifício é um dos marcos mais icônicos do México e costuma chamar a atenção dos viajantes interessados em arte e cultura.

Ali você também pode comprar ingressos para shows e concertos que ocorrem durante toda a semana. Se você tiver a chance, assistir a uma apresentação aqui é uma experiência que você não vai querer perder. 

Ao lado fica uma praça, onde está o Museu Diego Rivera, que é pequeno e, caso você tenha tempo, vale a entrada.

3. Torre Latino-americana

Na frente do Palácio está a Torre Latino-Americana, que tem 181 metros de altura e foi o prédio mais alto do México por três décadas. Esse foi um dos primeiros arranha-céus da América Latina e resistiu a vários terremotos, provando a engenhosidade da arquitetura mexicana.

Se você gosta desse tipo de passeio, então vale ir ao mirante da torre, principalmente perto do pôr do sol. Suba até o mirante no 44º andar e prepare-se para ser hipnotizado por uma visão de 360 graus da metrópole abaixo. É o lugar perfeito para aquela selfie épica com o Palácio de Belas Artes e o Zócalo ao fundo. Você pode garantir sua entrada aqui.

4. Mercado de la Ciudadela

O Mercado de La Ciudadela é um bom lugar para comprar artesanato e que está a cinco minutos de caminhada do Bellas Artes.

Este mercado é repleto de cores e tradições, oferecendo uma variedade impressionante de produtos feitos à mão, desde joias e cerâmicas até têxteis e instrumentos musicais.

É o lugar perfeito para encontrar aquela lembrança única ou peça de decoração que é a cara do México.

5. Plaza Garibaldi

Esse é um bom lugar para curtir a vida noturna mexicana e mergulhar na cultura musical do país. Conhecida como o lar dos mariachis, essa praça icônica na Cidade do México é onde músicos vestidos com trajes tradicionais se reúnem para tocar rancheras, boleros e outros clássicos mexicanos.

Você pode sentar em um dos muitos bares ao redor da praça e pedir uma tequila ou um mezcal. E dá até para contratar um grupo de mariachis para uma serenata personalizada.

6. Apresentações de Lucha Libre

Luta Livre

Lucha Libre na Arena Coliseo

Se quiser fechar o dia de forma marcante, pode ser uma boa ideia acompanhar uma Lucha Libre, um programa imperdível e que tem a cara do México. Há dois lugares para assistir as lutas, os dois perto do centro.

Na Arena México ocorrem lutas toda terça, sexta e domingo, começando entre 19h30 e 20h30 (aos domingos começa mais cedo, às 17h). Já a Arena Coliseo recebe lutas aos sábados, a partir das 19h30. Se preferir, você pode fazer o passeio com um guia.

Veja também: Luta Livre Mexicana, esporte e espetáculo na Cidade do México

7. Museu Nacional de Antropologia

museu nacional de antropologia

Pedra do Sol, no Museu de Antropologia

Poucas cidades do mundo têm mais museus que a capital do México. E um deles merece a visita mesmo de quem torce o nariz para esse tipo de passeio. É o Museu Nacional de Antropologia, que guarda tesouros pré-colombianos, como a Pedra do Sol. Com 24 toneladas, o mais famoso dos símbolos astecas ocupa posição central no museu – que é enorme, com salas para cada uma das grandes civilizações que já habitaram o México.

Por isso, chegue cedo e comece sua visita pelas salas do andar de baixo, que são as mais interessantes. Só então, caso sobre tempo, vá para o segundo piso. O Museu funciona de terça a domingo, entre 9h e 19h. A entrada custa 70 pesos e pode ser paga no cartão de crédito.

Você pode ir de metrô, descendo na estação Auditório (Linha 7). Na saída, pare um pouco em frente ao museu para ver uma apresentação da Dança dos Voadores de Papantla, um ritual milenar praticado por diversos povos mesoamericanos desde antes da colonização.

8. Bosque de Chapultelpec

Depois do museu, almoce em alguma das barraquinhas com comida de rua que ficam em frente ao prédio e continue seu passeio pelo Bosque de Chapultepec, uma das maiores áreas verdes urbanas da América Latina. Dentro do parque há lagos, pistas de caminhada, quadras esportivas e vários museus – o próprio Museu de Antropologia está no Chapultepec.

