Neste texto, você encontra um roteiro de viagem completo de o que fazer no Douro Vinhateiro, com todas as dicas de viagem e detalhes para conhecer essa parte tão linda de Portugal.
O Vale do Douro, em Portugal, é uma região conhecida no mundo todo por conta da produção do Vinho do Porto. É um bate-volta fácil para quem está na cidade do Porto ou uma escapada perfeita de alguns dias para quem quer relaxar em meio a belas paisagens do Norte de Portugal.
O Vale do Douro fica na região Norte de Portugal, conhecida como Trás-os-Montes, seguindo pelo curso do Rio Douro.
A paisagem, que é Patrimônio da Humanidade segundo a UNESCO, também é conhecida como Alto Douro Vinhateiro. Essa é uma área demarcada para a produção de vinho do Douro e vinho do Porto, por uma extensão de cerca de 150 km, que vai desde Mesão Frio até Freixo de Espada à Cinta.
A região do Douro, em Portugal, é dividida em três partes:
Do aeroporto do Porto até Vila Real são 99 km pela estrada IP4. Já o caminho do Porto até o “final” do trajeto, em Foz Côa, é de 247 km, pela IP2.
Vai viajar pelo Norte de Portugal? Então leia também:
• O que fazer no Porto: roteiro de 2 ou 3 dias
• O que fazer em Braga: guia completo
• O que fazer em Guimarães: 1 dia na cidade
• Gerês, Portugal: O Que Fazer, Como Chegar e Outras Dicas
Um dos maiores desafios para quem quer conhecer o interior de Portugal é, em geral, o transporte. Mas no Douro há opções variadas. Explicamos todas abaixo.
O jeito mais fácil de chegar e circular pela região do Douro, em Portugal, é de carro. Isso porque há um limite de lugares em que o transporte público alcança: a maioria das aldeias e das quintas só é acessível de carro.
Além disso, entre as vantagens do carro está poder chegar aos miradouros e cruzar as estradas cênicas, como a EN222, entre Pinhão e Régua. Leia esse texto aqui para saber como alugar carro em Portugal por menos de 10 euros por dia.
Claro, o carro tem suas desvantagens: em primeiro lugar, quem for o motorista terá bastante limitações para beber vinho. Além disso, apesar das estradas serem boas, quanto mais para o interior você vai, mais rodovias sinuosas e estreitas você vai encontrar.
Para quem só quer fazer um bate-volta, a melhor forma de ir é de trem. A Linha do Douro é um trajeto desde Porto até Pocinho, passando por 171km de uma paisagem linda.
Normalmente, as pessoas descem na Estação de Pinhão ou de Peso da Régua, que são as cidades mais centrais.
A estação do Pinhão fica à beira do rio, é decorada com azulejos e considerada uma das mais bonitas de Portugal
O trajeto, com o Comboio InterRegional, saindo do Porto, até Pinhão, custa 11 euros (22 euros, ida e volta). Parte a cada duas horas e a viagem leva 2h20. Também para em Régua, Tua, Pocinho e outras cidades ao longo do Vale.
Para consultar horários e comprar as passagens, entre no site da Comboios de Portugal.
Também é possível, normalmente entre junho e outubro, viajar com o Comboio Histórico do Douro, uma locomotiva a vapor com carruagens de madeira do início do século 20. Fizemos esse passeio durante o inverno, para ver as amendoeiras em flor.
O percurso é entre Régua e Tua, parando em Pinhão. Para quem sai do Porto ou de outra cidade do Norte, o passeio custa €47,50. Mais informações sobre dias e horários do passeio na CP.
De barco: cruzeiro pelo Douro vale a pena?
Outro jeito que muitos turistas usam para conhecer a região é fazendo um cruzeiro pelo Douro. Mas aqui ficam alertas importantes para vocês não caírem em pegadinhas!
A questão é: não faça o passeio longo, o cruzeiro que sai de Vila Nova de Gaia até o Vale do Douro.
Muita gente tem vontade de fazer esse tour pensando que vai ver uma linda paisagem, mas acaba preso 6 horas dentro de um barco numa parte em que a visão não é tão bonita assim, o almoço incluído sempre gera reclamações e não sobra muito tempo para visitar a vinícola, quando você finalmente chegar ao Douro.
Dito isso, vale sim fazer um passeio de barco, desde que você opte pelo mais curto, de 1 ou 2 horas, partindo do cais de Pinhão.
Esses passeios custam a partir de 10 euros – e ainda ganha uma taça de vinho, e ainda te permitem almoçar onde quiser e visitar uma vinícola com calma – um programa perfeito de um dia!
