O que fazer em Genebra é uma pergunta que muitos viajantes se fazem ao planejar uma visita a esta cidade suíça. Afinal, ela é conhecida por sua rica história, instituições internacionais, e a deslumbrante paisagem natural que a rodeia, mas com tantas opções, pode ser um desafio decidir como passar o seu tempo aqui.
Se Genebra fosse uma metrópole, seria a mais compacta do mundo. A cidade suíça tem espírito cosmopolita, mas menos de 200 mil habitantes. ‘O máximo de cidade, no mínimo de espaço’ seria um bom slogan.
E isso até que facilita a vida do turista, afinal, torna possível percorrer praticamente toda cidade a pé. O transporte público (que é ótimo e de graça para quem se hospeda num hotel por lá) só é necessário para ir e voltar do aeroporto ou se você ficar num hotel mais afastado.
Algumas das principais dúvidas que as pessoas têm ao viajar para Genebra incluem: Qual é a melhor época para visitar? Quanto tempo ficar? Quais são os pontos turísticos imperdíveis? Como é o transporte na cidade? E, claro, o que há para fazer em Genebra?Neste texto você vai saber o que fazer em Genebra, uma das mais importantes (e lindas) cidades da Suíça.
Neste guia completo, vamos responder a todas essas perguntas e mais, proporcionando recomendações práticas e dicas úteis para ajudar você a aproveitar ao máximo a sua estadia.
De explorar a histórica Cidade Velha, a relaxar nas margens do Lago Genebra, até descobrir a riqueza cultural nos vários museus e galerias, há algo em Genebra para todos os gostos. Além disso, vamos explorar opções de hospedagem, dicas de transporte, e sugerir itinerários para ajudá-lo a planejar sua viagem.
Então, vamos descobrir o que Genebra tem a oferecer e ajudá-lo a planejar uma viagem inesquecível!
Vai viajar para Genebra? Leia também nosso guia Onde ficar em Genebra: guia de bairros
O que fazer em Genebra: principais pontos turísticos
As principais atividades para fazer em Genebra são:
- Visitar a ONU
- Visitar o Cern
- Passear na orla e de barco pelo Lago Léman, ou Lago Genebra
- Ver o incrível Jet d’Eau
- Ver o Relógio de Flores e o Jardim Botânico
- Passear pela Cidade Velha
- Museu de História e Arte
- Museu Patek Philippe
A cidade é linda, limpa e organizadinha. Mas, como você provavelmente percebeu, não tem tantas atrações assim.
Pode ser uma ótima parada para quem viaja pela região e rende dois dias de passeios e relaxamento, mas eu não aconselharia que você se desviasse do seu caminho só para conhecer a cidade.
E vale sempre dizer aquilo que quase todo viajante já sabe: é uma cidade cara, assim como o resto da Suíça. Se você viaja com o orçamento apertado, sugiro riscar a cidade do roteiro e procurar outros países da Europa com melhor custo-benefício.
A Itália, ali do lado, é uma opção muito mais amigável para o bolso. Se for passar por lá, não deixe de ler nossos posts sobre o país.
1. Visita à sede da ONU em Genebra
Genebra é uma cidade conhecida por sua rica herança diplomática. É lá que fica o Palais des Nations, a sede europeia das Nações Unidas (ONU). Uma visita a este epicentro da cooperação internacional oferece uma ótima ideia do trabalho desenvolvido pela organização. Aqui está um guia prático sobre como planejar sua visita à sede da ONU em Genebra.
Os passeios guiados pelo Palais estão disponíveis em 15 línguas. Você vai passar pelo Hall dos Direitos Humanos, pelo “Concourse”, pelo Hall da Assembleia e a Câmara do Conselho, além de assistir a um filme que explica melhor as atividades e objetivos do escritório de Genebra.
A visita custa 15 francos suíços e dura uma hora. Elas ocorrem de segunda a sexta-feira, das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 16:00. Esses horários podem sofrer alterações dependendo da agenda oficial do prédio. Crianças de até seis anos não pagam. Clique aqui para mais informações.
O cartão Genebra Pass, que dá acesso a várias atrações da cidade, dá direito à visita. Adquira seu cartão aqui!
Em frente ao prédio fica esse famoso monumento de uma cadeira com perna quebrada, simbolizando a luta contra o uso de minas terrestres.
Por que Genebra foi escolhida como “capital do mundo”?
