Uma pequena ilha localizada no arquipélago de Ko Chang, na fronteira com o Camboja. Ko Kood tem praias com areia fina e águas calmas, daquele azul que a gente custa a acreditar que é real. Quando termina a praia, começa a floresta tropical, as plantações de coco e de borracha, as vilas de pescadores perdidas no tempo.
O acesso à internet é restrito e a população da ilha ainda não sabe o que é ter energia elétrica 24 horas por dia (hotéis e resorts usam seus próprios geradores). Esqueça os caixas eletrônicos e lojas de rede, esse parece ser um dos poucos lugares do país que ainda não foi dominado por 7-elevens. Parece um milagre que nos dias de hoje ainda possa existir lugares assim, mas Ko Kood está ali para provar que ainda é uma sobrevivente da exploração massiva do turismo na Tailândia.
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A maior parte da população nativa da ilha tira seu sustento da pesca, da venda do coco e da borracha. Muitos descendem da etnia Khmer e seus antepassados chegaram ali na virada do século 20, fugindo do domínio francês no Camboja.
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O que fazer em Ko Chang
O que fazer em Ko Kood
Ao contrário da vizinha Ko Chang, em Kood não há festas regadas a álcool ou trânsito intenso de automóveis. Durante a noite, o único barulho é o das ondas batendo na praia e os ruídos da floresta. A ilha é um convite para relaxar em uma rede, agarrar uma água de coco e se desconectar.
Quando a rede cansar, o kayaking e o snorkeling estão entre as principais atrações da ilha. Mas não espere muito mais que isso. Toda a infraestrutura é bastante precária, e isso vai desde o número de estradas até de transporte disponível para explorar de um lado para o outro. Os serviços de barco só operam de novembro a março, época considerada a única temporada turística, por condições de clima e do mar.
Há três empresas que operam passeios de snorkeling e kayaking na ilha: BB Divers, Koh Kood Divers and Paradise Divers. Os preços ficam em torno de 3.500 Baht para mergulho e 1.200 Baht para o snorkelling. Você pode contratar com antecedência aqui ou clicando nos passeios abaixo.
Como as opções de transporte são precárias, uma boa ideia para quem quer explorar mais é alugar uma scooter e percorrer a ilha por conta própria. Nessa empreitada, não deixe de visitar as praias de Ao Taopao, a mais comprida da ilha, Ao Noi, Klong Chao Bay, o atual centro turístico local, Ao Phrao beach e a cachoeira de Klong Chao.
Outro importante ponto de interesse turístico é a Makka Tree, uma árvore gigantesca de mais de 500 anos localizada bem no centro da ilha. Para chegar lá é preciso seguir uma trilha fácil em meio à floresta, e a localização exata está marcada em qualquer mapa de Ko Kood.
Para fotos estilo cartão postal, procure pelo mirante da vila de Ao Yai (conhecido localmente como Ban Ao Yai). Esse é um dos melhores lugares para seus cliques e também para passar algum tempo admirando a natureza ao redor.
Como ir de Bangkok para Ko Kood
Para chegar em Ko Kood é preciso pegar uma balsa que sai de Trat, capital da província de mesmo nome. Há voos pra Trat desde Bangkok pela Bangkok Airways, além de trens e ônibus que fazem o trajeto. Já as balsas saem do Laem Sok Pier, custam 350 baht e demoram 90 minutos para chegar à ilha. Como não há transporte público até o pier, é preciso pegar um transfer privado ou micro-ônibus que saem do aeroporto.
Uma vez em Ko Kood, você pode pegar um dos songthaews (são táxis locais que funcionam em umas caminhonetes) que aguardam na chegada, mas a oferta é bem limitada, então corre o risco de você ter que esperar um pouco. Há também lojas para aluguel de motos a partir de 350 baht o dia.
Saindo de Ko Chang
Há barcos entre as ilhas saindo de Ko Chang, do porto de Bang Bao. O preço é de 900 baht na modalidade “Hop Island”, que é tipo um tour por algumas ilhas da região com retorno para Chang, e inclui transporte de e para o seu hotel. Outra opção é pegar o Bang Bao Boat, que sai de Ko Chang com destino a Kood e outras ilhas duas vezes ao dia, às 9h e às 12h.
Onde ficar em Ko Kood
Há alguns anos, as poucas opções de hospedagem em Ko Kood se resumiam a resorts 5 estrelas vendidos no pacote. Hoje, no entanto, a oferta se tornou mais diversificada, e mochileiros, viajantes independentes e famílias também encontram seu lugar ali, em especial em pequenas pousadas, bangalôs e homestays, muitas vezes com nomes que remetem a conto de fadas, muito propício para a ilha.
A maior parte das habitações fica em Ban Khlong Hin Dam, uma vila próxima ao cais principal; em Ban Khlong Mat, um porto natural mais ao norte; e nas bucólicas vilas de pescadores Ban Ao Salat e Ban Ao Yai. Na costa sul há diversas praias com pequenas populações ao longo delas, nas quais é possível encontrar hospedagem econômica e opções de restaurantes locais, em especial em Ao Khlong Chao e Ao Ngamkho, duas vilas vizinhas que estão a uma curta distância uma da outra. Ao Bang Bao tem a fama de ser a melhor praia, mas não há muita estrutura além do bangalôs disponíveis para aluguel.
As opções mais bem cotadas entres os viajantes são os resorts Koh Kood Resort e o Suan Maprao Koh Kood. Para quem prefere algo mais local, o PD Guesthouse, Happy Days e Lungkluay Homestay são algumas boas pedidas.
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Grato pelo relato, a ilha está na minha programação em março.
abs
Espero que goste, Diego!