Volta e meia algum amigo ou amiga vem me perguntar o que eu acho da possibilidade de estudar idiomas fora do Brasil. Minha resposta sempre é: vai correndo! Recentemente, uma das minhas melhores amigas, a Sula, embarcou de mala e cuia para Malta, para passar seis meses estudando inglês.
Ela aproveitou a grana da rescisão do trabalho para investir em aprender um novo idioma, ao invés de ficar em casa à toa. Eu a encontrei recentemente e morri de orgulho: o inglês dela está ótimo e ela está uma pessoa muito mais decidida e assertiva sobre a vida.
A decisão de estudar um idioma fora do Brasil acaba gerando aprendizados que vão além de conseguir falar uma língua diferente. Claro, isso é o mais importante e o foco da viagem – por isso é bom investir em boas escolas – mas toda a experiência e imersão cultural também contam muito.
Porque uma coisa é passar 2 horas por dia treinando inglês ou espanhol na sua própria cidade e outra muito diferente é fazer isso enquanto você tenta conversar com um monte de novos amigos que você fez ou tentando comprar leite no mercado, sem ninguém que entende português ao seu redor.
Eu tentando engolir ‘o mundo’
Tem idade para fazer intercâmbio e aprender idiomas fora do Brasil?
Não! Não tem idade certa para aprender um novo idioma no exterior. Existem cursos e oportunidades para todas as idades, divididos entre adolescentes, universitários e adultos acima de 25 anos. Uma pergunta que eu recebo muito aqui no blog é como pessoas que já não são mais estudantes podem fazer intercâmbio. A resposta é bem mais simples do que todo mundo imagina. Há muitas oportunidades, desde o curso básico de idiomas, com duração de no mínimo duas semanas, até centros executivos ou pós-graduação.
Além disso, eu vejo muita gente que passou um tempão estudando inglês, por exemplo, mas, na hora de conversar, trava ou fica com vergonha. O único jeito de superar esses medos e travas é praticando muito. E um dos melhores jeitos de praticar é passar um tempo de aprendizagem no local onde as pessoas falem a língua que você quer estudar. Sem contar que é uma oportunidade de viajar para lugares incríveis.
Como estudar idiomas fora do Brasil
Agora que eu já falei dos benefícios de aprender outra língua no exterior, é hora da segunda questão que aflige as pessoas. Como fazer isso? A forma mais simples é buscando uma agência que facilite a sua vida na escolha da escola e todas as burocracias envolvidas.
Uma boa escola ajudará você a escolher o curso que melhor se adapta à sua realidade, organizam a moradia no destino, ajudam com burocracias de visto, seguro de viagem e passagens. Além, claro, de oferecer descontos bons. Ter uma agência que realmente te ajude é uma mão na roda na hora de programar uma viagem dessas – e eu digo por experiência própria, porque nos meus dois primeiros intercâmbios eu contei com a ajuda de agências e foi uma das melhores decisões que tomei.
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Dúvidas Frequentes sobre estudar no exterior
Pedimos para a Camila Cabral, que é Gerente Nacional de Produto para intercambistas maiores de 25 anos da EF, nos responder algumas das principais dúvidas que as pessoas têm sobre esse tipo de intercâmbio. Confere aí:
Para que destino devo ir?
Depende do que você busca. Frio, quente, cidade grande, pequena, custo/beneficio, cursos oferecidos.
Em quando tempo ficarei fluente?
Depende do seu nível atual e quanto tempo de curso fizer.
Qual escola devo ir? Como evitar só conhecer brasileiros?
Procure sempre escolas com tradição, qualidade de ensino e escritório em diversos países para garantir que não ficará em uma turma com apenas brasileiros. Confiança e suporte também são importantes: Pergunte sobre o método de ensino, qualidade dos professores, suporte no Brasil e garantia de aprendizado.
Qual melhor acomodação: Casa de família ou residência estudantil?
Depende do perfil do aluno e quanto pretende investir.
Há taxas extras?
Muitas agências colocam apenas 2 ou 4 semanas de acomodação e não cobram taxas extras como material didático. Procure sempre se informar sobre o que está incluso, evite pegadinhas. Sempre prefira acomodação inclusa por todo o período do seu curso.
Pratique um idioma fora do Brasil gastando pouco
Muitas vezes, a vontade de aprender outra língua no exterior esbarram na questão financeira. Os programas são cotados em dólar ou euro e as aulas custam uma pequena facada por semana. Se esse é seu caso, não precisa desanimar. Há formas alternativas de praticar um idioma fora do Brasil custando apenas uma fração do valor dos intercâmbios de línguas.
Um exemplo são os programas de Work Exchange, que acabaram se popularizando entre viajantes que buscavam uma forma de baratear a viagem, mas hoje são muito mais que isso e acabaram se tornando uma ótima opção para quem também quer aprender ou melhorar o conhecimento em uma língua por serem baratos e flexíveis.
Você pode, por exemplo, trabalhar em um hostel em troca de hospedagem e aproveitar os momentos de trabalho e as interações com os clientes para dar um gás no seu inglês, mas há inúmeras outras opções de atividades: dá para trabalhar com projetos ecológicos, de impacto social ou educacionais, como criador de conteúdo, social media, fotógrafo ou video maker, além de fazendas orgânicas e até mesmo como instrutor de yoga.
Além de não pagar pela hospedagem, algumas das experiências também incluem algumas refeições. Além disso, os programas se adaptam a viagens de qualquer duração, não tem limite de idade e a diversidade de destinos é muito grande. No Worldpackers, parceiro do blog, a membresia custa U$ 49 por ano ou U$ 59 para um casal ou dupla de amigos, e você pode participar de quantos programas quiser durante o período.
No valor, está incluído um seguro que te ajuda a achar outra atividade caso você encontre condições diferentes da combinada ao chegar. E o site é brasileiro, logo, você tem suporte 24 horas em português.
Leitores do 360meridianos ganham U$ 10 dólares de desconto na membresia, basta utilizar o cupom 360MERIDIANOS na hora da compra. Clique aqui para saber mais sobre o programa.
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Nossa!
Tenho muita vontade de estudar inglês fora do Brasil.
Fiz um ano de inglês na Uptime e estou fazendo listening em casa mesmo.
Eu até já tive oportunidade financeira.Mas é aquele lance,”a pessoa não tem grandes perpectivas,vive a vida sem grandes planos como se o básico vocẽ mais que o suficiente e quando cai em si já se passaram 10 anos e nada grandioso aconteceu”.
Eu vou tomar coragem, vou pesquisar e na proxima oportunidade financeira que eu tiver(por exemplo,grana da recisão),eu vou embora.
Ontem no onibus eu estava refletindo sobre isso,juro juradinho,sem drama!
”a pessoa não tem grandes perpectivas,vive a vida sem grandes planos como se o básico fosse mais que o suficiente e quando cai em si,já se passaram 10 anos e nada grandioso aconteceu”.