Então você sonha em conhecer o Irã, hein? Pois você está no lugar certo para descobrir tudo sobre um dos destinos menos exploradas do Oriente Médio. Este é o seu guia completo para planejar uma viagem para o Irã, respondendo às perguntas mais frequentes que todo viajante tem: “É seguro viajar para o Irã?”, “Como tirar o visto?”, “Quais são as restrições culturais?”, e por aí vai!
Mas antes de começarmos, vamos desmistificar uma coisa: o Irã não é o que a mídia mainstream frequentemente pinta. É um país rico em cultura, história e, acredite ou não, incrivelmente acolhedor e considerado por muitos a melhor hospitalidade do mundo! Então, coloque de lado qualquer preconceito que você tenha e vá com a mente aberta!
Neste guia, vou te esclarecer questões de segurança até dicas de locomoção e, claro, as maravilhas que você não pode perder. São todas baseadas na minha experiência de viagem de 30 dias pelo país em meio aos protestos do hijab.
Você poderá explorar cidades antigas como Isfahan e Shiraz, descobrir oásis no deserto em Kashan, e até mesmo dar um pulo nas ilhas do Golfo Pérsico, onde dá pra andar sem véu e até pegar uma praia.
Se você está em busca de informações práticas e conselhos para tornar sua viagem ao Irã uma experiência inesquecível, continue nesse post. Pegue seu chá de safrã (ou café, se você preferir 😉), e venha descobrir a antiga Pérsia!
Pronto para embarcar? 🛫🇮🇷🌟
Essa é, em geral, a primeira dúvida dos viajantes. E dá para entender o porquê. O Irã é país tão fechado que só costuma aparecer pra gente quando a notícia é ruim. Mas se você está aqui, é porque tem ao menos curiosidade e está disposto a conhecer o país. Ainda assim dá aquele fio na barriga, certo? Eu sei. Passei por isso também.
É por isso que é importante desmistificar essa questão de uma vez por todas.
Primeiramente, é importante notar que a percepção de segurança pode ser influenciada por diversos fatores, incluindo notícias da mídia e relações políticas internacionais. Mas, se você, falar com pessoas que já estiveram no Irã, muitas delas vão te contar sobre a hospitalidade incrível dos iranianos e como elas se sentiram seguras durante sua estadia.
Eu sou uma delas, mesmo sendo mulher! E aqui vou te contar da minha experiência e trazer alguns dados para te ajudar a viajar mais tranquilo.
Em primeiro lugar, o Irã tem taxas de criminalidade incrivelmente baixas, especialmente quando comparado a outros destinos turísticos globais, incluindo países da Europa.
Claro, como em qualquer lugar do mundo, sempre é bom tomar precauções básicas, como evitar becos escuros e estar ciente de seus pertences em locais movimentados.
Mas, ao menos no que diz respeito à violência urbana, é bastante seguro viajar pelo Irã. Pode caminhar pelas ruas e fazer viagens noturna de ônibus sem medo. Eu não me lembro de nenhum momento em que me senti ameaçada durante os 30 dias que passei por lá.
Mas, em um país tão complexo, isso não é tudo. Tensões políticas podem afetar cidadãos de determinados países. Americanos, canadenses e britânicos, por exemplo, só estão autorizados a viajar pelo país acompanhados de um guia, porque o governo iraniano é paranoico com espionagem. Esse não é o caso do Brasil, que costuma manter sua neutralidade diplomática e tem boas relações com o Irã.
Por último, mas definitivamente não menos importante, é vital estar ciente das zonas de tensão e conflito dentro do Irã. Embora a maior parte do país seja segura para os turistas, algumas áreas próximas às fronteiras com o Afeganistão, Paquistão e Iraque são consideradas zonas de risco devido a conflitos étnicos e políticos.
Viajar para essas regiões é fortemente desaconselhado, e em alguns casos, você precisará de autorizações especiais que são raramente concedidas a turistas. Sempre verifique as orientações mais recentes do governo ou de organizações internacionais confiáveis antes de planejar qualquer deslocamento dentro do país.
Assista aos meus vídeos sobre a minha viagem ao Irã e veja um pouco do que você vai conhecer por lá!
