Essas mulheres são refugiadas do Myanmar, da etnia Karen, e de uma tribo chamada Kayan. Nessa tribo, a tradição de tentar alongar os pescoços é secular. Não se sabe ao certo o significado. O que se sabe com certeza é que as argolas são parte da identidade da tribo e, hoje em dia, são associadas à beleza.
As meninas da tribo Kayan começam a usar as argolas no pescoço a partir dos 5 anos. É uma peça única de bronze, com aros enrolados, que com o tempo é substituída por peças cada vez maiores, com no máximo 25 aros. As peças são pesadas e podem chegar a até 10 quilos.
Se antigamente usar as argolas era tradição, hoje virou uma questão de sobrevivência econômica. Desde o final dos anos 1980, membros da etnia Karen fogem do Myanmar, onde existiu um conflito étnico, para o nordeste da Tailândia.
Na Tailândia, há cerca de 600 pessoas do povo Kayan. O problema é que as mulheres são proibidas de sair das vilas, trabalhar e de retirar as argolas, por causa da renda que geram para o turismo.
• É importante lembrar que, ao fazer essa visita, você está visitando uma vila de pessoas refugiadas com direitos humanos limitados. • Com isso, é ideal tentar garantir que toda ou boa parte dos seus gastos com esse passeio seja revertido para aquelas mulheres. • A melhor forma é você ir a uma das vilas por conta própria ou com uma agência que atue com responsabilidade social