Eu recomendo que você reserve de uma a duas horas para conhecer o Museu Nacional de História, que fica dentro do Castelo de Chapultepec, uma fortaleza que foi cenário para batalhas sangrentas com tropas dos Estados Unidos e serviu de moradia para um Imperador do México. Maximiliano I era austríaco, foi colocado no trono do México por tropas francesas e era primo de Dom Pedro II, do Brasil.

Veja também: O Castelo de Chapultepec e a história do México

9. Paseo de la Reforma

Inspirada na Champs-Élysées, o Paseo de la Reforma é grandiosa avenida repleta de monumentos históricos, como o icônico Anjo da Independência, e cercada por arranha-céus modernos.

É um bom lugar para caminhar ou fazer um passeio de bicicleta e mesmo para participar de eventos públicos, como feiras de arte e manifestações culturais. E não se esqueça de dar uma paradinha em um dos muitos cafés e restaurantes que margeiam a avenida para um café ou uma margarita.

Há muitos bares na região. Recomendo a Fiebre de Malta, cervejaria que tem duas unidades, uma na Calle Lerma, 156, perto do monumento El Angel de la Independencia, e a outra na Avenida Pdte. Masaryk 48, em Polanco. Outra boa opção é La Cervecería de Barrio, que tem unidades no Zócalo e nos bairros Roma e Condesa.

10. Teotihuacán

Pouco restou da antiga capital dos astecas, mas por sorte existem outras ruínas e pirâmides enormes pertinho da Cidade do México. É Teotihuacán, que está a 55 quilômetros da capital mexicana. A Pirâmide do Sol, maior estrutura das ruínas, só é menor que a famosíssima de Gizé, no Egito.

Teotihuacan

Teotihuacán

Teotihuacán começou a ser construída 100 anos antes de Cristo e teve seu auge cinco séculos depois, quando chegou a ter 200 mil habitantes. Foi abandonada por volta do ano 700 d.C, por motivos até hoje não explicados. Quando os astecas surgiram e conquistaram a região central do México, Teotihuacán já estava lá, deixando todos embasbacados com sua grandiosidade. A entrada no sítio arqueológico custa 70 pesos.

Há duas formas de visitar Teotihuacán: você pode ir num tour, vendido por diversas agências da Cidade do México e que custa cerca de 600 pesos. Nesse caso você sairá cedo e passará antes na Basílica de Guadalupe. Essa é uma boa opção para saber mais da cultura e da história do lugar, uma vez que o passeio é guiado. Você acha uma boa opção clicando aqui.

Também dá para ir por conta própria, de ônibus, a partir do Terminal Central de Autobuses del Norte, com a Autobuses Teotihuacán.

Caso vá por conta própria, faça o roteiro do tour e termine seu dia na Basílica de Guadalupe, que está na Cidade do México, a nove quilômetros do Zócalo.

nossa senhora de Guadalupe
As duas Basílicas de Guadalupe

11. Basílica de Guadalupe

O Santuário de Guadalupe, padroeira do México, recebe cerca de 20 milhões de visitantes por ano, número que faz desse o segundo local católico mais procurado do mundo – só mesmo a Basílica de São Pedro, no Vaticano, atrai mais fiéis.

Localizada no Monte Tepeyac, a basílica abriga a famosa imagem da Virgem de Guadalupe, que muitos acreditam ter propriedades milagrosas. Mesmo que você não seja religioso, a energia do lugar é palpável.

É fascinante observar os devotos chegando, muitas vezes a pé e de joelhos, para prestar suas homenagens. Além da espiritualidade, a arquitetura da basílica é uma obra-prima, combinando elementos modernos e tradicionais de forma harmoniosa.

As estações de metrô mais próximas da Basílica são La Villa-Basílica (Linha 6) e Deportivo 18 de Marzo (linha 3). A entrada é de graça.

