Roteiro na Sicília de 5, 7 e 10 dias nas praias e cidades da ilha

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A Sicília é uma parte da Itália que funciona quase como uma viagem separada do restante do país. Ilha que é chutada pela bota, a Sicília combina com uma road trip e tem atrações para viagens longas – quem quer conhecer os principais pontos turísticos da região precisa passar pelo menos dez dias por lá (ou mais).

Este texto é um guia completo sobre o que fazer na Sicília, com dicas de roteiros para 5, 7 e 10 dias na ilha. Aqui você vai saber também como chegar, como se locomover, quais passeios fazer e onde ficar na Sicília.

Como chegar na Sicília: Palermo ou Catânia?

Palermo e Catânia são as duas maiores cidades da Sicília e as duas portas de entrada da ilha. Com 700 mil habitantes, Palermo é a capital. Já Catânia tem 300 mil habitantes e fica do outro lado da ilha, aos pés do vulcão Etna.

Como chegar em Palermo, na Sicília

O Aeroporto Falcone-Borsellino é o principal ponto de entrada para a Sicília, localizado a cerca de 32 km de Palermo. Ele oferece voos domésticos e internacionais de e para várias cidades da Europa – eu voei a partir de Estrasburgo, na França.

Do aeroporto, os turistas podem pegar ônibus, táxis ou alugar um carro para chegar ao centro de Palermo e em outras cidades da ilha.

Também é possível chegar em Palermo de trem. A estação Palermo Centrale recebe trens de Roma, Nápoles e Milão, entre outras cidades. A viagem, no entanto, é longa: pode chegar a 12 horas. Comprando com antecedência, espere gastar 60 euros numa viagem a partir de Roma e sem troca de trem.

Por fim, se você estiver vindo de outra ilha da Sicília ou de locais na Itália continental como Gênova, Cagliari e Livorno, é possível pegar uma balsa para Palermo.

Saiba mais:
O que fazer em Palermo, Itália: roteiro de 1 a 3 dias
Onde ficar em Palermo, Sicília: melhores hotéis e bairros

Onde ficar em Palermo, Sicília

Palermo, Sicília

Como chegar em Catânia, na Sicília

O Aeroporto de Catânia-Fontanarossa (CTA) é o principal da região e recebe voos domésticos e internacionais. Uma vez lá, você pode pegar um ônibus, táxi ou alugar um carro para chegar ao centro da cidade, que está a apenas 5 km do aeroporto.

Catânia está bem conectada por trens, com serviços regulares operando de e para várias cidades italianas, incluindo Roma, Nápoles e Palermo. A estação ferroviária principal é Catania Centrale.

Roteiro de 5 dias na Sicília

Separamos dois roteiros na Sicília, um com a base inicial em Palermo e outro na Catânia.

Roteiro na Sicília a partir de Palermo

Dia 1: Palermo

Dicas de passeios em Palermo

Para quem busca experiências diferentes, há uma caminhada pelo centro histórico de Palermo que inclui comida de rua e visita aos mercados.

Outras duas opções interessantes são o passeio que promove um mergulho nas comidas típicas de Palermo ou até uma aula de culinária siciliana e que inclui pizza e gelato.

Quer conhecer o centro de Palermo com um guia local? Aqui você encontra um Passeio guiado GRATUITO.

Dia 2: Cefalù

Dicas de passeios em Cefalù

Dia 3: Agrigento

Dicas de passeios em Agrigento

Há um tour guiado pelo Vale dos Templos (em inglês e italiano) feito na hora do pôr do sol e sem a necessidade de enfrentar filas.

Também é possível comprar um tour guiado para outros horários do dia e pulando a fila da bilheteria.

Dia 4: Trapani e Erice

Dicas de passeios em Trapani e Érice

Em Trapani ficam salinas famosas e que, junto com moinhos de vento, formam uma das paisagens mais bonitas da Sicília. A visita guiada até lá custa 50 euros e pode ser reservada aqui.

De Trapani, basta subir a montanha e você estará em Érice. Você pode fazer essa visita por conta própria, mas há também um passeio com guia, transporte a partir de Trapani e degustação de produtos típicos, tudo por 100 euros. Reservas aqui.

Dia 5: Monreale e volta a Palermo

Cefalù, Sicília

Roteiro na Sicília a partir de Catânia

Dia 1: Chegada em Catânia

Dicas de passeios em Catânia

Conheça o centro histórico durante um tour guidado por um morador local – o passeio é de graça, mas gorjetas são apreciadas.

Faça um tour diferente pela Catânia, com foco em gastronomia e muitas degustações.

Trilha pelo Etna e suas grutas vulcânicas, com duração de sete horas. Esse é o passeio número 1 nessa região da Sicília!

Dia 2: Catânia – Taormina

Dia 3: Excursão ao Monte Etna

Dicas de passeios em Taormina e para o Monte Etna

Passeio de barco por Taormina – o tradicional passeio em busca de grutas e animais marinhos. Duas horas de duração. Reservas aqui.

Tour guiado (e gratuito) pela cidade, com guia local.

Faça um passeio de seis horas ao Etna e conheça de perto um vulcão ativo.