Você sabe que Genebra, uma cidade do tamanho de Cachoeiro do Itapemerim (ES), é a capital mundial da diplomacia? Pois é, Genebra é sede de mais de 200 organizações internacionais, em especial aquelas ligadas a promoção da paz, dos direitos humanos, do desenvolvimento e da ajuda humanitária, como a ONU, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A cidade abriga mais conferências e reuniões internacionais que Nova Iorque, o que faz dela uma espécie de centro político mundial. 44% de sua população é formada por estrangeiros, entre eles 42 mil diplomatas, o que deixa Genebra com um ar cosmopolita apesar do tamanho modesto.
A sede da ONU em Genebra é a segunda mais importante do mundo, ficando atrás apenas da de Nova Iorque. O quartel general suíço comanda as reuniões e operações sempre que o tema tenha a ver com fome, conflitos, abuso dos direitos humanos, epidemias, catástrofes naturais e desenvolvimento de tecnologias.
Não preciso dizer que os empregados da ONU têm um trabalhão por lá, não é mesmo? E olha que a Suíça só se tornou membro das Nações Unidas depois de um referendo em 2002, mas o início dessa história de Capital da Paz tem origem bem anterior.
No século 19, Henry Dunant, um cidadão suíço, viajou para o norte Itália. Chegando lá, deu de cara com um conflito dos feios: a batalha de Solferino, um combate decisivo da segunda guerra da independência italiana que resultou na vitória de Napoleão III sobre o exército austríaco.
Ao ver 40.000 soldados serem deixados feridos no campo de batalha por falta de medicamentos e médicos suficientes para tratá-los, Dunant decidiu que precisava agir. Juntou um bando de voluntários e começou a cuidar dos feridos por conta própria.
Depois, escreveu um livro chamado Memórias de Solferino, para retratar os horrores da guerra. Sua militância acabou sendo o gatilho para a criação do Comitê da Cruz Vermelha, a primeira das organizações internacionais com sede em Genebra, que assegurou a proteção e assistência às vítimas de conflitos armados as redor do mundo.
Mas isso não foi tudo: as ações dele também acabaram levando à criação da primeira Convenção de Genebra, em 1864, um documento com tratados que estabelecem leis internacionais para o tratamento humanitário durante guerras. Dunant é considerado o pioneiro em ajuda humanitária internacional e foi o primeiro a ser congratulado com o Nobel da Paz, em 1901.
2. Visitar a sede do Cern, em Genebra
Além da ONU, outra sede que vale a pena visitar é a Cern, a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, um gigantesco laboratório que ocupa não só terrenos na Suíça, mas também na França.
Ali você vai aprender sobre as pesquisas que envolvem física de partículas, além de conhecer o lugar onde descobertas científicas notáveis, como a do Bóson de Higgs, foram feitas.
Para garantir sua vaga, basta se dirigir à sede e preencher o cadastro no balcão. As reservas são por ordem de chegada e só podem ser feitas no local. As visitas guiadas gratuitas são muito populares e podem ficar totalmente reservadas durante os períodos de alta temporada. Aos domingos, a disponibilidade é maior. Leia mais informações aqui.
O CERN oferece diferentes tipos de visitas, incluindo visitas guiadas que proporcionam uma visão mais aprofundada do trabalho realizado lá, e exposições permanentes que você pode explorar por conta própria.
Como chegar ao CENR em Genebra?
O centro de pesquisa está localizado na Route de Meyrin 385, 1217 Meyrin, perto da fronteira entre a Suíça e a França. Uma maneira fácil de chegar ao CERN é pegar um bonde da estação Cornavin em Genebra até a parada final, que é o CERN.
Durante a visita, não perca as exposições interativas como o “Universe of Particles” e o “Microcosm”, que oferecem uma introdução envolvente ao mundo da física de partículas.
Se você optar por uma visita guiada, terá a chance de ver algumas das instalações impressionantes do CERN, possivelmente incluindo o LHC (Large Hadron Collider), dependendo das operações em curso.
3. Passeio pela Cidade Velha de Genebra e a Catedral de Saint Pierre
A cidade velha é a parte mais legal de Genebra, na minha opinião. A casa onde Rousseau nasceu fica ali e pode ser visitada também. Prédios históricos, igrejas e museus ficam nessa região, que rende algumas horas de caminhada.
O ponto de parada mais importante é a St. Pierre Cathedral, construída no século 12. Mas a história desse templo é ainda mais antiga, já que escavações debaixo dela encontraram vestígios do Império Romano.