É seguro para uma mulher viajar sozinha pelo Irã?
Eu preciso dizer que não estava sozinha na minha viagem de 30 dias pelo Irã. Também preciso dizer que, antes de visitar o país, eu não sonharia em fazer essa viagem desacompanhada, mas tendo estado lá dentro e viajado de norte a sul, eu mudei de ideia.
Não sei se voltarei ao Irã algum dia, mas certamente considero hoje um país que eu poderia visitar sozinha.
Apesar de algumas regras serem um pouco incômodas, como a obrigatoriedade do véu, isso não torna o país inacessível ou desconfortável para as mulheres.
Os iranianos são, em sua grande maioria, pessoas muito respeitosas e educadas. O assédio sexual é raro. Eu estou ao lado de muitas outras mulheres viajantes que relatam se sentir mais seguras andando pelas ruas iranianas do que em muitas cidades ocidentais.
Não sofri ou presenciei nenhum tipo de assédio enquanto estive pelo país, nem mesmo cantadas de rua. Para mim, foi mais incômodo caminhar pelas ruas de Cuba e da Colômbia que do Irã.
Como em qualquer viagem, informação e preparação são suas melhores aliadas. Siga à risca as regras de vestimenta e leve em consideração as diretrizes culturais. Se possível, conecte-se com outras mulheres que já estiveram no país para pegar algumas dicas práticas. Se quiser trocar uma ideia, deixe um comentário ou me chame no instagram @natybecattini.
O Irã exige visto de turista para quase todas nacionalidades, Brasil e Portugal inclusos! A boa notícia? O processo não é tão complicado quanto pode parecer à primeira vista!
Atenção! Desde o fim da pandemia não é mais possível solicitar o visto para o Irã na chegada ao país. Agora todo o procedimento é feito online e nos consulados. Além disso, graças a um aumento na tensão com Israel, o visto para o Irã só está sendo concedido mediante apresentação de uma carta-convite.
O visto custa cerca de €85 e vale para 30 dias. Para obter o documento, basta preencher um formulário no site oficial do governo com no mínimo 2 dias de antecedência da sua viagem (mas pessoalmente, recomendo fazer com um prazo maior).
Depois, o visto será enviado por correio para a sua casa ou você pode comparecer ao consulado ou embaixada iraniana de sua preferência.
No Brasil, você só pode retirá-lo na embaixada, que fica em Brasília, mas você também pode escolher um fora do país se já estiver viajando. Eu peguei o meu na Geórgia. Também é possível retirá-lo no aeroporto de Teerã se você achar melhor.
Como eu estava fora do Brasil e insegura sobre o procedimento, optei por contratar uma empresa para me auxiliar no processo. Se você também preferir ir por esse caminho, recomendo o serviço que usei, da empresa 1stQuest, uma agência de viagens online especializada no Irã e que tem todos os serviços necessários para alguém que quer viajar para lá.
Eles fazem o preenchimento do formulário e agendam a retirada do visto pra você, mas o melhor é que, se o visto for recusado, eles conseguem saber o motivo da recusa para uma nova tentativa, coisa que você sozinho ficaria sem resposta. Esse serviço custa €19 além da taxa do visto.
Sim, o seguro de viagem é obrigatório para viajar para o Irã. Na chegada, as autoridades iranianas podem pedir para ver a prova de um seguro de viagem que cubra todo o período da sua estadia no país. Foi assim comigo.
Algumas pessoas relatam que foram obrigadas a comprar um seguro de viagem local no aeroporto caso não possuíssem um.
O problema é que, por causa dos embargos, não são todas as empresas que operam por lá. Por isso, também contratei meu seguro pela 1stQuest. Em 2022, paguei €60 pela cobertura para 30 dias. Felizmente não precisei acioná-lo para uma review mais completa.
Como todos sabem, o governo do Irã impõe algumas regras morais e de costume aos iranianos e essas exigências são estendidas aos turistas, independentemente de serem muçulmanos ou não. Veja algumas delas:
Eu sei lá vocês, mas eu não me lembro como eu fazia para viajar sem estar conectada à internet o tempo inteiro. No Irã, isso é possível, mas a situação é um pouco mais complicada do que estamos acostumados. Vamos entender isso melhor.