Veja também: 
Teotihuacán, no México: visita e história das ruínas
Nossa Senhora de Guadalupe: a basílica da padroeira do México

12. Museu da Frida Khalo

O seu destino é um bairro afastado do centro e que foi o queridinho de artistas em boa parte do século 20: Coyoacán. Foi ali que nasceu e morreu Frida Kahlo. A casa da artista  era um ponto de encontro de gente importante, tipo o cineasta Sergei Eisenstein, o escritor André Breton, o empresário Nelson Rockefeller, que mais tarde foi vice-presidente dos Estados Unidos, e León Trotsky, um dos líderes da Revolução Russa.

Foi transformada em museu por iniciativa do marido de Frida, o pintor Diego Rivera, que também morou na Casa Azul.

O Museu Frida Kahlo abre de terça a domingo e o ingresso para estrangeiros custa 200 pesos. Compre pela internet, no site oficial, para evitar a fila da bilheteria, que costuma ser grande. As estações Coyoacán (linha três do metrô) e a General Anaya (Linha 2) estão a cerca de 15 minutos de caminhada.

Veja também: Museu Frida Kahlo, no México: visita e história

13. Mercado de Coyoacán

Situado no coração do bairro artístico e histórico de Coyoacán, este mercado é um verdadeiro microcosmo da vida local. De barracas vendendo quesadillas recheadas e sucos frescos a vendedores de artesanato que oferecem tudo, desde bijuterias feitas à mão até tapeçarias vibrantes, há algo para todos os gostos e orçamentos.

É o lugar perfeito para se perder por algumas horas, experimentar a culinária local e encontrar aquele souvenir único que vai fazer você se lembrar da sua viagem ao México toda vez que olhar para ele. E o melhor de tudo? Você estará apoiando pequenos comerciantes e artesãos locais, tornando sua viagem ainda mais significativa.

14. Museu Casa Leon Trotsky

Para os amantes de história e política, uma visita ao Museu Casa Leon Trotsky é uma parada obrigatória na Cidade do México.

Localizado também no bairro de Coyoacán, este museu era a casa onde o revolucionário russo Leon Trotsky viveu seus últimos anos após ser exilado da União Soviética. A casa foi preservada quase exatamente como era, oferecendo um vislumbre fascinante da vida e dos tempos de um dos personagens mais intrigantes do século 20.

Você pode explorar seu escritório, onde ele escreveu alguns de seus trabalhos mais importantes, e até mesmo ver o jardim onde ele foi tragicamente assassinado. Além de ser um vislumbre da vida de Trotsky, o museu também oferece uma perspectiva única sobre as complexas relações políticas internacionais da época.

É uma experiência enriquecedora que vai além do turismo convencional, perfeita para quem busca um entendimento mais profundo do contexto histórico e cultural do México.

15. Xochimilco

Muita gente combina o passeio em Coyoacán com uma ida aos Canais de Xochimilco, uma região que é Patrimônio da Humanidade e onde é possível navegar em barquinhos coloridos.

Conhecidos como “trajineras”, as embarcações tradicionais são decoradas com flores e pinturas vibrantes, que garantem um visual único para o local.

Enquanto você desliza pelas águas, vendedores em barcos menores se aproximam oferecendo tudo, desde tacos e cervejas até mariachis prontos para tocar uma canção. Muitos mexicanos vão ali nos fins de semana e feriados para fazer uma festa sobre as águas, mas Xochimilco não é só festa; também é um lugar de importância ecológica e histórica, representando uma das últimas conexões com o sistema de canais que existia na época dos astecas.

Veja aqui como fazer um passeio nas coloridas trajineras de Xochimilco.

Você também pode contratar um passeio que inclui um piquenique nas embarcações.

16. Mercado de Sonora

Se você está em busca do místico e do mágico, o Mercado de Sonora é o lugar para você na Cidade do México. Este mercado é famoso por sua vasta gama de produtos esotéricos, desde ervas e poções até amuletos e talismãs.

É o epicentro da cultura popular mexicana relacionada ao misticismo e à espiritualidade. Mas não pense que é só isso; o mercado também oferece uma variedade de produtos tradicionais, como alimentos, roupas e utensílios domésticos.

O que realmente torna o Mercado de Sonora único é a atmosfera. Você sentirá como se tivesse entrado em um mundo à parte, onde o místico e o cotidiano coexistem lado a lado. Se você é do tipo curioso e aberto a novas experiências, este mercado oferece uma visão fascinante da diversidade e complexidade da cultura mexicana. E quem sabe? Talvez você encontre aquele amuleto especial que trará boa sorte em suas futuras viagens.