A Catedral de St. Pierre é famosa por ter sido adotada por um cara chamado John Calvin, teólogo francês importantíssimo para a reforma protestante. Não reconheceu o nome? É porque em português ele atende por João Calvino. No século 16, o João foi para quem falava francês o que o Martinho (o Lutero) foi para os falantes de alemão. Enfim, os dois deram uma baita dor de cabeça para o Papa.
Calvino chegou em Genebra aos 26 anos, em 1536. Nessa época, a reforma já era moda por lá, com destruição de imagens de santos e santas incluída no pacote. Depois de ser brevemente expulso da cidade pelos católicos, voltou e fez de Genebra seu principal púlpito. Ele viveu ali cerca de duas décadas, até sua morte.
A cadeira usada por Calvino está exposta na igreja, que tem visitação gratuita. Quem quiser pode ainda desembolsar alguns francos suíços para subir as torres da Catedral, com vista para o lago. Por falar no lago, dizem que Calvino curtia ficar de bobeira lendo a Bíblia e tomando vinho nas margens dele.
4. Parque dos Bastiões
O Parc des Bastions, ou Parque dos Bastiões, é uma área verde no centro de Genebra. É aqui que você encontrará o emblemático Muro dos Reformadores, uma homenagem monumental à Reforma Protestante e aos líderes reformadores que marcaram a história, não só de Genebra, mas do mundo.
As estátuas de João Calvino, Guillaume Farel, Théodore de Bèze e John Knox foram colocadas ali, com inscrições e relevos que narram a história da Reforma.
Além de histórico, o Parque dos Bastiões é também um lugar tranquilo para relaxar em Genebra. O parque também possui um carrossel para crianças, um tabuleiro de xadrez gigante e um café, além de sediar várias atividades e eventos ao longo do ano, incluindo concertos ao ar livre, exposições e feiras. É um ponto de encontro popular entre os locais e oferece uma visão do estilo de vida genebrino.
5. Passeios de barco pelo Lago Lémam (Lago Genebra)
Chame-o de Lémam ou de Lago Genebra mesmo, tanto faz. O que importa é que ele é a principal parada do turista que passa pela cidade. E dos moradores também, que usam os vários espaços públicos ao redor do lago diariamente, numa demonstração invejável de qualidade de vida.
O lago tem 600 quilômetros quadrados e se divide entre a Suíça e a França, com várias vilas interessantes de cada um dos lados.
Como números muitas vezes não dão a ideia de tamanho dos lugares – principalmente para quem é ruim de matemática, tipo eu – veja o mapa abaixo.
A área ao redor do ponto A é a cidade de Genebra, enquanto o ponto B é Yvoire, vila francesa. Se você observar atentamente, verá a linha cinza que marca a fronteira entre a França e a Suíça. Toda a área que está para fora dessas duas linhas – inclusive a parte verde do lado esquerdo e a parte branca abaixo do lago, na direita – é território francês. O restante é suíço.
Ou seja, durante o passeio você pode visitar cidades nos dois países, que dividem o Lago Genebra. Sim, você vai sair e entrar da Suíça várias vezes no mesmo dia.
Os suíços tornam o que já é bonito ainda melhor, decorando as margens do lago com jardins e mais jardins. E não pense que o lago é só paisagem: praias fazem sucesso no verão.
Além das praias, caminhadas e passeios de bicicleta, outra atividade que atrai turistas é fazer um passeio de barco pelo lago.
São várias opções, desde um de que em 50 minutos circula apenas pela área de Genebra até roteiros maiores, que duram o dia inteiro. O preço é salgado (como tudo em Genebra) mas esse é com certeza um dos passeios mais interessante que a cidade oferece.
Grande parte da frota que cruza todos os dias o Lago Genebra é da chamada Belle Époque, que vai das últimas décadas do século 19 até o começo da Primeira Guerra Mundial, em 1914.
São oito barcos a vapor, que operam há mais de 100 anos e levaram gente durante todo esse período. Os barcos, muito bem conservados, dão um charme interessante para a viagem.
Vai ver é o espírito cosmopolita, vai ver é a beleza e a tranquilidade do lugar. O fato é que o lago atrai vários moradores ilustres. Sabe o que Charlie Chaplin, Lenin e Freddie Mercury têm em comum? Todos moraram algum tempo nessa região. Assim como o ex-piloto Michael Schumacher, que vive numa mansão caríssima por ali. Mas o personagem mais famoso do lago não é nenhum desses: é um jato d’água.