Uma opção de passeio de barco um pouco mais longo é esse cruzeiro num barco histórico típico, de 2 horas, que cruza a Ponte do Eiffel e custa 20 euros.
Na minha opinião, a forma mais fácil de conhecer o Vale do Douro em um dia, para quem tem foco em visitar as vinícolas, é num passeio guiado. Há diversas agências que promovem esse tipo de tour a partir do Porto.
Por exemplo, esse passeio aqui saindo do Porto incluí o tour pelo Vale do Douro, passeio Barco, Degustação Vinhos numa vinícola e Almoço. Clique para ver a disponibilidade.
Se você não puder alugar um carro, quiser tentar fazer alguns deslocamentos entre cidades do Douro ou tiver como foco visitar a zona do Douro superior, como São João da Pesqueira ou Vila Nova de Foz Côa, então, o jeito é ir de ônibus.
Duas empresas de “autocarro” em Portugal fazem esses trajetos, a Rede Expressos e a RodoNorte.
1 dia no Douro
Para quem só tem um dia no Douro, é uma boa se concentrar na parte central do Vale do Douro.
Você pode tanto contratar um passeio guiado que passa passe pelas principais cidades e vinícolas; ou ir de trem até Pinhão, e de lá almoçar, ir até uma vinícola e fazer um passeio de barco.
Ou, ainda, tirar o dia e fazer o passeio com o Comboio Histórico.
Douro em 2 dias
Se você tem dois dias para conhecer a região do Douro, sugiro que foque seu passeio entre Peso da Régua e Pinhão, onde concentram a maior parte das vinícolas e atrações.
3 dias no Vale do Douro
Quem realmente quer conhecer toda a região do Alto Douro Vinhateiro, até os sítios arqueológicos do Rio Côa, pode montar um roteiro de viagem de 3, passando por várias aldeias e quintas, por exemplo:
Abaixo, explicamos o que fazer no Douro, em Portugal, como montar esse roteiro, com várias sugestões de aldeias, vinícolas, miradouros e passeios para incluir na viagem.
Tem mais dias no Vale do Douro? Aproveite para conhecer mais cidades e atrações. Listamos mais abaixo várias delas.
As quintas, que são como os portugueses chamam as vinícolas, estão na casa das muitas centenas na região do Douro. Com isso, fica um pouco complicado escolher quais visitar. Há sempre opção de prova de vinhos, visita às vinhas e adegas.
Quer saber mais sobre vinhos portugueses? Então leia:
• Vinho do Porto: a história, a produção e os tipos
• Os tipos de vinhos portugueses e o que esperar de uma visita a vinícola
• Suvernir de Portugal: como e onde comprar vinhos e azeites
Segue aqui uma pequena lista daquelas que já conheci em tours. Se você não for por uma agência, para realizar visitas guiadas e prova de vinhos, é necessário reservas com antecedência, por email.
Bem próxima da estação de trem de Pinhão, ideal para quem faz bate-volta do Porto. Pertence a um grupo grande, a Symington. A visita guiada incluí um pequeno museu, tour pela vinícola e degustação de 4 taças de vinho. Reservas aqui.
Fica na região de Baião, mais próxima ao Porto. É focada na produção de deliciosos rosés e brancos. Vale a pena combinar com a visita a Fundação Eça de Queiroz. Reservas: visit@covela.pt
Pertinho de Peso da Régua, é uma quinta famosa entre turistas. O espaço também é um hotel (com o quarto num barril de vinho) e restaurante. Reservas: reservas@quintadapacheca.com
Localizada no Vale do Pinhão. Destaque para o espumantes que eles produzem. Reservas pelo email: geral@quintadobucheiro.pt
Fica na aldeia de Favaios e produzem o famoso moscatel da região. Reservas: luisbarros@enotecadouro.com
Fica no região de Peso da Régua. Além da prova de vinhos do Porto maravilhoso, também é possível provar azeite. Reservas: geral@searadordens.com
Do grupo Croft, é outra que fica próxima ao centro Pinhão. Reservas: visit@croft.pt
Na região de Peso da Régua, é uma quinta muito antiga, de 1716, e bastante famosa entre turistas. Reservas: enoturismo@quintadovallado.com
Uma quinta familiar, próxima a São João da Pesqueira. Reservas: info@quevedoportwine.com
Do grupo Ramos Pinto, fica bem fora do circuito turístico, na região do Côa. Reservas pelo telefone: +351 279 759 229 / +351 935 263 490 / +351 932 992 533
Há várias formas de pensar hospedagem no Douro, que dependem de como você montar o seu roteiro e do que você pretende com a sua viagem.
