Lugares da Nova Zelândia que aparecem no “Hobbit”

A Terra-Média existe. Pelo menos aquela que você viu nos cinemas, já que tanto “O Senhor dos Anéis” quanto “O Hobbit” foram gravados na Nova Zelândia. Desde que a primeira trilogia foi lançada, no começo dos anos 2000, a Nova Zelândia entrou na rota do turismo mundial. Fãs cruzam o mundo para conhecer os cenários dos filmes, e há quem alugue um helicóptero só para sobrevoar Tongariro (local que representou Mordor, a terra do vilão Sauron) e atirar um anel no que seria a Montanha da Perdição. Nós já te contamos quais são alguns dos locais de “O Senhor dos Anéis” que você pode visitar lá na Oceania. Veja neste post os lugares da Nova Zelândia que aparecem no filme “O Hobbit”.

Condado

O lugar usado para filmar as cenas do Condado – a terra onde moram hobbits como Bilbo e Frodo – fica na ilha norte: é a região de Waikato, que aparece tanto em “O Senhor dos Anéis” quando na nova trilogia. A diferença é que agora o Condado virou atração turística de vez, já que o set de gravação não será desmontado. Você pode ver as portas redondas das 44 tocas de hobbit e visitar o local onde Bilbo se encontra com Gandalf, conhece os anões e de onde ele sai para viver uma aventura. Cuidado para não se perder: Thorin Escudo de Carvalho achou difícil encontrar o Condado.

Foto: divulgação

Valfenda

Wellington é a capital da Nova Zelândia e casa para cerca de 400 mil pessoas. Ali fica o Parque Kaitoke, usado para ser o dublê das cenas externas de Valfenda. Para quem não se lembra, Valfenda é a cidade do meio-elfo Elrond, um vale que aparece também em “O Senhor dos Anéis”. Em “O Hobbit”, Bilbo e os anões são conduzidos até lá pelo mago Gandalf.

Foto: Wikimedia Commons

Floresta dos Trolls

O site Atlas of Wonders garante que as cenas em que Bilbo e os anões quase são devorados por trolls – criaturas gigantes e estúpidas que não podem andar na luz do dia ou se transformam em pedra – aconteceu num lugar chamado Mangaotaki valley, na ilha norte. O problema é que o local é privado, não sendo possível visitá-lo. Pelo menos até que o dono veja que é uma boa ideia explorar o turismo nessa parte da Terra-Média Nova Zelândia.

Foto: divulgação

Seguindo jornada

O Parque Nacional Mount Aspiring, na ilha sul da Nova Zelândia, é descrito num dos vídeos gravados durante a produção da trilogia como a “mais espetacular locação usada até aquele momento”. Aparece no filme quando Bilbo e os 13 anões seguem a jornada a pé, já sem os pôneis, o que indica que o parque foi usado como cenário para as cenas gravadas após o encontro com os trolls – talvez logo depois que eles deixam Valfenda.

Fugindo de Orcs

A região do lago Tekapo, na ilha sul, também é citada nos vídeos de bastidores do filme. Ali foi filmada uma cena em que Bilbo e os anões fogem de um ataque de orcs montados em wargs – uma espécie de lobo gigante da Terra-Média.

Foto: Wikimedia Commons

Perto de Bree

As Lonelands, terras entre a aldeia de Bree e a floresta dos trolls, são percorridas tanto por Bilbo, em “O Hobbit”, como por Frodo, em “O Senhor dos Anéis”. Segundo a CNN, na mais recente trilogia as cenas foram filmadas em dois lugares, ambos na ilha sul: Speargrass Flat e Wanaka.

Foto: Wikimedia Commons

Montanhas Sombrias

Se você é fá de “O Senhor dos Anéis” então já conhece as Remarkables, montanhas da ilha sul da Nova Zelândia que foi cenário na primeira trilogia. Agora elas estão de volta como as Montanhas Sombrias, por onde Bilbo e os anões passam logo depois de deixarem Valfenda. E no interior das Montanhas Sombrias que Bilbo acha o anel do poder. Os picos que ficam perto de Christchurch, numa região que se chama Canterbury, também foram usados como dublês das Montanhas Sombrias.

Foto: Wikimédia Commons

Gostou? Então faça como o Bilbo. Saia da sua zona de conforto e viva uma aventura.

 

 

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

Ver Comentários

  • A propósito prezados, hoje mesmo no intervalo do almoço, assisti no "Multi Show", a visita da apresentadora Didi Wagner neste encantador cenário na magnífica Nova Zelandia, parabéns a você Rafael que pode desfrutar de tão belo momento, realmente são lugares fantásticos. Abraços.

  • Olá. Realmente as cenas que são mostradas no filme O Hobbit são incríveis de serem vistas, imagina pessoalmente então? Tenho muita vontade de conhecer a Nova Zelândia um dia principalmente para conhecer o CONDADO que é um dos lugares mais fantásticos da trilogia do Senhor dos Anéis e do Hobbit. As montanhas dão um destaque muito maravilhoso para o filme, muitas cenas maravilhosas, enfim tudo muito bom. Você já foi para NZ então Rafael? Conheceu Hobbiton?

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Rafael Sette Câmara
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