Genebra Bay Tour
O primeiro passeio que fizemos foi o Geneva Bay Tour. O cruzeiro dura uma hora e vai somente nas áreas ao redor de Genebra – ou seja, uma parte mínima do lago. Pagamos cerca de 20 francos suíços pelo passeio, que inclui narração de um guia, em inglês e francês, que conta um pouco da história da região e fala sobre cada um dos prédios e mansões e praias (sim, elas existem!) que os turistas podem ver a partir do barco.
É um passeio bonito que revela a cidade de outro ponto de vista. Você pode reservar seu lugar nesse passeio por aqui.
Passeio a Yvoire a partir de Genebra
Gostamos a ponto de repetir, mas com um passeio maior. Por isso, no dia seguinte fomos visitar outra cidade do lago, Yvoire, uma vila medieval francesa. Esse passeio dura todo o dia – percorrer toda essa quantidade d’água num barco a vapor do século 19 não é tarefa rápida.
Saímos às 10h e chegamos em Yvoire perto da hora do almoço. Não sem antes pararmos em várias “estações”, em cada uma das cidades que são banhadas pelo lago.
Só a chegada em Yvoire já vale o tour, com direito a um cenário que envolve um castelo, água e jardins. Além do nosso barco a vapor (e os apitos dele), claro.
Quem faz esse passeio tem várias opções de horários de volta e pode ficar em Yvoire o tempo que quiser, conhecendo a cidade. Por isso, recomendamos muito mais essa opção do que a primeira, por mais que o dobro do preço. Compensa o investimento!
O passeio de uma hora só é uma boa pra quem não tem tempo ou não pode mesmo gastar o preço do tour maior. Sem contar que qualquer um dos passeios mais longos acaba passando pelos mesmos locais do tour de uma hora, embora sem a narração do guia.
Outros passeios no Lago Genebra
Além desses dois tours, você pode fazer um passeio de barco para várias cidades ao redor do lago. Destaques para Montreux, Lausanne e Nyon, que certamente receberão uma visita do 360meridianos na próxima vez que passarmos pelo país.
Também é possível fazer tours temáticos, com almoço e bebidas incluídas ou para avistar o Mont Blanc, maior montanha da Europa, com quase 5 mil metros de altura. Quando chegar a Genebra, basta descer até o lago. Ali, do lado da Pont du Mont-Blanc, fica o lugar onde os barcos param para pegar passageiros.
Se você preferir ou não for muito fã de barcos, uma alternativa é alugar um carro e conhecer todo o Lago Genebra por terra.
6. Jet d’Eau
Quando chegar ao Lago Lémam, olhe para o alto. É provável que você veja 7 mil litros d’água no ar. Essa é a quantidade de líquido expelida pelo Jet d’Eau (ou Jato d’água, traduzido do francês), talvez uma das imagens mais conhecidas da cidade.
500 litros são jogados para o alto a cada segundo, numa velocidade de aproximadamente 200 quilômetros por hora. O jato atinge 140 metros de altura, sendo por isso visível de várias parte do lago e até mesmo da janela de um avião que se prepara para aterrissar na cidade.
O primeiro jato do lago foi criado em 1886 e não tinha nada de turístico: o objetivo era apenas controlar a pressão. É que a empresa que distribui água pela cidade não sabia lidar com o excesso de pressão acumulada no sistema hidráulico de noite, quando o consumo de água em Genebra era menor. Logo o problema foi resolvido, mas nessa altura o Jet d’Eau já era um símbolo de Genebra. Em 1891, a estrutura foi colocada na posição atual e declarada monumento da cidade pela prefeitura.
Além de admirar o cartão-postal de vários pontos, você pode fazer como a gente e chegar bem pertinho dele. Só esteja preparado para se molhar, o que pode não ser ruim, se o dia estiver quente. O vento muda inesperadamente a posição do jato, muitas vezes molhando os turistas que se atrevem a chegar perto demais.
É por isso que o jato não funciona em dias de vento mais forte. Em situações normais o jato é ligado de 9h até 22h.
7. Relógio de Flores e jardim inglês
Basta cruzar a ponte do Mont-Blanc e você estará no centro histórico de Genebra. Mas caminhe com calma, porque há muitas atrações no meio do percurso. Nós paramos para admirar os peixes, patos, gansos e cisnes que nadam tranquilamente pelas águas do lago.
Pelas passarelas que ficam ao lado da ponte, é possível chegar até a Île Rousseau, no meio do rio Ródano. Essa ilha-parque é uma homenagem ao filósofo e escritor Jean-Jacques Rousseau, que nasceu e viveu em Genebra.
Do outro lado da ponte fica o jardim inglês, além do mais famoso relógio suíço da cidade: essa aí da foto, feito de flores e certamente mais barato do que os que são vendidos nas lojas que ficam do outro lado da rua.