Veja no mapa todas as opções de acomodação no Douro
Por ali, há os chamados “wine hotels”, que ficam em quintas produtoras de vinhos, como a Quinta da Pacheca – que tem até quartos dentro do tonel de vinho.
Há spas e acomodações 5 estrelas para quem quer relaxar ou curtir uma hospedagem mais romântica, como a The Vintage House – Douro ou o Six Senses Douro Valley, na beira do cais de Pinhão.
Há também hospedagens rurais ou em casas históricas, para quem gosta de coisas pitorescas. Por exemplo a Quinta do Terreiro ou a Quinta do Chao D’Ordem.
Veja mais dicas de hospedagem no texto sobre Onde ficar no Douro Vinhateiro: Dicas de Hotéis e Quintas. Se o seu plano for apenas um bate-volta, então não deixe de ler o nosso guia de Onde ficar em Porto.
Ao longo da paisagem Cultural do Alto Douro Vinhateiro, nas duas margens do rio, são 13 municípios, onde você tem a chance não só de beber muito vinho, mas de passar por vilas históricas, palácios, miradouros e muito mais.
No mapa abaixo e no texto a seguir explico quais são todos os lugares para você visitar no Douro, que você pode incluir no seu roteiro de quantos dias tiver.
Legenda: cidades (azul), miradouros (vermelho), atrações (amarelo), vinícolas (roxo), aldeias (verde)
Cidades do Douro
Na margem sul do Douro, é uma cidade histórica que conta com diversos prédios medievais, incluindo um castelo. A principal atração é o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios.
Nos arredores de Lamego ficam várias quintas, duas aldeias vinhateiras, o Mosteiro de São João de Tarouca e o miradouro de São Domingos.
Foto: Por Sergey Peterman Shutterstock
Peso da Régua não tem muito para visitar em si, é uma das principais cidades para a produção de vinho do Porto no Douro. Não é à toa que ali fica o Museu do Douro e diversas vinícolas.
No caminho entre Régua e Pinhão fica o Miradouro de São Leonardo de Galafura – e é também nessa parte que a viagem de trem subindo o rio fica especialmente bonita.
Foto: Por Takashi Images Shutterstock
Tal como Régua, apesar de não haver muito para ver em Pinhão, ali é um ponto central e de fácil acesso para quem quer conhecer toda a região do Douro.
O cais, a beira do rio, de onde saem os passeios de barco, é espetacular. Não deixe de reparar na ponte de ferro, que foi projetada por Gustav Eiffel.
A estação de trem também é muito bonita, com seus painéis de azulejos contando parte da história do Douro e das pessoas que ali vivem.
De Pinhão, é fácil visitar a pé ou de táxi algumas vinícolas nos arredores. Por ali também fica o Miradouro do Casal de Loivos.
São João da Pesqueira conta com um centro histórico muito bem conservado, com vários prédios do final do século 18, como a Igreja da Misericórdia, a Torre do Relógio e a Arcada.
Tem, nos arredores, vinícolas, a aldeia vinhateira de Trevões, o miradouro de São Salvador do Mundo e algumas atrações históricas.
Foto: Vitor Oliveira (CC BY-SA 2.0) – Flicker
Outras cidades para conhecer na região:
Atrações históricas e culturais no Douro
Nos arredores de Vila Real fica o Palácio Mateus, que já visitamos e eu falei a respeito nesse post sobre a região de Trás-os-Montes. O prédio barroco é do século 18 e fica rodeado de jardins.
É possível fazer uma visita guiada ao palácio (13 euros), que é gerenciado pela Fundação Casa Mateus.
Em Peso da Régua fica o Museu do Douro, que conta toda a história dessa região, dá informações sobre os tipos de vinhos produzidos ali e muito mais. Tudo de uma forma bem leve, interessante e interativa.
Leia sobre como é a visita no blog Cultuga. O museu conta também com um restaurante e winebar. Há diversas opções de visita, incluindo algumas guiadas ou provas comentadas de vinho.
Veja todos os programas de visita ao museu.
Em Lamego, o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios fica no alto de um morro e é necessário subir os 686 degraus de uma escadaria monumental – decorada com azulejos e esculturas – para chegar até a igreja.
Toda a construção é barroca, do século 18, e lembra bastante algumas das igrejas de Minas Gerais.
Foto: Sergey Peterman – Shutterstock
As ruínas do milenar Castelo de Ansiães, cuja construção começou no período romano, estão conectadas com a história de Portugal, tendo sido utilizadas na época da reconquista cristã. A entrada é gratuita.