Saiba mais sobre o maior mercado de bruxaria e esoterismo do México

O que fazer na Cidade do México à noite

Se você é do tipo que acredita que a verdadeira alma de uma cidade se revela à noite, prepare-se para ser surpreendido com uma das melhores noites da América Latina.

Comece sua noite com um jantar em Polanco, onde você encontrará uma variedade de restaurantes que servem desde autêntica comida mexicana até pratos internacionais. Depois, que tal um coquetel? A cidade está repleta de bares de mezcal e rooftops com vistas panorâmicas que são de tirar o fôlego.

Se você é fã de música ao vivo, a Plaza Garibaldi é o lugar. Conhecida como o lar dos mariachis, você pode assistir a uma serenata ou até mesmo se juntar à festa e cantar junto. Para os amantes da dança, os clubes de salsa e bachata em Condesa oferecem uma experiência autêntica e energética que você não vai querer perder.

Mas se você está procurando algo mais tranquilo, uma caminhada noturna pelo Paseo de la Reforma pode ser incrivelmente romântica, especialmente quando os monumentos estão iluminados. Ou talvez uma noite de teatro ou ópera no Palácio de Belas Artes? A acústica é incrível e a arquitetura em si é um show.

Roteiro de 5 dias na Cidade do México

Veja agora uma sugestão de roteiro de 5 dias na Cidade do México.

Dia 1 na Cidade do México

  • De manhã, faça um roteiro a pé pelo Zócalo, conhecendo a Catedral e outras atrações da área.
  • Terminou a caminhada? Procure um lugar para almoçar. Minhas dicas nessa área são o El Cardenal, o Café Tacuba e La Pagoda – esse último é baratíssimo e nada turistão. Eles não aceitam cartões no La Pagoda, mas isso é uma raridade da Cidade do México.
  • Depois do almoço, continue caminhando pelo centro. A próxima parada é o Palácio de Bellas Artes e o Museu Diego Rivera. Passe também pela Torre Latino-americana, Mercado de La Ciudadela e Plaza Garibaldi.
  • Termine o dia com um espetáculo de Lucha Libre.
roteiro no zócalo

Bellas Artes e Torre Latino-Americana

Dia 2 na Cidade do México

  • Visite o Museu Nacional de Antropologia pela manhã. Para para comer em um das barraquinhas do lado de fora e assista a uma apresentação dos Voadores de Papantla.
  • Continue seu passeio pelo Bosque de Chapultepec, com parada no Museu Nacional de História, que fica dentro do Castelo de Chapultepec
  • Termine o dia em um dos bares do Paseo de la Reforma.
bosque de chapultepec

Chapultepec

Dia 3 na Cidade do México

  • Saia cedo para visitar Teotihuacán, que está a 55 quilômetros da capital mexicana. 
  • Termine seu dia na Basílica de Guadalupe.

Dia 4 na Cidade do México

  • Visite o Museu Frida Kahlo pela manhã e siga para o mercado de Coyoacán
  • Almoce em um dos restaurantes da Plaza Centenario
  • Se tiver interesse, passe no Museu Leon Trotsky e siga para o Mercado de Sonora

Caso sua programação esteja corrida, considere contratar esse tour que te leva para o Museu da Frida, Xochimilco e Coyoacán no mesmo dia.

Dia 5 na Cidade do México

  • Visite Xochimilco e faça um passeio com as Trajineras.

Se você tiver mais tempo, considere fazer viagens para cidades próximas. É possível visitar Puebla com um bate-volta, por exemplo. Veja aqui uma opção de passeio.

O que fazer na Cidade do México com crianças

Se você está planejando uma viagem em família à Cidade do México, uma boa ideia é começar pelo Parque Chapultepec, um oásis verde no meio da cidade que abriga o Zoológico de Chapultepec, onde as crianças podem ver animais como pandas e leões.

O parque também tem um castelo com vistas panorâmicas da cidade, que pode agradar tanto adultos quanto crianças. Se seus filhos são fãs de ciência, o Papalote Museo del Niño é um museu interativo que torna o aprendizado uma diversão pura.