8. Museu de Arte e História
O Museu de Arte e História é uma das instituições culturais mais prestigiadas de Genebra. Situado em um belo edifício projetado pelo arquiteto Marc Camoletti e inaugurado em 1910, o museu abriga uma enorme coleção que abrange desde a Antiguidade até o início do século 20.
As coleções incluem belas artes, arqueologia e artes aplicadas, oferecendo uma viagem através dos tempos. Destacam-se as obras de mestres como Konrad Witz, Rembrandt, Modigliani e muitos outros.
Dê uma olhada também nas coleções de artefatos egípcios, gregos e romanos e nas exposições temporárias e eventos que podem estar rolando durante a sua visita.
9. Museu Patek Philippe
O Museu Patek Philippe, localizado no centro de Genebra, conta a história da rica tradição relojoeira da Suíça. O museu está alojado em um edifício do início do século 19 e exibe uma impressionante coleção de relógios, que documentam o desenvolvimento da relojoaria desde os seus primórdios até os exemplares contemporâneos da marca Patek Philippe.
A coleção abrange não apenas relógios produzidos pela Patek Philippe, mas também relógios antigos, autômatos e miniaturas que datam do século 16.
O Museu Patek Philippe também mostra a história e o legado da relojoaria em Genebra, uma cidade que tem sido um centro de excelência na arte da relojoaria há séculos.
Estações de Esqui próximas a Genebra
Genebra – e a Suíça como um todo – é prato cheio para quem ama esportes de inverno ou para quem quer ter um gostinho de esquiar pela primeira vez. Graças à sua proximidade com os Alpes Franceses e Suíços, há várias estações de esqui populares perto de Genebra que valem a pena uma visita:
1. Chamonix-Mont-Blanc:
Localizada a cerca de uma hora de carro de Genebra, Chamonix é uma das estâncias de esqui mais famosas do mundo. Oferece uma variedade de pistas para todos os níveis de habilidade, além de uma vista espetacular do Mont Blanc.
Chamonix é um paraíso para os esquiadores e snowboarders, e também oferece oportunidades para escalada no gelo, parapente e outras atividades de aventura.
Se preferir, dá para contratar um passeio bate-volta pra lá clicando aqui.
2. Verbier:
A cerca de duas horas de Genebra, Verbier é outra estação de esqui de renome internacional na Suíça. É conhecida por suas pistas desafiadoras e é um destino popular entre os esquiadores avançados e profissionais.
O resort tem uma atmosfera animada com muitos bares e restaurantes para relaxar após um dia nas pistas.
3. Morzine:
Morzine é uma estação de esqui charmosa e menos comercial a cerca de uma hora e meia de Genebra. É parte do grande domínio esquiável dos Portes du Soleil, que se estende entre a França e a Suíça.
Morzine oferece uma mistura de pistas para todos os níveis e é uma ótima opção para famílias ou grupos com diferentes níveis de habilidade.
Estas são apenas algumas das muitas estâncias de esqui que você pode explorar a partir de Genebra. Cada uma oferece uma experiência única com uma mistura de pistas, atividades e atmosfera.
Com fácil acesso de carro ou através de serviços de transporte organizado, esses destinos de esqui proporcionam uma maravilhosa fuga de inverno nas proximidades da cidade.
Se você curte o esporte, não deixe de ler nosso post sobre Esqui em Genebra!
Roteiro de 2 dias em Genebra
Dia 1: Descubra o Coração de Genebra
Manhã:
- Café da Manhã: Comece o dia com um café da manhã suíço tradicional em uma das charmosas cafeterias do centro da cidade.
- Jet d’Eau e Lago Genebra: Após o café, faça um passeio ao longo do Lago Genebra e veja o icônico Jet d’Eau.
- Passeio de Barco: Se o tempo permitir, faça um passeio de barco pelo lago para apreciar a cidade de um ponto de vista diferente.
Tarde:
- Almoço: Saboreie o almoço em um dos restaurantes à beira do lago, experimentando a culinária local.
- Cidade Velha (Vieille Ville): Explore a histórica Cidade Velha, passando pela Catedral de St. Pierre e talvez subindo as torres para uma vista panorâmica da cidade.
- Museu de Arte e História: Dedique algum tempo ao Museu de Arte e História de Genebra para conhecer um pouco mais sobre a rica herança cultural da região.
Noite:
- Jantar: Desfrute de um jantar em um dos restaurantes gourmet da cidade, experimentando pratos suíços e internacionais.
