Como alugar bicicletas em Belo Horizonte

O serviço de aluguel de bicicletas em Belo Horizonte através de totens começou em 2014 e se tornou uma febre entre os mineiros e turistas que desejam uma atividade recreativa ou um modelo alternativo de locomoção.

BH passa longe de ser uma cidade amigável para o ciclista, mas a verdade é que algumas ciclovias começaram a surgir nos últimos anos. Elas se concentram em duas regiões: a área central da cidade e a Orla da Lagoa da Pampulha. Se no centro as ciclovias podem ter grande utilidade no dia a dia, na orla a atividade é mais recreativa – a região lota de ciclistas aos fins de semana e feriados.

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Aluguel de bicicletas na Pampulha e no centro de BH

Junto com as faixas exclusivas para quem curte pedalar, BH também conta com estações de aluguel de bicicletas desde 2014. São mais de 40 delas, totalizando mais de 500 bikes. Patrocinadas pela Unimed-BH (antes era pelo Itaú), já se tornou comum avistá-las pelas ruas da cidade. Para quem é de BH, o sistema é uma possibilidade interessante – tanto é que já existem quase 40 mil pessoas cadastradas e já foram feitas mais de 56 mil viagens.

Por outro lado, turistas ganharam mais uma opção de passeio. Quem fica hospedado no centro pode usar as bikes para percorrer a região, visitando áreas como a Praça da Liberdade, o Parque Municipal e a Avenida Afonso Pena. Como centro de BH fica bem mais vazio e com trânsito intenso também durante os fins de semana, essa é uma alternativa de passeio segura, mesmo para quem não está costumado a pedalar.

Na Orla, além de aproveitar o visual, as bikes possibilitam que o turista alcance mais facilmente pontos como o Mineirão, a Igreja da Pampulha, a Casa do Baile e o Zoológico, entre outros.

Se você for pedalar pela Pampulha, uma boa ideia é fazer o roteiro da Orla e conhecer os todos os prédios do Conjunto Arquitetônico da Pampulha (clique para ver o roteiro).

Alugar bicicleta em Belo Horizonte

Como funciona o aluguel de bicicletas em Belo Horizonte?

Como tudo do mundo atual, para retirar a bicicleta você precisa de um aplicativo de celular, o Bike BH. Baixe gratuitamente e preencha seu cadastro (você pode baixá-lo aqui). Será preciso fornecer o número de um cartão de crédito e escolher qual produto você quer adquirir. Pode ser um passe avulso, com validade de 30 minutos, por R$ 2. Outra alternativa é comprar o passe mensal, que custa R$ 15.

Vencida a parte burocrática, basta você se dirigir até a estação mais próxima do Bike BH – no próprio app  você consegue ver qual seria. Também usando o aplicativo, escolha qual bicicleta você quer. Elas são identificadas por número. Ao solicitar o empréstimo, a bicicleta será liberada.

O usuário pode consultar a situação de Bicicletas e de vagas disponíveis para devolução pelo telefone 4003 4714, pelo app ou acessando o site oficial.

Biciletas na Orla da Lagoa

Você pode precisar de paciência

Durante os dias de semana é até mais tranquilo, mas nos fins de semana o usuário precisa ter muita paciência. Além da procura maior, principalmente pelas bicicletas da Orla da Pampulha, o sistema é cheio de falhas. É muito comum que estações saiam do ar, impedindo a retirada das bicicletas. Também não é incomum encontrar bikes com defeitos ou que fiquem agarradas à estação.

Isso aconteceu comigo todas as vezes que tentei retirar uma bicicleta durante os fins de semana. O jeito era esperar, algumas vezes por mais de 1 hora. Pior que isso, no entanto, é o fato do sistema exigir o pagamento adiantado. Com isso, caso você não consiga retirar a bicicleta por causa de um erro do sistema, terá que pedir o reembolso, o que não é fácil. Também já ocorreu do sistema não perceber a devolução das bicicletas, cobrando valores altíssimos em multas indevidas.

Além disso tudo, ainda são poucas estações e bikes, principalmente levando em consideração a demanda. A falta de ciclovias para além do centro e da Pampulha é outro problema, esse ainda mais grave, já que impede que as bicicletas sejam usadas como forma de transporte mesmo, não apenas para o lazer.

Não digo que não vale a pena – já é um começo, pedalar era bem mais complicado antes do Bike BH. Mas podemos torcer para que a Prefeitura de Belo Horizonte e as empresas por trás do projeto melhoram um pouquinho o sistema, facilitando a vida do usuário.

Para outras experiências incríveis e autênticas em Belo Horizonte, clique aqui

Onde ficar em BH: dicas de hotéis e regiões

Se você vem a turismo, alguns dos bairros mais recomendados para hospedagem são:

  • Savassi
  • Lourdes
  • Centro
  • Pampulha
  • Floresta e Santa Tereza

Tirando a Pampulha, todos os outros são bairros relativamente centrais. Todos contam com boa infraestrutura gastronômica e hoteleira e você terá fácil acesso a diversas atrações turísticas.

Recomendamos o Hotel Holiday Inn, de onde saem vans diárias para o Inhotim.  Vivenzo Savassi e Ibis BH Savassi, são outras opções. O Hostel Savassi é a opção econômica/mochileira mais próxima.

Na Pampulha, o Bristol Pampulha Liel e vira e mexe recebe times de futebol.

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Rafael Sette Câmara

Sou de Belo Horizonte e cursei Comunicação Social na UFMG. Jornalista, trabalhei em alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, como TV Globo e Editora Abril. Sou cofundador do site 360meridianos e aqui escrevo sobre viagem e turismo desde 2011. Pelo 360, organizei o projeto Origens BR, uma expedição por sítios arqueológicos brasileiros e que virou uma série de reportagens, vídeos no YouTube e também no Travel Box Brazil, canal de TV por assinatura. Dentro do projeto Grandes Viajantes, editei obras raras de literatura de viagem, incluindo livros de Machado de Assis, Mário de Andrade e Júlia Lopes de Almeida. Na literatura, você me encontra nas coletâneas "Micros, Uai" e "Micros-Beagá", da Editora Pangeia; "Crônicas da Quarentena", do Clube de Autores; e "Encontros", livro de crônicas do 360meridianos. Em 2023, publiquei meu primeiro romance, a obra "Dos que vão morrer, aos mortos", da Editora Urutau. Além do 360, também sou cofundador do Onde Comer e Beber, focado em gastronomia, e do Movimento BH a Pé, projeto cultural que organiza caminhadas literárias e lúdicas por Belo Horizonte.

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