Três cidades e dezenas de vinícolas numa das regiões mais interessantes do Brasil. Assim é o Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, que envolve Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul e está cheio de marcas da imigração italiana. Conhecer a região é fácil e relativamente econômico – e dá para combinar a viagem com passagens por Porto Alegre, Gramado e Canela, que estão a cerca de duas horas do Vale dos Vinhedos.
Nos links abaixo você encontra detalhes que podem ajudar a montar seu roteiro. Neste texto, o objetivo é dar o passo a passo para planejar sua viagem. Começando de coisas básicas.
Veja também: O que fazer em Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos
Roteiro pelas vinícolas do Vale dos Vinhedos
Onde comer em Bento Gonçalves
Caminhos de Pedra, um passeio imperdível em Bento Gonçalves
Compre passagens para Porto Alegre e aproveite para gastar um ou dois dias conhecendo a cidade. De lá, a melhor opção, principalmente para quem não viaja sozinho, é alugar um carro. Embora seja fácil chegar ao Vale dos Vinhedos de ônibus, o veículo facilita a vida na hora de se deslocar entre as atrações do Vale, que estão espalhadas. Se você resolver alugar um carro em Porto Alegre – eu fiz isso – nesse texto explicamos como garantir a diária do veículo com melhor custo/benefício.
Da capital, pegue a RS-122. Cerca de 120 quilômetros separam POA de Bento Gonçalves, a melhor base para conhecer a região. A empresa UneSul também faz o trajeto e as passagens custam R$ 32. Caso você esteja em Gramado, basta pegar a RS 235 – a distância é ainda menor, apenas 110 quilômetros. Não encontrei linhas de ônibus que façam esse trajeto, mas é possível sair de Gramado e seguir para Caxias do Sul (Viação Citral / entre R$ 14 e R$ 17) e de lá seguir para Bento (Ozelame Transportes / entre R$ 8,65 e R$ 10,20).
Embora o caminho por POA seja o mais comum, o aeroporto mais próximo de Bento Gonçalves fica em Caxias do Sul, a apenas 44 quilômetros de distância. GOL e Azul voam para lá – fique de olho nas promoções.
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Dá para ir ao Vale dos Vinhedos em qualquer época do ano, mas há um período mais interessante: durante a vindima, a colheita das uvas, que ocorre entre os meses de janeiro e março. Os restaurantes e vinícolas têm programação especial nesse período, que é a alta temporada do Vale. O inverno, por conta do frio, também é uma época interessante para viajar para lá.
Pelo menos três dias. Com esse tempo você poderá visitar quantas vinícolas quiser, fará o roteiro pelos Caminhos de Pedra e os passeios tradicionais, como o trem cênico que liga Bento, Garibaldi e Carlos Barbosa. E será o bastante para aproveitar os melhores restaurantes do Vale, outro ponto alto da viagem.
Tem menos tempo? Também dá para aproveitar e muita gente conhece o Vale no esquema bate-volta a partir de Gramado. Por outro lado, quem fica mais de três dias não costuma reclamar.
O gasto maior é o da passagem aérea. A boa notícia é que é fácil achar voos para Porto Alegre por R$ 250, com taxas, a partir de outras capitais do sul e do sudeste. Os valores sobem a partir do nordeste, norte ou centro-oeste, mas promoções não são raras.
O valor da hospedagem varia de acordo com o perfil do viajante, mas é fácil achar pousadas ou hotéis por R$ 150 no quarto duplo. Bento conta também com uma boa oferta de hostels. Embora algumas vinícolas cobrem entrada nos tradicionais tours, como a Casa Valduga, muitas delas oferecem o passeio de graça. Por fim, reserve espaço no orçamento – e no estômago – para comer bem. Uma boa refeição custa em torno de R$ 50.
Eu usei Bento de base para conhecer o Vale e gostei – fiquei no Hotel Laghetto Viverone Bento -, mas também tem quem fique em Garibaldi. Além disso, a questão é escolher entre um hotel no centro da cidade ou uma pousada na zona rural, afastado de tudo. Caso esteja de carro, não se importe de dirigir e queira relaxar, não tenha dúvidas: fique na pousada de alguma vinícola.
Veja mais dicas de onde ficar em Bento Gonçalves
Tem sete dias? Monte um roteirinho que envolva Gramado, Canela, Bento e Garibaldi. Com mais tempo dá para conhecer POA ou os cânions de Cambará do Sul, todos destinos que estão a duas horas uns dos outros.
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olá Rafael, não entendo direito, é só chegar a qualquer dia e qualquer hora? Como funciona isso?
Oi, Scheila. Te ajudo com prazer, mas não entendi a dúvida. :)
Pode explicar novamente o que não entendeu?
Oi Rafael, ótimas dicas. Há outras opções para nos locomovermos nos vinhedos, sem ter que alugar um carro em Poa?
Algumas agências de viagem de bento oferecem transporte. E dá para fazer alguma coisa de bicicleta e transporte público também, mas o carro é a melhor opção.
Ola, bom dia. Vi suas dicas sobre o roteiro do vale dos vinhedos. Eu tenho medo de alugar um carro e sair pela estrada, num lugar desconhecido. Gostaria de saber se é realmente tranquilo fazer isso..ir e voltar para POA no mesmo dia ou ainada no dia seguinte, já que minha hospedagem será em Porto Alegre.
Gostei do seu blog..muito bem organizado. E as dicas são otimas. Obrigada.
Oi, Patrícia. As estradas são boas sim, achei bem tranquilo. Mas realmente compensa dormir uma noite, não dá pra aproveitar tudo no esquema bate-volta. Só se não tiver opção mesmo.
Abraço!