- Passeio Noturno: Após o jantar, faça um passeio noturno pela cidade, talvez tomando uma bebida em um dos bares locais.
Dia 2: Aprofunde-se na História e Cultura
Manhã:
- Palácio das Nações (sede da ONU): Visite o Palácio das Nações para ter um vislumbre do trabalho da ONU. Lembre-se de reservar seu tour com antecedência.
Tarde:
- Almoço: Experimente o almoço em um dos cafés ao ar livre na área.
- Parque dos Bastiões: Passe a tarde relaxando no Parque dos Bastiões e visite o Muro dos Reformadores.
- Museu Patek Philippe: Se você é um entusiasta de relógios, o Museu Patek Philippe é uma visita obrigatória.
Noite:
- Jantar: Para o jantar, explore a cena gastronômica local em um dos restaurantes de fondue da cidade.
- Teatro ou Concerto: Se possível, termine o dia com um espetáculo no Grand Théâtre de Genève ou um concerto na Victoria Hall.
Este roteiro proporciona uma mistura de experiências culturais, históricas e relaxantes, permitindo que você absorva o que Genebra tem de melhor a oferecer em um curto espaço de tempo.
O seguro de viagem para a Suíça é obrigatório?
A Suíça faz parte do Espaço Schengen e, por isso, é obrigatório contratar o seguro de viagem internacional para entrar no país, assim como no restante da Europa.
Leia mais:
- Seguro Viagem para Europa é obrigatório? Quanto custa?
- Imigração na Europa: tudo que você precisa saber sobre conexões e o Espaço Schengen
Além de ser obrigatório para entrar em Genebra e te ajudar em caso de algum imprevisto médico, um bom seguro de viagem também inclui cobertura para problemas de viagem, como cancelamentos de voos ou perda de bagagem.
Não arrisque a sua viagem para Genebra sem um seguro de viagem. Adquira o seu agora mesmo através desse link ou das ofertas abaixo e viaje com a tranquilidade de saber que você está protegido!
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Dicas de Hospedagem em Genebra, Suíça
Assim como o resto do país, Genebra não é uma cidade barata e o valor da hospedagem segue a mesma linha. A hospedagem mais barata que você vai encontrar não deve sair por menos de 100 euros a diária.
Esse é, inclusive, o valor do Ibis Budget, uma das poucas opções econômicas da cidade (clique aqui para conferir a disponibilidade dos quartos).
O Ibis é uma boa opção para quem procura algo perto do aeroporto, assim como o NH Gebebra Airport Hotel.
Outras indicações de hospedagem na Cidade Velha de Genebra são:
- Apartamentos para alugar em Genebra: Fraser Suites
- Hospedagem de luxo em Genebra: Les Armure
Outra boa localização é no bairro Les Pâquis, do lado oposto do Lago Genebra:
- Hotel confortável em Genebra: Warwick Geneva;
- Hotel bom e barato em Genebra: Design Hotel f6;
- Hotel confortável em Genebra: N’vY Manotel.
Quando custa uma viagem para Genebra?
Genebra é conhecida por ser uma das cidades mais caras do mundo e oferece uma experiência de viagem luxuosa, mas o custo pode variar conforme o estilo de viagem e as atividades escolhidas.
A hospedagem é um dos maiores gastos, com hotéis variando de 100 a 500 francos suíços por noite, embora existam opções mais econômicas como hostels.
A alimentação também pode ser cara, com refeições em restaurantes de médio porte custando entre 20 a 40 francos suíços por pessoa. Para economizar, considere visitar mercados locais ou optar por refeições mais casuais.
As atrações turísticas variam em custo, com muitas opções gratuitas ou de baixo custo, como a entrada para a Catedral de St. Pierre. No entanto, experiências únicas como passeios de barco pelo Lago Genebra ou visitas guiadas ao CERN podem aumentar o custo da viagem.
No total, espere gastar no mínimo 80 francos por dia em Genebra. Uma viagem mais confortável pode girar em torno de 120 a 190 francos por dia.
O Genebra City Pass vale a pena?
Justamente por ser uma cidade cara, o Genebra City Pass é uma opção para viajantes que desejam conhecer as principais atrações sem estourar o orçamento.
Ele oferece acesso a uma variedade de museus, passeios e outras atrações por um preço fixo, o que pode resultar em economias significativas se comparado à compra de ingressos individuais.
Além disso, a comodidade de ter um único passe para múltiplas atrações pode te ajudar a economizar tempo e evitar o incômodo de comprar ingressos separados para cada local.