Dia 4: Siracusa

Dia 5: Ragusa e Modica

O Que Fazer na Sicília em 7 dias

Foi esse o roteiro que fiz. Senti falta do Etna e das cidades barrocas, mas deu tempo de conhecer muito bem o outro lado da ilha.

Roteiro a partir de Palermo

Repita o roteiro de cinco dias, mas com uma alteração: depois de Agrigento, siga para Favignana e passe duas noites lá.

Conheça as praias da ilha, como Cala Rossa e Cala Azzurra, e aproveite para andar de bicicleta entre as diversas atrações da região.

Saiba mais: Ilha de Favignana: O Que Fazer e Onde Ficar no Paraíso da Sicília

Das ilhas, siga o restante do roteiro de cinco dias e pegue o voo de volta em Palermo.

Favignana, Sicília

Favignana, Sicília

Roteiro de 10 dias na Sicília

Com 10 dias na Sicília, você tem tempo suficiente para explorar várias partes da ilha, desde suas cidades históricas até suas praias.

Dia 1: Palermo

Dia 2: Monreale e Cefalù

Dia 3: Agrigento

Dia 4: Scala dei Turchi e Vallei dei Templi

Dia 5: Ragusa e Modica

Dia 6: Siracusa

Dia 7: Taormina

Dia 8: Etna

Dia 9: Catânia

Dia 10: Retorno a Palermo

Agrigento, Sicília

Seguro de viagem para a Itália

Se você está planejando uma viagem para a Europa, já deve saber que alguns países exigem um seguro de viagem para a entrada, principalmente no espaço Schengen.

Mas, além de cumprir essa exigência, ter um bom seguro pode evitar muitos perrengues. Eu sempre recomendo o SafetyWing, que tem cobertura global e um dos melhores custos-benefícios para quem viaja por longos períodos.

Ele cobre emergências médicas, atrasos de voo, extravio de bagagem e até consultas médicas em diversos países europeus. O melhor? Você pode contratá-lo já estando na estrada e renovar enquanto viaja, sem complicação.

Dá uma olhada no SafetyWing e viaje pela Europa sem preocupações!

Dicas de hotéis nas principais cidades da Sicília

Hotéis em Palermo

Hotéis em Cefalù

Hotéis em Agrigento

Hotéis em Favignana

Hotéis em Érice

Hotéis em Catânia

Hotéis em Modica

Hotéis em Siracusa

Hotéis em Taormina

Roteiro Sicília e Costa Amalfitana

Se você planeja conhecer a Sicília e a Costa Amalfitana numa mesma viagem, consegue fazer o trajeto de Balsa, Trem, Ônibus, Carro ou Avião.

Para o roteiro, recomendamos ficar 4 dias na Costa Amalfitana e pelo menos mais 5 na Sicília.

Roteiro pela Sicília a partir de Malta

É fácil montar um roteiro que envolva Malta e a Sicília – e muitos intercambistas aproveitam o período em Malta para visitar também essa parte da Itália.

Se resolver fazer isso, reserve três dias para Malta e pelo menos cinco para a Sicília.

Como ir de Malta para Sicília

Quantos dias ficar na Sicília?

Fique pelo menos cinco dias. Esse é o tempo necessário para conhecer o básico – e sim, você terá que fazer escolhas e deixar lugares incríveis de lado. Eu fiquei sete dias e ainda faltou metade da ilha para conhecer. Se quiser viajar com calma, dedique entre 10 e 15 dias para a Sicília.

Erice, Sicília

Érice, Sicília

Quando ir para a Sicília: melhor época?

O verão (de junho a setembro) é a alta temporada na Sicília. Os dias são quentes e ensolarados e te convidam para as praias. E bote calor nisso: em julho e agosto, sobretudo, as temperaturas podem até incomodar. Outro problema desses dois meses é a lotação das praias e cidades – e o consequente aumento de preços.

Eu viajei em junho e recomendo. O calor era convidativo, mas não opressor; a ilha estava cheia, mas não lotada.

A primavera (março e maio) também é uma excelente época para visitar a Sicília, com temperaturas mais amenas e multidões menores. O outono (setembro a novembro) é parecido e ainda traz a vindima nas vinícolas.

O inverno (dezembro a fevereiro) é mais suave que em outras partes da Europa, mas ainda assim tem frio e dias mais curtos.

Como se locomover na Sicília

O melhor mesmo é alugar um carro. Poucos lugares da Itália combinam tanto com uma road trip como a Sicília. Caso dirigir não seja uma opção, você ainda poderá se deslocar de trem e de ônibus.

Se resolver alugar um veículo, veja nosso guia completo de como dirigir na Itália, com dicas práticas da legislação italiana para motoristas.

Roteiro pela Sicília sem carro: é possível?

O problema mesmo é para conhecer os destinos e atrações turísticas menores e que se espalham pelo meio do caminho. Nesses casos, o viajante sem veículo pode optar por transfers e passeios de agências.

Preciso de um seguro viagem na Sicília?

Sim, o seguro de viagem é obrigatório em dezenas de países da Europa, inclusive na Itália, e pode ser exigido na hora da imigração. 

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Sicília: perguntas e respostas rápidas

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

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