Publicidade – A maior cidade da América do Sul está cheia de cantinhos secretos ou pouco conhecidos até mesmo por quem vive lá – imagine, então, para um turista. Por isso, o Mercure nos convidou para montar um guia com dicas de onde ir em São Paulo, mas com esses programas, digamos, lado b. Entre um e outro, sempre dá para repetir aqueles passeios imperdíveis e que não se esgotam nunca, da Paulista ao Ibirapuera.
Está de passagens compradas e ainda não decidiu onde ficar? Há vários hotéis da marca Mercure, da Accor Hotels, na cidade: perto da Paulista, nos Jardins, em Pinheiros e na Vila Olímpia.
Onde ir em São Paulo: comece da Sé
A nossa listinha de lugares de São Paulo tem de tudo – de museus pouco conhecidos a templos e parques:
- Cripta da Catedral da Sé
- Edifício Martinelli
- Biblioteca Mário de Andrade
- Cemitério da Consolação
- Memorial da Resistência
- Nos Trilhos
- Jogo da Juventus
- Fundação Maria Luisa e Oscar Americano
- Templo Zu Lai
Comece seu passeio pelo coração da capital paulista. Construída entre 1913 e 1967, a Catedral da Sé é enorme, tem estilo neogótico e, numa boa, é mais bonita que muita igreja europeia famosa por aí. Por isso mesmo o templo é um dos cartões-postais da cidade e um programa bem longe de ser lado b. Na realidade, o cantinho secreto está no subsolo da igreja. É abaixo do altar principal que fica a Cripta da Catedral da Sé, com entrada a R$ 7.
No subsolo da Catedral da Sé (Por Rafael Dias Katayama)
O piso é de mármore de carrara e o teto tem lindos arcos de tijolos. Ali fica uma capela menor e também os túmulos de quinzes religiosos, entre eles Antônio Joaquim de Mello, o primeiro bispo brasileiro. Mas o mausoléu mais visitado é o do cacique Tibiriçá, morto em 1562, que teve papel importante no nascimento de São Paulo.
Aproveite que você está na Sé e conheça de perto um dos arranha-céus mais importantes de São Paulo. E não, não estamos falando do Edifício Altino Arantes, também conhecido como Banespão, mas do Martinelli. Foi construído por um imigrante italiano que rapidamente ganhou a vida no Brasil – e que resolveu fazer o prédio mais alto do país. Ele conseguiu, para perplexidade geral, já que na época a altura média dos prédios da cidade era de apenas cinco andares e o Martinelli era seis vezes mais alto que qualquer outra construção da capital. Há um mirante no topo do Martinelli, mas que está temporariamente fechado. Enquanto isso, vale ao menos passar na frente para ver o prédio de perto. Fica na Av. São João, nº 35.
Siga a pé pelo centro até outro local importante, mas pouco visitado: a Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94), que foi fundada em 1925 e incorporou o acervo da Câmara Municipal. Num prédio em estilo art déco lindíssimo, a Biblioteca, que chegou a ter funcionamento 24 horas, é uma boa parada para os amantes da literatura.
Veja também: 6 comidas típicas de São Paulo – a culinária paulista
O que fazer na Avenida Paulista, o corredor cultural de São Paulo
Por Alf Ribeiro, Shutterstock.com
Se Paris tem o Père-Lachaise e Buenos Aires tem o da Recoleta, São Paulo tem o Cemitério da Consolação. A mais antiga necrópole da cidade ainda em funcionamento tem 160 anos e muita, muita arte – embora aquele tipo que tem quem ache, digamos, meio macabra. São centenas de túmulos e mausoléus, tudo isso num endereço nobre da cidade: o cemitério fica pertinho da Avenida Paulista. Se resolver passar por lá, pode valer a pena se encaixar num tour guiado pelos túmulos de gente famosa, tipo Tarsila do Amaral, Mário de Andrade e Monteiro Lobato. O endereço é Rua da Consolação, 1660.