O Genebra City Pass tem opções de validade que vão de 24 a 72 horas, dependendo da duração da sua estadia.
Se você tem planos de visitar vários museus e pontos turísticos, o passe pode oferecer um excelente valor. Por outro lado, se a sua viagem é mais focada em relaxar ou explorar fora do circuito turístico tradicional, o custo do passe pode não justificar os benefícios.
Revisar a lista de atrações inclusas e comparar os preços antes de decidir pode ajudar a garantir que os francos investidos de fato valerão a pena. Compre seu cartão com antecedência por aqui!
Como é o transporte em Genebra?
Genebra possui um sistema de transporte público eficiente e, como um relógio suíço, bastante pontual, o que facilita a locomoção pela cidade e arredores.
O sistema compreende trams (bondes), ônibus, trens e até barcos táxi que cruzam o Lago Genebra, proporcionando não apenas meios práticos de transporte, mas também uma forma legal de conhecer a cidade.
O transporte público é gerenciado pela Transports Publics Genevois (TPG), e ter um Geneva Transport Card pode oferecer acesso ilimitado a todos esses modos de transporte, tornando a exploração da cidade econômica e conveniente.
Turistas que se hospedam em hotéis, albergues da juventude ou em campings em Genebra têm direito a receber gratuitamente o Geneva Transport Card.
Este cartão é pessoal e intransferível, e é oferecido aos hóspedes no momento da chegada ao local de hospedagem, permitindo que viajem gratuitamente na rede de transportes.
Para aqueles que preferem conhecer os lugares à pé ou sobre duas rodas, Genebra é uma cidade amigável para ciclistas e pedestres, com várias ciclovias e trilhas para caminhadas.
Alugar uma bicicleta ou simplesmente caminhar pode ser uma ótima maneira de explorar a cidade. Além disso, serviços de compartilhamento de bicicletas e scooters elétricas estão amplamente disponíveis, proporcionando alternativas flexíveis e divertidas para se locomover por Genebra. Tem um passeio muito legal que passa pela ONU de bicicleta aqui.
Vale a pena alugar um carro para viajar pela Suíça?
Alugar um carro em Genebra pode proporcionar a liberdade de explorar a cidade e seus arredores no seu próprio ritmo, permitindo desvios espontâneos para aquelas paisagens de fundo de tela do Windows que só a Suíça saber ter.
Isso é particularmente útil se você tem planos de visitar as regiões rurais ou cidades vizinhas onde o transporte público pode não ser tão conveniente ou frequente. Além disso, pode ser uma opção atrativa se estiver viajando com família ou um grupo, proporcionando uma forma confortável de se locomover juntos.
No entanto, o custo de alugar um carro em uma cidade conhecida por seu alto custo de vida pode somar rapidamente. Os custos não terminam com a taxa de aluguel – combustível, estacionamento, pedágios e, possivelmente, taxas de congestionamento também devem ser considerados.
O trânsito na cidade pode ser desafiador, especialmente durante as horas de pico, e encontrar estacionamento no centro pode ser uma tarefa árdua. Genebra tem um excelente sistema de transporte público que é eficiente e, muitas vezes, mais econômico, especialmente com a oferta do Geneva Transport Card para turistas hospedados em hotéis, albergues ou campings.
A decisão final realmente depende de suas preferências pessoais e itinerário. Se você valoriza a flexibilidade e tem um orçamento que pode acomodar os custos adicionais, alugar um carro pode ser uma escolha sensata.
No entanto, se você planeja ficar principalmente dentro dos limites da cidade ou está em um orçamento mais apertado, o robusto sistema de transporte público de Genebra pode muito bem atender às suas necessidades, permitindo que você economize dinheiro para outras experiências enriquecedoras na cidade.
Se você for optar pelo mesmo, recomendamos a RentCars. Eles são um comparador que inclui basicamente todas as opções de locadoras, das mais tradicionais como a Europcar ou Guerin às mais baratinhas, como a Firefly.
Eles são parceiros aqui do blog exatamente porque oferecem excelentes condições de aluguel, com diárias muito baixas, possibilidade de pagar as reservas em reais, sem IOF e parcelamento em até 12 vezes. Clique aqui para fazer sua cotação sem compromisso.
Se você for viajar pela Suíça, mas não quiser alugar um carro, uma alternativa é comprar o Suiss Travel Pass, um passe ilimitado que dá acesso ao sistema de trens, ônibus e barcos do país. Veja mais informações sobre ele aqui.
Qual a melhor época para viajar para Genebra?
