Chegamos em Águas Calientes, cidade que dá suporte a quem vai visitar Machu Picchu, muito tarde, tipo depois de meia noite. Mas a promessa do nosso hotel de que alguém iria nos buscar foi cumprida. Logo na descida do trem (exclusivo para turistas), havia vários membros de staff de hotéis com plaquinhas esperando seus hospedes – isso é bem comum.
Durante a subida até o hotel, em plena madrugada, já deu para dar uma olhadinha na cidade. Não vimos casas de moradores, somente uma sequência de restaurantes, hotéis e lojinhas. O local é parada praticamente obrigatória para quem quer conhecer Machu Picchu: está a cerca de 6 km das ruínas e é dali que partem os ônibus diariamente, a partir de 5h30 da manhã. Também dá para ir a pé, subindo a montanha. Mas não conte comigo para te contar como é essa experiência.
Enfim, chegamos de madrugada e acordamos cedo, por volta de 5h. O pessoal em geral acorda mais cedo ainda, para pegar o primeiro ônibus. Chegamos em Machu Picchu por volta de 7h da manhã. Infelizmente, tinha neblina para todo lado e a visibilidade só melhorou lá por volta de 9h. Então de nada adiantou acordamos cedo, porque não deu para ver muita coisa antes.
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Machu Picchu
Sei lá vocês, mas conhecer Machu Picchu (ou Velha Montanha) era um sonho para todos nós deste blog. São as ruínas mais famosas da América Latina, localizadas na Cordilheira dos Andes, a 2500 metros de altura. O sítio foi descoberto em 1911, tem 30% de construções originais e o resto são restaurações (perfeitas). Tudo foi construído por volta de 1450 e abandonado cerca de 100 anos mais tarde, devido à conquista espanhola. Os espanhóis nunca fizeram nenhum registro sobre essas ruínas, o que leva a crer que eles não sabiam que elas estavam ali. Quanto ao porquê da existência, prefiro deixar para os historiadores e cientistas, que não têm uma conclusão sobre a história local.
O que se sabe é que Machu Picchu era um povoado, com direito a zona agrícola, templos para o Sol e outros elementos, casas, ruas, praças, etc. Ali é possível perceber todo o avanço dos Incas em relação à Arquitetura, agricultura, e astronomia, entre outros.
O passeio por Machu Picchu
Andar pelas ruínas requer certo preparo físico, afinal são muitas subidas e o ar é rarefeito. Mas se eu consegui, acho que boa parte da população de 10 a 60 anos, sem perna quebrada, conseguiria numa boa. Contratamos um guia logo na entrada para nos acompanhar por algumas horas, nos mostrar os pontos mais importantes e contar as histórias do local. Infelizmente, o guia que contratamos foi picareta e passou as informações correndo, além de não ter nos mostrado todos os lugares. Fail.
Machu Picchu tem a zona agrícola e a zona urbana. Na primeira, terraços nivelados tomam conta do espaço, alguns circulares e outros retos.
Já a zona urbana é dividida entre os setor alto (hanan) e o setor baixo (hurin). Entre esses setores se encontra uma praça comprida. A zona sagrada, com o Templo do Sol e as residências reais, fica na parte alta. Já a rocha sagrada e o grupo de três portas ficam na parte baixa.
Wayna Picchu
Depois de visitar boa parte do Machu Picchu tínhamos um horário marcado às 10h. Era a subida da montanha Wayna Picchu ou Huayna Picchu (“Nova Montanha”), que compramos junto do ingresso. Você pode optar por subir essa montanha quando compra o ingresso, somente 400 pessoas podem fazer esse passeio por dia, em dois turnos, o das 7h e o das 10h.
Quando eu olhei Wayna Picchu de baixo, eu entrei em desespero, porque eu tive certeza que não ia conseguir. Mas ainda bem que continuei na fila e fui. A subida é de fato íngreme, mas com a ajuda de degraus e cabos de aço, não é impossível. A média de tempo para a subida é uma hora. Eu consegui fazer em uns 50 minutos – o que é a prova cabal que não é tão difícil assim, viu? Você precisa de mais incentivo? Bem, é verdade que um adorável casal de ingleses, ambos com cerca de 70 anos, subiu junto comigo. E era a quarta vez que eles faziam a visita.
Do alto de Wayna Picchu, na rota mais simples, dá para ter uma vista ótima de Machu Picchu. Quem for mais aventureiro pode dar uma volta completa na montanha e ver o Templo da Lua. Era demais para mim.
O retorno
Depois de descer, ainda passeamos um pouco mais pelas ruínas. Saímos de lá por volta das 15h (fecha às 17h). Se você está se perguntando como fizemos com a alimentação, saiba que não é fácil. Não é permitido entrar na área das ruínas com comida – somente água. Então, você pode deixar um lanchinho na entrada, num guarda-volumes. Ou comer na lanchonete que fica lá.
Uma última dica antes de deixar o Machu Picchu: logo na entrada, num cantinho, fica um carimbo com o qual você pode carimbar seu passaporte comprovando que você esteve nas ruínas Incas. É de graça, e é claro que eu garanti o meu!
Novamente em Águas Calientes, tomamos banho no hotel e ficamos enrolando lá (apesar de já termos feito check out cedo) antes de pegar o trem de volta para Cuzco, às 21h. A maioria das pessoas, entretanto, vai direto para as tais águas calientes que dão nome à cidade: piscinas relaxantes numa estância termal. Nós fomos muito lerdos e esquecemos de levar roupa de banho, porque deixamos as malas grandes em Cuzco. Enfim, espero que você seja mais esperto do que a gente. Além disso, quem tiver um pouco mais de tempo e disposição em Aguas Calientes pode passear na feira de artesanatos da cidade ou curtir um dos muitos restaurantes ou bares.
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sou amiga da sophia ela tambem mandou uma mensagem para vcs
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