Foto: Divulgação Porto e Norte
A Igreja Matriz de Moncorvo, também conhecida como Igreja de Nossa Senhora da Assunção, é uma das maiores da região do Douro. O templo é do século 16, com um altar feito em talha dourada.
O Parque Arqueológico do Vale do Côa é a maior descoberta arqueológica da Europa dos últimos tempos. Ali, às margens do vale do rio Côa, você encontra diversas pinturas rupestres do período paleolítico (25 a 10 mil anos atrás), formando o maior complexo de arte rupestre ao ar livre desse período no mundo.
O local já é, há 20 anos, Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Um museu muito moderno e interativo, inaugurado em 2010, explica melhor as artes encontradas no parque.
Foto: Takashi Images – Shutterstock
A visita ao museu custa 6 euros, incluindo o audioguia (com descontos para crianças, idosos e residentes em Portugal). Há um suplemento de 2 euros para visitas guiadas. Confira os horários no site do Museu Côa.
Foto: Luis Pedro Fonseca Shutterstock
Já a visita ao Parque Arqueológico é obrigatoriamente guiada, e é dividida entre três sítios (Canada do Inferno, Ribeira de Piscos ou Penascosa). Cada visita a um sítio custa 15 euros.
O parque também informa que os tours são pensados em horários de melhores condições de luminosidade e por isso não é possível visitar mais do que dois sítios em um dia. Também há possibilidades de passeios de caiaque e visitas noturnas.
O Freixo de Numão é uma aldeia na região de Foz Côa. Ali, além de visitar os edifícios históricos da aldeia, também é possível fazer um percurso a pé pelo Circuito Arqueológico de Freixo de Numão, que tem vestígios da habitação humana desde o paleolítico.
Foto: Homydesign Shutterstock
Uma aldeia de pedra típica portuguesa. Com casinhas de pedra e um castelo construído por volta de 1200.
Aldeias Vinhateiras
As Aldeias Vinhateiras do Douro, também conhecidas como “Wine Vilages”, são uma rede de seis vilas, todas históricas, habitadas desde a antiguidade.
Contam com prédios datados desde a Idade Média a finais do século 18: você pode visitar quintas, casarões, igrejas, capelas, pelourinhos, etc. Saiba mais no site oficial.
Miradouros do Vale do Douro
A diversos mirantes com vista incrível para o Vale do Douro. Listamos os melhores abaixo. O link leva diretamente para localização no Google Maps:
A paisagem de parreiras de uva nas encostas do rio é linda em qualquer época do ano, mas, para otimizar sua visita, vale a pena considerar algumas épocas importantes.
Verão no Douro: Julho, Agosto e Setembro
Em Julho e Agosto começa a Alta temporada! São os meses de muito calor, pouca chuva, e alto fluxo de turistas, por conta das férias dos europeus.
Já Setembro é tradicionalmente o mês das vindimas, ou seja, quando é feita a colheita da uva e todo o processo para produção do vinho. Muitas quintas recebem turistas para participar da colheita, pisar na uva e fazer festa.
Tenha em mente que as vindimas podem variar: em anos de verão muito quente podem acontecer em agosto; em anos de verão frio podem se estender para outubro.
Douro na Primavera: Abril, Maio e Junho
Abril é um mês coringa, pode ter um tempo bem ruim ou pode fazer dias lindos.
Já em Maio e Junho você encontrará as cerejeiras em flor e, mais tarde, as cerejeiras com frutas. Também é nessa época da primavera que várias frutas estarão nos pés e os vinhedos particularmente verdinhos.
Douro no Outono: Outubro e Novembro
Outubro e Novembro são meses onde você verá paisagens mais outonais, com as cores tradicionais da época. Com disse ali em cima, em alguns anos, as vindimas ocorrem no início de outubro.
Em novembro é o período de colheita das azeitonas e de produção do azeite, que pode ir até dezembro.
Douro no Inverno: Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março
Em Dezembro e Janeiro o inverno está no auge: os dias são mais curtos e frios, costuma chover bastante.
Já em Fevereiro e Março é época da rota das amendoeiras – entre Porto e Pocinho há três trajetos para ver as árvores em flor. Apesar do friozinho, é uma época bastante bonita.
Por Camaforbusiness – Shutterstock
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Ver Comentários
Texto completo e maravilhoso !!! Ajudou muito na elaboração do meu roteiro !!! Obrigada !!
Qual é o melhor meio de locomoção entre as vinícolas, visto que há muitas provas de vinhos?
Oi Felipe,
Por conta dessa questão de beber e não dirigir consideramos que o melhor meio de locomoção é fazendo um tour.
Olá Luiza
Passei por aqui só para te dizer
Parabéns pelo que você faz tão bem! Continue fazendo sempre . Você é clara e objetiva.