Para uma experiência mais cultural, leve-os ao Museu Nacional de Antropologia, que tem várias exposições interativas e é uma ótima introdução à rica história do México.

Outra atração que pode fazer a cabeça dos pequenos é um passeio de trajinera pelos canais de Xochimilco? É como um piquenique flutuante e uma oportunidade perfeita para a família inteira relaxar. E se você quer adicionar um toque de magia à viagem, não perca o Circo Atayde, o circo mais antigo do México, que oferece espetáculos que deixarão seus filhos de queixo caído.

Onde ficar na Cidade do México: dica de hotéis testados por nós

Eu me hospedei no Zócalo e recomendo, mesmo com a região ficando meio vazia à noite. Das opções que testei por ali, o melhor custo/benefício está no Chillout Flat B&B, uma pensão familiar que fica num prédio residencial. Está a dois quarteirões do Bellas Artes e 10 minutinhos de caminhada do Zócalo.

Se preferir ficar ao longo do Paseo de La Reforma, outra região ótima, mas que tem hotéis caros, uma forma de economizar é procurando por apartamentos. Você acha algumas opções nesse link aqui.

Abaixo, listamos mais opções baseadas nas localizações dos melhores bairros onde ficar na Cidade do México.

Caso você não tenha encontrado sua opção favorita, dê uma olhada em todas as opções de hospedagem por lá.

Onde comer na Cidade do México: dicas de restaurantes

Veja também: Onde comer na Cidade do México – dicas de restaurantes

  • El Cardenal: Tradicional restaurante de café da manhã na cidade. Site oficial.
  • Hosteria Sto Domingo: Fica no centro histórico, colado com o Bellas Artes (Calle Belisario Dominguez, 72) e funciona desde os anos 60. Tem fama entre viajantes por ser um dos únicos restaurantes onde o Chili En Nogada é um prato fixo no menu.
  • Café Tacuba: Restaurante de 1912, que já recebeu muita gente importante.No menu, espere encontrar clássicos da cozinha mexicana, como tacos, tostadas, chiles rellenos e Lengua de res. Fica na Calle de Tacuba, 28, entre o Bellas Artes e o Zócalo. 
  • La Pagoda: Opção boa e barata, com um dos melhores custo/benefício da cidade. Fica na 5 de Mayo, 10.
  • Azul Histórico: Um estabelecimento mais requintado e que quer mostrar outra faceta da tradicional culinária mexicana. Pertence ao premiado cheff Ricardo Muñoz Zurita. No menu há pratos de várias regiões do país, como o Pescado Tikin Xic, que é de Iucatã, ou o Legendario mole negro, de Oaxaca. Fica num casarão colonial na Calle Isabel la Católica, 30. Costuma haver fila de espera e fazer reserva é aconselhável, principalmente nos finais de semana. Aceita cartão. Detalhes no site oficial.
  • Pasteleria Esperanza: Para café da manhã, tem diversas filiais espalhadas pela cidade, tem pães diversos e deliciosos por um precinho camarada.
  • Fiebre de Malta: Uma alternativa para beber cervejas especiais pertinho do Paseo de La Reforma. São duas unidades, uma na Calle Lerma, 156, perto do monumento El Angel de la Independencia, e a outra na Avenida Pdte. Masaryk 48, em Polanco.
  • Corazon de Maguey: Famoso por servir chapulines con queso fundido, uma iguaria mexicana, mas há muitas opções no menu, a maioria delas sem grilos (ou qualquer inseto). O restaurante é especializado em comida do sul do México. Fica na Plaza Centenario, 9, no bairro de Coyoacán.
  • La Cervecería de Barrio: Além das cervejas, drinks diversos, de mojitos a caipirinhas, também estão no menu, mas eu recomendo La Cervecería de Barrio é mesmo pela comida, das hamburguesas aos pescados. É tudo muito bom. Confira os endereços de todas as unidades e outros detalhes no site oficial.
  • Mercados e comida de rua: O melhor da culinária mexicana está guardado nos mercados e também pode ser encontrado na comida de rua, aquela baratinha. Os mais famosos entre os tradicionais são o Mercado de Medellín e o Mercado de La Merced.
  • Mercado de San Juan de Pugibet: Quer uma opção de mercado mais gourmet? O Mercado San Juan de Pugibet, localizado no centro, perto do mercado de artesanías de La Ciudadela, oferece uma variedade de produtos exóticos e importados.