O verão (junho a agosto) é geralmente considerado uma das melhores épocas para visitar, pois o clima é quente e a cidade cheia de atividades ao ar livre.
Os dias longos permitem explorar a cidade e seus arredores extensivamente, e é a época perfeita para desfrutar do Lago Genebra e dos diversos festivais que ocorrem na cidade. No entanto, é também a época mais movimentada e, consequentemente, os preços de hotéis e voos podem ser mais elevados.
A primavera (março a maio) e o outono (setembro a novembro) são considerados períodos intermediários, quando o clima ainda é agradável, mas com menos multidões. Durante esses períodos, a cidade é menos movimentada, e você pode desfrutar de uma Genebra mais tranquila.
O inverno (dezembro a fevereiro) em Genebra é frio e nevado, o que pode ser mágico, especialmente durante a temporada festiva. Se você é fã de esportes de inverno, este é o momento ideal para visitar, com várias estâncias de esqui de classe mundial a uma curta distância de carro da cidade. Veja aqui alguns motivos para visitar Genebra no inverno.
Quantos dias ficar em Genebra?
Genebra não é uma cidade muito grande e, por isso, é possível ver tudo por ali com uns 2 a 3 dias.
Com 4 a 5 dias, você pode incluir excursões a cidades próximas como Lausanne ou Montreux, e até mesmo aproveitar as estâncias de esqui nas proximidades durante o inverno ou trilhas para caminhadas no verão.
Genebra está estrategicamente localizada perto da fronteira francesa, proporcionando uma base excelente para explorar não apenas a Suíça, mas também a região vizinha da França, como a encantadora cidade de Annecy ou a cidade alpina de Chamonix.
Boa noite! Tenho um primo morando a pouco tempo em Genebra, os filhos ( 5 / 8 ) anos estão tendo poucas atividades e falta de amigos para brincar. Você tem alguma dica para ajudá-los? Existe algum grupo de brasileiros para apresentar para eles?
Infelizmente não sei, Audinei. 🙂
Abraço.
obrigado
ESSA É UMA CIDADE LINDAAAA EU AMO!
Boa Tarde, Gostaria de Saber se é possivel no mesmo dia sair cedo de Zurique(07:00h) , ir a Berna rapidinho e ver os pontos turisticos princiapais, depois pegar o trem para Genebra , conhecer os principais pontos tirusticis e depois ir a Montreux e Laussane conhecendo essespontos turisitocs principais e retornar a Zurique a noite. Obrigado pela ajuda
Oi, Claudia. Não consigo ajudar porque não conheço Zurique nem Berna, mas acho que ficaria muito corrido. Eu concentraria numa cidade só.
Abraço.
Obrigado pela ajuda, seguirei seu conselho.
O que procurava. Parabéns, as dicas foram muitíssimas importantes.
Vou passar dois dias nesta cidade (Genebra).
Fico feliz de ajudar, Sidalmo. Veja esse texto aqui também:
https://www.360meridianos.com/dica/onde-ficar-em-genebra-suica
Abraço.
Genebra É E SEMPRE SERÁ meu Sonho. Sempre achei Uma Genuína Cidade. O número de Habitantes,tão reduzido,isso me fascina.Tenho o Desejo em fazer uma Experiência,em qualquer tipo de trabalho,por mais simples que seja,ao menos durante 30 Dias,ao menos. O Idioma Francês,entendo um pouco, MAS Gostaria de Aprender na Própria Região. Seria um Grande Sonho. Quer ver estas linhas postadas e desejar entrar em contato comigo,poderá entrar em contato comigo. Meu Telefone CELULAR: 22-9-9876-8633 Campos dos Goytazazes-RJ. Forte Abraço.
É uma cidade linda. Boa sorte, Ademírson.
Abraço.
Olá ! Estarei indo de Atenas para Lisboa em Outubro e o vôo terá uma parada de 12 horas em Genebra. Em 10 horas na cidade, dá p fazer um passeio legal ? Se locomover por lá é fácil ???
Oi, Bela. Genebra é uma cidade bem pequena, então em 12 horas você consegue fazer muita coisa! Do aeroporto, o ônibus até o centro da cidade demora cerca de 15 minutos. Desça perto do Lago Genebra e pronto! Você consegue ver o centro histórico e até fazer um passeio de barco de uma hora, se quiser.
Ahhh, o ônibus que parte do aeroporto é de graça. Basta pegar o ticket na sala de desembarque.
Abraço e boa viagem!
Obg pelas dicas !!! Abraço !