Você tem ideia do quanto que você nos ajuda com seu trabalho? Pois é , ajuda muito, mas muito mesmo, sabe porque ? Você faz com categoria , conhecimento, e simplicidade, consegue extrair o necessário com informações precisas e sem pretensão de sofisticação, que muitas vezes acompanha algumas "dicas de viagem".
Parabéns! Sucesso garantido!
Boa noite, estarei no Porto em outubro 2022 com meu marido, por 5 dias, de quinta a segunda- feira. Gostaria de saber qual dia da semana é o melhor para fazer o tour pelo Vale do Douro.
Atenciosamente,
Elaine Mello
Oi Elaine,
Qualquer dia! Se você puder deixar para comprar um pouco mais perto da viagem, dê preferência a um dia de sol
"Para quem só quer fazer um bate-volta, a melhor forma de ir é de trem. A Linha do Douro é um trajeto desde Porto até Tua, passando por 203 km".
Essa informação está a 100% errada. A Linha do Douro é um trajeto desde Porto até ao Pocinho, passando por 171 km.
Antigamente a Linha do Douro era um trajeto desde Porto até Barca D'Alva passando por 200 km.
Olá Tozé, obrigada por apontar o erro, vou corrigir a informação
Luiza, boa tarde.
Estou usando suas dicas pra fazer minha viagem a Portugal
Estamos indo em 4, vamos em outubro. Pretendemos alugar um carro em Lisboa.
Nosso roteiro compreende de Lisboa, bate volta Sintra e Cascais, Alentejo( Évora e Monsaraz), Serra da Estrela(Marvão, Belmonte, Piódão), Douro, Porto, bate volta Guimarães, Braga e Aveiro. Santiago de Compostela, Coimbra, Fátima, Nazaré e Óbidos. Voltamos pra Lisboa para nosso retorno.
A nossa idéia, é pegar o carro só depois de fazer o tour por Lisboa (5 dias).
O que me deixou muito preocupada, é que li vários comentários sobre o perigo de usar o carro. Devido a assaltos aos carros, para roubar os pertences.
Gostaria de saber sua opinião.
E o que achou do meu roteiro? Sugere alguma mudança?
Obrigada. Um abraço.
Oi Silvana,
Acho que você colocou Marvão na Serra da Estrela errado, é no Alentejo. No mais o roteiro de vocês está bastante completo, você não mencionou em quantos dias vão fazer tudo isso?
Sobre o carro, eu não acho que é mais perigoso do que dirigir no Brasil, pelo contrário, é muito mais seguro. Eu nunca tive nenhum problema com carro e nem nenhuma pessoa que conheço, portuguesa ou brasileira. No entanto, acho muito necessário tomar aqueles cuidados de não deixar nada de valor no carro, enfim, o mesmo que você faria no Brasil.
Dá uma lida nesse texto aqui tb: https://www.360meridianos.com/dica/como-alugar-carro-em-portugal
Amei as dicas!!
Você recomenda alguma vinícola para uma gravidinha e o marido, que não é tão fã de vinho? Um passeio mais pela experiencia do que pela degustação em si!! E adoramos a ideia da degustação de azeites!
Oi Luciana,
Todas as vinícolas que eu já visitei (e indico no post) são lindas e tem algo interessante para além de beber vinho. No seu caso, escolheria aquela que esteja dentro do roteiro de vocês de uma forma geral, talvez mais próxima a um dos miradouros ou aldeias, de forma que a sua visita fique mais completa
Até que enfim achei as informações que estava procurando !
Muito obrigada, você é um anjo.
Eba! Tenho bastante orgulho desse texto e fico feliz de ter ajudado sua viagem
Muito obrigada pela recomendação, Luiza :)
Um grande beijo
De nada Priscila! Beijoss
Meu lugar no mundo! São João da Pesqueira, linda, linda, linda. Na Pesqueira,temos o Museu do Vinho, visita bem interessante. São Salvador do Mundo proporciona uma das mais belas vistas da região.
No cais da Ferradosa, tem um restaurante/bar à beira rio. Daí também pode-se alugar embarcações para passeios.
Museu de Foz de Côa, vale muito a visita! O restaurante tem uma bela vista sobre o Douro.
Região cheia de excelentes restaurantes. O Petiscaria Preguiça é um deles, com uma vista bela e um javali de comer rezando, sem esquecer os ótimos vinhos!
Saudades da minha terrinha...
Obrigada por tantas dicas Cândida!
Um dia quero ter o prazer de visitar São João da Pesqueira com a sua companhia =)
Em 2020, se Deus quiser!