Não muito distante dali, na estação Luz do metrô, o Memorial da Resistência (Largo General Osório, 66) funciona no antigo prédio do Departamento Estadual de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo, o DEOPS, que existiu entre 1940 e 1983. Ali ficavam as celas dos presos políticos da ditadura militar. O espaço é uma homenagem não só aos perseguidos dessa época, mas de todo o período republicano. A entrada é gratuita e o espaço funciona de quarta a segunda, das 10h às 17h30. No site do Mercure há uma uma guia com informações só sobre os museus de São Paulo.
No coração da Mooca, o mais paulistano dos bairros de São Paulo, trilhos de trem, vagões centenários e até uma maria fumaça de 1922 se tornaram um espaço cultural, o Nos Trilhos. Ali são realizadas diversas festas, shows e apresentações. Fica na Rua Visconde de Parnaíba, 1253.
Gosta de futebol? Já que você está na Mooca, vale conferir o calendário de jogos da Juventus. O programa esportivo mais interessante da capital paulista é no Estádio da Javari, com capacidade para quatro mil pessoas – e que é um legítimo estádio de bairro, bem à moda de Buenos Aires. O campo que já viu um dos mais bonitos gols de Pelé é palco frequente para o Juvenal, o clássico entre Juventus e Nacional. Não faltam juventinos animados e uma das melhores comidas de estádio que você vai encontrar nesse nosso Brasil: ali os jogos são acompanhados de cannolis. Difícil ficar melhor.
Foto: Érico Andrei, Wikimedia Commons
Uma grande área verde no meio do Morumbi. Essa é a Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, que funciona naquela que foi a residência do casal que nomeia a instituição. Projetada nos anos 1950, pelo arquiteto Oswaldo Arthur Bratke, a casa foi doada, junto com toda sua mobília e acervo, à cidade de São Paulo. Hoje funciona como museu e espaço cultural, com peças de várias épocas, da colônia ao século 20. Fica na Avenida Morumbi, 4077, pertinho do Palácio dos Bandeirantes, a sede do governo.
E também tem atração nos arredores da capital paulista. O maior templo budista da América Latina, com 10 mil metros quadrados, fica na região metropolitana de São Paulo. O Templo Zu Lai está em Cotia, uma cidade de 240 mil habitantes a apenas 30 quilômetros da Avenida Paulista.
O local é visitado não apenas por religiosos, mas também por quem se interessa em saber mais sobre o budismo ou simplesmente quer se sentir do outro lado do mundo. Além de grandioso, o templo é cercado por uma área verde lindíssima. A entrada é gratuita e uma corrida para lá, num aplicativo de mobilidade, custa entre R$ 50 e R$ 60.
Paulo Lee, Wikimedia Commons
Outras dicas
Quer mais dicas de passeios diferentes? O Local Stories do Mercure tem histórias interessantes e dicas de lugares secretos dos destinos. E não deixe de conferir na página do Mercure as opções de hospedagem na cidade.
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A igreja da Se fica aberta? Tem horário para visitação, é isso?
Oi, Wilma. Nesse link tem o horário de funcionamento, missas, etc:
https://www.arquisp.org.br/regiaose/paroquias/mosteiros-igrejas-historicas-oratorios-da-regiao-se/catedral-metropolitana-nossa-senhora-assuncao-e-sao-paulo-se
São Paulo tem de tudo. Tem balsa, cratera de meteoro, cachoeira, aerotrem e até o borba gato. Um passeio bom e barato é andar de bicicleta nas ciclofaixas aos domingos e feriados. Dá pra cobrir bem o centro expandido de cidade. Tem mta coisa legal tb que acontece no centro cultural e nos sescs que são quase de graça.
Ótimas dicas, Carcaju!
Abraço.
Dicas muito legais!
Que bom que gostou, Nathana!