Prepare-se para uma lista: plataformas como Facebook, Twitter, YouTube, Instagram e muitas outras redes sociais e sites de notícias estão bloqueados. Até mesmo alguns sites de busca podem ser inacessíveis.
Para contornar essas restrições, muitos viajantes e locais usam VPNs (Redes Virtuais Privadas). Com elas, você altera o IP da sua conexão e usa a internet como se estivesse em outro país.
Recomendo muito que você contrate uma boa VPN antes de viajar para lá. É muito importante instalá-la no seu celular e/ou computador antes de entrar no país, pois uma vez dentro dele você não conseguirá mais fazer isso.
Vale lembrar que o uso de VPNs pode ser considerado ilegal, embora 100% dos iranianos com quem eu conversei usassem o serviço sem qualquer pudor.
Há muitas VPNs disponíveis no mercado, e elas variam de efetividade. Você pode instalar uma VPN gratuita, mas assegure-se antes de que ela funciona no país. Se quiser evitar imprevistos, sugiro contratar uma boa VPN paga.
Particularmente, tenho usado a Surfshark nas minhas viagens e ela funciona muito bem, inclusive para assistir Netflix, coisa que a maior parte das VPNs não consegue fazer. O serviço custa $15.45 por mês e dá para pegar por apenas um mês e cancelar no final da sua viagem.
Mesmo usando uma VPN, seja cauteloso com o tipo de conteúdo que você acessa ou compartilha online. Críticas ao governo, ao Islã ou qualquer conteúdo considerado “impróprio” podem levar a problemas sérios.
Transações online podem ser um desafio no Irã devido às sanções. Portanto, é bom ter dinheiro em espécie para a maior parte das suas compras.
A melhor época para viajar para o Irã é na primavera ou no outono. Ou seja, entre março e maio e entre setembro e novembro.
Estas são as estações do ano em que o Irã está no seu melhor, climaticamente falando. É ameno, nem muito quente nem muito frio, perfeito para explorar ao ar livre e caminhar por aquelas ruas históricas.
O verão é muito quente, em especial no mês de agosto! Estamos falando de temperaturas que podem ultrapassar 40°C, especialmente no sul. Imagine isso usando aquele monte de roupa?
Já o inverno é frio e, em algumas regiões, a neve é garantida. As temperaturas podem cair bastante, especialmente à noite.
Uma boa ideia é tentar conciliar sua viagem com alguns festivais que ocorrem no país. O Ano Novo Persa (Nowruz) é no início da primavera e é a festa mais grandiosa do Irã. É lindo, mas também significa que muitos lugares estarão fechados ou superlotados.
Por outro lado, é melhor evitar o Ramadã, que ocorre no nono mês do calendário islâmico e muda bastante no nosso calendário. Durante este mês sagrado, muitos estabelecimentos estarão fechados durante o dia, e as normas culturais são mais rigorosamente observadas. No entanto, se você estiver disposto a lidar com esse inconveniente, a experiência cultural deve ser única!
Não tive problema algum para me comunicar no Irã. A maior parte das pessoas tem um nível aceitável de inglês, principalmente os moradores das grandes cidades, jovens e pessoas que trabalham com turismo.
Em cidades menores e nas zonas rurais, o inglês é menos difundido, mas em geral os iranianos vão tentar se comunicar com você da mesma forma, usando linguagem corporal e outros truques.
Na dúvida, baixe o idioma persa no seu Google Tradutor para que ele funcione mesmo offline.
A forma mais comum de chegar ao Irã é, sem dúvida, pelo ar. O Aeroporto Internacional Imam Khomeini, em Teerã, é o principal hub e oferece conexões para várias partes do mundo. Outras cidades como Isfahan, Shiraz e Mashhad também têm aeroportos internacionais, mas com menos opções de voos.
Mas, acredite ou não, ir de ônibus é uma opção, especialmente para aqueles que estão explorando a região. Eu, por exemplo, fui de ônibus de Yerevan, na Armênia, até Tabriz, no norte do Irã.