Uma boa forma de conhecer um pouco da comida local é contratando um tour gastronômico pelo centro da cidade. Assim você vai provar várias delícias típicas do México e lugares que você não conheceria de outra forma.

Quantos dias ficar na Cidade do México

Para um gostinho básico da cidade, um mínimo de 4 dias é recomendado. Isso te dá tempo suficiente para explorar o centro histórico, visitar o Palácio de Belas Artes, dar uma volta pelo Paseo de la Reforma e talvez até fazer uma excursão de um dia para as pirâmides de Teotihuacán.

Agora, se você é do tipo que gosta de mergulhar profundamente na cultura local, considere ficar pelo menos uma semana. Isso te dá a chance de explorar diferentes bairros como Coyoacán e Condesa, visitar mercados como o de la Ciudadela e o de Coyoacán, e até mesmo dedicar um dia inteiro para uma aventura em Xochimilco. Além disso, você terá mais tempo para encaixar algumas atividades mais específicas, como uma noite de lucha libre ou uma visita ao Museu Frida Kahlo.

Com 10 a 14 dias, você poderá explorar museus menos conhecidos, fazer passeios gastronômicos, e até mesmo escapar da cidade para destinos próximos como Puebla ou Querétaro.

Qual a melhor época para ir para a Cidade do México

A Cidade do México é uma daquelas metrópoles que oferecem algo especial durante todo o ano, mas dependendo do que você está procurando, algumas épocas podem ser mais ideais que outras. Veja algumas opções:

  • Clima: Se você prefere um clima mais ameno e menos chuva, considere visitar entre os meses de novembro e abril. Este é o período seco, com temperaturas mais frescas, especialmente à noite.
  • Festivais e Eventos: Se você é fã de festivais e eventos culturais, setembro é o mês da independência do México e as celebrações são épicas. Outro evento imperdível é o Dia dos Mortos, que acontece no início de novembro. As ruas se enchem de cores, altares e desfiles, oferecendo uma experiência cultural única.
  • Evitando Multidões: Janeiro e fevereiro podem ser meses menos movimentados, o que é ótimo se você prefere evitar as multidões. No entanto, esteja preparado para um clima um pouco mais frio, especialmente à noite.
  • Atividades ao Ar Livre: Se você é fã de atividades ao ar livre como passeios de barco em Xochimilco ou caminhadas em parques como Chapultepec, o período seco entre novembro e abril é ideal.

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

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6 comentários sobre o texto “O que fazer na Cidade do México: as melhores atrações na cidade

  1. Rafael, parabéns pelo blog. Vou ficar 4 dias no México e pretendo seguir boa tarde do seu roteiro. Vc tem alguma indicação do melhor custo-benefício para contratação de pacote de dados lá, principalmente para utilização de pesquisa de locais, mapa e ubber/cabify.

    1. Oi, Filipi, Eu saí com o easysim do Brasil. Funcionou perfeitamente. Lógico, pode ser mais barato comprar um chip local, mas aí tem que ver se você tem tempo pra fazer isso, etc.

      Abraço.

  2. Como é a questão da segurança na cidade do mexico? é tranquilo de andar a noite? existe assaltos? E em relação ao custo para nós Brasileiros, é uma cidade cara? Obrigado pelas dicas.

    1. Oi, Gustavo. Em termos de violência é igual ao Brasil. Há lugares perigosos, outros não, mas é bom estar sempre atento e esperto. Na dúvida, volte para o hotel de uber/cabify, quando já for muito tarde.

      A alimentação é muito barata, se comparada com o Brasil. Hospedagem é um pouco mais cara no DF do que em São Paulo, pelo menos se estivermos falando de hotéis. Hostels e apartamentos são alternativas mais em conta.

      Abraço

    1. Oi, Janaina. De fato, não fiquei lá, mas passei na porta e achei interessante, tanto é que é uma das recomendações nossas pro México também.

      Abraço e obrigado pelo comentário. 🙂

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