Leia também: Roteiro no Cáucaso: Geórgia, Armênia e Azerbaijão em uma só viagem!
Os ônibus saem da rodoviária de Yerevan mesmo, todos os dias às 12h e chegam a Tabriz, primeira parada do Irã, na manhã do dia seguinte. Depois, seguem até Teerã com mais umas cinco horas de estrada.
O processo da fronteira é um pouco confuso, mas é só seguir os iranianos no ônibus que não vai ter erro. O veículo vai parar no posto fronteiriço da Armênia e você terá que descer. Nessa hora, já aproveite para colocar o véu e fazer ajustes na sua vestimenta, se necessário.
Você terá que pegar sua bagagem para passar pela alfândega iraniana. Depois, você segue a pé até o posto de imigração para dar saída na Armênia. Feito isso, será preciso andar um pouco mais e virar a esquerda para cruzar uma ponte que está pintada até a metade com as cores da Armênia e até a metade com as cores do Irã.
Dali, você anda até o posto fronteiriço do Irã e dá entrada no país. Como em qualquer lugar, a experiência pode variar. Normalmente, você deve apresentar seu passaporte, visto e eventualmente responder a algumas perguntas. Não é um processo complicado, mas é sempre bom estar preparado e ter todos os documentos necessários em mãos.
Para evitar problemas com outros países, o seu passaporte não será carimbado. Por isso, ande com o papel do visto sempre com você enquanto estiver no país.
Passando pelo oficial da imigração, você deverá esperar por seu ônibus em uma grande sala de espera. Isso pode demorar algumas horas, já que há todo um processo para que um veículo desse tamanho entre no país.
Enquanto aguarda, você pode comprar um chá e lanchinhos e já trocar um pouco de dinheiro nas lojinhas dali. Não troque grande quantidade, já que o câmbio não costuma ser dos melhores. Só o suficiente para os gastos do primeiro dia.
Os iranianos usam outro alfabeto e outro calendário, por isso pode ser um pouco confuso reservar ônibus e trens no país. Veja algumas dicas abaixo:
Quer mais liberdade? Alugar um carro é uma opção no Irã, especialmente para explorar lugares mais remotos. Mas esteja preparado para um estilo de condução, digamos, “intenso”. E lembre-se: você vai precisar de uma Permissão Internacional para Dirigir.
O seguro do carro é obrigatório, então confira se isso está incluído no seu aluguel. Alguns também recomendam ter um seguro de viagem que cubra acidentes de carro.
Uma alternativa se você prefere não dirigir é contratar um serviço de pick up para trechos específicos.
Veja meus vlogs na playlist abaixo para ter uma ideia do que você vai encontrar por lá!
Você já sabe como se locomover e se comunicar, então agora é hora de decidir onde, exatamente, essa viagem vai te levar. O Irã é um país repleto de contrastes, de cidades enormes a paisagens áridas, de patrimônios da humanidade a festivais coloridos.
Vamos dar uma olhada nas cidades que você definitivamente vai querer colocar no seu itinerário. 🗺️
Leia nosso post sobre o que fazer e onde ficar em Teerã.
Leia nosso post sobre o que fazer e onde ficar em Shiraz.
Para um roteiro completo, confira nosso post sobre O que fazer no Irã em 15, 20 ou 30 dias.
Apesar de plataformas globais como Booking.com e Airbnb não operarem no Irã, existem alternativas locais. E aqui entra outra vez a 1stQuest, que cuida dessa parte da viagem pra você! A agência tem uma boa seleção de hotéis em várias cidades do país.
O melhor é que eles também tem opções de homestay se você quiser ficar em casas de família para ver mais de perto a cultura local. Você pode reservar sua hospedagem por aqui.
A grande vantagem é já chegar ao país com tudo programado e tem a possibilidade de pagar com cartão de crédito internacional, já que eles não funcionam no Irã.
Uma coisa estranhíssima que ocorre no Irã é que os hotéis costumam ficar com o seu passaporte enquanto você está hospedado ali. No primeiro dia eu achei bizarro e pedi o passaporte de volta, dizendo que precisava dele. O atendente da recepção me devolveu, mas no dia seguinte, pediu de volta, dizendo que tinha que ficar com ele.
Não sei porque isso ocorre, mas o fato é que isso se repetiu em todos os hotéis nos quais me hospedei no Irã. Eu só relaxei quando um funcionário do escritório de turismo de Tabriz, que me ajudou bastante com a viagem, me disse que esse procedimento era padrão e que eu podia ficar tranquila, que os hotéis só estavam seguindo uma regra e que os passaportes ficavam seguros em um cofre.
Os passeios podem ser reservados in loco, com seu hotel ou em agências locais. Nesse caso, programe-se para pagar em dinheiro vivo. Veja mais sobre dinheiro no Irã ali embaixo. Se quiser já deixar a viagem toda no jeito, também dá para reservar os passeios e experiências com guias locais pela 1stQuest.
Confira todos os passeios no Irã clicando aqui
E lembre-se: reservando sua viagem por esse link, você ajuda o 360meridianos sem pagar nada a mais por isso.
A boa notícia é que o Irã é um destino bem barato se você souber onde economizar e onde vale a pena investir um pouquinho mais. Então, sem mais delongas, vamos aos números!
Eu levei € 50 por dia (e por pessoa) para minha viagem pelo Irã. No entanto, não troquei todo o dinheiro e saí de lá com euros sobrando. Isso me hospedando em lugares de categoria intermediária (3 estrelas) e homestay e sem me privar de qualquer passeio.
Acredito que um orçamento adequado para o país seria de a partir de € 30 por dia para um viajante econômico. Como não há muitos hostels no país, espere gastar mais se você for sozinho, pois não é sempre que você vai conseguir dividir a acomodação.
Quando você está planejando uma viagem ao Irã, esse tópico merece atenção especial. Devido às sanções internacionais, algumas coisas funcionam um pouco diferente por lá. Mas sem estresse, eu te conto tudo que você precisa saber pra não ficar na mão.
Um relato pessoal: Como eu disse, eu levei euros e sobrou. Mas lá pelo meio da viagem, eu quis fazer um passeio para conhecer o povo Qashqai, que são um dos últimos povos nômades do mundo e vivem entre as montanhas e a costa do Irã, nos arredores de Shiraz.
O passeio era meio caro e fiquei com medo de pagar com o dinheiro que eu tinha e faltar grana no final da viagem. Por isso, tentei conseguir mais dinheiro só para essa experiência. Eu encontrei uma loja de tapetes que fazia um esquema: eles me davam Rials e eu pagava pra eles através de uma fatura do PayPal, provavelmente na conta de algum parente que deveria estar fora do país.
No final, eu não precisava ter feito isso, porque o dinheiro que eu levei daria de qualquer forma e a taxa de câmbio não foi das melhores. Mas estou contando isso aqui pra você saber que existe essa possibilidade se você precisar conseguir mais dinheiro do que levou no meio da sua viagem.
Leia sobre esse passeio aqui: Povo Qashqai: como vivem os últimos nômades do Irã?
Isso foi difícil de entender no começo da viagem, mas existem duas unidades monetárias no Irã: o Rial e o Toman. E se você não tiver isso claro, vai se enrolar na hora de pagar a conta. Então vamos lá descomplicar isso!
Como é um destino fora do óbvio e meio obscuro, entendo que alguns viajantes vão se sentir mais seguros contratando um pacote completo de viagem. No caso do Irã, essa questão tem seus prós e contras. Então, vamos por partes para você decidir o que melhor se encaixa no seu estilo de viagem e, claro, no seu bolso.
No fim das contas, a decisão é super pessoal. Se você valoriza mais a praticidade e o conforto, um pacote pode ser uma ótima ideia. Se você quer mais aventura e imersão cultural, talvez viajar por conta própria seja mais a sua praia.
Uma alternativa meio termo é fechando sua viagem para o Irã com uma agência como a 1stQuest, mas viajando sozinho. Assim, você terá toda sua viagem 100% programada, guias locais te esperando na cidade e até os traslados que decidir, mas ainda estará viajando de forma independente, sem fazer parte de um grupo.
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